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Os procedimentos metodológicos da educação à distância no ensino superior no brasil, Notas de estudo de Ciências da Educação

Dessa forma esse texto tem como objetivos: relacionar diversas literaturas sobre o ensino superior a distancia, identificar os recursos didáticos que serão utilizados, analisar os desafios do ensino superior a distancia. Portanto a educação a distancia é uma modalidade que apresenta desafios e obstáculos que necessitam ser ultrapassados de forma eficiente na qual favoreça uma educação de qualidade a todos.

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 06/07/2014

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fabio-silva-caxias-ma-7 🇧🇷

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OS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA NO
ENSINO SUPERIOR NO BRASIL
Fábio Silva Sousa¹
Vanessa Aryelly Marques da Silva Guimarães²
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FRANCISCANO IESF
A Educação sempre foi um dos grandes desafios enfrentados pela sociedade brasileira, desde os
tempos em que se tornou independente de Portugal. Atender a todos que dela necessitam com
qualidade, segue sendo uma utopia na opinião de muitos estudiosos. Assim pode-se refletir que a
educação a distancia também é um assunto que não é novo, mas necessita ainda de muita
confiança por parte da comunidade brasileira, pois muitos não acreditam da credibilidade da
mesma e da sua eficácia. Dessa forma esse texto tem como objetivos: relacionar diversas
literaturas sobre o ensino superior a distancia, identificar os recursos didáticos que serão
utilizados, analisar os desafios do ensino superior a distancia. Portanto a educação a distancia é
uma modalidade que apresenta desafios e obstáculos que necessitam ser ultrapassados de forma
eficiente na qual favoreça uma educação de qualidade a todos.
Palavras-chave: Ensino superior. Educação a Distância. Metodologias.
INTRODUÇÃO
As metodologias utilizadas na educação à distância, não diferem e não minimizam
um ensino de qualidade, sendo dessa forma todas as metodologias utilizadas tem seu próprio
requisito, tendo apenas que serem manuseadas de forma correta e significativa, para o
trabalho do docente e o entendimento do discente em sala de aula.
Entretanto, observa-se que o Ensino Superior de educação à Distância no Brasil
aumentou consideravelmente nos últimos anos, por tudo isso devido a enorme procura de
discentes no ensino superior, em virtude da cobrança cada vez mais de profissionais
qualificados para o mercado de trabalho, inclusive de docentes para repassar essas
metodologias.
Pesquisas recentes relatam que a utilização das metodologias podem ampliar e
ajudar no processo ensino-aprendizagem, estas sim seguindo as normas da ABNT de forma
didática, sendo estes recursos como: multimídia de sinais via satélites, com o manuseio da
internet, através da rede mundial de computadores facilitam o processo.
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¹Graduado em Tecnólogo de Gestão em Recursos Humanos na Universidade Anhanguera.
²Graduada em Bacharel em Nutrição na Faculdade Santo Agostinho.
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OS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA NO

ENSINO SUPERIOR NO BRASIL

Fábio Silva Sousa¹

Vanessa Aryelly Marques da Silva Guimarães²

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FRANCISCANO – IESF

A Educação sempre foi um dos grandes desafios enfrentados pela sociedade brasileira, desde os tempos em que se tornou independente de Portugal. Atender a todos que dela necessitam com qualidade, segue sendo uma utopia na opinião de muitos estudiosos. Assim pode-se refletir que a educação a distancia também é um assunto que não é novo, mas necessita ainda de muita confiança por parte da comunidade brasileira, pois muitos não acreditam da credibilidade da mesma e da sua eficácia. Dessa forma esse texto tem como objetivos: relacionar diversas literaturas sobre o ensino superior a distancia, identificar os recursos didáticos que serão utilizados, analisar os desafios do ensino superior a distancia. Portanto a educação a distancia é uma modalidade que apresenta desafios e obstáculos que necessitam ser ultrapassados de forma eficiente na qual favoreça uma educação de qualidade a todos. Palavras-chave: Ensino superior. Educação a Distância. Metodologias.

