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Diagnóstico e Tratamento da Doença Pancreática em Animais: Exames Laboratoriais, Notas de estudo de Diagnóstico

Informações sobre a degradação enzimática de carboidratos, lipídeos e proteínas no pâncreas exócrino, incluindo o diagnóstico clínico, imagem (us/rx) e exames laboratoriais de amilase e lipase. Além disso, são discutidos outros exames complementares, como a insuficiência pancreática exócrina (ipe), atividade da tripsina fecal e provas de absorção de gordura. O documento também aborda a importância de realizar esses exames no contexto de outras doenças não pancreáticas.

O que você vai aprender

  • Quais exames laboratoriais são utilizados no diagnóstico de uma doença pancreática em animais?
  • Quais sinais clínicos indicam uma possível doença pancreática em animais?
  • Qual é a função do pâncreas exócrino na degradação de carboidratos, lipídeos e proteínas?
  • Quais são as causas mais comuns de uma insuficiência pancreática exócrina em animais?
  • Quais outros exames complementares podem ser necessários no diagnóstico de uma doença pancreática em animais?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Tucupi
Tucupi 🇧🇷

4.6

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bg1
19/10/2018
1
Degradação enzimática de
Carboidratos, lipídeos e proteínas
Pâncreas exócrino
Diagnóstico:
Sinais clínicos
Imagem (US/RX)
Exames laboratoriais
Amilase
Lipase
PLI
Exames complementares
Pancreatite
http://www.justanswer.com/dog-health
Diagnóstico laboratorial
Amilase
Fontes: Pâncreas, mucosa intestinal, fígado
Glândula salivar, rins, útero, ovário e testículos
Métodos:
Amiloclástico
Sacarogênico (uso em laboratórios humanos - não recomendado)
Valores de referência: cães: 185 a 700 UI/L
gatos: 531 a 1.660 UI/L
Diagnóstico laboratorial
Amilase
Indução: 12 a 48 horas, Retorno: 8 a 14 dias
Valores podem estar normais!
Excreção renal
Aumentos significativos devem ser de 2 a 3 vezes o normal!
Doenças não pancreáticas:
Doença hepatobiliar, gastrointestinal ou renal
Diagnóstico laboratorial
Lipase
Fontes: Pâncreas, mucosa gástrica
Conversão de triglicérides em ácidos graxos
Indução: 24 horas, Pico: 2 a 5 dias, retorno mais lento ao normal
Valores de referência: cães: 13 a 200 UI/L
gatos: 0 a 83 UI/L
Mais sensível e específico que a amilase
Diagnóstico laboratorial
Lipase
Excreção renal
Valores normais em até 28% de cães com pancreatite.
Doenças não pancreáticas:
peritonite, gastrite, obstrução intestinal, laparoto mia com
manipulação intestinal, doença hepática, r enal e neoplasia
Aumentos significativos devem ser de 2 a 3 vezes o normal
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Baixe Diagnóstico e Tratamento da Doença Pancreática em Animais: Exames Laboratoriais e outras Notas de estudo em PDF para Diagnóstico, somente na Docsity!

 Degradação enzimática de

Carboidratos, lipídeos e proteínas

Pâncreas exócrino

 Diagnóstico:

 Sinais clínicos

 Imagem (US/RX)

 Exames laboratoriais

 Amilase  Lipase  PLI  Exames complementares Pancreatite http://www.justanswer.com/dog-health Diagnóstico laboratorial

 Amilase

Fontes: Pâncreas, mucosa intestinal, fígado Glândula salivar, rins, útero, ovário e testículos Métodos:  Amiloclástico  Sacarogênico (uso em laboratórios humanos - não recomendado) Valores de referência: cães: 185 a 700 UI/L gatos: 531 a 1.660 UI/L Diagnóstico laboratorial

 Amilase

Indução: 12 a 48 horas, Retorno: 8 a 14 dias Valores podem estar normais! Excreção renal Aumentos significativos devem ser de 2 a 3 vezes o normal! Doenças não pancreáticas: Doença hepatobiliar, gastrointestinal ou renal Diagnóstico laboratorial

 Lipase

Fontes: Pâncreas, mucosa gástrica Conversão de triglicérides em ácidos graxos Indução: 24 horas, Pico: 2 a 5 dias, retorno mais lento ao normal Valores de referência: cães: 13 a 200 UI/L gatos: 0 a 83 UI/L Mais sensível e específico que a amilase Diagnóstico laboratorial

 Lipase

Excreção renal Valores normais em até 28% de cães com pancreatite. Doenças não pancreáticas: peritonite, gastrite, obstrução intestinal, laparotomia com manipulação intestinal, doença hepática, renal e neoplasia Aumentos significativos devem ser de 2 a 3 vezes o normal

Diagnóstico laboratorial

 Amilase e Lipase

Dosar em conjunto com a ureia e creatinina: Excreção renal! Aumentos significativos devem ser > 2 a 3 vezes o normal Outros exames

 Hemograma

 Leucograma inflamatório e/ou de estresse  Policitemia

 Glicemia

 Comprometimento de pâncreas endócrino  Células alfa (hiperglucagonemia)  Células beta (Diabetes mellitus transitório ou persistente)

 Bioquímica sérica

 Lipase pancreática imunorreativa - PLI  Enzimas hepáticas: ALT, FA e GGT  Hiperlipidemia (inativação da lipoproteína lipase e/ou diabetes)  Azotemia

 Líquido peritonial

 Exsudato não séptico  Atividade de lipase e amilase no líquido > soro Outros exames  cPLI (Pancreatic lipase immunoreactivity)  81-97% sensibilidade  82-96% especificidade  Dosa apenas a lipase de origem pancreática  TAMU GI Lab  fPLI (Pancreatic lipase immunoreactivity)  67% de sensibilidade (nos felinos a forma crônica predomina)  54% em casos leves a discreto; 100% em casos moderados a graves  91% de especificidade (por RIE)  TAMU GI Lab Blount, 2008

