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Documento contendo equações e problemas relacionados à eletricidade estática, incluindo potencial elétrico, campos elétricos, energia potencial elétrica e cálculos de densidades de carga e polarização.
Tipologia: Notas de aula
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Coordenadas esféricas (r, θ, φ)
d~ℓ = dr ~ur + r dθ ~uθ + r senθ dφ ~uφ dV = r^2 dr senθ dθ dφ ∇~F =
„ (^) ∂F ∂r , 1 r
∂F ∂θ , 1 rsenθ
∂F ∂φ
«
∇ ·^ ~ A~ = 1 r^2
∂ ∂r
` r^2 Ar ´
∂ ∂θ (senθAθ ) + 1 rsenθ
∂ ∂φ
` Aφ ´
∇ ×^ ~ A~ =
» 1 rsenθ
∂(senθAφ ) ∂θ − ∂(senθAθ ) ∂φ
» (^1) senθ
∂Ar ∂φ − ∂(rAφ ) ∂r
» (^) ∂(rA θ ) ∂r − ∂Ar ∂θ
Teorema da Divergência Z V
∇ ·^ ~ A dV~ =
I S
A^ ~ · ~n dS
Teorema da Stokes Z
V
∇ ×^ ~ A dS~ =
I
S
A^ ~ · d~ℓ
Identidades vectoriais
∇ ·^ ~ ( A~ × B~) = B~ · ( ∇ ×~ A~) − A~ · ( ∇ ×~ B~) ∇ ·^ ~ ( ∇ ×~ A~) = 0 ∇ ×^ ~ ( ∇ ×~ A~) = ∇~( ∇ ·~ A~) − ∇^2 A~
Electrostática
· E~ = 1 4 πε 0
q r^2 ~ur
· 1 4 πε 0 = 9 × 109 N.m^2 .C−^2
·
I Γ
E^ ~ · d~ℓ = 0
∇ × E~ = 0 ·
I S
D^ ~ · ~n dS =
Z V
ρdV
∇ ·~ D~ = ρ ·
I S
P^ ~ · ~n dS = −
Z V
ρpol dV
∇ ·~ P~ = −ρpol σpol = P~ · ~next
· ΦP =
Z (^) Ref RP
E^ ~ · d~ℓ
E~ = −∇~Φ · D~ = P~ + ε 0 E~ D~ = ε 0 (1 + χE ) E~ = ε ~E · Q = CV UE =
X i
qi Φi
· uE = 1 2 εE^2
UE =
I V
uE dV
· F~s = ±dU ds u~s
Corrente eléctrica estacionária
· J~ = Nq~v · J~ = σ ~E · I =
Z S
J^ ~ · ~n dS
· p = J~ · E~ ·
I
S
J^ ~ · ~n dS = − d dt
Z
V
ρdV
∇ ·~ J~ = −dρ dt Magnetostática
· B~ =
Z Γ
μ 0 4 π
Id~ℓ × ~ur r^2 μ 0 4 π = 10−^7 H/m · d ~F = Id~ℓ × B~ ·
I S
B^ ~ · ~n dS = 0
∇ ·^ ~ B~ = 0 ·
I Γ
H^ ~ · d~ℓ =
Z S
J^ ~ · ~n dS
∇ ·~ H~ = J~ · B~ = μ 0 ( M~ + H~) B^ ~ = μ 0 (1 + χm ) H~) = μ ~H ·
I Γ
M^ ~ · d~ℓ =
Z S
J^ ~M · ~n dS
∇ ×~ M~ = J~M
Movimento de partículas em campos
· F~ = q
“ E~ + ~v × B~
”
Campos variáveis e indução
·
I
Γ
E^ ~ · d~ℓ = − d dt
Z
S
B^ ~ · ~n dS
∇ ×~ E~ = −∂ ~B ∂t · Φi = Li Ii + Mij Ij ; UM = 1 2 ΦI · UM = 1 2
B^2 μ ; UM =
Z V
uM dV
· F~s = ±dUM ds ~us
·
I
Γ
H^ ~ · d~ℓ =
Z
S
J^ ~ · ~n dS + d dt
Z
S
D^ ~ · ~n dS
∇ ·~ H~ = J~ + ∂ ~D ∂t Leis de Maxwell e Ondas electromagnéticas
· S~ = E~ × H~ · ~n = κ κ = E~ E × B~ B · E B = v
· v = 1 √εμ · u = uE + uM · I =
D S~ · ~n
E
Óptica ondulatória
· n 1 sin θ 1 = n 2 sin θ 2 · tan θB = n^2 n 1
interferência entre fendas
· d sin θmax = mλ · d sin θmin = mλ + λ m′ com m′ ≤ N e par
difracção
· a sin θmin = mλ
A força electromagnética é uma das quatro forças fundamentais da Natureza, ou numa linguagem mais moderna, é uma das interacções fundamentais. As quatro forças são por ordem crescente, a força gravítica que rege o movimentos dos planetas por exemplo, a força fraca responsável pelas desintegrações radioactivas, força electromagnética que é dominante ao nível atómico (ligações químicas) e a força forte, responsável pela coesão dos núcleos, onde existem protões a repelir-se electromagneticamente.
