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Comente com a turma as principais características do gênero textual ser mão, fazendo referência ao fato de que este é um texto predominante mente argumentativo, ...
Tipologia: Provas
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DISCIPLINA SÉRIE CoNCEItoS objEtIvo Língua Portuguesa Ensino Médio 1ª Coesão textual. Estabelecer relações lógico-discursivas, pre- sentes no texto, mar- cadas por conjunções, advérbios etc. DINÂMICA Os elementos coesivos nos textos. HAbILIDADE PRINCIPAL H23 – Estabelecer relações lógico-discursivas, presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. HAbILIDADE ASSoCIADA H16 – Estabelecer relações entre as partes de um texto, identifican- do repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto. CURRÍCULo MÍNIMo Reconhecer o conceptismo nas estratégias de persuasão do sermão religioso barroco.
Professor Professor/a, nesta dinâmica você desenvolverá as seguintes fases com seus alunos: EtAPAS AtIvIDADE tEMPo EStIMADo oRgANIzAção (^) REgIStRo 1 Apresentação da dinâmica e leitura dos textos motiva- dores. Leitura e discussão dos textos. 30 min Toda a turma. Individual. 2 Análise dos textos e sistematização dos conteúdos. Reconhecimento de elementos coesivos nos textos e aplicação do conceito estudado. 30 min Individual. Oral/Coletivo e Escrito/Indi- vidual. 3 Autoavaliação. Questões do Saerjinho. 20 min Individual. Escrito. 4 Etapa opcional. Atividade de produção textual. 20 min Individual. Escrito/Indivi- dual. Recursos necessários para esta dinâmica: Textos geradores. Etapa 1 aprEsEntação da dinâmica E
lEitura E discussão dos tExtos Caro/a professor/a, Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por con- junções e advérbios, é o objetivo desta dinâmica. Na Fase 1, a turma fará a leitura e a discussão dos textos motivadores. Na Fase 2, os alunos, orientados por você, trabalharão com duas atividades: o reconhecimento de elementos coesivos e a aplicação do conceito estudado. Essa etapa é fundamental para a sistematização dos conteúdos. Por último, na Fase 3, eles poderão checar o que aprenderam realizando duas questões do SAERJINHO aplicado nas escolas da rede estadual de ensino. Se sobrar um tempinho, uma etapa opcional foi especialmente preparada para a turma. Bom trabalho! Querido/a aluno/a, É certo pegar algo que não é seu? E quando uma pessoa furta um alimento porque seu filho está com fome? Será que esse tipo de roubo é justificável? Uma pes- soa corrupta que rouba uma grande quantidade de dinheiro em nosso país é pior do
Professor Barroco. Além disso, o segundo texto estabelece com o primeiro uma relação intertextual, por isso, vale a pena, neste momento, relembrar, de forma breve, o conceito de intertextualidade que já foi trabalhado anteriormente. Aproveite para mostrar aos alunos os aspectos semelhantes entre as pala- vras de Vieira, proferidas em 1665, e o discurso da reportagem selecionada, publicada em 2005. A proximidade temática em textos com uma distância de publicação de 340 anos demonstra o quanto nossa sociedade ainda discute questões que já foram pensadas e repensadas em outros tempos. Nesta fase, o aluno deverá ser capaz de, a partir de sua orientação, interpretar os textos, de perceber o tema dos textos e de estabelecer entre eles uma relação. tExto 1 SERMÃO DO BOM LADRÃO (Fragmento) Padre Antônio Vieira [...] Navegava Alexandre em uma poderosa armada pelo mar Eritreu a con- quistar a Índia e, como fosse trazido à sua presença um pirata que por ali andava rou- bando os pescadores, repreendeu-o muito Alexandre de andar em tão mau ofício; po- rém, ele, que não era medroso nem lerdo, respondeu assim: – Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador? – Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza; o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres. [...] Suponho finalmente que os ladrões de que falo não são aqueles miserá- veis, a quem a pobreza e vileza de sua fortuna condenou a este gênero de vida, porque a mesma sua miséria, ou escusa , ou alivia o seu pecado, como diz Salomão : [...] Não é grande a culpa, quando alguém furta, se furta para matar a fome. [...] Os outros ladrões roubam um homem: estes roubam cidades; os outros furtam debaixo do seu risco: estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam. Disponível em: http:// www.dominiopublico.gov.br/download/texto/fs000025pdf.pdf. Acesso em: 15 maio 2012. voCAbULÁRIo Alexandre Rei da Macedônia, que em treze anos conquistou o Egito, a Ásia Menor, a Pér- sia e a Índia. Viveu nos anos 300 a.C. e morreu com 33 anos. Foi um dos mais poderosos comandantes militares da Antiguidade. Armada Expedição militar. Mar Eritreu Mar arábico correspondente à parte noroeste do Oceano Índico. Vileza Qualidade do que é vil, baixo, mesquinho. Escusa Desculpa, justificação. Salomão Rei dos hebreus famoso por sua sabedoria. Risco Possibilidade de perigo.
