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Palmares: Batalhas da Guerra Seiscentista Sul-Atlântica por Luiz Fernando de Alencastro, Resumos de História

Resumo do ensaio histórico de Luiz Felipe de Alencastro sobre o Quilombo de Palmares, contido no livro Revoltas Escravas no Brasil, organizado por João José Reis e Flávio dos Santos Gomes

Tipologia: Resumos

2025

À venda por 29/06/2025

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Palmares: Batalhas da guerra seiscentista sul-atlântica – Luiz
Felipe de Alencastro – Revoltas Escravas no Brasil
Compilação – Notas Cornell
História Geral das guerras sul-atlânticas: O episódio de Palmares
- Balanço geral da Guerra dos 30 anos ultramarina para os portugueses:
desastroso, principalmente na Ásia
Ocupação temporária pelos holandeses de Pernambuco (Brasil),
Angola, São Tomé
Perdas territoriais causam estratégia que foque no Atlântico Sul
Brasil se torna “vaca leiteira” de Portugal
- Conflitos globais à época:
“guerra das especiarias”
o Foco: feitorias asiáticas
o Produção controlada pelos nativos
o Portugal PERDE
“guerra do açúcar”
o Dimensão transatlântica
o Foco: plantações brasileiras
o Produção controlada por moradores do Brasil
o Portugal VENCE
Início da administração luso-brasílica do território
brasileiro
- Quatro momentos decisivos das guerras transatlânticas:
Centro-Oeste Africano
o Vitórias luso-brasílicas
Ambuíla
Fim da soberania do rei do Congo – 1665
Pungo Andongo
Reino do Dongo sujeita-se à Portugal
Nordeste do Brasil
o Guerra dos Bárbaros
De 1651 a 1704
o Guerra de Palmares
De 1605 a 1694
mais longa série de batalhas
guerra contra Quilombo de Palmares envolve
Portugal
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Palmares: Batalhas da guerra seiscentista sul-atlântica – Luiz

Felipe de Alencastro – Revoltas Escravas no Brasil

Compilação – Notas Cornell História Geral das guerras sul-atlânticas: O episódio de Palmares

  • Balanço geral da Guerra dos 30 anos ultramarina para os portugueses: desastroso, principalmente na Ásia
    • Ocupação temporária pelos holandeses de Pernambuco (Brasil), Angola, São Tomé
    • Perdas territoriais causam estratégia que foque no Atlântico Sul
    • Brasil se torna “vaca leiteira” de Portugal
  • Conflitos globais à época:
    • “guerra das especiarias” o Foco: feitorias asiáticas o Produção controlada pelos nativos o Portugal PERDE
    • “guerra do açúcar” o Dimensão transatlântica o Foco: plantações brasileiras o Produção controlada por moradores do Brasil o Portugal VENCE ▪ Início da administração luso-brasílica do território brasileiro
  • Quatro momentos decisivos das guerras transatlânticas:
    • Centro-Oeste Africano o Vitórias luso-brasílicas ▪ Ambuíla - Fim da soberania do rei do Congo – 1665 ▪ Pungo Andongo - Reino do Dongo sujeita-se à Portugal
    • Nordeste do Brasil o Guerra dos Bárbaros ▪ De 1651 a 1704 o Guerra de Palmares ▪ De 1605 a 1694 ▪ mais longa série de batalhas ▪ guerra contra Quilombo de Palmares envolve - Portugal
  • Luso-brasílicos
  • Afro-brasílicos
  • Holandeses ▪ Episódio marcante da vertente ultramarina da Guerra dos 30 anos
  • De 1618 a 1648 - Termos-chave:
  • Guerra dos Trinta Anos
  • Invasão holandesa
  • Perda territorial na Ásia
  • Guerra das especiarias
  • Guerra do açúcar
  • Administração luso-brasílica
  • Guerra dos bárbaros
  • Ambuíla
  • Pungo Andongo
  • Guerra de Palmares “Guerra viva” e “guerra de coata-coata”
  • Combate contra ativos dos dois lados do Atlântico Su forma depreciação na Corte
  • Ações militar contra holandeses ganham estatuto de “guerra viva”
  • Combatentes contra holandeses têm precedências para benesses e promoções da Coroa
  • 2 capitães luso-brasílicos galgaram posições altas na hierarquia administrativa lusa o João Fernandes Vieira ▪ Ganha governo no Brasil
  • Pernambuco o André Vidal de Negreiros ▪ Ganha governo em Angola
  • Bandeiras
  • Malvistas por Portugal o Penalizava cativeiro indígena em detrimento da catequização o Tribunais reprovavam “entradas do sertão”