Forças no Universo
É útil passar da ideia de força eléctrica entre cargas para a noção de campo eléctrico produzido por cargas. Admitamos que uma carga teste estacionária 1 Q 0 colocada numa dada região do espaço, sente uma força F˜. Pode-se então concluir que existe um campo eléctrico nessa região do espaço dado por:
[V.m−^1 ] ≡ [N.C−^1 ] (1.3)
Cargas eléctricas são responsáveis pela existência do campo eléctrico. O campo eléctrico produzido por uma carga Q 1 situada à distância r da carga teste, é então dado por:
4 πε 0
r^2
~ur (1.4)
Um conjunto de cargas pontuais Q 1 , Q 2 , · · · , Qi colocadas à distância r 1 , r 2 , · · · , ri de um ponto P produzirão o seguinte campo eléctrico, obtido a partir do princípio da sobreposição;
4 πε 0
r^21
~ur 1 +
r 22
~ur 2 + · · ·
4 πε 0
i
Qi r i^2
~uri (1.5)
Campo Eléctrico
A visualização do campo elétrico faz-se recorrendo a uma representação gráfica com linhas de campo. Estas são desenhadas de forma a que em cada ponto o campo eléctrico seja tangente à linha de campo. São também chamadas linhas de força uma vez que uma carga teste colocada numa linha de campo, seguirá uma trajectória coincidente com a linha de campo. A representação gráfica do campo eléctrico permite-nos ter quer uma visão da magnitude do campo, através da densidade de linhas de campo, quer uma visão da sua direcção, através da orientação das linhas.
Linhas de Campo
(^1) aqui o facto da carga estar em repouso é importante, porque evita a existência da força magnética como se verá
mais adiante.
Quando a carga eléctrica se distribui de forma contínua, seja ao longo de um fio (λ C.m−^1 ), de um plano (σ C.m−^2 ) ou de um volume (ρ C.m−^3 ), deve ser dividida em pequenos elementos dq. Cada um destes elementos de carga produz um campo eléctrico infinitesimal num ponto P à distância r:
d ~E =
4 πε 0
dq r^2
~ur (1.6)
Estes campos infinitesimais devem então adicionados vectorialmente para todos os elementos de carga dq, isto é integrados: E~ =
i d ~Ei^ →^
d ~E.
4 πε 0
dq r^2
~ur com : dq = λ dx, σ dS, ρdV (1.7)
A simplificação na resolução de problemas com distribuição contínua de cargas passa por uma escolha criteriosa do sistema de coordenadas a usar nas definições das distâncias e carga.
