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Neste documento, é apresentada uma análise da neologia lexical em poesia, com ênfase no caso de drummond. O autor discute a importância da criação de novas palavras e compostos na expressão pessoal e original da língua, utilizando como base as composições de drummond. O texto aborda as cinco maneiras de gerar neologismos e apresenta exemplos de composições de substantivos em obras de drummond.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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POLIFONIA CUIABÁ EdUFMT V. 12 N. 1 p. 157-172 2006 ISSN 0104-687X
Elis de Almeida Cardoso*^ (USP)
RESUMO: Buscando a precisão, Drummond sintetiza, na formação do composto, suas idéias, atingindo a perfeita harmonia entre a forma e o sentido. As composições drummondianas mais numerosas são do tipo substantivo+substantivo. Os substantivos que formam o composto podem estar numa relação de coordenação ou numa relação de subordinação em que a ordem determinado/determinante é mais recorrente. Na grande maioria das composições o segundo elemento determina o primeiro, exercendo a função de adjetivo. São muitos os compostos que resumem a idéia de algo/alguém comparado a algo/alguém. Cumpre notar que as lexias criadas para um contexto específico são extremamente motivadas. Nelas interagem significante e significado com o objetivo de se obter expressividade. PALAVRAS-CHAVE: Drummond. Expressividade. Composição.
THE COMPOUNDS OF THE TYPE NOUN + NOUN AND ITS EXPRESSIVENESS IN DRUMMOND’S POETRY
ABSTRACT: Trying to be precise, Drummond makes a synthesis of his ideas when he forms compounds reaching a perfect harmony both of shape and meaning. Most of his compositions are noun + noun. The nouns that constitute the compound can be related to each other either by means of coordination or
subordination in which the order determinate/determinant is more recurring. In almost all of his compositions the second element determines the first one, performing the function of an adjective. There are a lot of compounds that sum up the idea of something/somebody compared to something/somebody. It should be noticed that the words created according to a specific context are extremely motivated. Their significant and signification interact in order to achieve expressiveness. KEYWORDS: Drummond. Expressiveness. Composition.
Introdução
O estudo da possibilidade de criação de novos vocábulos, por meio do aproveitamento das regras de produção lexical apresentadas por uma língua, constitui a chamada neologia. Qualquer sujeito lingüisticamente competente tem a capacidade de criar novos vocábulos. Surge, assim, o neologismo, proveniente de um processo dinâmico, que vai do momento da criação neológica até o da desneologização, e, deste, possivelmente para nova situação neológica. Se, por um lado, o processo de criação de um neologismo está ligado à necessidade e não à simples vontade de inovar no plano da língua, por outro, uma criação lexical pode basear-se na expressividade, exprimindo de uma maneira inédita uma visão pessoal do mundo. Trata-se da forma de criação poética pela qual se pode fabricar uma nova lexia ou dar a uma lexia já formada uma significação diferente do sentido amplo e conhecido. Essa forma de criação está ligada à originalidade de expressão do indivíduo criador, à sua facilidade para criar, à sua liberdade de expressão, deixando de lado os modelos conhecidos ou até mesmo indo contra eles. Esse tipo de criação é próprio de todos aqueles que têm alguma coisa a dizer e querem usar, para isso, suas próprias palavras, suas combinações de palavras. É um recurso característico dos escritores. Necessários (denominativos) ou expressivos (estilísticos), os neologismos, segundo Guilbert (1975, p. 55-104), podem decorrer:
do ar (FA), José (JO), Lição de coisas (LC), Novos poemas (NP), Sentimento do mundo (SM), Versiprosa (VE), Viola de bolso (VB). Com ou sem o auxílio do hífen, as justaposições originam substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, por meio da combinação de elementos pertencentes a várias classes gramaticais. Encontram-se no corpus adjetivos, substantivos, verbos e advérbios compostos. Os compostos podem condensar uma frase, uma locução, um sintagma, dando ao texto mais agilidade e expressividade. São formados pela coordenação de dois elementos ou pela subordinação. A relação sintática entre as partes e o todo permite verificar como são formados os compostos e qual o tipo de relação que existe entre suas partes. Já a relação semântica entre os elementos pode trazer ao contexto uma grande força expressiva. As criações mais numerosas na obra drummondiana são as do tipo substantivo + substantivo (foram encontradas no corpus mais de 150 composições desse tipo). São as mais expressivas também. Aqui, limitamo-nos a apresentar algumas delas, selecionadas pela tipologia que se pretende apresentar e, também, pela expressividade.
