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Parte II – ONDULATÓRIA, Notas de estudo de Energia

Uma pequena esfera opaca executa movimento circular e uniforme no interior desse feixe. A trajetória da esfera está contida num plano vertical. Holofote.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Pele_89
Pele_89 🇧🇷

4.2

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bg1
146 PARTE II – ONDULATÓRIA
Parte II – ONDULATÓRIA
1
Um holofote emite um feixe cilíndrico e vertical de luz dirigido
contra o solo, plano e horizontal. Uma pequena esfera opaca executa
movimento circular e uniforme no interior desse feixe. A trajetória da
esfera está contida num plano vertical.
Holofote
Analise as af
irmações a seguir:
I. O movimento da sombra projetada pela esfera é periódico e os-
cilatório.
II. O movimento da sombra tem o mesmo período do movimento da
esfera.
III. Enquanto a esfera descreve uma semicircunferência, a sombra
completa uma oscilação.
IV. A amplitude do movimento da sombra é igual ao diâmetro da cir-
cunferência descrita pela esfera.
V. O movimento da sombra é harmônico simples.
Indique a alternativa verdadeira.
a) Se apenas I e V forem corretas.
b) Se apenas I, II, IV e V forem corretas.
c) Se apenas I, II e V forem corretas.
d) Se apenas V for correta.
e) Se todas forem corretas.
Resposta: c
2
(ITA-SP) Uma nave espacial está circundando a Lua em uma ór-
bita circular de raio R e período T. O plano da órbita dessa nave é o
mesmo que o plano da órbita da Lua ao redor da Terra.
Nesse caso, para um observador terrestre, se ele pudesse enxergar a
nave (durante todo o tempo), o movimento dela, em relação à Lua,
pareceria:
a) um movimento circular uniforme de raio R e período T;
b) um movimento elíptico;
c) um movimento periódico de período 2T;
d) um movimento harmônico simples de amplitude R;
e) diferente dos citados acima.
Resposta: d
3
E.R.
Uma partícula move-se ao longo de um eixo Ox, obedecen-
do à função x = 2 cos π t (SI), em que x é a elongação e t é o tempo.
Obtenha:
a) a amplitude, a pulsação, o período, a frequência e a fase inicial do
movimento;
b) os valores máximos da velocidade escalar e da aceleração escalar
da partícula;
c) o gráf
ico da elongação em função do tempo, no intervalo de t = 0
a
t = 2 s.
Resolução:
a) Temos:
x = 2 cos π t e x = A cos (ω t + ϕ
0
)
Comparando essas expressões, termo a termo, vem:
A = 2 m (amplitude)
ω = π rad/s (pulsação)
ω = 2π
T π = 2π
T T = 2 s (período)
f = 1
T f = 1
2 f = 0,5 Hz (frequência)
ϕ
0
= 0 (fase inicial)
b) Temos:
v
máx
= ω A e α
máx
= ω
2
A
Então:
v
máx
= π · 2 v
máx
= 2π m/s
α
máx
= π
2
· 2 ⇒α
máx
= 2π
2
m/s
2
c) Vamos calcular a elongação nos instantes t = 0, t = 0,5 s,
t = 1 s, t = 1,5 s e t = 2 s:
t = 0 x = 2 cos (π · 0) x = 2 m
t = 0,5 s x = 2 cos (π · 0,5) x = 0
t = 1 s x = 2 cos (π · 1) x = –2 m
t = 1,5 s x = 2 cos (π · 1,5) x = 0
t = 2 s x = 2 cos (π · 2) x = 2 m
Agora, vamos construir o gráf
ico pedido:
x (m)
t (s)
012
2
–2
Tópico 1
pf3
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pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff

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146 PARTE II – ONDULATÓRIA

Parte II – ONDULATÓRIA

(^1) Um holofote emite um feixe cilíndrico e vertical de luz dirigido

contra o solo, plano e horizontal. Uma pequena esfera opaca executa movimento circular e uniforme no interior desse feixe. A trajetória da esfera está contida num plano vertical.

Holofote

Analise as af irmações a seguir: I. O movimento da sombra projetada pela esfera é periódico e os- cilatório. II. O movimento da sombra tem o mesmo período do movimento da esfera. III. Enquanto a esfera descreve uma semicircunferência, a sombra completa uma oscilação. IV. A amplitude do movimento da sombra é igual ao diâmetro da cir- cunferência descrita pela esfera. V. O movimento da sombra é harmônico simples. Indique a alternativa verdadeira. a) Se apenas I e V forem corretas. b) Se apenas I, II, IV e V forem corretas. c) Se apenas I, II e V forem corretas. d) Se apenas V for correta. e) Se todas forem corretas.

Resposta: c

(^2) (ITA-SP) Uma nave espacial está circundando a Lua em uma ór-

bita circular de raio R e período T. O plano da órbita dessa nave é o mesmo que o plano da órbita da Lua ao redor da Terra. Nesse caso, para um observador terrestre, se ele pudesse enxergar a nave (durante todo o tempo), o movimento dela, em relação à Lua, pareceria: a) um movimento circular uniforme de raio R e período T; b) um movimento elíptico; c) um movimento periódico de período 2T; d) um movimento harmônico simples de amplitude R; e) diferente dos citados acima.

Resposta: d

3 E.R. (^) Uma partícula move-se ao longo de um eixo Ox, obedecen- do à função x = 2 cos π t (SI), em que x é a elongação e t é o tempo. Obtenha: a) a amplitude, a pulsação, o período, a frequência e a fase inicial do movimento; b) os valores máximos da velocidade escalar e da aceleração escalar da partícula; c) o gráf ico da elongação em função do tempo, no intervalo de t = 0 a t = 2 s.