Português tExto 2 NO PAÍS DO MENSALÃO, MULHER É CONDENADA POR FURTO DE MANTEIGA A Justiça condenou a empregada doméstica Angélica Aparecida Souza, 19 anos, a quatro anos de prisão em regime semiaberto por ter tentado roubar um pote de manteiga no dia 16 de novembro de 2005, no Jardim Maia, em São Paulo. Ela afirmou para seu advogado que o ato foi causado por desespero : “Não tinha mais comida em casa. Eu estava desesperada , porque precisava alimentar o meu filhinho. Queria dar pão com manteiga, mas não tinha dinheiro”. Angélica entrou no mercado e foi surpreendida pelo dono com o pote de 200 gramas de manteiga escon- dido no boné. Segundo seu advogado, o que houve foi “apenas a intenção de resolver o problema da fome que havia em sua casa”. A polícia foi acionada e Angélica passou 128 dias na cadeia de Pinheiros na com- panhia de presas consideradas perigosas. Seu advogado pediu liberdade provisória por quatro vezes, mas todas foram negadas. Ele recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça, alegando que sua cliente não tinha antecedentes criminais. Depois de quatro meses, An- gélica foi libertada. Mas agora foi condenada a cumprir pena em regime semiaberto. Essa história nos faz lembrar as palavras de Padre Antônio Vieira escritas em 1665: irão presos não os “Alexandres” (esses mandam prender...) e sim os piratas. No país do mensalão , quem rouba um pote de manteiga recebe uma pena mais pesada do que quem rouba um país. Texto adaptado. Disponível em: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,OI1288126-EI5030,00SP+mulher+que+ rou bou+pote+de+manteiga+e+condenada.html e http://txt.jt.com.br/editorias/2006/03/16/ger41033.xml. Acesso em: 15 maio 2012. voCAbULÁRIo Mensalão Esquema de corrupção, denunciado em 2005, em Brasília, em que, supostamente, uma “mesada” era paga a deputados para que votassem a favor dos projetos do governo. Regime semiaberto de prisão Situação em que o condenado fica em liberdade durante o dia, mas retorna ao presídio para passar a noite. Caleidoscópio QUEM FOI PADRE ANTONIO VIEIRA Padre Antônio Vieira nasceu em Lisboa, em 1608, e faleceu na Bahia, em
1697. Veio cedo com os pais para a Bahia, passando a estudar no Colégio dos Jesuítas. Em 1623, entrou para o noviciado da Companhia de Jesus. Logo demonstrou uma aptidão para a oratória, o que fez com que seus superiores lhe dessem a tarefa de ensinar Retórica aos noviços de Olinda, Pernambuco. Foi ordenado em 1634 e iniciou suas pregações no Brasil e em Portugal. Dedicou-se à conversão de índios à fé cristã, defendeu os cristãos novos
Português sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador? – Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza; o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres.” Fragmento adaptado. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conceptismo. Acesso em: 13 junho 2012. Etapa 2 análisE dos tExtos E
