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IN: SACRISTÁN, Gimeno; GÓMEZ, Péres A.I. Compreender e transformar ... b) O currículo dado aos professores e os materiais: é preciso que os professores ...
Tipologia: Slides
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Os professores como Planejadores. IN: SACRISTÁN, Gimeno; GÓMEZ, Péres A.I. Compreender e transformar o ensino. 4º ed. São Paulo: Artmed, 1998. p. 271-293. Texto adaptado
Enfatiza-se a importância dessa reflexão a partir do que esse autor, já no início dessa obra, afirma: “sem compreender o que se faz, a prática pedagógica é uma reprodução de hábitos e pressupostos dados, ou respostas que os professores dão a demandas ou ordens externas” (SACRISTÁN; GÓMEZ, 1998). Dessa forma, conhecer a realidade herdada, discutir os pressupostos de qualquer proposta e suas possíveis consequências é uma condição da prática docente ética e profissionalmente responsável. A síntese a seguir proposta tem por objetivo proporcionar um momento de reflexão sobre o Plano de Trabalho Docente – PTD (para o autor – Plano Curricular), considerando algumas discussões que se fazem presentes no capítulo, como o significado de plano curricular e sua utilidade , as dimensões de um modelo prático e critérios para a seleção das atividades e do valor educativo das mesmas. A síntese a seguir proposta tem por objetivo proporcionar um momento de reflexão sobre o Plano de Trabalho Docente – PTD (para o autor – Plano Curricular), considerando algumas discussões que se fazem
presentes no capítulo, como o significado de plano curricular e sua utilidade, as dimensões de um modelo prático e critérios para a seleção das atividades e do valor educativo das mesmas.
O plano curricular significa para os professores a oportunidade de repensar a prática pedagógica, representando-a antes de concretizá-la. O professor tem como primeiro desafio em seu trabalho conseguir que o ambiente de aula funcione, que o faça com fluidez, com atritos interpessoais mínimos, que os alunos se envolvam neste funcionamento e, na medida do possível, conseguir que os currículos, por meio de práticas concretas de ensino-aprendizagem, sejam absorvidos com alguma eficácia por parte dos alunos. Nesse caso, é importante que o professor saiba traduzir para a prática concreta diretrizes e seleção prévias de conteúdo, tomar decisões, considerar alternativas e resolver problemas. Quando um professor planeja, encontra-se perante o fato de que é preciso ensinar os seus alunos, isto é, desenvolver um currículo. Para tanto, pode-se partir de três considerações:
a) Condições da situação na qual se realiza: a prática institucionalizada é uma realidade, podem até ser propostas algumas reformas, mas nunca será algo totalmente novo. Porém, pelo menos em parte, o caráter
b) Previsão global de metas: O professor deve sempre ficar atento quanto às metas que se propôs alcançar, e ter em mente uma complementação do valor do trabalho que se realiza com eles;
c) Experiência prévia: Ao mesmo tempo que a experiência prévia dos professores mostra-se bastante útil na condução de situações delicadas surgidas no processo ensino-aprendizagem, revela seu lado negativo ao acomodar o professor, inibindo-o de buscar novas soluções para seus problemas;
d) Materiais disponíveis: Os recursos que o professor dispõe, não apenas os livros-texto, e sua capacidade para aproveitar e buscar materiais fora das salas de aula, auxiliam-no a escolher as atividades que melhor se enquadram ao que pretende. A própria experiência que o educador possui o fará buscar materiais apropriados, mais variados e atrativos para os alunos.
a) Facilita o enriquecimento profissional, por ser uma atividade que leva o professor a refletir sobre a prática de ensino;
b) O plano determina as linhas gerais das atividades que serão desenvolvidas, o que serve como referencial a ser seguido pelos professores;
c) O plano aproxima os educadores de seus educandos, pois alia o pensamento e a teoria com a ação de educar;
d) Os planos, sendo referenciais de ações, dão mais segurança ao professor no desenvolvimento de suas atividades;
e) Os planos prévios forçam o professor a buscar materiais de trabalho para suas aulas, deixando de basear- se pura e simplesmente no livro-texto;
f) Os planos do professor, uma vez conhecidos e discutidos com os alunos, mostram-se uma forma de criar laços de comprometimento entre educador e educando;
g) Os planos dos professores, somados aos registros efetuados em um diário de classe, mostrando a forma como foi desenvolvida a atividade, revelam-se uma boa forma de compartilhar informações com colegas do magistério;
h) Se, depois de experimentados, os planos mostrarem-se positivos, serão um bom recurso para avaliar processos educativos.
e) Produção exigida ao aluno: Para um professor poder avaliar os seus alunos, precisa que estes desenvolvam uma série de atividades, tais como resumos de textos, provas orais e verbais, etc.
f) A consideração das diferenças individuais: A aprendizagem é um processo que varia de aluno para aluno, diante dessa verdade, faz-se necessário buscar e adaptar métodos específicos e materiais para as necessidade de cada estudante, principalmente para aqueles com carências especiais.
g) Avaliação: A avaliação é uma exigência formal e que causa muito impacto em todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Ela implica escolhas técnicas, o momento de realizá-las, o que será objeto da mesma, em que se insistirá mais, por meio de quais produções se atribuem valores aos alunos, com que frequência fazê-los, que forma adotarão as provas que se façam à margem do trabalho cotidiano.