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O trabalho fala do professor que tem prática, mas não tem teoria ou tem a teoria e não prática
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
1.. “A prática pedagógica de cada professor com seus alunos refletem os valores e crenças que formam o “corpo teórico e metodológico” que o orienta.”
1.1.1. Introdução
Dinamizar a teoria na prática, como vimos, encontra inúmeras limitações. Apontamos, anteriormente, alguns dos fatores que entravam o processo, em especial, a falta de conhecimento histórico dos conteúdos. Claro é que os problemas não se restringem a isso. No entanto, na realidade em que se encontram, para que possam construir um prática pedagógica significativa, apesar dos problemas históricos e atuais da educação, muitos deles situados fora da sala de aula, mas que têm influências nela.
Tendo pensado no resgate da origem e da significação dos conteúdos, nossas reflexões agora se voltam para uma proposta metodológica capaz de orientar a prática pedagógica do professor, tendo presente a convicção de Lenin de que "o método é a alma da teoria". Os passos metodológicos precisam respeitar a natureza humana; levar à meta, ou seja, ao perfil de aluno a que a Instituição Educativa se propõe; e fundamentar-se nos conhecimentos teóricos disponíveis em relação ao processo de ensinar e aprender.
2.. “É preciso entender que nenhuma teoria isoladamente poderá responder a todas as questões que se coloca no interior da sala de aula.”
1.2.1. Introdução
"Não há conhecimento sem conhecimento do conhecimento" (Morin)
A referência dos teóricos, somada às nossas vivências profissionais na educação, indicam que nada acontece por acaso, e que para algo ser significativo no presente, é preciso conhecer sua origem, sua história, o contexto em que surgiu. Vejam que não estamos usando o termo "aplicar algo no presente", mas sim "significar". Para nós, há uma diferença: nem tudo é possível aplicar; mas tudo é possível significar. É importante a pergunta: Essa teoria surgiu para compreender que tipo de situação, ou para resolver que tipo de problema?
Nossas reflexões voltam-se para a importância do conhecimento da realidade que gerou a teoria - na escola costumeiramente chamado de conteúdo - e as limitações que o seu desconhecimento traz para sua significação no contexto contemporâneo, nesse caso para os alunos em sala de aula. Importa frisar que discordamos daqueles que dizem que os conhecimentos, ou os saberes, ou os conteúdos, ou os referenciais teóricos, para nós conceitos análogos, são apenas teóricos e como tais devem ser conhecidos, ou repetidos pelos alunos, pois não é possível dar-lhes uma significação.
Esses conhecimentos não foram trazidos de “outro planeta”. Surgiram em um contexto histórico. Foram produzidos por pessoas humanas que, confrontadas com situações e problemas da sua época, por curiosidade, por necessidade ou até por acaso, tiveram a intuição, a sensibilidade, a criatividade de encontrar respostas para que essas situações fossem compreendidas e os problemas resolvidos.
1.2.2. Da teoria à sala de aula Nos últimos anos, a produção teórica, voltada para a reflexão sobre como deve ser a educação para que se torne significativa, é vasta. No entanto, a prática tem demonstrado que está muito distante o dia em que esses ideais irão fazer-se efetivos na sala de aula. Começamos nossas reflexões a partir de uma questão que pouco vimos ser abordada pelos pedagogos, ou teóricos de outras áreas quando estudam os entraves que têm limitado e, na grande maioria das vezes, impedem a concretização desses ideais teóricos apontados anteriormente. Trata-se do limitado domínio que os professores têm da história dos conhecimentos desenvolvidos com os alunos. Partimos do pressuposto de que é impossível significar algo, quando se desconhece a sua origem e as transformações que sofreu no decorrer dos anos.
O que nos motivou nessas reflexões são nossas angústias profissionais na busca de respostas para históricos problemas na educação. Por um lado, nos livros, em estudos e reflexões, encontramos teorias muito importantes. Concordamos com elas, mais com umas, menos com outras. Nos últimos anos, principalmente, temos visto referenciais que vêm sempre mais ao encontro da natureza humana, trazendo orientações teóricas sobre o ensinar