Os compostos do tipo substantivo+substantivo
Os substantivos que formam o composto podem estar numa relação de coordenação – com ou sem a presença da conjunção e – ou numa relação de subordinação em que a ordem determinado/determinante é muito mais recorrente. A grande maioria das composições drummondianas é formada por uma junção de dois substantivos, sendo que o segundo determina o primeiro, exercendo a função de adjetivo. Claro que há exceções, mas a maior parte dessas composições é proveniente da redução da seguinte frase de base:
substantivo1 + que é (que tem características de) + substantivo = substantivo1-substantivo
Percebe-se, também, que a composição pode resultar da elipse de uma preposição:
substantivo1 + preposição + substantivo2 = substantivo1-substantivo
Encontram-se, também, composições em que se percebe a coordenação entre os dois substantivos.
substantivo1 + e + substantivo2 = substantivo1-substantivo
Composições por coordenação
A análise tem início pelas criações drummondianas em que os dois substantivos que formam o composto estão numa relação paratática – esses compostos costumam ser chamados de compostos coordenativos ou copulativos. A relação semântica estabelecida entre os membros é de adição e complementaridade. Em alguns casos, percebe-se que o poeta une os substantivos por meio do hífen, mas mantém a conjunção e. É o claro/escuro, ou, como diz Drummond com uma composição, o lume-e-sombra que decide o comportamento do poeta em Casa e conduta (EL). A claridade da casa transforma-o em anjo; a escuridão, em uma pessoa vil:
O casarão /de lume-e-sombra/ é que decide/ meu julgamento/ na opinião/ dos grandes, sem /apelação/ do eu confuso/ no indefinível entardecer.
O composto sol-e-chuva, formado por coordenação com a presença do conectivo, aparece em O que viveu meia hora (PM), poema dedicado ao filho morto. O espaço numerado, ocupado por aquele que viveu meia hora - o filho recém-nascido que não sobreviveu -, nada mais é do que um túmulo no cemitério, exposto tanto ao sol, quanto à chuva, responsáveis pelo apagamento do número. Sol e chuva, dessa forma, têm exatamente a mesma função; daí, a união sol-e-chuva:
e nenhuma guerra mais no município/onde todas as pessoas se entrelaçam,/parentes no sangue e no dinheiro,/e, parentes, se casam, tio-sobrinha,/prima-primo, enviúvam, se recasam/perenemente primos, tios e sobrinhas.
Composições por subordinação
Em relação aos compostos em que os elementos estão em relação de subordinação, percebe-se que em alguns casos o determinante antecede o determinado. Título de livro e de poema, o composto boitempo (BO) é formado pela justaposição de boi e tempo, a sugerir, segundo Teles (1994, p. 145),
que o tempo na roça é lento como os movimentos de um boi ou, como quer Rubem Braga, ‘algo que exprime a lentidão da passagem do tempo, ou a tardia ruminação das lembranças’. É através da imagem de um boi que o poeta filtra as suas reminiscências.
Em O Princípe dos Poetas (EL), Drummond nos conta que, pela necessidade de fazer alguma coisa para acabar com a mesmice, ele e outros escritores resolvem promover um concurso para eleger o Príncipe dos Poetas Mineiros. Vence Honório Armond, natural de Barbacena, a cidade roseiral. Sem se abalar, o poeta, “mineiro cem por cento” questiona: “Eu, Príncipe? De quê?/ Só se for, por distinção latina,/ Princeps promptorum”. E segue silencioso e tranqüilo em seu rosa-lar, lar situado na cidade das rosas, Barbacena:
[...] E continua/silencioso,/em seu rosa-lar de Barbacena.
Como já foi dito, os substantivos compostos formados por dois substantivos em que se percebe a ordem determinado/
determinante são numerosos e expressivos. Apresenta-se, agora, esse tipo de criação drummondiana. Uma das propriedades da composição é a impossibilidade de inversão da ordem de seus elementos. Segundo Kehdi (1992, p. 40), “a ordem de sucessão dos termos do composto é rígida e entre eles não se pode introduzir nenhum outro elemento”. Entretanto, percebe-se que Drummond altera a ordem dos elementos, formando, dessa maneira, um novo composto. Ao inverter a ordem dos substantivos, sua função também é alterada. O determinado passa a ser determinante, e o determinante passa a determinado. Encontramos no corpus uma inversão da ordem dos elementos de um composto para a formação de outro. Além de utilizar o vocábulo dicionarizado menina-moça, Drummond utiliza o composto moça-menina em Companheiro (EL). Ao fazer a inversão, o poeta mostra que ora a menina é que tem características de moça, ora ela é uma moça com características de menina (quiasmo sintático):
deixar provas de lado e atapetar /de sonetos de rima adamantina/a cama pucelar dessa menina-/moça que mora em frente da pensão... /Não teme Santiago esses perigos/ nem quaisquer outros, forte e decidido,/ mas a moça-menina sabe acaso/ a carga de paixão que esconde um verso...