Distribuição contínua de carga
dq
r
O
A energia associada a um sistema de cargas eléctricas correponde ao trabalho gasto para realizar o sistema. Por exemplo, uma carga pontual estacionária colocada numa região livre de campo eléctrico pode ser deslocada, sem que haja necessidade de apli- car uma força; a sua energia é portanto nula. Imagine agora que uma segunda carga é trazida até uma distância r da primeira, e que ambas possuem cargas positivas; de- verá concordar que foi necessário vencer a força de repulsão e portanto aplicar uma força contrária F~a = −Q 2 E~. A energia do sistema de duas cargas corresponde então à energia gasta para trazer a segunda carga (Q 2 ) desde infinito (porquê daí? porque a essa distância uma e outra não se “vêem”, isto é não interagem!! e portanto a energia é nula.):
∞
F^ ~a · d~r = − Q^1 Q^2 4 πε 0
∞
dr r^2
4 πε 0
︸ ︷︷ r︸ φ 1
A energia associada a um sistema de três cargas seria identicamente (este é um bom exercício!!):
4 πε 0
r 12
r 23
r 13
Energia Potencial
Recorrendo de novo ao sistema de duas cargas eléctricas Q 1 e Q 2 a uma distância r cuja energia é como sabemos dada pela expressão 1.8, podemos imaginar um pequeno deslocamento dx de uma carga em relação à outra. Se este deslocamento fôr no sentido de encurtar a distância entre as cargas, a energia do sistema ficará maior ou menor? Pegando na definição de energia, sabemos que teria que haver trabalho realizado para aproximar as cargas (não esquecer a força de repulsão entre cargas de sinal idêntico) e portanto a energia U aumentaria. A força electrostática (F) presente no sistema (de repulsão) pode então ser relacionada com a variação da energia:
dU = F~a · d~r = − F~ · d~r
=⇒ F~ = −
dU d~r
Força e Energia Po- tencial
As moléculas (e as nuvens!) são bons exemplos de objectos electricamente neutros, mas no entanto produzem um campo eléctrico e interagem com campos eléctricos externos. O sistema mais simples deste tipo é o dipolo eléctrico que consiste em duas cargas iguais de sinal oposto ±Q colocadas a uma distância ℓ. No dipolo eléctrico ideal a distância entre as cargas ℓ é desprezável face à distância onde se pretende calcular o campo eléctrico. A quantidade observável é o momento dipolar, definido como:
~p =
i
Qi~ri = Q (~r+ − ~r−) = Q~ℓ (1.14)
O cálculo do campo eléctrico produzido por um dipolo num ponto P qualquer a uma distância r, pode ser feito a partir da expressão do potencial eléctrico em P produzido por ambas as cargas e tendo em conta que ℓ << r, vem:
4 πε 0
r+
r−
Qℓ cos θ 4 πε 0 r^2
4 πε 0
~p · ~r r^3
O campo eléctrico pode ser obtido tendo em conta a relação entre o potencial eléctrico e o campo eléctrico, dada por 1.14: { Er = ∂Φ( ∂rr,θ )= (^4) πε^102 p^ rcos 3 θ Eθ = ∂Φ( r∂θr,θ )= (^4) πε^10 psenθ r 3
Admita agora a existência de um campo eléctrico uniforme E~ = E 0 ~ux onde é colocado um dipolo eléctrico. A força total sobre o dipolo é nula, existindo no entanto um momento da força N~ =
i=± ~ri^ ×^ F~i^ que o tenderá a alinhar com o campo eléctrico. A energia potencial do dipolo, calculada como sendo o trabalho realizado por uma força externa (contra o campo, portanto!) para levar o dipolo da posição angular θ = 90◦^ até à posição angular θ, resulta então:
∫ (^) θ
90 ◦
QℓE 0 senθdθ = −pE 0 cos θ = −~p · E~ (1.17)
O sinal negativo significa que o trabalho é realizado sobre o momento da força externa!!!
Dipolo eléctrico
r
r+ r−
p
P
Q Q
θ
p
Q
Q QE
QE
θ
E
A lei de Gauss, relaciona o fluxo do campo eléctrico (ΦE) que atravessa uma super- fície fechada com a carga eléctrica total existente no seu interior (Qint):
∮
S
E^ ~ · d ~S ≡
E~ · ~ndS = Qint ε 0
A lei de Gauss permite:
Lei de Gauss
Carga eléctrica introduzida num meio condutor em equilíbrio electrostático, desloca- se para a sua superfície exterior. Os tempos de relaxação da carga dependem da condutividade eléctrica do meio, sendo da ordem de 10 −^18 segundos num material bom condutor. O campo eléctrico à superfície do condutor é normal à superfície, dependendo da densidade de carga superficial (σ) e pode ser derivado a partir da lei de Gauss como:
E^ ~ ≡ E~⊥ = σ ε 0
Equilíbrio electroestático nos condutores
Capacidade
Associação de condensado- res
1.2 Exercícios Propostos
Exercício 1 : Dois pêndulos de comprimento ℓ, massa m e carga Q, encontram-se suspensos num mesmo ponto. Considere que os pêndulos se encontram na sua posição de equilíbrio e que o ângulo que os fios fazem com a vertical do lugar, θ, é muito pequeno. Determine: a) as forças que actuam as duas massas.
b) a distância entre as duas massas.
