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Tipologia: Esquemas
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Trabalho de Fim de Curso para obtenção de grau de Licenciado em EDUCAÇÃO OPÇÃO BIOLOGIA
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Antes agradeço a Deus por me criar a me conceder vida e força e saúde em ter realizando este trabalho. A orientadora, PhD. Elena Torres Barandela, a Direção da Escola Complexo Colégio Pitágoras em ter aceitar esta investigação. Passado o período dos meus estudos, que agora termina, muitas foram as pessoas que fizeram parte da minha vida e a elas gostava de agradecer. A todos os Professores e os Alunos Escola Complexo Colégio Pitágoras especialmente ao Director Geral pela compreensão e apoio na realização desta investigação Obrigada. Todos os professores pela formação adquirida durante a minha experiência. Ondapandula. Aos amigos de todos as alegrias destes cinco anos descantados colegas: Veronica, Egenia Freitas, Nilton, Ivone Mwatombange e Isaías Fernandes. Finalmente ao casal em memória que esta no inicio de tudo ou seja os meus pais Eliasel Vaninganai e Cecília Ndamwena, aos meus irmã mãe das propinas Sezartina Peneyambeko, Deolinda Ndapewosiwa, Celma Ndakwatelela, Selma Ndahafa, Rita Ndailikana, Arão Laudika e Nelson Kinito, últimos cinco anos esta investigação não seria possível. O meu muito obrigada a todos
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O presente trabalho teve como perspectiva, desenvolver a habilidade caracterizar nos alunos da 7ª Classe do Complexo Escolar Pitágoras no tema 2.Factores do ambiente. Foi desenvolvida uma investigação descritiva baseada na recolha de dados qualitativos, com recurso a métodos empíricos como: inquéritos por questionário a alunos e professores, no ordem teórico foram usados métodos: análitico-síntetico, indutivo-dedutivo, método histórico - lógico e estatístico- matemático. Em função da observação, detectaram-se as carências que dificultam o processo de ensino-aprendizagem da Biologia no desenvolvimento de habilidade caracterizar. Nesta investigação foram utilizados como população dois professores de Biologia e 90 alunos da 7ª classe que constituem duas turmas, com 45 alunos cada. A amostra foi de 50 alunos que correspondem a 56%. As carências permitiram determinar como problema de investigação: como contribuir para desenvolver a habilidade caracterizar nos alunos da 7ª Classe do Complexo Escolar Pitágoras? Tomou-se como objecto de investigação: processo de ensino- aprendizagem da Biologia, e delimitou-se como campo de acção: conteúdos relacionados a habilidade caracterizar, no tema 2. Factores do ambiente,assim como objectivo geral: elaborar uma proposta de actividades práticas para desenvolver a habilidade caracterizar no referido complexo escolar. Palavras – Chave: habilidade caracterizar, processo de ensino-aprendizagem, actividades práticas.
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Figuras Nome Pág. Figura 1 Diagrama de classificação das habilidades^ 12 Figura 2 Os Corais são exemplo de colonias que podem ser apresentados no vídeo-debate
Figura 3 As colmeias de abelhas são exemplos de sociedade que podem ser apresentadas no vídeo-debate
Figura 4 Exemplo de um cartaz com a imagem da relação inter – especifica entre os factores bióticos
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INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 1 CAPITULO I: SISTEMATIZAÇÃO DOS FUNDAMENTOS TEÓRICOS RELACIONADOS A HABILIDADE CARACTERIZAR NO PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM DA BIOLOGIA ............................................................................................................................................... 6 1.1. Processo de ensino- aprendizagem ........................................................................................... 6 1.2. Habilidades (definições) ......................................................................................................... 10 1.2.1. Classificação das habilidades .................................................................................................... 12 1.2.2. Habilidades intelectuais no processo de ensino-aprendizagem da Biologia ............................. 15 CAPITULO II. PROPOSTA DE ACTIVIDADES PRÁTICAS PARA DESENVOLVER A HABILIDADE CARACTERIZAR, NOS ALUNOS DA 7ª CLASSE DO COMPLEXO ESCOLAR PITÁGORAS NO TEMA 2: FACTORES DO AMBIENTE ................................................................. 