Resolução: a) Temos: x = 2 cos π t e x = A cos (ω t + ϕ 0 ) Comparando essas expressões, termo a termo, vem: A = 2 m (amplitude)

ω = π rad/s (pulsação)

ω =^2 π T

⇒ π =^2 π T

⇒ T = 2 s (período)

f =^1 T

⇒ f =^1 2

⇒ f = 0,5 Hz (frequência)

ϕ 0 = 0 (^) (fase inicial)

b) Temos: v (^) máx = ω A e αmáx = ω^2 A Então:

v (^) máx = π · 2 ⇒ v (^) máx = 2π m/s

αmáx = π^2 · 2 ⇒ αmáx = 2π^2 m/s 2

c) Vamos calcular a elongação nos instantes t = 0, t = 0,5 s, t = 1 s, t = 1,5 s e t = 2 s: t = 0 ⇒ x = 2 cos (π · 0) ⇒ x = 2 m t = 0,5 s ⇒ x = 2 cos (π · 0,5) ⇒ x = 0 t = 1 s ⇒ x = 2 cos (π · 1) ⇒ x = –2 m t = 1,5 s ⇒ x = 2 cos (π · 1,5) ⇒ x = 0 t = 2 s ⇒ x = 2 cos (π · 2) ⇒ x = 2 m Agora, vamos construir o gráf ico pedido:

x (m)

(^0 1 2) t (s)

2

Tópico 1

Tópico 1 – Movimento harmônico simples 147

(^4) (Vunesp-SP) A partir do gráf ico a seguir, que representa as posi-

ções ocupadas por um móvel em função do tempo quando oscila em movimento harmônico simples, determine:

0,

0

–0,

(^1 2) t (s)

x (m)

3

a) a frequência e a amplitude do movimento; b) os instantes, durante os três primeiros segundos, em que a veloci- dade se anulou.

Resolução: a) Do gráf ico:

A = 0,10 m

T = 2 s ⇒ f = 1 T

⇒ f = 0,5 Hz

b) v = 0 em x = ± A:

0,5 s; 1,5 s; 2,5 s

Respostas: a) 0,5 Hz, 0,10 m; b) 0,5 s, 1,5 s, 2,5 s

(^5) (Mack-SP) Uma partícula descreve um movimento harmônico

simples segundo a equação x = 0,3 · cos π 3

  • 2 · t , no SI. O módulo da

máxima velocidade atingida por esta partícula é:

a) π 3

m/s. d) 0,1 · π m/s.

b) 0,2 · π m/s. e) 0,3 m/s.

c) 0,6 m/s.

Resolução: Da equação dada : A = 0,3 m e ω = 2 rad/s

v (^) máx = ω A = 2 · 0,3 ⇒ v (^) máx = 0,6 m/s

Resposta: c

(^6) (UFPB) Um oscilador harmônico simples desloca-se entre os

pontos A e B, conforme a f igura abaixo:

A O B

O oscilador passa pelo ponto O, equidistante dos pontos A e B, com ve- locidade de 3,0 m/s. Sabendo que o módulo da aceleração do oscilador nos pontos A e B é 3,6 · 10^4 m/s 2 e considerando π = 3, determine, em kHz, a frequência de seu movimento.

Resolução:

  • v (^) máx = 3,0 m/s e αmáx = 3,6 · 10^4 m/s 2
  • αmáx = ω^2 A v (^) máx = ω A

αmáx v (^) máx

= ω = 2 π f ⇒ 3,6 · 10

4 3,

= 2 · 3 · f

f = 2 · 103 Hz = 2 kHz

Resposta: 2 kHz

(^7) (Mack-SP) Uma partícula realiza um MHS (movimento harmô-

nico simples) segundo a equação x = 0,2 cos π 2

  • π 2

t , no SI. A partir da posição de elongação máxima, o menor tempo que esta partícula gastará para passar pela posição de equilíbrio é: a) 8 s. b) 4 s. c) 2 s. d) 1 s. e) 0,5 s.

Resolução:

Δt =

–A O A x

T 4

Δt = T 4

ω =^2 Tπ ⇒ π 2

=^2 Tπ ⇒ T = 4s

Portanto: Δt = 4 T=^44 ⇒ Δt = 1 s

Resposta: d

(^8) Uma partícula move-se obedecendo à função horária

x = 2 cos 4π t + π 2

, com x em metros e t em segundos.

Determine: a) o período do movimento; b) a velocidade escalar da partícula em t = 1 s; c) a aceleração escalar da partícula em t = 5 s.

Resolução:

a) ω =^2 π T

⇒ 4 π =^2 π T

⇒ T = 0,5 s

b) v = – ω A sen (ω t + ϕ 0 )

v = – 4 π · 2 sen (4 π · 1 + π 2

) ⇒ v = – 8 π m/s

c) α = – ω^2 A cos (ω t + ϕ 0 )

α = – 16 π^2 · 2 · cos (4 π · 5 + π 2

) = –16 π^2 · 2 · 0 ⇒ (^) α = 0

Respostas: a) 0,5 s; b) – 8 π m/s; c) zero

Tópico 1 – Movimento harmônico simples 149

No instante t = 0, o corpo é abandonado e passa a realizar um movi- mento harmônico simples em torno da posição de equilíbrio O, que é a origem do eixo Ox, completando duas oscilações por segundo. A função horária da velocidade escalar (v) desse corpo, no SI, é: a) v = –0,8π cos (4π t + π). b) v = –0,4π cos (4π t). c) v = –0,8π sen (4π t + π). d) v = –0,4π sen (4π t + π). e) v = –0,4π sen (4π t).

Resolução: v = –ω A sen(ωt + ϕ 0 )

  • A = 10 cm = 0,1 m
  • f = 2 Hz ⇒ ω = 2 πf = 2 π 2 ⇒ ω = 4 π rad/s
  • x = A cos(ωt + ϕ 0 ) Em t = 0, x = –A: –A = A cos ϕ 0 ⇒ cos ϕo = –1 ⇒ ϕ 0 = π rad

Portanto: v = –4 π · 0,1 sen(4 π t + π)

v = –0,4 π sen(4 π t + π)

Resposta: d

(^12) (ITA-SP) Uma partícula em movimento harmônico simples oscila

com frequência de 10 Hz entre os pontos L e –L de uma reta. No instan-

te t 1 , a partícula está no ponto 3 L 2

, caminhando em direção a valores

inferiores, e atinge o ponto – 2 L 2

no instante t 2. O tempo gasto nesse deslocamento é: a) 0,021 s. c) 0,15 s. e) 0,29 s. b) 0,029 s. d) 0,21 s.