Exercício 2 : Uma carga Q 1 de − 3 μC é colocada num ponto de posição ~r 1 = (1, 3 , 0) cm num dado referencial e uma segunda carga Q 2 de 5 μC é colocada na origem desse referencial.
a) Qual a força exercida pela carga Q 1 sobre a carga Q 2?
b) Qual o ponto do espaço em que o campo eléctrico causado pela duas cargas é nulo? Existe mais algum ponto nessas condições? Sugestão: comece por mudar de sistema de eixos.
c) Que valor de massa colocada à superfície da Terra sofreria uma força gravítica de módulo igual à da força sofrida pela carga Q 2?
Exercício 3 : Determine o trabalho necessário para transportar uma carga eléctrica q desde um ponto A (0, yA) a um ponto B (xB , 0), na presença de um campo eléctrico uniforme E~ = E 0 ~ux (ver figura).
Exercício 4 : Dois protões estão separados de uma dis- tância d = 4 fm, tal como é mostrado na figura.
y
x d
a) Qual é a direcção do campo eléctrico em qualquer ponto do eixo yy? b) Determine o potencial eléctrico sobre o eixo que passa pelos protões (xx). c) Esboçe as linhas do campo eléctrico. d) Determine o ponto de equilíbrio de um outro pro- tão que se traz para a vizinhança dos dois pro- tões, considerando que as três cargas estão con- finadas ao eixo xx. Trata-se de um ponto de equilíbrio estável ou instável?
Exercício 5 : Um dipolo eléctrico é definido por um conjunto de duas cargas eléctricas simétricas (+q e −q) separadas de uma distância d.
a) Determine a expressão do campo eléctrico criado pelas duas cargas em qualquer ponto do espaço. b) Particularize a expressão obtida na alínea a) para os pontos situados ao longo do eixo xx e do eixo yy e obtenha as expressões válidas para x, y >> d.
a) a expressão do campo eléctrico num ponto P a uma distância y do fio e situado no eixo que o divide ao meio. b) a expressão do campo eléctrico no caso de o fio ser infinito.
Exercício 11 : Uma barra de comprimento a cm e densidade linear de carga λ C/m é colocada alinhada com o eixo xx. Determine:
Y
X X
a) a expressão do potencial eléctrico no ponto P. b) a expressão do campo eléctrico no ponto P. c) a expressão aproximada do campo eléctrico para pontos do semi-eixo positivo xx muito afasta- dos da barra (x >> a). Comente a expressão obtida.
Exercício 12 : Uma barra carregada de comprimento a=3 cm e densidade linear de carga λ = 2 C/m é colocada alinhada com o eixo xx. A uma distância d=4 cm e ao longo do mesmo eixo, é colocada uma barra isolante de comprimento ℓ=2 cm com duas cargas pontuais Q 1 e Q 2 nas extremidades.
Y
a) Sabendo que Q 2 = 1 μC, determine o valor de Q 1 que permite à barra isolante permanecer imóvel. b) O movimento da barra isolante poderia ser estu- dado considerando todas as forças aplicadas no seu centro de massa e toda a massa do sistema aí concentrada. Atendendo ao resultado da alí- nea anterior, indique justificando se faz sentido definir um centro de cargas.
Exercício 13 : O campo eléctrico numa vasta região da atmosfera terrestre é vertical e dirigido para baixo, sendo o seu valor 60 V.m−^1 a 300 m de altitude e 100 V.m−^1 a 200 m. Determine a carga total existente num cubo de 100 m de lado, localizado entre 200 m e 300 m de altitude. Despreze a curvatura da Terra.
Exercício 14 : Considere um fio infinito carregado uni- formemente com uma densidade de carga λ. Determine, usando a lei de Gauss, o campo eléctrico a uma distância r do fio.