INTRODUÇÃO

As metodologias utilizadas na educação à distância, não diferem e não minimizam um ensino de qualidade, sendo dessa forma todas as metodologias utilizadas tem seu próprio requisito, tendo apenas que serem manuseadas de forma correta e significativa, para o trabalho do docente e o entendimento do discente em sala de aula. Entretanto, observa-se que o Ensino Superior de educação à Distância no Brasil aumentou consideravelmente nos últimos anos, por tudo isso devido a enorme procura de discentes no ensino superior, em virtude da cobrança cada vez mais de profissionais qualificados para o mercado de trabalho, inclusive de docentes para repassar essas metodologias. Pesquisas recentes relatam que a utilização das metodologias podem ampliar e ajudar no processo ensino-aprendizagem, estas sim seguindo as normas da ABNT de forma didática, sendo estes recursos como: multimídia de sinais via satélites, com o manuseio da internet, através da rede mundial de computadores facilitam o processo.


¹_ Graduado em Tecnólogo de Gestão em Recursos Humanos na Universidade Anhanguera. ²Graduada em Bacharel em Nutrição na Faculdade Santo Agostinho.

Embora a educação a distância realizada através de meios convencionais de transmissão dificulte o estabelecimento de inter-relações entre emissor e receptor, processo e produto e apresente altos índices de desistência, ela encontra-se disseminada em todas as partes do mundo, devido à necessidade de atender a crescente parcela da população que busca a formação inicial ou continuada a fim de adquirir condições de competir no mercado de trabalho. Diante do exposto, chegou-se no seguinte problema: Como as metodologias de ensino utilizadas na educação à distância estão influenciando no ensino superior? Principalmente, a educação à distância está incluída na legislação brasileira com a Lei nº 9.394/96 (LDBEN), que estabelece essa modalidade de ensino, que nestes últimos anos está sendo oferecidas nas instituições de nível superior, tanto na pública ou privada, alguns cursos como de bacharelados, licenciados e tecnólogos estão sendo procurados. Podemos analisar que as metodologias que envolvem a educação à distância no ensino superior, aborda que essas tecnologias, estão sendo estudadas, diferenciadas e oferecidas para o aprimoramento constantemente da educação brasileira na atualidade. De acordo com a taxionomia de Vergara (2013) a pesquisa se classifica da seguinte forma: quanto aos fins e descritiva. Descritiva porque visa o ambiente físico e as formas de metodologias aplicadas no ensino superior à distância; explicativa porque busca uma relação de causa-efeito para a atual situação do ensino superior a distancia. Quanto aos meios a pesquisa é bibliográfica, pois essa faz com que busquemos uma vasta literatura, livros, periódicos, revistas, artigos, tese monográficas, entre outros para a elaboração do marco teórico do trabalho. O presente trabalho é de grande relevância, pois permite refletir sobre as metodologias aplicadas no ensino superior de educação à distância no Brasil. No primeiro momento podemos relacionar diversas literaturas sobre o ensino superior de educação à distância, daí em diante, identificar os recursos didáticos que são utilizados na educação à distância no ensino superior brasileiro, finalmente, analisar os desafios do ensino superior público ou privadas de educação à distância para os docentes e discentes.

ENSINO SUPERIOR A DISTÂNCIA NO BRASIL

A forma inicial de oferta dos cursos a distância era a correspondência e tinha como finalidade ampliar a oferta de oportunidades educacionais, permitindo que as camadas

1996), que foi regulamentada pelo Decreto n.º5.622, publicado no D.O.U. de 20/12/05 (que revogou o Decreto n.º 2.494, de 10de fevereiro de 1998, e o Decreto n.º 2.561, de 27 de abril de 1998) com normatização definida na Portaria Ministerial n.º 4.361, de 2004 (que revogou a Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril de 1998 ). (FARIA, 2010). Conforme previsto no Art. 80 da Lei 9.394/96 (LDB), a instituição interessada em oferecer cursos superiores a distância precisa solicitar credenciamento específico à União. O Brasil se encontra em uma fase de consolidação da educação a distância em todos os setores e níveis de ensino. Depois de uma fase de experimentação, em que houve uma aprendizagem intensa e busca de modelos mais adequados para cada instituição, encontramo-nos em uma fase de amadurecimento, de maior regulação governamental, de maior cuidado com o crescimento, infraestrutura, metodologia de ensino e avaliação. (MORAN, 2008). Agora nos encontramos numa fase de consolidação do EAD no Brasil, principalmente no Ensino Superior. A educação a distância é política pública, com forte apoio governamental, o que não acontecia no início. Criou-se em 2005 a UAB - órgão do MEC - que gerencia as iniciativas do EAD nas universidades públicas. Consolida-se uma política mais reguladora no MEC, com decretos e portarias que definem claramente o que é válido ou não. Por exemplo, na graduação é fundamental ter polos perto do aluno, com infraestrutura bem definida e apoio de tutoria presencia. (MORAN, 2008). Fundamentalmente, temos três modelos principais de EAD no Ensino Superior no Brasil, com algumas variáveis e combinações: o modelo teleaula, o modelo videoaula e o modelo WEB. (MORAN, 2008).