Resolução:

Δϕ = 105°

45° 0

t (^2)

–L L

L

L

x

t (^1)

30°

–L 2

L 2

2 3

180° → π rad

105° → Δϕ

⇒ Δϕ = π 105180 rad

ω = 2πf = 2π 10 ⇒ ω = 20π rad/s

ω = ΔϕΔt ⇒ Δt = Δϕω

Δt =

π 105 180 20 π

=^1

·^105

⇒ Δt  0,029 s

Resposta: b

(^13) Uma partícula executa MHS de frequência igual a 2 Hz e ampli- tude igual a 5 m. Calcule: a) a velocidade escalar da partícula, quando ela está a 4 m do ponto de equilíbrio; b) a aceleração escalar da partícula nos extremos da trajetória.

Resolução:

  • f = 2 Hz ⇒ ω = 4 π rad/s
  • A = 5 m a) v 2 = ω^2 (A^2 – x 2 ), em que x = ± 4 m : v 2 = 16 π^2 (5 2 – 4^2 ) ⇒ (^) v = ± 12 π m/s

b) α = ± ω^2 A = ± 16 π^2 · 5 ⇒ (^) α = ± 80 π^2 m/s 2

Respostas: a) ± 12 π m/s; b) ± 80 π^2 m/s 2.

(^14) (UFPI) Uma partícula executa um movimento harmônico sim- ples na direção X, em torno do ponto X = 0, com frequência angular ω = 1 rad/s. Em um dado instante t, observa-se que a posição da par- tícula é X = 3 metros e sua velocidade é vX = – 4 m/s. A amplitude do movimento dessa partícula, em metros, vale: a) 3,5. b) 4,0. c) 4,5. d) 5,0. e) 5,5.

Resolução: ω = 1 rad/s ; x = 3m ; v = – 4 m/s v 2 = ω^2 (A^2 – x 2 ) (–4)^2 = 1^2 (A 2 – 3^2 ) ⇒ 16 = A 2 – 9 A 2 = 25 ⇒ (^) A = 5 m

Resposta: d

(^15) (Fuvest-SP) Uma peça, com a forma indicada, gira em torno de um eixo horizontal P, com velocidade angular constante e igual a π rad/s. Uma mola mantém uma haste apoiada sobre a peça, podendo a haste mover- -se apenas na vertical. A forma da peça é tal que, enquanto ela gira, a ex- tremidade da haste sobe e desce, descrevendo, com o passar do tempo, um movimento harmônico simples Y(t) como indicado no gráfico. Assim, a frequência do movimento da extremidade da haste será de:

Y Y

t

P

a) 3,0 Hz b) 1,5 Hz c) 1,0 Hz d) 0,75 Hz e) 0,5 Hz

Resolução: Enquanto a peça completa uma volta, a haste realiza três oscilações. Portanto, a frequência do movimento da haste (f (^) H ) é o triplo da fre- quência do movimento da peça (f (^) P): f (^) H = 3 fP

  • ωP = 2πf (^) P ⇒ π = 2πf (^) P ⇒ f (^) P = 0,5 Hz
  • f (^) H = 3f (^) P = 3 · 0,5 ⇒ f^ H = 1,5 Hz

Resposta: b

150 PARTE II – ONDULATÓRIA

(^16) (UFG-GO) Os gráf icos A, B, C abaixo representam, em ordem

aleatória, a posição (em m), a velocidade (em m/s) e a aceleração (em m/s 2 ), em função do tempo (em s), de um corpo executando um movimento harmônico simples, sob a ação de uma força do tipo F = –k x.

Gráfico A

10 8 6

0,0 0,2 0,4 0,6 t^ (s)

2

4

0

Gráfico B

0,

0,0 0,2 0,4 0,6 t (s)

0, 0, 0, –0, –0, –0,

Gráfico C

0,0 t (s)

150 100 50

0

0,2 0,4 0,

Com base nos gráf icos A, B e C: a) identif ique qual deles se refere à posição, à velocidade e à acelera- ção. Justif ique sua resposta. b) determine o deslocamento máximo do corpo em relação à origem (amplitude) e a frequência desse movimento.

Resolução: a) Sendo A a amplitude do MHS, em x = –A devemos ter velocidade escalar nula e aceleração escalar máxima. Portanto, o gráf ico B refere-se à posição, o gráf ico A refere-se à ve- locidade, e o gráf ico C, à aceleração.

b) Do gráf ico B, temos:

A = 0,5 m

f =^1 T = (^) 0,4^1 ⇒ f = 2,5 Hz

Respostas: a) B: posição, A: velocidade, C: aceleração; b) amplitude: 0,5 m, frequência: 2,5 Hz

17 E.R. (^) Um bloco com 4 kg de massa está em repouso apoiado num plano horizontal sem atrito, preso a uma mola ideal de constan- te elástica 400 N/m (f igura a). Quando o bloco é afastado 0,5 m de sua posição inicial e abandonado, ele oscila em movimento harmônico simples (f igura b).

O^ x^ (m)

–0,5 m (^) O^ x^ (m)

a)

b)

Determine: a) o período do movimento do bloco; b) a energia mecânica do sistema massa-mola; c) a representação gráf ica do valor algébrico da força resultante, em função da elongação; d) a representação gráf ica da energia potencial e da energia cinéti- ca, em função da elongação.

Resolução: a) O período é dado por:

T = 2π m K Sendo m = 4 kg e K = 400 N/m, temos:

T = 2π 4 400

⇒ T = 0,2π^ s

b) A energia mecânica do sistema é dada por:

Em = K A^

2 2 Sendo K = 400 N/m e a amplitude A = 0,5 m, temos:

Em = 400 · 0,^

2 2

⇒ Em = 50 J

c) O valor algébrico da força resultante é dado por:

0

200

F (N)

–0,

0, x (m)

F = –K x ⇒ F = –400x (SI) d) A energia potencial é dada por: Ep = K x^

2 2

⇒ Ep = 200x 2 (SI) A energia cinética é dada por: Ec = Em – Ep ⇒ Ec = 50 – 200x^2 (SI) Representando graf icamente, obtemos:

0

50

Energia (J)

  • 0,5 0,5 (^) x (m)

E (^) p

Ec

152 PARTE II – ONDULATÓRIA

Resolução: a) O intervalo de tempo de 1min (60 s) corresponde a 30 períodos do pêndulo (30 T) :

30 T = 60 ⇒ T = 2 s

f = 1 T

⇒ (^) f = 0,5 Hz

b) Não

T = 2π L g

⇒ L = g T

2 4 π^2

 10 · 2^

2 4 · 10

⇒ L  1

Respostas: a) T = 2 s e f = 0,5 Hz; b) Não, porque o comprimento do pêndulo precisa ser aproximadamente 1 m para seu período ser igual a 2 s.