20 2.1. Caracterização do Colégio Pitágoras ........................................................................................... 20 2.2.1. Caracterização psicológica dos alunos objectos de estudo ....................................................... 21 2.3. Apresentação análise e discussão dos resultados obtidos pelos questionários aplicados aos alunos (Apêndice I) ........................................................................................................................................ 21 2.4. Apresentação análise e discussão dos resultados obtidos pelos questionários aplicados aos professores (Apêndice II) .................................................................................................................... 25 2.6. Fundamentação da proposta de actividades práticas para desenvolver a habilidade caracterizar no tema 2. Factores do ambiente.............................................................................................................. 29 2.7. Proposta de actividades práticas para desenvolver a habilidade caracterizar nos alunos da 7ª Classe do Complexo Escolar Pitágoras no tema 2. Factores do ambiente .......................................... 30 BIBLIOGRAFIA 1 APÊNDICES 6
2 desenvolvam habilidades cognitivas como: analisar, sintetizar, interpretar, caracterizar, definir, comparar entre outras. Farias (2020), na Província do Cunene (Angola) desenvolveu um estudo sobre o desenvolvimento de habilidades investigativas com alunos II Ciclo do ensino Secundário. Deste estudo conluio que os trabalhos independentes contribuem para desenvolver nos alunos habilidades de análise, comunicação em diferentes linguagens, interpretação, síntese e de interpretação de fenómenos biológicos. Gaspar (2022), na Província do Cunene (Angola), desenvolveu um estudo sobre a habilidade caracterizar com os alunos da 8ª Classe do Complexo Escolar Pitágoras. Deste estudo, a autora conluio que, os alunos aprendiam com maior facilidade os conteúdos relacionados a função digestiva, quando eram submetidos a exercícios de raciocínio ou exercícios que permitem o aluno observar, caracterizar, interpretar, desenhar os componentes do aparelho digestivo entre outros. Os estudos anteriores relacionados ao desenvolvimento de habilidades descritos pelos autores antes citados são válidos para a presente pesquisa, pois servem de suporte bibliográfico para a mesma. Mas o trabalho que mais se aproxima a da presente investigação é a de Gaspar (2022), embora esta autora tenha desenvolvido a habilidade caracterizar, mais não o fez utilizando actividades práticas nem no tema relacionado aos factores do ambiente. Neste trabalho vamos desenvolver a habilidade caracterizar no tema 2. Factores do ambiente, por meio de actividades práticas. Apresente investigação sustenta-se na seguinte Ideia a defender : A elaboração e a aplicação das actividades práticas propostas para desenvolver a habilidade caracterizar nos alunos da 7ª Classe do Complexo Escolar Pitágoras, contribuirá para melhorar a aprendizagem dos alunos no tema 2. Factores do ambiente através da observação, análise, interpretação de fenómenos, exercícios de raciocínios entre outros que favorecem a aprendizagem activa dos alunos. As experiencias docentes e os estágios pedagógicos no Complexo Escolar Pitágoras permitiram observar insuficiências que não favorecem o processo de ensino aprendizagem da Biologia tais como:
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5 A actualidade e pertinência da presente investigação estão na concepção actual do processo de ensino-aprendizagem que privilegia a preparação das novas gerações para os desafios da prática social e a solução de um problema real no processo de ensino-aprendizagem da Biologia. O Presente trabalho está estruturado da seguinte maneira: introdução, onde se apresenta o desenho teórico-metodológico da investigação; primeiro capítulo, que faz referência a fundamentação dos referentes teóricos, que sustentam a habilidade caracterizar no tema 2. Factores do ambiente e um segundo capítulo onde se faz a caracterização do Complexo Escolar Pitaras, apresentação e discussão dos resultados obtidos pelo diagnóstico e a fundamentação da proposta de actividades práticas para desenvolver a habilidade caracterizar no tema 2. Factores do ambiente. A pesquisa ainda apresenta, conclusões, sugestões, bibliografia e apêndices.