rEconhEcimEnto dE ElEmEntos coEsivos nos tExtos E aplicação do concEito Estudado Para que um texto seja bem construído e interpretado, deve ser coeso. A coesão é a forma pela qual ligamos as partes de um texto, como se estivéssemos costurando as partes, a fim de que ele se torne uma unidade de sentido. Essa “costura” dos textos é pos- sível graças ao uso dos conectivos. Esses elementos, também chamados de elementos de coesão, expressam diferentes valores semânticos – de causa, de modo, de tempo, de finalidade, por exemplo, e, por esse motivo, interferem diretamente na construção dos sentidos dos textos. Vamos ver como os conectivos? Condução da atividade Antes de começar esta etapa, apresente os conceitos de coesão e co- erência e ressalte que o objetivo desta dinâmica é estudar os elemen- tos coesivos. Na Atividade 1, se possível, sugira que os alunos completem os exercícios com frases derivadas dos textos. Dê um tempo para que eles façam suas frases individualmente e, em seguida, comente as frases apresentadas, mesmo as equivocadas, reforçando a importância dos sentidos estabelecidos pelos conectivos. Oriente a turma também na elaboração da Atividade 2. Leia com eles o comando e tire as possíveis dúvidas. Reserve 10 minutos para que, em grupos, os alunos façam a ati- vidade. Esclareça possíveis dúvidas sobre os valores dos conectivos, sem apontar as respostas. Nos 5 minutos finais, corrija as frases oralmente com a turma, refor- çando a importância dos valores semânticos para a construção de um bom texto.
Professor Orientações didático-pedagógicas Professor/a, Nesta atividade, a apresentação das relações lógico-discursivas dos elementos coesivos será reforçada pelos exemplos construídos pelos alunos, que serão inspirados na fala deles mesmos durante o breve debate promovido na Fase 1. Essa estratégia didática objetiva dar continuidade às discussões levantadas na etapa anterior e possibilitar a fixação do conceito trabalhado. O objetivo desta etapa é construir, junto com o professor, o conceito de coesão textual a partir da elaboração de frases que façam uso dos elementos coesivos. Também, neste momento, veremos os conectivos não em frases soltas, mas sim dentro dos textos. Por isso, sempre que for necessário, volte ao texto para mostrar como esse elemento é importante para a expressão clara das ideias. O objetivo desta fase é fazer o aluno perceber como se estabelecem as relações entre as partes do texto. atividadE 1 A seguir, apresentamos alguns conectivos. Sua primeira tarefa será, em cada letra, escolher um deles e criar uma frase em que esse conector possa ser utilizado. Depois, você deve escrever o valor semântico que ele expressa. Siga o exemplo. a. Preposições: a, de, para, com, por. A atitude de Angélica não é justificável. Preposição “de” estabelecendo um valor de posse, pois a atitude pertence à Angélica. b. Pronomes: seu, sua, este, aquele, ele, ela, que. c. Advérbios: aqui, lá, hoje, atualmente, ontem. d. Conjunções: que, porque, quando, mas, ou, e, se.