(^25) Num experimento com um pêndulo simples de 120 cm de com-

primento, foi cronometrado o intervalo de tempo decorrido durante 20 oscilações, obtendo-se 44,0 s. Calcule a intensidade g da aceleração da gravidade no local da experiência. Use π = 3,14.

Resolução:

  • 20 T = 44,0 ⇒ T = 2,2 s
  • l = 1,2 m
  • T = 2π l g

⇒ g =^4 π

(^2) l T^2

= 4 · 3,^

⇒ g = 9,78 m/s 2

Resposta: 9,78 m/s^2

(^26) Uma pequena esfera metálica realiza oscilações de pequena am-

plitude e período igual a 1,2 s num recipiente hemisférico praticamente sem atrito e de raio R. Considerando g = 10 m/s^2 e π = 3, calcule R.

Resolução:

T = 2 π Rg

1,2 = 2 · 3 10 R

R = 0,4 m

Resposta: 0,4 m

(^27) A f igura mostra um bloco com 4 kg de massa, preso na extre-

midade de uma mola ideal. Se o bloco for puxado 20 cm para baixo da posição de equilíbrio e abandonado em seguida, ele oscilará com frequência de 5 Hz.

Equilíbrio 20 cm

Despreze inf luências do ar e considere g = 10 m/s 2 e π^2 = 10. Analise as af irmações a seguir:

I. A amplitude do movimento oscilatório do bloco é 20 cm. II. O período do movimento oscilatório é 0,2 s. III. A força resultante sobre o bloco na posição de equilíbrio vale zero. IV. A força elástica sobre o bloco na posição de equilíbrio vale 40 N. V. Nos pontos de inversão, a força resultante sobre o bloco vale 800 N. São corretas: a) todas as af irmações. d) apenas II, III e V. b) apenas I e III. e) apenas III, IV e V. c) apenas II, III e IV.

Resolução: I) Correta (A = 20 cm). II) Correta.

T = 1 f

⇒ T = 0,2 s III) Correta. IV) Correta. Na posição de equilíbrio:

Felástica = P ⇒ Felástica = 40 N V) Correta. A força resultante sobre o bloco é dada por F = –K x. Nos pontos de inversão: |F| = K A = m ω^2 A = m · 4 π^2 f 2 A |F| = 4 · 4 · 10 · 25 · 0,2 ⇒ (^) |F| = 800 N

Resposta: a

(^28) (Mack-SP) Um corpo de 250 g de massa encontra-se em equi- líbrio, preso a uma mola helicoidal de massa desprezível e constante elástica k igual a 100 N/m, como mostra a f igura a seguir. O atrito entre as superfícies em contato é desprezível. Estica-se a mola, com o corpo, até o ponto A, e abandona-se o conjunto nesse ponto, com velocidade zero. Em um intervalo de 1,0 s, medido a partir desse instante, o corpo retornará ao ponto A:

B O

10,0 cm 10,0 cm

A

a) uma vez. d) quatro vezes. b) duas vezes. e) seis vezes. c) três vezes.

Resolução:

T = 2π m k

= 2π 0, 100

= 2π 0, 10 T  0,31 s Em 0,31 s 1 vez Em 1,0 s n vezes n  3,2 ⇒ (^) 3 vezes

Resposta: c

R

Tópico 1 – Movimento harmônico simples 153

(^29) Um corpo de massa m, preso a uma mola de constante elástica

K, executa um movimento harmônico simples ao longo de um eixo horizontal Ox. As elongações do corpo variam de x = –A até x = A. Determine a elongação quando a energia cinética do bloco iguala-se à energia potencial elástica, indicando o resultado num gráf ico dessas energias em função da posição.

Resolução: Energia

–A –A 0 A A x

E (^) P

EC

2 2 Em = EP + Ec

K A 2 2 =

K x 2 2 +

K x 2 2 , pois EP^ = Ec

2x 2 = A 2 ⇒ x = ±^ A 2

Resposta: x = ± A 2

–A –A 2

(^0) A A

Ep

Ec

Energia

x 2

(^30) (UFRGS-RS) Dois corpos de massas diferentes, cada um preso

a uma mola distinta, executam movimentos harmônicos simples de mesma frequência e têm a mesma energia mecânica. Nesse caso: a) o corpo de menor massa oscila com menor período. b) o corpo de menor massa oscila com maior período. c) os corpos oscilam com amplitudes iguais. d) o corpo de menor massa oscila com menor amplitude. e) o corpo de menor massa oscila com maior amplitude.

Resolução:

  • m (^1)

K (^1)

f = 21 π

K 1

m (^1)

m (^2)

K (^2)

f = 21 π

K 2

m (^2)

K 1

m 1 =

K 2

m 2 (I)

  • Em 1 = Em (^2)

K 1 A (^21) 2 =

K 2 A 22

2 (II)

De (I): massa menor ⇒ K menor De (II): K menor ⇒ A maior

Resposta: e

(^31) Um pêndulo simples realiza oscilações de pequena amplitude na superfície da Terra, com período igual a 2,0 s. a) Se esse pêndulo realizasse oscilações de pequena amplitude na su- perfície da Lua, qual seria o seu período? Considere gLua =^1 6

gTerra.

b) Esse pêndulo oscilaria se estivesse preso ao teto de um elevador em queda livre?

Resolução: a) TT = 2π l g (^) T

TL = 2π l g (^) L

TT

TL

g (^) L g (^) T

TL = 6 TT = 6 · 2,0 ⇒ TL = 4,9 s

b) Não, porque, no interior de um elevador em queda livre, a gravida- de aparente é nula.

Respostas: a) 4,9 s; b) não.

(^32) (UFRGS-RS) Um pêndulo foi construído com um fio leve e inexten- sível com 1,6 m de comprimento; uma das extremidades do fio foi f ixada e na outra pendurou-se uma pequena esfera de chumbo cuja massa é de 60 g. Esse pêndulo foi colocado a oscilar no ar, com amplitude inicial de 12 cm. A frequência medida para esse pêndulo foi aproximadamente 0,39 Hz. Suponha agora que se possa variar a massa (M), a amplitude (A) e o comprimento do f io (L). Qual das seguintes combinações dessas três grandezas permite, aproxi- madamente, a duplicação da frequência? a) L = 6,4 m; A = 12 cm; M = 60 g. b) L = 1,6 m; A = 6 cm; M = 60 g. c) L = 0,4 m; A = 6 cm; M = 30 g. d) L = 0,8 m; A = 12 cm; M = 60 g. e) L = 1,6 m; A = 12 cm; M = 15 g.