▪ A mando de André Vieira de Negreiros

  • 1670 o Batalha de Kitombo ▪ Causada por conde de Soyo derrotando Luanda - Luanda pede ajuda à Pernambuco e à Bahia o Feito leva Vieira à superintendência das fortificações das capitais do Norte do Brasil
  • 1671 o Tropas portuguesas + angolanas + baianas + pernambucanas ▪ Conquistam Pungo Andongo - Última capital independente do Reino do Dongo - Também capitaneados por Luís Lopes Siqueira
  • Batalha contra Quilombo dos Palmares o Serra da Barriga, Alagoas o Ao mesmo tempo de Pungo Andongo
  • Derrota de Portugal em Kitombo o Vista por Salvador de Sá como culpa da ganância portuguesa em ter mais escravizados ▪ mesma coisa acontece contra Palmares
  • pós ataque às paliçadas do Macaco o 1694 o Tropas dividem prisioneiros palmarenses
  • Guerras ultramarinas não tiveram o mesmo reconhecimento das guerras brasílicas
  • Termos-chave :
  • Guerra viva
  • Guerra contra holandeses
  • João Fernandes Vieira
  • André Vidal de Negreiros
  • Catequização
  • Rainha Jinga
  • Rei Kimpaco
  • Guerra dos Bárbaros
  • Reino do Congo
  • Reino do Dongo
  • Batalha de Kitombo
  • Batalha de Pungo Andongo
  • Quilombo de Palmares
  • Serra da barriga
  • Paliçada do Macaco
  • Reconhecimento das batalhas Fora da Paliçada: a experiência africana dos antipalmaristas
  • Cerca de 4 mil homens fizeram a travessia de Brasil a Angola levando experiências sul-americanas de combate
  • Boa parte desses militares e milicianos voltaram ao Brasil com conhecimento que serviu para combater indígenas e pretos resistentes
  • A diminuição de conflitos na África no século XVIII reduziu a transferência de militares brasílicos para Luanda e Bengula
  • Oficiais + funcionários régios + clérigos com experiência em combates sul-americanos obtiveram cargos em Angola
  • Destaque para quatro itinerários significativos
  • Paulo Pereira o Afro-brasílico o Capitão dos mosqueteiros do terço dos Henriques que fez parte dos 200 soldados enviados em 1645 de Brasil a Angola ▪ Desembarcou na foz do rio Quicongo, e foi para Bengula e Luanda, então ocupados por holandeses ▪ Lutou contra os jagas
  • Destroçaram expedicionários, incluindo Domingos Lopes Siqueira (pai de Luís Lopes Siqueira ▪ Se juntou às tropas coloniais, com tropas luso- africanas
  • 1646 o Lutou contra Rainha Jinga em seu quilombo na várzea de Kavanga, às margens do rio Dande
  • 1648 o Salvador de Sá o nomeia sargento-mór da guerra preta de Bengula

o Polo mais ao oriente de atividade negreira europeia no interior da África ▪ Brasil

  • Capitão da guarda do governador na Bahia
  • Capitão-mór de Sergipe
  • Tenente miliciano no sertão baiano o Contra indígenas e mocambos o 1699 ▪ Promovido a capitão-mór do Ceará no front indígena
  • Substituí Fernão Carrilho o Comandante antipalmarista o Promovido a lugar-tenente do governador do Maranhão
  • Manoel de Inojosa/Hinojosa/Nojoza o 1661 ▪ Soldado ▪ Saindo de Recife para Luanda como socorro a André Vidal de Negreiros (então governador de Angola) o 1662 ▪ Retorna a Pernambuco ▪ Vai à Bahia o 1670 ▪ Combate quilombolas o 1671 a 1673 ▪ Junta-se à bandeira de Estavam Baião Parente ▪ Combate aldeias do rio Paraguaçu junto à milícia de Fernão Carrilho o 1673 a 1676 ▪ Conquista patente de capitão conquistador do gentio bárbaro de Santo Antônio da Conquista
  • Atual João Amaro, Bahia ▪ Combate
  • Xocós
  • Tapuias o 1676 ▪ Vai à corte em Portugal ▪ Pede renovação de sua patente ▪ Apresenta parecer sobre Palmares
  • Informações conseguidas através de um escravo seu infiltrado em meio aos quilombolas o 1679 a 1681