Outra maneira utilizada por CDA para a formação de compostos é pela reduplicação dos elementos. A reduplicação tem por objetivo a intensificação e é, por isso, um processo que apresenta forte valor expressivo. Em Mulher vestida de homem (MA), tem-se a história de Márgara, mulher que, durante a noite, se veste de homem “farta de ser mulher”. Numa noite, o poeta-menino sai de casa e surpreende Márgara. Ele não a reprova, quer ser seu amigo. Mais do que um amigo, um amigo-amigo. O segundo substantivo determina e intensifica o primeiro. Márgara aceita sua amizade e seguem os dois de mãos dadas: menino-homem, mulher-homem. Márgara é a mulher que passeia com o menino, vestida de homem.
Às vezes, percebe-se que o segundo substantivo vale pelo próprio adjetivo: em água-cor (Água-cor - BO), cor ocupa o lugar de colorida; em palavra-mistério (Primeiro dia – EL), mistério ocupa o lugar de misteriosa. A justaposição brasilpaixão é criação drummondiana que aparece em Canto brasileiro (IB). Nesse poema há a valorização do Brasil, um país com “sêmen novo”, que rima com “liberdade”. Um país de gente que ama e confia. Um país em que se encontra o ardor, a brasa, “a explosão ingênua de desejos”, um Brasil que é paixão, “sem limites para o amor humano”:
Brasa sem brasão brasilpaixão/de vida popular em mundo aberto/à confiança dos homens./Assim me vejo e toco: brasileiro/sem limites traçados para o amor/humano.
O mundo-problema a que se refere Drummond, em Turcos (MA), é criado pela língua “cifrada” falada pelos turcos. Eles vivem em seu mundo e a falta de comunicação causa, segundo o poeta, um problema: “Entendê-los, quem pode?”:
A cachaça, a geléia, o trescalante/ fumo-de-rolo: para cada um/o seu prazer. Os turcos jogam cartas/com alarido. A língua cifrada/cria um mundo-problema, em nosso mundo/como um punhal cravado./Entendê-los quem pode?
São muitos os substantivos compostos que resumem a idéia de algo/alguém comparado a algo/alguém. Em alguns casos, percebe-se que um lugar é comparado a outro (estádio-templo). Nota-se, também, a comparação de um objeto com outro (corrente-novelo), ou de uma função com outra (padre-redator). As visitas de tios e primos que invadiam a casa do poeta para passar uma temporada aborreciam-no, pois todo seu sossego desaparecia. É o que nos conta Drummond em Os tios e os primos (MA). O “batalhão invasor” é comparado a um tropel-raio. Além de pisarem duro com suas botas, batem portas-trovão. O segundo elemento da composição é metafórico e nos mostra
claramente por que o poeta diz: “odeio os monstros da família”. Ele se sente “escorraçado” no seu próprio “reino”. Perde seu lugar na cama e na mesa, e tem profanadas suas gavetas-santuário:
Apeiam, tropel-raio, em nossa casa,/ batalhão invasor./ Pisam duro de botas,/batem portas-trovão a toda hora,/soltam gargalhadas colossais/e comem comem comem aquele peito/de galinha que é meu de antiga lei. [...] Arrebatado meu lugar na mesa,/profanadas gavetas-santuário/de figurinhas, selos e segredos,/escorraçado no meu reino,/odeio os monstros da família.
A idéia de algo comparado a algo pode ser verificada nas composições a seguir. No dia de seu aniversário, João Pupini resolve comemorar a data de maneira inusitada, atirando contra as estrelas. A arma-fúria de Pupini não mata ninguém, mas mesmo assim ele vai preso. Esse é o Aniversário de João Pupini (EL). O substantivo fúria, que caracteriza arma na composição arma-fúria, caracteriza também o estado do atirador:
Sem requerer, como provar/que entre mil mortos e feridos/pela arma-fúria de Pupini,/estão todos salvos, tranqüilos?
É com o poema A casa sem raiz que Drummond abre a parte Mocidade solta da coletânea Esquecer para lembrar. A casa a que se refere o poeta não é mais sua casa de Itabira. É uma casa sem história, sem passado, mas para lá ele transporta seus badulaques-diamante. Essa composição mostra claramente que o poeta não tem coisas de valor real (badulaques), mas sim de valor sentimental (diamantes):
Transporto para o quarto badulaques-diamante/de um século. Transporto umidade, calor,/margaridas esmaltadas fervendo/no bule. E mais sustos, pavores, maldições/que habitavam certos cômodos - era tudo sagrado.
expressiva. Como algo que gira em torno de Emílio Moura, atormentando-o, as dúvidas só são explicadas pelo amor que “responde ao poeta”:
Alma que interroga. Ao mundo todo interroga, constante./Há um impasse de ser, na graça de sentir./E não se basta o homem. Ave- problema, esvoaça/ a dúvida de Emílio Moura.