Resolução: Para pequenas amplitudes, o período do pêndulo não depende da am- plitude. Sabemos também que o período não depende da massa:

T = 2 π  g

Reduzindo o comprimento a  4

(0,4 m), o período se reduz à metade e, consequentemente, a frequência dobra.

Resposta: c

(^33) (FCMSC-SP) A f igura representa um pêndulo simples, de pe- ríodo igual a T. Colocando-se um prego (P) na posição indicada, o pêndulo, na máxima elongação para a esquerda, f ica com a con- f iguração indicada pela linha pontilhada, voltando depois à sua conf iguração inicial. Qual é o período de oscilação desse sistema?

30,0 cm

P

 = 40,0 cm

÷

Tópico 1 – Movimento harmônico simples 155

(^36) A f igura 1 representa um bloco em repouso, suspenso a uma

mola de constante elástica K 1 , deformada elasticamente de x 1. A mola é cortada ao meio e o mesmo corpo é suspenso às duas metades por meio de uma haste H, de massa desprezível, f icando em repouso (f igura 2). Cada metade apresenta-se deformada elasticamente de x 2.

Figura 1

Figura 2

H

Determine: a) a constante elástica K 2 do conjunto constituído pelas duas metades da mola, em função de K 1 ; b) a deformação x 2 , em função de x 1.

Resolução: a) • Seja F a intensidade da força que causa na mola da f igura 1 uma deformação x 1 : K 1 = F x (^1) Cada metade dessa mola também está sujeita a uma força de in- tensidade F, mas se deforma x’ =

x (^1) 2

Assim, a constante elástica de cada metade é dada por: K’ = F x’

= (^) xF 1 2

= 2K 1

  • Na figura 2, as duas metades da mola estão associadas em paralelo. Então: K 2 = 2K 1 + 2K 1 ⇒ K 2 = 4 K 1

b) • Na f igura1: x 1 = F K (^1)

  • Na f igura 2: x 2 = F K (^2)

= F

4K 1

⇒ x^2 =

x (^1) 4

Respostas: a) K 2 = 4 K 1 ; b) x 2 =

x (^1) 4

(^37) (EEM-SP) O bloco mostrado no esquema tem massa 0,200 kg e,

após ser deslocado da sua posição de equilíbrio e solto, executa um movimento harmônico simples (MHS). Nessa condição, o período de

oscilação do sistema mola-massa é T = 2π m keq

, em que keq é a cons-

tante elástica equivalente da associação das molas e m, a massa do cor- po. O gráf ico descreve o deslocamento do corpo em função do tempo.

k k

0,

t (s)

y (m)

0, 0, 0, 0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,

  • 0,
  • 0,
  • 0,

Despreze os efeitos de forças resistivas e determine a (g = 10 m/s^2 ): a) amplitude do movimento; b) constante elástica equivalente da associação das molas; c) deformação das molas na situação de equilíbrio.

Resolução: a) Do gráf ico: A = 0,100 m b) Do gráf ico: T = 0,400 s Então: T = 2π

m keq

⇒ keq = 4 π

(^2) m T^2

=^4 π

c) Temos: keq = 5π^2 N/m  50 N/m

F = keq x , em que F = P = 2,00 N

2,00 = 50 x ⇒ x = 0,040 m

Respostas: a) 0,100 m; b) 50 N/m; c) 0,040 m.

(^38) (Unifei-MG) Uma partícula se move em um plano, de modo que suas coordenadas de posição x e y variam em função do tempo t con- forme as expressões x = R sen (ω t) e y = R cos (ω t) + R, onde ω e R são iguais a π rad/s e 5,0 m, respectivamente. a) Esboce em seu caderno a trajetória da partícula posicionando-a em relação aos eixos Ox e Oy. b) Calcule os módulos da velocidade e da aceleração da partícula numa posição genérica da trajetória. c) Que tipo de movimento a partícula realiza e qual o período do movimento? Resolução: ω = π rad/s R = 5,0 m a) x = R sen (ω t) ⇒ x 2 = R 2 sen^2 (ω t) sen 2 (ω t) = x^

2 R 2

(I)

y = R cos (ω t) + R ⇒ y – R = R cos (ω t) (y – R)^2 = R 2 cos 2 (ω t) cos 2 (ω t) =

(y – R)^2 R 2

(II)

Como sen^2 (ω t) + cos^2 (ω t) = 1, temos, de (I) e (II): (y – R)^2 R 2

  • x^

2 R 2

= 1 ⇒ (y – R)^2 + x 2 = R 2

(y – 5,0)^2 + x 2 = 25 (equação da trajetória, no SI)

156 PARTE II – ONDULATÓRIA

Portanto, a trajetória da partícula é uma circunferência de 5,0 m de raio, com centro em x = 0 e y = 5,0 m.

x (m)

y (m) 10

5,

0

P

acp

v

b) A partícula realiza, tanto no eixo x quanto no eixo y, movimentos harmônicos simples de mesma amplitude R e mesma pulsação ω. Como esses movimentos podem ser associados a um MCU que os gera por projeção, concluímos que o movimento circular da partí- cula é uniforme. Então, o módulo v da velocidade da partícula é igual em qualquer ponto da trajetória, podendo ser calculado, por exemplo, no ponto P indicado na f igura anterior. Nesse ponto, vy = 0 e v = vx (^) máx:

v = ω A = ω R = π · 5,0 ⇒ v = 5,0 π m/s

A aceleração da partícula, que é centrípeta, também tem o mesmo módulo v^

2 R

ou ω^2 R em qualquer ponto da trajetória.

Assim, temos:

a (^) cp = ω^2 R = π^2 · 5,0 ⇒ a (^) cp = 5,0π^2 m/s 2

c) A partícula realiza um movimento circular e uniforme, de período dado por:

ω =^2 π T

⇒ T =^2 π ω

=^2 π π

⇒ T = 2,0 s

Respostas: a)

x (m)

y (m) 10

5,

–5,0 0 5,

b) 5,0 π m/s, 5,0π^2 m/s 2 , respectivamente. c) Movimento circular e uniforme, de período igual a 2,0 s

(^39) Num osciloscópio, elétrons executam movimentos que são

composições de dois movimentos harmônicos simples em direções perpendiculares. Considerando que esses movimentos são descritos pelas equações x = A cos ω t e y = B sen ω t, determine a forma das trajetórias, supondo: a) A = B; b) A  B.