Atividade da tripsina fecal

 Prova do filme de Raio-X

Tubo 1 (controle positivo) - 9 partes de bicarbonato 5%

  • 1 parte de fezes normais Tubo 2 (controle negativo) - Bicarbonato 5% Tubo 3 (teste) - 9 partes de bicarbonato 5%
  • 1 parte de fezes do animal teste

Atividade da tripsina fecal

 Prova do filme de Raio-X

1 hora a 37°C ou 2h30min a temperatura ambiente Controle - Teste Controle + Controle - Teste Tripsina +

Atividade da tripsina fecal

 Prova da gelatina

2 partes de gelatina : 1 parte de solução de fezes em bicarbonato 1 hora a 37°C e depois geladeira

Prova de absorção de gordura

 Diferenciação entre IPE e síndrome da má absorção

3 mL/kg P.V. de óleo de milho

Prova de absorção de gordura

 Normal: lipemia pós-prandial

 IPE: lipemia após administração de enzimas

 Síndrome da má absorção: sem lipemia

Observação macroscópica e determinação da concentração de TG

Diagnóstico laboratorial

 Imunorreatividade tipo tripsina - TLI

 Vida média de 30 minutos  Depuração renal  Diminuído na IPE (teste mais específico e sensível)  Sem valor diagnóstico para pancreatite aguda  Elevado somente em 30 a 60% dos casos

Glicólise “in vitro”

 Diminuição de 5 a 10% por hora  Maior efeito em animais com leucocitose e/ou policitemia Guder et al., 1996

 Glicose sangue total

Ht% de 60: diferença de 17% na concentração plasmática

 Glicose plasmática ou sérica

Plasma = Sangue total (1,0 – (0,0024 x Ht%))

Diagnóstico

Controle da glicemia

Objetivo: minimizar os sinais clínicos decorrentes da hiperglicemia. Prevenir a ocorrência de hipoglicemia

 Definição do protocolo de insulinoterapia

 Tipo de Diabetes Mellitus  Dose, tipo, número e intervalo de aplicações

 Hipoglicemiantes orais (acarbose, sulfonilureia)

 Dieta

 Tipo, número e quantidade das refeições

 Exercício

Controle da glicemia

 Definição do protocolo de insulinoterapia

 O controle glicêmico pode não ser alcançado nos primeiros dias  Reversão dos desequilíbrios metabólicos  Adaptação à dieta e à insulinoterapia  Orientação e treinamento do proprietário  Ajustes no protocolo de administração (curva glicêmica)

 OBJETIVOS:

1) Avaliar a eficácia da insulina

(tipo de diabetes mellitus)

2) Avaliar o ponto mais baixo da glicemia ou o pico do

efeito da insulina

(dose da insulina)

3) Determinar a duração do efeito da insulina

(número e intervalo das aplicações, tipo de insulina)

Curva glicêmica Curva glicêmica

Define o tipo de DM e a dose, tipo, número e intervalo de aplicações de insulina e das refeições Tempo Glicemia Tipo II Tipo I

Tempo Glicemia (^) Dose inadequada Efeito rebote

Curva glicêmica

Tempo Glicemia Esquema de aplicação inadequado

Curva glicêmica

Duração do efeito Curto Longo Adequado (10-12h) Efeito pouco duradouro Dose inadequada Efeito rebote (Somogui) Dose Efeito rebote (Somogui) Efeito tardio e pico no fim da tarde (evitar 2ª dose) Hipoglicemia! Esquema de aplicação

 Cuidados na interpretação

 Ambiente  Estresse, excitação, agressividade  Alimentação  Polifagia / Inapetência  Alterações no peso corporal  Intervalo das medições  Método  Observar o nadir glicêmico e a duração do efeito da insulina

Curva glicêmica

Couto, 2003

Outros exames

 Bioquímica sérica

 Hepatopatia secundária / Lipidose  ALT  FA  GGT  Pancreatite e/ou Insuficiência pancreática exócrina  Amilase e Lipase e tripsina imunorreativa - TLI  Hiperadrenocorticismo  FA, colesterol Distúrbio metabólico Pós-prandial (quilomicrons)

Diagnósticos diferenciais

 Poliúria e polidipsia

 Psicogênica  Insuficiência renal  Insuficiência hepática  Diabetes insipidus  Piometra  Hiperadrenocorticismo

 Hiperglicemia

 Pós-prandial  Liberação de epinefrina (felinos)  Associada ao corticóide  etc

Diagnósticos diferenciais

 Glicosúria

 Por hiperglicemia

 Estresse (felinos) - raro  Hormônios hiperglicemiantes  Administração de glicose intravenosa

 Com normoglicemia

 Glicosúria de origem tubular renal

Diagnósticos diferenciais Hipoglicemia

 Hiperinsulinismo (insulinoma)

 Iatrogênico (insulinoterapia)

 Hipoadrenocorticismo

 Insuficiência hepática, Neonatal

 Diminuição da ingestão ou absorção de alimento

 Sepse, gestação e lactação, exercício

 Consumo “in vitro”

Insulinoma

 Neoplasia de células beta Hiperinsulinismo

 Cães de meia idade a idosos; raças grandes

 Síncope, fraqueza, colapso, ataxia, coma, etc

 Sinais intermitentes e abruptos

 Hipoglicemia (<30 – 50 mg/dL) de jejum

 Dosagem de insulina durante a hipoglicemia

www.fmvz.unesp.br/takahira - Menu: graduacao