Professor Pronome que expressa posse. Conjunção que expressa alternância. Conjunção que expressa conclusão. Conjunção que expressa argumentos contrários; oposição de ideias. Conjunção que expressa hipótese. Caleidoscópio Ao aprofundarmos um estudo a respeito da coesão textual, é necessário refletir sobre algumas abordagens de destaque e levar os alunos a percebe- rem estes aspectos: Segundo menciona Fávero (2003, p. 8-10), é relevante a afirmação de Halliday e Hasan (1976) de que o que determina “se uma série de sentenças constitui ou não um texto são as relações coesivas com e entre as sentenças, que criam a textura”, que, segundo os autores, é o que distinguirá um texto de um não texto. Outra contribuição bastante significativa apontada é a de Beaugrande e Dressler (1981), quando a autora destaca que “a coesão, manifestada no nível microtextual, refere-se aos modos como os componentes do universo textual, isto é, as palavras que ouvimos ou vemos, estão ligados entre si dentro de uma sequência”. Por outro lado, Fávero (Idem, p. 11) procura deixar bem claro o fato de:
1. Poder haver um sequenciamento coesivo de fatos isolados que não têm condição de formar um texto (a coesão não é condição nem suficiente nem necessária para formar um texto). 2. Poder haver textos destituídos de coesão mas cuja textualidade se dá no nível da coerência. Vale acrescentar aqui o que indica Koch (1990), no livro Coesão Textual, a respeito de um texto bem construído como aquele que possui textualidade. Segundo a autora, os elementos responsáveis por essa textualidade são a coesão, a coerência, a intertextualidade, a intencionalidade, a aceitabilidade, a
Português informatividade e a situacionalidade. Quanto à coerência, afirma que é eficaz quando podemos identificar uma unidade de sentido em um texto e que uns dos elementos responsáveis por essa unidade de sentido são elementos de coesão. Diante desses apontamentos, podemos notar a importância de distinguir- mos coesão e coerência e reconhecermos que a coesão é um fator de tex- tualidade significativo, embora não o único, e que, ao fazermos uso dos elementos coesivos, seja na oralidade ou na escrita, estamos contribuindo para a produção de sentidos do texto. KOCH, Ingedore Vilaça. A coesão textual. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 1990. FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. 9ª ed. São Paulo: Ática, 2003. Etapa 3 autoavaliação QuEstõEs do saErjinho Como será que o uso de conectivos é cobrado em provas de múltipla escolha? Vamos dar uma olhadinha? Em seguida, apresentaremos duas questões do Saerjinho que abordaram exatamente esse conteúdo. Ficou curioso? Mãos à obra! QuEstão 1 (adaptada) Leia o texto e responda à questão proposta: Parabéns à Revista pela reportagem de capa sobre o corpo. Como a natureza é perfeita, mesmo que provoquemos, por longos anos, agressões ao nosso corpo, ele ainda responde quando mudamos o estilo de vida. Acredito muito na disciplina e na rotina de uma vida saudável através da prática regular de atividade física aliada a uma proposta de educação alimentar. Como a reportagem informa, em três semanas você já percebe os benefícios. O problema é que as pessoas estão tão ansiosas que não deixam o corpo e a mente mostrarem esses resultados (“Você está no comando”, 18 de novembro). Fátima Nunes – Nutricionista Natal/RN. Veja, 25 de novembro de 2009. No texto, no trecho “ Como a natureza é perfeita,...”, a conjunção destacada expressa sentido de a. causa. b. concessão. c. conclusão. d. condição.
Português Resposta comentada A resposta correta é a alternativa A. Ao analisarmos o texto, percebemos que a oração “... o governo estuda também emitir notificações... ” é a medida a ser tomada pelo governo que complementa a ideia principal do texto: a introdução de um seguro obrigatório para donos de cães. Etapa opcional atividadE dE produção tExtual Sobraram uns minutinhos? Então que tal aproveitar para verificar um pouco mais sobre o que realmente você conseguiu aprender com a dinâmica de hoje? Leia a carta de um leitor publicada em um grande jornal do Rio de Janeiro. Com base nessa leitura, você deverá elaborar um texto em resposta a esse leitor, concordando ou discor- dando da opinião apresentada. Porém, na resposta a ser redigida, deverão ser utilizados, pelo menos, dois dos elementos de coesão estudados na aula de hoje. Quando seu texto estiver pronto, leia-o para a turma, seguindo as orientações de seu/sua professor/a. Condução da atividade Peça aos alunos que leiam a atividade opcional e redijam as respostas individualmente. Dê um tempo para a elaboração do texto e, para finalizar, selecione alguns alunos para lerem o resultado da atividade. Durante as apresentações, faça comentários sobre o uso dos conectivos. Orientações didático-pedagógicas Professor/a, Muitas vezes, ao recebermos um material pedagógico, temos de fazer adaptações. Por isso, sugerimos que esta etapa seja utilizada se, ao término da dinâmica, ainda houver tempo (no mínimo 10 minutos). Esta etapa pode também substituir alguma atividade que não tenha sido bem desenvolvida com a turma.