▪ Participa como cabo de tropas contra Palmares em 1680 ▪ Captura/mata comandande palmarista Mojojo ▪ 1681

  • Declara ter matado Zumbi dos Palmares o 1682 ▪ Leva socorro e mantimentos para tropas antipalmaristas o 1683 ▪ Vai à corte novamente o 1684 ▪ Pede à corte posto de capitão-mór do Ceará ▪ Preterido o 1685 a 1687 ▪ Ganha o posto de capitão-mór de Bengula ▪ 1687
  • Substituído por Angelo da Cruz o Socorro enviado pelo Rio de Janeiro ▪ consolidação da rota negreira dos negociadores do Brasil, principalmente Pernambuco e Rio de Janeiro
  • até 1850 o deportaram aproximadamente 500 mil pessoas para escravizar no Brasil o 2 capitães de Bengula vieram das capitais que se tornaram as maiores importadoras de cativos embarcados na região o 1689 ▪ Ataca Palmares novamente
  • Historiografia dá conta da parte brasileira da vida de Manoel
  • Participou da guerra contra holandeses e africanos como parte dos oficiais de André Vieira de Negreiros em Luanda
  • Participou das reides sulistas dos bandeirantes no sertão baiano
  • Participou nas guerras na África nas décadas anteriores com capitães o Africanos o Angolanos o Brasílicos o Portugueses ▪ Com quem conviveu em Luanda e Bengula
  • Quilombo de Palmares
  • Comandante Mojojo
  • Ofensiva anti-indígena
  • Jorge Barros de Leite
  • Capitão-mór
  • Capitão da guarda do governador
  • Bandeirantes
  • Manoel de Inojosa
  • Tapuias
  • Xocós
  • Cabo de tropas
  • Zumbi dos Palmares
  • Corte
  • Conselho
  • Benguela
  • Rota negreira escravista
  • Arquipélago de Capricórnio Dentro da paliçada: o surgimento das famílias palmaristas
  • Novo patamar de hostilidades atingido nas décadas de 1670 a 1690
  • Conselho Ultramarino o Grande atenção a medidas de extinção de negros de Palmares
  • Palmares o Grande rebelião desestruturou as comunidades escravistas da região
  • Filhos dos veteranos livres de guerras brasílicas o Revoltados com sua escravização o Restavam-lhes duas opções ▪ Suicídio ▪ Palmares
  • Comunidades da Serra da Barriga deram lugar a o Negros cativos levantando-se contra as capitanias de Pernambuco o Tentativa de subjugar seus senhores
  • Transformações de Palmares
  • Roubo de mulheres o Contingente de Palmares era majoritariamente masculino

o “Levavam negras/mulatas do serviço doméstico e lavouras”