Com a criação de foice-coice, vocábulo que aparece em A um hotel em demolição (VP), Drummond une dois substantivos de carga semântica e sonoridade semelhante. O hotel foi testemunha de muitos amores que podem ter-se esfacelado. O substantivo foice-coice representa a desestruturação desses amores, comparada à demolição do hotel. Se a foice representa a morte, o coice representa a agressão moral:
Represento os amores que não tive/mas em ti se tiveram foice-coice./Como escorre/escada serra abaixo a lesma/das memórias
O mesmo jogo sonoro e semântico entre foice e coice pode ser encontrado no poema Fazenda (LC), em que se encontram os seguintes versos: “ninguém sabia da Rússia/ com sua foice./ A morte escolhia a forma/ breve de um coice”. Nesse poema Drummond associa a foice à Rússia, por ser ela, ao lado do machado, o símbolo do comunismo e também da morte – muitas pessoas morreram na Revolução russa – ; a morte é associada ao coice, uma pancada por trás, que pega as pessoas quando elas menos esperam. Com a composição mão-donzela, encontrada em Porta- cartões (EL), Drummond constrói uma metonímia, ao referir-se à mão da donzela que pinta e borda o mimoso porta-cartões:
O porta-cartões, receptáculo de seda/em forma de leque ou coração,/semeado de finas pinturinhas/e bordados:/flores, asas, volutas/por mimosa mão-donzela entretecidas.
Idéias antitéticas e até paradoxais podem ser encontradas nas composições do poeta. Em A incômoda companhia do Judeu Errante (EL), Drummond nos mostra o quanto essa criatura o assustava. Sentia por ele, quando ouvia tal história, uma mistura de pena e medo ou, ora pena, ora medo. Assim, sentia medopenamedo:
Para que foram me contar essa história do Judeu Errante/que tem começo e/nunca terá fim?/Não sei se é pena ou medo/ou medopenamedo/o que sinto por ele.
Percebe-se claramente, em O beijo (MA), o medo que o menino sente do pai, figura autoritária que ensina a ele o seguinte mandamento: “beijar a mão do Pai/ às 7 da manhã, antes do café”. Essa prova de respeito e amor aterroriza o menino Drummond. Surge, assim, o composto terroramor, que define por meio da junção dos dois substantivos o sentimento pelo Pai:
e não tem saída/a não ser voltar,/voltar sem chamado,/para junto da mão/que espera seu beijo/na mais pura exigência/de terroramor.
A transferência de percepção de um sentido para outro (sinestesia) pode ser verificada nas composições encontradas em Canto do Rio em sol (LC). Com as duas composições Rio-tato- vista-gosto-risco-vertigem e Rio-antúrio, Drummond se refere às sensações que o Rio de Janeiro desperta nele: táteis (tato), visuais (vista), gustativas (gosto) e olfativas (antúrio). A audição é deixada de lado nas composições, mas aparece no poema com a enumeração de sufixos e é sugerida pelo próprio título (canto). Sentir o Rio, ver o Rio, gostar o Rio (ou do Rio), perceber a beleza de antúrio que o Rio tem, é um risco para o poeta, que pode ficar tonto (com vertigem) devido a tantas sensações simultâneas:
Rio, nome sussurrante,/Rio que te vais passando/a mar de estórias e sonhos/e em teu constante janeiro/corres pela nossa vida/como sangue, como seiva/– não são
Dessa maneira, reformulando o código lingüístico, Drummond utiliza vários processos de criação lexical neológica, dentre eles as composições do tipo substantivo + substantivo, dispondo cada lexia criada “no lugar exato para que ela possa concentrar a maior quantidade de comunicação estética” (TELES, 1994, p. 236). O poeta penetrou “surdamente no reino das palavras” e, principalmente com seus compostos, pretende satisfazer não as necessidades da língua, mas as necessidades de seu texto.
Bibliografia
ALVES, I.M. Neologismo - Criação lexical. São Paulo: Ática,
ANDRADE, C.D. Nova reunião. Rio de Janeiro: José Olympio,
BARBOSA, M.A. Léxico, produção e criatividade: processos de neologismo. São Paulo: Global, 1981. GUILBERT, L. La créativité lexicale. Paris: Larousse, 1975. KEHDI, V. Formação de palavras em português. São Paulo: Ática, 1992. LAPA, M.R Estilística da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1959. TELES, G.M. Drummond - A estilística da repetição. Rio de Janeiro: José Olympio, 1976. ______. Estudo e notas à Seleta em prosa e verso de Carlos Drummond de Andrade. Rio de Janeiro: Record, 1994.