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Neste Capitulo apresenta-se a fundamentação teórica do processo de ensino – aprendizagem da Biologia e da habilidade intelectual ou cognitiva caracterizar. No final do mesmo apresenta-se as potencialidades dos conteúdos de Biologia no desenvolvimento de habilidades intelectuais como por exemplo a habilidade caracterizar. 1.1. Processo de ensino- aprendizagem A aprendizagem vem sendo estudada e sistematizada desde a antiguidade oriental. A finalidade era transmitir as tradições e os costumes, a aprendizagem passa a seguir duas linhas opostas, porém complementares: A "pedagogia da personalidade", que visava à formação individual. A "pedagogia humanista", que desenvolvia indivíduo numa linha onde o sistema de ensino era representativo da realidade social e dava ênfase à aprendizagem universal. Em razão disso, Poço (2016), prefere não criar uma definição formal de aprendizagem. E acredita ser útil pensar em qual seria as melhores características para uma aprendizagem: a. A aprendizagem produz mudanças duradoras; b. A aprendizagem deve ser transferível para outras situações; c. A aprendizagem é consequência directa da prática realizada. O ser humano nasce potencialmente inclinado a aprender, necessitando de estímulos externos e internos como motivação e necessidade, para o aprendizado. Há aprendizados que podem ser considerados natos, como no acto de aprender a falar, a andar, necessitando que seja o primeiro passo num curto processo de maturação física, psicológica e social. Alvarez (2013), expressa que a aprendizagem é a actividade que os alunos desenvolvem para aprender e assimilar a matéria de estudo; por sua parte, o ensino é referido a actividade que o professor executa. Mediante o ensino, consegue-se formar nos alunos a concepção científica do mundo ao apropriar-se dos fundamentos das ciências e desenvolver habilidades e hábitos necessários para o seu desempenho em qualquer contexto, por outra parte esta aprendizagem é vinculada a auto actividade dos alunos (Labarrere, 2013).
8 Nesse último enfoque, considera-se a integração do cognitivo e do afectivo, do instrutivo e do educativo como requisitos psicológicos e pedagógicos essenciais. A concepção defendida aqui é que o processo de ensino-aprendizagem é uma integração dialéctica entre o instrutivo e o educativo que tem como propósito essencial contribuir para a formação integral da personalidade do aluno. O instrutivo é um processo de formar homens capazes e inteligentes. Entendendo por homem inteligente quando, diante de uma situação problema ele seja capaz de enfrentar e resolver os problemas, de buscar soluções para resolver as situações. Ele tem que desenvolver a sua inteligência e isso só será possível se ele for formado mediante a utilização de actividades lógicas (Agostinho, 2008). O educativo se alcança com a formação de valores, sentimentos que identificam o homem como ser social, compreendendo o desenvolvimento de convicções, vontade e outros elementos da esfera volitiva e afectiva que junto com o cognitivo permitem falar de um processo de ensino-aprendizagem que tem por fim a formação multilateral da personalidade do homem. A eficácia do processo de ensino-aprendizagem está na resposta em que este dá à apropriação dos conhecimentos, ao desenvolvimento intelectual e físico do aluno, à formação de sentimentos, qualidades e valores, que alcancem os objectivos gerais e específicos propostos em cada nível de ensino de diferentes instituições, conduzindo a uma posição transformadora, que promova as acções colectivas, a solidariedade e o viver em comunidade. A concepção de que o processo de ensino-aprendizagem é uma unidade dialéctica entre a instrução e a educação está associada à ideia de que igual característica existe entre ensinar e aprender. Esta relação nos remete a uma concepção de que o processo de ensino-aprendizagem tem uma estrutura e um funcionamento sistémico, isto é, está composto por elementos estreitamente interrelacionados (Araújo, 2015). Todo acto educativo obedece a determinados fins e propósitos de desenvolvimento social e económico e em consequência responde a determinados interesses sociais, sustentam-se em uma filosofia da educação, adere a concepções epistemológicas específicas, leva em conta os interesses institucionais e, depende, em grande parte, das características, interesses e possibilidades dos sujeitos participantes, alunos, professores, comunidades escolares e demais factores do processo. A visão tradicional do processo ensino-aprendizagem é que ele é um processo neutro, transparente, afastado da conjuntura de poder, história e contexto social. O processo de ensino-