Resolução: x = A cos ω t ⇒ cos^2 ω t = x^

2 A 2 y = B sen ω t ⇒ sen^2 ω t = y^

2 B 2

⇒ x^

2 A 2

  • y^

2 B 2

a) Se A = B ⇒ x 2 + y^2 = A 2 (equação de uma circunferência)

b) Se A ≠ B ⇒ x^

2 A 2

  • y^

2 B 2

= 1 (equação de uma elipse)

Respostas: a) circunferência; b) elipse

(^40) (ITA-SP) A equação x = 1,0 sen (2,0t) expressa a posição de uma partícula em unidades do Sistema Internacional. Qual seria a forma do gráf ico v (velocidade)  x (posição) dessa partícula? Resolução: Num MHS:

v 2 = ω^2 (A^2 – x 2 ) ⇒ v^

2 ω^2 A 2

  • x^

2 A 2

= 1 ⇒ elipse

Resposta: Elipse

(^41) Um corpo com 2 kg de massa oscila verticalmente em movi- mento harmônico simples, suspenso por uma mola helicoidal ideal. As posições ocupadas pelo corpo são registradas numa f ita vertical de papel, por meio de um estilete preso ao corpo. A f ita desloca-se hori- zontalmente com velocidade constante de 0,2 m/s.

0,75 m

0,2 m

y

O

Determine: a) a frequência e a amplitude do movimento do corpo; b) a constante elástica da mola, adotando π^2 = 10; c) a equação horária do movimento do corpo, sabendo que no instan- te t = 0 a elongação é nula e o corpo está subindo. Resolução: a) A = 0,1 m Durante uma oscilação do corpo, a f ita desloca-se 0,5 m: v = Δs Δt

Δt

⇒ Δt = T = 2,5 s

f =^1 T = (^) 2,5^1 ⇒ f = 0,4 Hz

b) (^) T = 2π m K ⇒^ 2,5 = 2π^

K ⇒^

K = 12,8 N/m

c) ϕ 0 =^3 π 2

rad ω = 2πf = 2π · 0,4 ⇒ ω = 0,8π rad/s y = A cos (ωt + ϕ 0 )

y = 0,1 cos 0,8π t +^32 π (SI)

Respostas: a) 0,4 Hz e 0,1 m; b) 12,8 N/m;

c) y = 0,1 cos 0,8π t + 3 π 2

(SI)

158 PARTE II – ONDULATÓRIA

2 a^ ) v =

  • ω A

v (^) máx

sen(ωt + ϕ 0 ) Do gráf ico, temos que v = –1 m/s em t = 0: –1 = –1 sen ϕ 0 ⇒ sen ϕ 0 = 1 ⇒ ϕ 0 = π 2 rad

Portanto: y = (^23) π cos 2 π 3

t + π 2 (SI)

b) A “área” pedida corresponde ao deslocamento escalar Δy desde um ponto de inversão, do sentido do movimento (v = 0) até um ponto em que a velocidade escalar é máxima, ou seja, à amplitude A:

“área” = A = (^23) π = (^) 2 · 3^3 ⇒ “área” = 0,5 m

Respostas: a) y = (^23) π cos 2 π 3

t + π 2 (SI); b) 0,5 m

(^44) Duas molas iguais e um mesmo bloco participam das duas mon-

tagens ilustradas nas f iguras I e II:

Figura I

Figura II

Atritos e influências do ar são desprezados.

Se o bloco é afastado da posição de equilíbrio (molas relaxadas) e abandonado, ele oscila na f igura I com período TI e na f igura II com

período TII. Determine

TI

TII

Resolução: Na f igura I, as molas estão associadas em série. Sendo K a constante elástica de cada mola, temos:

K (^) eq = K 2

TI = 2π (^) Km eq

= 2π 2mK

A montagem da f igura II equivale a uma associação de molas em pa- ralelo, uma vez que o comportamento do sistema seria o mesmo se as molas estivessem do mesmo lado do bloco. Assim: K (^) eq = 2K

TII = 2π (^) Km eq

= 2π (^) 2Km

TI

TII=

2 π 2m K 2 π m 2K

TI

TII= 2

Resposta: 2

(^45) (ITA-SP) Dois pêndulos simples, respectivamente de massas m 1

e m 2 e comprimentos  1 e  2 , são simultaneamente abandonados para pôr-se em oscilação. Constata-se que a cada 4 ciclos do primeiro a si- tuação inicial é restabelecida identicamente. Nessas condições, pode- se af irmar que necessariamente: a) o pêndulo 2 deve oscilar mais rapidamente que o pêndulo 1. b) o pêndulo 2 deve oscilar mais lentamente que o pêndulo 1.

c) 8

é um número inteiro.

d) 6

é um número inteiro.

e) m 1  1 = 2m 2  2.

Resolução: Se, no intervalo de tempo em que o pêndulo de comprimento  1 reali- za quatro oscilações, a situação inicial de ambos se repete, concluímos que nesse mesmo intervalo o pêndulo de comprimento  2 também realiza um número inteiro (n) de oscilações: 4T 1 = n T 2

4 · 2π

g

= n 2 π

g

= n (I)

Multiplicando a expressão I, membro a membro, por 2, obtemos:

8

= 2n

Como n é inteiro, 2n também é, o que nos leva à alternativa correta.

Note que 6

não é necessariamente inteiro. De fato, se a expressão I for multiplicada, membro a membro, por 1,5, obteremos:

6

= 1,5 n

Se n for ímpar, 1,5n não será um número inteiro.

Resposta: c

(^46) Um pêndulo simples de comprimento  é preso ao teto de um elevador, como mos- tra a f igura. Sendo g o módulo do campo gravitacional no local, analise as af irmações a seguir: I. Se o elevador permanecer em repouso ou mover-se em movimento retilíneo e uni- forme, o período de oscilação do pêndulo será T = 2π  g

II. Se o elevador mover-se com aceleração de módulo a dirigida para

cima, o período de oscilação do pêndulo será T = 2π  g + a

III. Se o elevador mover-se com aceleração de módulo a dirigida para

baixo (a < g), o período de oscilação será T = 2π  g – a

IV. Se o elevador estiver em queda livre, o pêndulo não oscilará. É (são) correta(s): a) todas. c) apenas IV. e) apenas I, II e III. b) apenas II e III. d) apenas I.

Resolução: O período de oscilação do pêndulo é dado por:

T = 2π (^) g ap em que g (^) ap é o módulo da aceleração da gravidade aparente (em rela- ção ao elevador).



g

Tópico 1 – Movimento harmônico simples 159

I) Correta. Quando o elevador não apresenta aceleração em relação à Terra, temos g (^) ap = g. II) Correta. Nesse caso, g (^) ap = g + a. III) Correta. Nesse caso, gap = g – a. IV) Correta. Nesse caso, gap = 0 e o pêndulo não oscila.

Resposta: a

(^47) Considere a Terra uma esfera homogênea de raio R e massa M.

Suponha que um pequeno corpo de massa m seja abandonado a partir do repouso em uma das bocas de um túnel que atravessa totalmente o planeta, cavado ao longo de seu eixo de rotação. a) Mostre que, se não houvesse qualquer dissipação de energia me- cânica, o corpo abandonado realizaria um movimento harmônico simples. b) Calcule o período desse movimento. Para isso, use: R = 6,4 · 10 6 m; M = 6,0 · 10 24 kg; G = 6,7 · 10 –11^ N m 2 kg –2^ e π = 3,14. c) Mostre que o período obtido no item b é igual ao período do movi- mento do corpo de massa m em órbita circular rasante em torno da Terra (evidentemente, na ausência de atmosfera).

Resolução: a)

m^ x

m

R x

O

Fg

M

M‘

Fg = G M’ m x 2 Sendo μ a densidade da Terra, temos:

Fg =

G μ^4 3

π x 3 m x 2

= G μ^4 3

π m x

Fg = G 4 M 3

π R 3

π m x

Fg = – G M m R 3 K

x (valor relativo ao eixo Ox)

Fg = –K x Portanto, o movimento do corpo é harmônico simples.

b) T = 2π m K

= 2π m G M m R 3

= 2π R^

3 G M

T = 2 · 3,14 (6,4 · 10

6,7 · 10–11^ · 6,0 · 10^24

⇒ T  85 min

c) m ω^2 R = G M m R 2

⇒ 4 π

2 T^2

= G M

R 3

⇒ (^) T = 2π R^

3 G M

Respostas: a) Ver demonstração; b) 85 min, aproximada- mente; c) Ver demonstração

(^48) (ITA-SP) Um relógio de pêndulo, construído de um material de coef iciente de dilatação linear α, foi calibrado a uma temperatura de 0 °C para marcar 1 s exato ao pé de uma torre de altura h. Elevando-se o relógio até o alto da torre, observa-se um certo atraso, mesmo man- tendo-se a temperatura constante. Considerando R o raio da Terra, L o comprimento do pêndulo a 0 °C e que o relógio permaneça ao pé da torre, então a temperatura para a qual se obtém o mesmo atraso é dada pela relação:

a) 2h αR

c) (R + h)

2 – LR

αLR

e) 2R + h αR

b) h(2R + h) αR 2

d) R(2h + R) α(R + h)^2 Resolução:

h Torre

g‘ T’

g T

g = G M R 2 g’ = G M (R + h)^2

⇒ g’ = g R^

2 (R + h)^2

T = 2π L g

(no pé da torre)

T’ = 2π L g’

= 2π L g R^

2 (R + h)^2

(no alto da torre)

Para que o período também seja T’ no pé da torre, devemos aumentar o comprimento do pêndulo por meio da dilatação térmica, elevando sua temperatura a um valor θ:

T’ = 2π L (1 +g^ αθ)

Igualando as duas expressões de T’, temos:

2 π L g R^

2 (R + h)^2

= 2π L (1 +g^ αθ)

(R + h)^2 R 2

= 1 + αθ ⇒ αθ = (R + h)

2 R 2

αθ = R^

(^2) + 2Rh + h (^2) – R 2 R 2

= h(2R + h) R 2

θ = h(2R + h) αR^2 Resposta: b

Tópico 1 – Movimento harmônico simples 161

(^52) A f igura a seguir representa uma mola ideal de constante elásti-

ca k, presa em uma parede P e em um bloco de massa M em repouso, numa superfície plana e horizontal S. Sobre esse bloco, repousa um outro, de massa m. Existe atrito entre os blocos, mas se supõe a ausência de atrito na su- perfície S. Além disso, as inf luências do ar são desprezadas. Afastando o bloco de massa M da posição de equilíbrio e liberando o sistema, ele passa a oscilar com amplitude A.

M

m

P

S

Determine, sendo g a intensidade do campo gravitacional: a) o período de oscilação do sistema (T), supondo que um bloco não se mova em relação ao outro; b) a expressão do coef iciente de atrito estático (μμ) entre os blocos para garantir que um deles não se mova em relação ao outro.

Resolução:

M

m

S

P

a) O período de um oscilador massa-mola ideal é:

T = 2π M + mk

b) A máxima aceleração dos blocos é dada por:

a (^) máx = ω^2 A =^4 π

2 T^2

A = 4 π

2 A

4 π^2 M + mk

= k A M + m

Para poder ter essa aceleração, o bloco de massa m precisa de uma força resultante F , que é a força de atrito estático que ele recebe do bloco no qual está apoiado:

F = m a (^) máx = (^) M + mm k A Fat e

 μ Fn ⇒ Fat e

 μ m g

Como F = Fat (^) e: m k A M + m ^ μ m g^ ⇒^ μ^ ^

k A (M + m)g

Respostas: a) T = 2π M + mk ; b) μ  (^) (M + m)gk A

(^53) Na situação esquematizada na f igura, as molas A e B têm massas

desprezíveis e constantes elásticas k = 16 π^2 N/m. Um pequeno bloco rí- gido de massa igual a 4,0 kg é comprimido contra o aparador da mola A, que sofre uma deformação de 50 cm. Esse bloco é abandonado do re- pouso, passando a oscilar em trajetória retilínea sobre o plano horizon- tal. Em cada vaivém, ele realiza duas colisões contra os aparadores das molas, o que não acarreta nenhuma dissipação de energia mecânica.