Professor tExto “Fiquei estarrecido ao ouvir o comentário de um jovem de treze anos ao ser preso por segurança de shopping na Zona Norte, depois de roubar a bolsa de uma se- nhora. Ao ser indagado pela vítima se não tinha vergonha de ser ladrão tão novo e estar na frente de outros jovens que o observavam, o menino ladrão disse com a maior tran- quilidade: “Não tenho, não, senhora! Os moços que usam gravatas e foram votados por todo mundo estão roubando muito mais, nenhum deles foi preso e ninguém reclama”. Quase foi aplaudido com esse discurso decorado. Ao ouvir isso, saí de fininho”. Flávio José de Almeida, Rio de Janeiro. Jornal O Globo, 27 de maio de 2007. ESPAço PARA REDAção DE RESPoStA ] rEfErências bibliográficas FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. 9ª ed. São Paulo: Ática, 2003. KOCH, Ingedore Vilaça. A coesão textual. 2ª ed. São Paulo: Contexto,
LEDO, Teresinha de Oliveira; MARTINS, Patricia. Manual de literatura : literatura portuguesa/literatura brasileira. São Paulo: DCL, 2003.
Professor Filme: Palavra e Utopia. Direção: Manoel de Oliveira. Intérpretes: Lima Duarte, Luis Miguel Cintra. Portugal/ França/ Brasil/ Espanha: Mais Filmes, 2000 (133 min.), son., color. Filme sobre Padre Antônio Vieira. Ambientado em 1663, retrata o período em que padre Vieira teve que comparecer diante do tribunal de Inquisição portuguesa. Ele precisou explicar o porquê de questionar a escravidão, de defender os índios e de criticar alguns aspectos da monarquia de Portugal. Para o aluno: Livros: MAGALHÃES, Thereza A. C.; CEREJA, William Roberto. Gramática reflexi- va : texto, semântica e interação. 3ª ed. São Paulo: Atual, 2009. Nessa gramática, você encontrará uma forma bastante interessante de apro- fundar seu estudo a respeito dos elementos coesivos, pois ela estabelece relações en- tre os conteúdos gramaticais e situações de comunicação de seu cotidiano, além de apresentar um grande número de exercícios desafiadores e voltados para a compreen- são da importância dos conectivos (estudados por você nesta dinâmica) para a constru- ção dos sentidos de um texto. VIEIRA, Padre Antônio. Sermão do bom ladrão (texto integral). Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/fs000025pdf.pdf O “Sermão do Bom Ladrão” é uma obra de Padre Antônio Vieira, que, como você estudou, foi um escritor português do século XVII, que trata da corrupção no reinado de D. João VI. O Sermão, pronunciado na Igreja da Misericórdia de Lisboa, critica aqueles que se utilizam do poder público para enriquecer ilicitamente, denunciando escândalos no governo, riquezas ilícitas, venalidades de gestões fraudulentas e, indignado, a falta das punições. O padre adverte aos reis quanto ao pecado da corrupção passiva/ativa, pela cumplicidade do silêncio permissivo. O sermão apresenta uma visão crítica sobre o comportamento imoral da nobreza da época e que pode gerar uma reflexão e questiona- mentos sobre a atual crise ética que vivemos no Brasil ainda atualmente. Site: Site sobre o Barroco no Brasil: http://www.itaucultural.org.br/barroco/ home.html Esse site apresenta um panorama de alguns destaques na arte barroca brasi- leira, além de possibilitar a ampliação de seu conhecimento teórico sobre o Barroco, já que reúne várias indicações de leitura e desdobramentos a respeito deste conteúdo que você está estudando.