  • Guerra Luso-Holandesa + fuga dos colonos à Bahia o Desequilíbrio da região o Facilitação da situação para Palmares
  • Décadas de 1670 e 1680 o Crescimento proporcional de mulheres e indivíduos nascidos em Palmares ▪ Mudança estrutural da população ▪ Dificultava as retiradas e deslocamento táticos para outros mocambos da Serra da Barriga - Evitar expedições escravistas o tática levou várias expedições antipalmaristas a encontrarem mocambos abandonados
  • Ataques contra Palmares
  • objetivo de capturar mulheres e crianças o menos capazes de acompanhar os homens na retirada o tornaram os rebeldes mais vulneráveis
  • Tratado de paz do governador Souza de Castro (Recife) com Gonga Zumba em 1678
  • após captura de sua família e de famílias de chefes palmaristas por Fernão Carrilho em 1677 o garantia de ▪ liberdade aos nascidos em Palmares ▪ alforria às famílias dos chefes que vivessem em Cucaí
  • 1680 o Governador promete liberdade a Zumbi e à sua família para tentar leva-lo para Cucaí
  • Surgimento das famílias dificulta a fuga e o combate
  • Ataque final de 1694
  • “Rellação Verdadeyra” o Expõe que Zumbi tirou um filho que carregava em suas costas ao ser machucado, e como guiava sete concubinas e muitos filhos, ficou inviável voltarem para dentro da paliçada
  • Liderança de Gonga Zumba e Zumbi o Polarização do poder palmarista
  • “Relaçam do Felice Sucesso” o Autoria atribuída a Conde de Ericeira
  • Outro lado do Atlântico
  • Texto por “pé-rapado” brasílico o Poema em direção ao Conselho Ultramarino o Provavelmente nunca chegou o Soldado raso que combateu como “praça de pé” (sic.) no ataque final a Palmares em 1694 o Publicado por Pereira da Costa em seus “Anais Pernambucanos” ▪ Não indica de onde extraiu o texto Ao Conselho Ultramarino Que tão justiceiro é, Zebedeu praça de pé Filho de Braz Vitorino, Bem moço, quase menino, Para Palmares marchou, Pelo que lá se estrepou Sendo um dos desgraçados, Que voltaram aleijados E por fim nada ganhou. Ali de arcabuz na mão, Dia e noite combatendo, De fome e frio morrendo, Descalço, de pés no chão, Ao lado do valentão Félix José dos Açores Que apenas viu dos horrores, O painel desenrolar-se Foi tratando de moscar-se Com grande sofreguidão. Do que venho de narrar, Apesar de ser bolônio, Pode o padre santo Antônio Muito bem corroborar, O que não é de esperar Proceda d’outra maneira, Atenta a sua fieira Sua afeição, valentia, Pois junto a mim noite e dia Não desertou da trincheira. Ele viu, bem como eu, Quando o combate soou Quando a corneta tocou, A gente que então correu; A essa foi que se deu Como garbosa e valente

Terras, dinheiro, patente Com grande injustiça e agravos P’ra aqueles que aos vis escravos Não trataram como gente. A vós Conselho afamado Que a justiça só visais, Para que não amparais O pobre do aleijado? Que no mundo abandonado Sem ter quem lhe estenda a mão, Tem por certo a perdição Da vida, pois quase morto Só poderá ter conforto Se o fizerdes — capitão.

  • Esquema de rima ABBA ACC DCC o Variação “décima espinela” ▪ Formato literário barroco ibérico ▪ Autores ilustres e menos ilustres - Calderón de La Barca o “La Vida Es Sueño” - Gregório de Matos o “Define a sua cidade” ▪ Popularizado pela América Portuguesa - Nos dias de hoje o Guajira cubana o Literatura de cordel o Violonismo nordestino ▪ Similar ao gênero “dez a quadrão” nordestino - Décima dialogada o Violonista Um entoa um verso o Violonista Dois entoa o verso seguinte o Ambos cantam os dois últimos versos o Dá ao poema um tom de queixa picaresca
  • Pode ter sido lido, recitado ou cantado em Pernambuco e nas capitanias vizinhas o Grande alcance
  • Zebedeu

o Identidade coletiva do colonato da América Portuguesa ▪ Corporificada em sua prática militar ▪ Ressai nos enclaves coloniais africanos

  • Motivos de São Paulo ter um lugar à parte
    • Nenhuma campanha de bandeira ou grupo de soldados de São Paulo se engajou nas lutas na África o Ao contrário ▪ Abril/ 1648 - Salvador de Sá busca homens para expedição em Angola - Bandeira de Raposo Tavares toma o rumo oposto o Vai em direção ao noroeste sul- americano caçando índios ▪ Separa-se na expedição negreira do Rio de Janeiro
    • São Paulo tem presença marcante na serra da Barriga o Prática de reides anti-indígenas + veteranos de guerras contra sobados angolanos, índios e quilombos ▪ Fecharam o cerco a Palmares
    • Na época em que gentílicos ainda eram poucos o Paulistas frequentemente individualizados o Quase sempre associados nos documentos à escravização indígena de tropas quase bandoleiras o Destaque a um incidente de 1691 ▪ Paulistas se aproximam da primeira vez da serra da Barriga contra palmarenses - Tementes que a iniciativa de Fernão Carrilho, favorável a pacto com Palmares (rendição, privação da captura de terras e da escravização) desse certo - Jorge Velho escreve a governador que se “negros pedem ou pedirem a paz, é ou será com terror dos paulistas, e vou me meter dentro dos Palmares e morar neles” o Parte da caracterização dos paulistas no Paraguai e no Brasil