9 aprendizagem deve ser compreendido como uma política cultural, isto é, como um empreendimento pedagógico que considera com seriedade as relações de raça, classe, género e poder na produção e legitimação do significado e experiência. Tradicionalmente este processo tem reproduzido as relações capitalistas de produção e ideologias legitimadoras dominantes ao ignorarem importantes questões referentes às relações entre conhecimento, poder, cultura e política. O produto do processo de ensino-aprendizagem é o conhecimento (Dos Santos, 2020). Partindo desse princípio, concebe-se que o conhecimento é uma construção social, assim torna- se necessário examinar a constelação de interesses económicos, políticos e sociais que as diferentes formas de conhecer podem reflectir. Para que o processo de ensino-aprendizagem possa gerar possibilidades de emancipação é necessário que os professores compreendam a razão de ser dos problemas que enfrentam e assumam um papel de sujeito na organização desse processo (Fragoso, 2018). Coincidentemente, todos os autores consultados expressam a função do professor como dirigente do processo e responsável pela actividade de aprendizagem; entretanto, nem todos atribuem aos alunos uma posição transformadora. Pressupõe-se que a actividade de ensino se estruture correctamente para conseguir resultados na assimilação dos novos conteúdos de uma maneira activa e criativa, para isso é necessário à utilização de métodos que permitam aprender a aprender. Igualmente tem que obter que os alunos se sintam responsáveis e comprometidos com os seus resultados, que compreendam que só com sua preparação consciente e sistemática podem demonstrar que aprenderam que sabem, porque sabem fazer, que as suas estruturas cognitivas aumentam como resultado da sua aprendizagem aprende-se a aprender com outros, de outro, através de outro, para outro e também com outros (Avila, 2014). Segundo Sachitota (2020), a melhoria da qualidade de ensino em Angola vai se efectivando com as reformas do sistema educativo e a mais recente começou a ser implementado e experimentada no ano de 2002, e foram concluídas em 2011, quando foram abrangidos todos os anos de escolaridade. Esta reforma tem como objectivo melhorar o sistema de ensino em Angola, a partir das estruturas organizacionais, os conteúdos a serem leccionados e métodos aplicados. Garantindo um sistema de ensino que acompanha o dinamismo do universo, tendo uma visão das escolas contemporâneas, deixarem o ensino tradicional para trás.
11 sociedade. Para o autor antes citado a capacidade de comunicação e persuasão, o trabalho em equipa e a empatia são algumas habilidades sociais de elevada importância. Para Firmino (2014), as habilidades são como mecanismos do cérebro que estão relacionados com o processo de aprendizagem e de memorização da informação. Para o mesmo autor, é possível treinar o cérebro através de exercícios cognitivo, para adquirir ou melhorar habilidades intelectual, com o processamento de novos estímulos ou dados. Do outro ponto de vista, refere-se as habilidades como movimentos físicos realizados com precisão. A mesma autora considera a habilidade como produto do treinamento de exercícios ginásticos de agilidade e destreza (Zambrota 2016). Fazendo uma análise crítica das definições de habilidades apresentadas anteriormente, verifica- se que, esta definição é bastante variada, de acordo a natureza da mesma. Pedalei (2015) e Zambrota (2014), referem-se as habilidades motoras, pois para estes autores, para que se desenvolva uma habilidade é necessário exercer uma acção sobre o corpo (acção muscular). As definições destes autores estão relacionadas com as habilidades práticas,em relação à prática de exercicios físicos. Vasques (2014), refere-se as habilidades sociais, visto que para este autor habilidades as habilidades estão relacionadas as atitudes positivas de um individuo perante a sociedade em que está inserido. Firmino (2014), refere-se as habilidades como mecanismos do cérebro e enfatiza a memorização como componente da aprendizagem, pois habilidades são sem dúvidas mudanças de comportamento do individuo através de exercícios cognitivos, ou seja este autor enfatiza as habilidades cognitivas. Agostinho (2008), refere-se a habilidades intelectuais ou cognitivas como processos metais de organização com vista o alcance de propósitos específicos, através da memorização. Do ponto de vista biológico e no âmbito do processo de ensino-aprendizagem, assume-se neste trabalho as ideias por Firmino (2014) e Agostinho (2008), pois sendo a caracterização uma habilidade intelectual e os únicos autores entre os mencionados que associaram as habilidades ao processo de aprendizagem. Para se evitar o uso constante da palavra habilidades cognitivas e intelectuais, sendo uma sinonima de outra neste tralho utilizaremos o termo habilidade intelectual para referir-se as habilidades cognitivas, pois segundo Agostinho (2008) e Firmino (2014) estas expressões são sinonimas, ou seja, referem-se as habilidades ligadas a memorização e a aprendizagem.
12 1 .2.1. Classificação das habilidades Existem diferentes classificações de habilidades emitidas por distintos autores; não obstante, neste tralho optou-se pela classificação de habilidades sugerida por Agostinho (2008) que as classifica as mesmas da seguinte forma: