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Funções dos lobos cerebrais
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Imagem: McCRONE, JOHN. Como o cérebro funciona. Série Mais Ciência. São Paulo, Publifolha, 2002.
a) TELENCÉFALO
O telencéfalo é o nome dado aos hemisférios cerebrais humano. Ele compreende os dois hemisférios cerebrais, direito e esquerdo e uma pequena parte mediana situada na porção anterior do III ventrículo. Cada hemisfério possui três pólos: frontal, parietal e occipital e três faces: inferior, supero-lateral e medial e contém cerca de 35 bilhões de neurônios pesando aproximadamente 1,4 Kg. No telencéfalo situam-se as sedes da memória e dos nervos sensitivos e motores.
A região superficial do telencéfalo, que acomoda bilhões de corpos celulares de neurônios (substância cinzenta), constitui o córtex cerebral, formado a partir da
fusão das partes superficiais telencefálicas e diencefálicas. O córtex recobre um grande centro medular branco, formado por fibras axonais (substância branca). Em meio a este centro branco (nas profundezas do telencéfalo), há agrupamentos de corpos celulares neuronais que formam os núcleos (gânglios) da base ou núcleos (gânglios) basais-caudato, putamen, globo pálido e núcleo subtalâmico, envolvidos em conjunto, no controle do movimento. Abaixo do córtex cerebral existem diversos agrupamentos organizados organizados de neurônios e feixes de fibras constituindo as estruturas subcorticais, As principais são o corpo caloso, o fórnix, o septo, o hipocampo, a amígdala e os núcleos da base.
O telencéfalo abrange varias funções relacionadas com os hemisférios cerebrais que o compõe como: memória, movimento, atenção, linguagem, emoção, cognição, planejamento consciente, olfato, fala, percepção corporal e espacial, audição, visão, entre outras.
b) SULCO LATERAL
O sulco lateral ou fissura de Sylvius constitui um sulco longo e profundo na superfície superolateral de cada hemisfério e resulta do não desenvolvimento da ínsula e da expansão do lobo temporal quando do desenvolvimento embrionário. A ínsula esconde-se na profundidade deste sulco, que separa os lobos frontal, temporal e parietal. A artéria cerebral média percorre este sulco e consegue ascender desta forma à convexidade lateral
funções cognitivas e relacionadas às emoções que incluem as faculdades intelectuais, de julgamento e preditivas, além do planejamento do comportamento.
O órgão sensorial do olfato, o bulbo olfatório, está localizado na superfície inferior do lobo frontal. No giro frontal inferior do hemisfério dominante (em geral o esquerdo) fica a área motora da fala, também conhecida como área de broca. A área de broca tem conexões importantes com partes dos lobos temporal, parietal e occipital ipsilaterais participantes da função da linguagem.
e) LOBO PARIETAL
Este lobo não desempenha apenas um papel excepcional na percepção do tato, dor e posição dos membros, mas também integra nossas experiências sensoriais provenientes da pele, músculos e articulações, permitindo-nos perceber o tamanho e a forma de objetos manuseados.
O lobo parietal superior é fundamental para a auto-imagem completa e serve de intermédio para interações comportamentais com o mundo.
O lobo parietal inferior esta envolvido na integração de diversas informações sensoriais relacionadas à fala e à percepção.
Finalmente, este lobo também lida com todos os sentidos corporal e espacial.
f) LOBO TEMPORAL
Este lobo participa de uma variedade de funções sensoriais, bem como da memória e das emoções. O córtex auditivo, localizado no giro temporal superior, age com áreas vizinhas, localizadas na profundidade do sulco temporal e do giro temporal médio, auxiliando na percepção e localização de sons.
Um centro cortical importante para o reconhecimento da palavra, denominada área de Wemicke, está localizada no giro temporal superior. Esta área está conectada com a área frontal da linguagem, denominada área de Broca, importante para a articulação da palavra.
O giro temporal inferior serve para percepção de formas visuais e da cor. As emoções são mediadas pelo córtex localizado no pólo temporal, juntamente com porções adjacentes de parte medial do lobo temporal e as regiões inferior e medial do lobo frontal.
g) CEREBELO
O cerebelo, estrutura encefálica localizada na parte posterior basal da calota craniana, é conhecido por sua importante função motora de coordenação e equilíbrio corporal, entretanto estudos de neuroimagem evidenciam a ativação cerebelar em tarefas que avaliam as funções de memória de trabalho, memória implícita e explícita e linguagem. Além desses achados, esses estudos também observaram alterações nas seguintes funções após lesões cerebelares: aprendizagem e memória procedural, memória verbal, percepção visuo-espacial, atenção, linguagem e emoção.
referentes ao meio ambiente ou ao próprio corpo do animal e nem todas se tornam conscientes. Embora não tenhamos consciência de todas as informações recebidas pelo organismo, estamos sujeitos a diversos tipos de estímulos provenientes do meio. A detecção de um estímulo propriamente dito é denominada sensação e a interpretação do estímulo que envolve a consciência é chamada de percepção. O sistema somestésico divide-se em um subsistema epicrítico e um protopático.
Em seu desenvolvimento o córtex ganha diversos sulcos para permitir que o cérebro esteja suficientemente compacto para caber na calota craniana, que não acompanha o seu crescimento. Por isso, no cérebro adulto, apenas 1/3 da superfície fica exposta, o restante permanece por entre os sulcos.
Os giros já são regiões elevadas, protuberantes, no córtex separado pelos sulcos. Os giros são nomeados assim: giro pré-central, giro frontal superior, giro frontal médio e giro frontal inferior, onde se localiza, no hemisfério esquerdo, o centro cortical da fala, ou área de Broca.
As fissuras são sulcos mais profundos que separam o córtex cerebral em áreas, por exemplo, a fissura longitudinal separa o hemisfério direto cerebral do esquerdo. Os hemisférios cerebrais são separados, por exemplo, em duas metades pela fissura sagital ou inter-hemisférica. Já os sulcos não são tão profundos como as fissuras e suas formas e localizações não são tão constantes.
BRANDÃO, Marcus Lira. As bases biológicas do comportamento: introdução à neurociência. São Paulo: EPU, 2004.
CROSSMAN, A. R.; NEARY, D. Neuroanatomia: um texto ilustrado em cores. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A.
MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu, 1998.
NEUROANATOMIA Aula II Organização Morfológica do Sistema Nervoso Central. Neurocurso. Educação Continuada em neurociência (esta apostila não tem autor nem ano)
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm. Acesso em: 02 out. 2011
http://pt.wikipedia.org/wiki/Somestesia Acesso em 02 out. 2011