DIDÁTICA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Hoje em dia quando se fala de educação a distancia, pensa-se logo em computadores e internet, mas no entanto esse educação a distancia possui diversas outras modalidade: como televisão , radio e via satélite. O acesso a educação a distancia vem aumentado nas ultimas décadas e o acesso a qualidade da educação, as metodologias adequadas estão tendo particularidades e limitações de transmissão. Como relação ao uso da internet pode se afirmar que traz um novo panorama para educação brasileira, sendo dessa forma um meio de comunicação e interação, entre professor, equipe composta por vários profissionais, profissionais informática e de redes em fim de alunos. A principal vantagem da educação a distancia apoiada pela internet e a flexibilização

de tempos e espaços. com relação ao tempo o aluno pode ter acesso ao material didático e se comunicar com o professor ao qualquer horo, enquanto a flexibilidade ao espaço o aluno pode esta em sua casa, em uma turma composta de outros aluno , se comunicando assim com professor (MUGNOL, 2009). No Brasil, os programas de inclusão digital para alunos carentes vêm caminhando em diferentes direções. Por um lado, busca-se oferecer treinamento para permitir acessibilidade para pessoas de baixa renda às tecnologias de informação e comunicação. Por outro lado, uma minoria busca por propostas mais ousadas para desenvolvimento de leitura e escrita crítica através de cursos à distância apoiados presencialmente por monitores e, à distância, por professores. Ou seja, é estruturada uma hierarquia gerencial no curso. Esta proposta é interessante, mas se depara com um maior custo no que diz respeito ao esforço a ser assumido pelas instituições, as quais às vezes não dispõem de recursos preparados para desempenhar essas funções em número suficiente para atender a demanda. Com a fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923, sua principal função era de possibilitar educação popular pelo então moderno sistema de difusão em curso no Brasil e no mundo. Primeiramente, a rádio funcionou em uma escola superior mantida pelo poder público, mas que depois foram colocadas exigências de difícil cumprimento já que não se tinha fins comerciais. Esta iniciativa teve pleno êxito, mas despertou preocupação para os governantes, já que podiam ser transmitidos programas considerados subversivos. Sem saída, os instituidores tiveram que doar a emissora para o Ministério da Educação e da Saúde em

  1. Sendo assim, a educação via rádio foi o segundo meio de transmissão do saber precedido apenas pela correspondência (ALVES, 2009). O uso da televisão no Brasil, em programas EaD, teve seus primeiros registros a partir de 1960. Coube ao Código Brasileiro de telecomunicações, criado em 1967 determinar que deveria haver transmissão de programas educativos pelas emissoras de rádio e televisões educativas (ALVES, 2009). Na estrutura do Ministério da Educação foi criado em 1972 o Programa Nacional de Teleducação – Prontel, que ficou responsável por coordenar e apoiar a teleducação no Brasil. Depois esse órgão foi substituído pela Secretaria de Aplicação Tecnológica – SEAT, que acabou sendo extinta. (ALVES, 2009). O Sistema Nacional de Radiofusão se fortaleceu posteriormente com a criação em 1981 do Fundo de Financiamento da Televisão Educativa - Funtevê. Esta passou a colocar programas educativos no ar em parceria com diversas rádios educativas e vários canais de TV. (ALVES, 2009).