Exercício 15 : Considere um plano infinito carregado uniformemente com uma densidade de carga σ.
a) Determine, usando a lei de Gauss, o campo eléc- trico a uma distância r do plano.
b) Considere agora o plano infinito inicial com um buraco circular de raio R (ver figura). Calcule o campo eléctrico num ponto qualquer do eixo desse buraco (eixo zz). NOTA: recorra também ao resultado do exercício
Exercício 16 : Utilizando a lei de Gauss e a lei das ma- lhas (
E~ · dℓ~ = 0) verifique que junto à superfície de um condutor se tem:
a) a componente tangencial do campo eléctrico (E‖) é nula.
b) a componente perpendicular do campo eléctrico é dada por: E⊥ = (^) εσ 0
Exercício 17 : Considere uma esfera condutora de raio R, carregada uniformemente em superfície com uma densidade decarga σ.
a) Obtenha a expressão do campo eléctrico nas di- ferentes regiões do espaço (r < R e r > R).
b) Calcule a energia necessária para trazer uma carga +q desde o infinito até ao centro da esfera.
Exercício 18 : Considere duas esferas condutoras de raios RA e RB e relativamente afastadas uma da ou- tra pelo que a influência recíproca dos campos pode ser desprezada. Cada uma das esferas tem uma carga Q.
a) Diga como está distribuída a carga nas esferas condutoras e calcule a sua densidade em função de Q e dos seus raios.
b) Calcule o campo eléctrico junto à superfície das duas esferas em função de Q e dos seus raios.
c) Suponha que se ligavam as esferas através de um fio condutor. Calcule a carga que existiria em cada esfera após se atingir a situação de equi- líbrio, QA e QB , em função de Q e dos seus raios.
Exercício 19 : Um condutor cilíndrico de raio R, com- primento L (L >> R) e imerso no ar está uniforme- mente carregado e tem uma carga total Q.
a) Diga justificando como está distribuída a carga no condutor e calcule a sua densidade.
b) Determine, explicando detalhadamente todos os cálculos efectuados, o campo eléctrico, E~, dentro e fora do condutor.
c) Sem realizar cálculos, explique o que acontece ao campo eléctrico quando se envolve o condutor ci- líndrico com um segundo condutor nos seguintes casos:
c.1) o condutor exterior tem a forma de uma coroa cilíndrica; c.2) o condutor exterior tem uma forma qua- drada.
Exercício 20 : Um condutor esférico oco de raios in- terior e exterior respectivamente R 2 e R 3 , tem no seu interior um outro condutor esférico maciço de raio R 1. As duas esferas estão inicialmente ligadas por um fio condutor. Coloca-se uma carga positiva Q na esfera ex- terior e, passado algum tempo, retira-se o fio condutor que unia as duas esferas.
x
R 3
R 2
R 1
a) Qual a diferença de potencial entre as duas esfe- ras? b) Qual a distribuição de carga nas duas esferas após se ter retirado o fio? Justifique. c) O resultado da alínea anterior modificava-se se inicialmente se tivesse carregado a esfera interior em vez da exterior? Justifique.
Exercício 21 : O campo eléctrico máximo que o ar su- porta sem se ionizar e sem que haja disrupção é 3 × 106 V.m−^1. Determine o raio mínimo de uma esfera metá- lica que possa estar ao potencial de 1 milhão de Volts sem que haja disrupção do ar.
Exercício 22 : Considere um cabo coaxial constituído por um condutor cilíndrico infinito de raio R 1 e uma coroa cilíndrica condutora, também infinita, de raios in- terno e externo respectivamente R 2 e R 3 (R 3 > R 2 > R 1 ). Foi ligada ao cabo uma bateria que carregou o cabo interior com uma densidade de carga λ (C.m−^1 ).
a) Determine o campo eléctrico nas várias regiões do espaço. Esboce o gráfico de E(r). b) Calcule a diferença de potencial entre os cabos e desenhe as linhas equipotenciais. c) Calcule a diferença de potencial entre o condutor exterior do cabo e um ponto a uma distância radial R 4 do centro do cabo (R 4 > R 3 )
Exercício 23 : O gerador de Van der Graaf foi inven- tado para produzir um potencial eléctrico elevado e desta forma funcionar como acelerador de partículas (electros- tático). O gerador é formado por uma coroa esférica metálica que é carregada a partir do seu interior. A co- roa esférica possui raios interno e externo R 1 = 0, 25 m e R 2 = 0, 30 m. Uma correia de borracha é accio- nada por um motor e transporta cargas até ao interior da coroa esférica onde são recolhidas por um fio con- dutor que liga a correia à coroa. Considere que, apesar da abertura na parte inferior do gerador para passar a