▪ Deriva de forma aguda de violência colonial por eles praticada ▪ Instrumentalizada à perfeição por Domingos Jorge Velho

  • Discursos e práticas violentas intrínsecas à Guerra dos Bárbaros abrangem a Guerra dos Palmares Termos-chave
    • Conde de Ericeira
    • 1679 – História de Portugal Restaurado
    • Salvador de Sá
    • Francisco de Távora
    • “Relaçam do Felice Sucesso”
    • Poema de soldado Zebedeu
    • Décima espinela
    • Gregório de Matos
    • Calderón de la Barca
    • Guajira cubana
    • Literatura de cordel
    • Violonistas nordestinos
    • Estrepas
    • Fojos
    • Camponeses açorianos
    • Tropas misturadas
    • Mercenários
    • Capitães do mato
    • Frei Antônio da Conceição
    • Tratado dos Rios de Cuamba, 1696
    • Utilização de “brasileiro”
    • Raposo Tavares
    • Paulistas
    • Violência colonial
    • Fernão Carrilho
    • Pacto com Palmares
    • Possível rendição
    • Domingos Jorge Velho Por que morrer por Palmares?
  • Contextualização do conflito dos paulistas com a autoridade colonial
  • No tempo de Domingos Jorge Velho e João Fernandes Vieira o Paulistas já procuravam terras no Norte
  • Diferentemente dos milicianos da Bahia o Em busca de pagamento o Embarcados à força para Angola às vezes o Paulistas possuíam terras ▪ São Paulo ▪ Sertão nordestino ▪ Haviam empobrecido - Perda dos mercados do Rio de Janeiro e capitanias nordestinas o Final da guerra holandesa trouxe de volta as importações de mantimentos europeus e escravos africanos ▪ “ilhados” no Sul - Migram em busca de terras mais próximas às praças marítimas ▪ Importante detalhe - Paulistas sempre combatiam com seus escravos indígenas o Problemática adaptação à Angola e ao seu ambiente epidemiológico Termos-chave
  • Paulistas
  • Autoridade colonial
  • Parentesco
  • Alagoas
  • Praças marítimas
  • Comerciantes
  • Bens importados
  • Circuito atlântico
  • Piauí
  • Ilhamento
  • Perda de capitanias nordestinas
  • Escravismo indígena
  • Raposo Tavares
  • Salvador de Sá
  • Domingos Jorge Velho
  • João Fernandes Vieira
  • Ambiente epidemiológico africano
  • Terras para lavrar
  • Bandeirantes
  • Criadores de gado
  • Envio de combatentes à Angola Por que viver em Palmares?
  • Outro nome de Palmares
  • Angola Janga o Significado aproximado seria Angolinha
  • Exemplos de elementos concretos de vínculo de Palmares com a África Centro-Ocidental
  • Bebida preferida dos povos centro-africanos: malafo o Portugal chamava de “vinho de palma” o Associado à masculinidade e poder político o Extraído de palmeiras ▪ Guerra dos jagas e predadorismo europeu
  • Desorganizou a cultura de palmeiras e trato de malafo até o final do século XVI o Ambundus e povos sedentários da Angola ▪ Tomavam cuidado de retirar a seiva sem cortar a palmeira o Jagas cortavam a palmeira para fazer malafo o Portugueses cortavam para enfraquecer rebeldes
  • Palmeiras forneciam ao povo do Congo e da Angola o Coquinho ▪ Do qual se fazia a farinha emba o Vinagre o Azeite alimentar o Unguentos medicinais o Sabão o Estacas para casas o Fibras para tecidos o Corda ▪ Perda do poder social econômico dos sobados com a derrubada das palmeiras