Com a difusão das tecnologias de comunicação em rede, esse cenário começa a se modificar, visto que as possibilidades de acesso a informações e conhecimentos sistematizados, assim como as interações entre diferentes sujeitos educacionais ampliaram-se significativamente. Além do fato de que a chamada revolução digital tem transformado e ressignificado boa parte dos sistemas de organização social, incluindo as formas de ser, estar, sentir e se comunicar do homem urbano no mundo contemporâneo, o que traz profundas consequências para o domínio do conhecimento. (NUNES, 2009). As dificuldades para a criação de cursos e o oferecimento regular de disciplinas a distância orientaram as instituições para a agregação em aglomerados, ou consórcios,para enfrentarem juntas os vários problemas e fazer face ao desafio desta nova modalidade de ensino. Estes desafios decorrem principalmente dos altos preços de equipamentos, software e telecomunicações. (NUNES, 2009).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Apesar do progresso recente da educação à distância, muitos dos seus principais pontos estratégicos ainda não foram discutidos com a profundidade necessária. Podem-se destacar como pontos ainda controversos na EAD, os seus objetivos, a forma de transmissão, os provedores da tecnologia, a população-alvo dos cursos ofertados, a formação e organização dos projetos pedagógicos, os métodos de avaliação de aprendizagem, entre tantos outros. São também carentes de regulamentação o sistema de acompanhamento do aprendizado dos alunos, a formação dos professores, as diferentes metodologias utilizadas, a avaliação do resultado do processo de ensino aprendizagem, os critérios de credenciamento de novas instituições e autorização de novos cursos, entre outros. (MUGNOL, 2009) Para Desmond Keegan (1996), um dos principais teóricos da EAD, destaca em suas obras que o processo educacional a distância tem a seguintes características:

  • Sofre influência de uma organização educacional no planejamento, preparação do material de ensino e na provisão de serviços de suporte aos alunos; portanto podemos destacar que esse processo e essencial para o bom desenvolvimento do educador e educando.
  • Utilização da mídia – impressos, áudio, vídeo ou computador, isso serve para mediar ações educativas entre professores e alunos no desenvolvimento do conteúdo do curso;
  • Comunicação bidirecional, de forma que o aluno pode se beneficiar de um diálogo mais estreito com o professor, não estabelecendo dessa forma simpatias e não afeiçoando e estreitando laços de amizade com o professor.
  • Defende quase permanente ausência de grupos de aprendizagem presenciais. Assim não presenciam-se amizades mais fortes e constantes com a possibilidade de encontros, face a face ou através de meios eletrônicos, sendo os estudos individuais responsáveis por completar as necessidades e propósitos de socialização.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A EaD é uma modalidade de ensino que cada vez mais está se destacando no cenário atual, principalmente porque se adapta à diferentes realidades dos alunos que procuram formação mediante este meio. Não se trata de uma forma facilitada de conseguir títulos, muito menos de formação de baixa qualidade. Trata-se de um sistema que atende as necessidades de um público específico e está atingindo cada vez mais segmentos. Assim toda essa procura aumenta ainda mais a responsabilidade dos profissionais que atuam nesta modalidade educacional. Por este motivo, o conhecimento conceitual e da história da EaD se apresenta como um elemento necessário para todos que desejam atuar neste campo. Essa normatização deixa claro que a EAD não é uma modalidade de ensino de qualidade inferior às tradicionais. Não há dúvida que existem preconceitos, porém a EaD já possui um aparato legal e, por vezes falta conhecimento dos próprios profissionais que atuam na área sobre a legislação que ampara o trabalho que desempenham. O aspecto legal é um ponto fundamental para derrubar preconceitos com relação à EAD e deixar cada vez mais claro a seriedade dessa modalidade de ensino, bem como o fato de que se pode aprender tanto quanto num modelo tradicional.

Diante dos resultados da pesquisa, podemos afirmar que a Educação Distância de Ensino Superior no Brasil, está presentes nas instituições de públicas e privadas, por serem reconhecidas pelo Ministério da Educação, diz respeito à infra-estrutura, numa modalidade de ensino que vem sendo empregada no intuito de ampliar as possibilidades de acesso ao conhecimento, com a excelência da estrutura tecnológica rede de ensino, pela inclusão social e que fica agregado na Sua combinação ao avanço tecnológico e da comunicação vem

MORAN, J. M. A educação a distância e os modelos educacionais na formação dos professores. In: BONIN, Iara et al. Trajetórias e processos de ensinar e aprender : políticas e tecnologias. Porto Alegre: Edipucrs, 2008.

MUGNOL. M. A Educação a distância no Brasil: conceitos e fundamentos. Rev. Diálogo Educ ., Curitiba, v. 9, n. 27, maio/ago. 2009. , p. 335-349.

NUNES, I. B. A história da EAD no mundo. In: LITTO, F.; FORMIGA, M. (orgs). Educação a distância : o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. p. 45 - 68.

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2013