A B

Supondo-se que a distância entre os aparadores na situação de rela- xamento das molas é d = π m e admitindo-se positivo o sentido da es- querda para a direita, pede-se, desprezando atritos e inf luências do ar: a) calcular a máxima velocidade escalar atingida pelo bloco; b) determinar o período de suas oscilações; c) traçar, em uma folha à parte, o gráf ico da velocidade escalar do bloco em função do tempo, abrangendo, pelo menos, um ciclo das oscilações.

Resolução: a) A energia potencial elástica armazenada inicialmente na mola A é igual à energia cinética do bloco no momento em que a abandona: Ec = Ep e (^) A

⇒ m v^

2 2 =

k x 2 2 4,0v 2 = 16π^2 (0,50)^2 ⇒ v = π m/s

b) O intervalo de tempo que o bloco passa em contato com as molas em cada ciclo é Δt 1 dado por:

Δt 1 = 2π mk ⇒ Δt 1 = 2π 4, 16 π^2

Δt 1 = 1,0 s

O intervalo de tempo que o bloco passa em movimento retilíneo e uniforme entre duas colisões sucessivas é Δt 2 , dado por:

v = Δ2dt 2

⇒ π = Δ^2 πt 2 Δt 2 = 2,0 s

Então, o período T de oscilação do bloco é dado por: T = Δt 1 + Δt 2 ⇒ T = 1,0 + 2,

T = 3,0 s

c)

V (m/s)

(^0) t (s)

Sinusoidal

π

  • π

0,25 1,25 (^) 1,

1,75 2, 3,

3,

Respostas: a) π m/s b) 3,0 s c)

t (s)

v (m/s)

0 0,25 1,25 1,

1,75 2, 3, Sinusoidal

3,

π

  • π

162 PARTE II – ONDULATÓRIA

(^54) (Olimpíada Brasileira de Física) Um antigo relógio tipo carrilhão

é acionado pelas oscilações de um pêndulo de aço (coef iciente de di- latação linear igual a 1,0 · 10–5^ °C–1^ ) que, no inverno, realiza uma oscila- ção completa em 1,0 s. Sabendo-se que no verão esse relógio passa a atrasar o equivalente a 2,0 min por mês, determine a diferença entre as temperaturas médias no verão e no inverno.

Resolução: No inverno, o período das oscilações do pêndulo é Ti = 1,0 s. No verão, o relógio passa a atrasar porque o período aumenta, pas- sando a valer Tv = Ti + x. Assim, em cada oscilação, o relógio registra a passagem de 1,0 s, quando, na realidade, passou 1,0 s + x. Vamos calcular x, que é o atraso ocorrido em cada segundo real:

  • 1 mês = 30 · 24 · 3 600 s ... 2,0 min = 120 s 1,0 s ... x

x = (^) 30 · 24 · 3^120 600 ⇒ x^ ^ 4,6 ·10–5^ s

  • Tv – Ti = x ⇒ 2 π

v g – 2π^

i g = x

2 π

i (1 + αΔθ) g – 2π^

i g = x

2 π

i g 1 +^ αΔθ^

  • 1 = x

1,0 (^) 1 + 1,0 · 10 –5^ Δθ – 1 = 4,6 · 10 –

1 + 1,0 · 10 –5^ Δθ = 1,

Δθ  9,2 °C

Resposta: 9,2 °C

(^55) Dois blocos de massas m 1 e m^2 , assimiláveis a pontos materiais, repousam em uma superfície plana e horizontal, presos a uma mola ideal de constante elástica K. A mola está comprimida e os blocos não se movem, porque um barbante está preso neles.

m 1 m 2

Queimando o barbante, o sistema passa a oscilar. Suponha desprezí- veis o atrito e a resistência do ar. a) Durante as oscilações, um ponto da mola permanece em repouso. Usando apenas argumentos conceituais, diga onde esse ponto se encontra. b) Determine o período das oscilações do sistema.

Resolução: a) A quantidade de movimento do sistema é constante e nula. Por- tanto, o centro de massa desse sistema encontra-se em repouso:

m (^1) K m (^2) K (^1) CM 2

Tudo se passa como se os blocos de massas m 1 e m 2 oscilassem em molas distintas, de constantes elásticas K 1 e K 2 , respectivamente, com extremidades f ixas em um ponto correspondente ao centro de massa do sistema.

b) • Os períodos das oscilações dos blocos são iguais:

T 1 = 2π

m (^1) K (^1)

T 2 = 2π

m (^2) K (^2)

m (^1) K 1 =

m (^2) K 2 ⇒^ K^2 =

m 2 K (^1) m 1 (I)

  • As partes da mola, de constantes elásticas K 1 e K 2 , podem ser tratadas como duas molas em série, com constante elástica equivalente igual a K (K (^) eq = K): K =

K 1 K 2

K 1 + K 2 ⇒^ K (K^1 + K^2 ) = K^1 K^2 (II)

  • Substituindo (I) em (II), vem:

K K 1 +

m 2 K (^1) m 1 = K^1 K^2 ⇒^ K^ 1 +

m (^2) m (^1)

= K 2

K 2 = K

m 1 + m (^2) m (^1)

(III)

  • Determine T 2 , por exemplo:

T 2 = 2π

m (^2) K 2 (IV)

  • Substituindo (III) em (IV), temos:

T 2 = 2π

m (^2)

K

m 1 + m (^2) m (^1)

⇒ T 1 = T 2 = 2π

m 1 m (^2) K (m 1 + m 2 )

Respostas: a) No centro de massa do sistema; b) 2 π

m 1 m (^2) K (m 1 + m 2 )

(^56) Um cilindro de densidade ρC é mantido em repouso na posição indicada na f igura 1. Sob o cilindro, encontra-se uma cuba contendo um líquido de densidade ρL.

Figura 1 Figura 2 Desprezando-se a resistência do ar e a do líquido, o cilindro, ao ser aban- donado, passa a realizar um movimento harmônico simples vertical. Determine a razão ρL/ρC para que as posições de inversão do movimen- to sejam as representadas nas f iguras 1 e 2.

Resolução: Como acontece em todo MHS, a posição de equilíbrio está no ponto médio da trajetória:

E = Pc ⇒ ρLV 2 g = ρc Vg ⇒

ρL ρc

V V 2 PC

E

Resposta: 2