Seminário sobre Ortodontia: Capítulo 6 - Padrão Face Longa, Resumos de Ortodontia

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Seminário de

Ortodontia

Docente:

Professor: Flávio Cognetti

Discentes:

• Heide Martins de Brito;
• Jhovana Marcelino Ricardo de Sousa;
• Marco Tulio Bento e Silva Filho;
• Mariana Rezende Dornelas Teixeira da Silva.

Padrão Face O que é? Longa

• Possui prognóstico desfavorável;
• Esse padrão não pode ser definido somente com a relação molar;
• Não denominado somente como mordida aberta;
• Não pode ser denominada como uma síndrome;
• Denomina-se padrão. Padrão Face Longa.

Analise da radiografia lateral da face:

Nos “ permite a visualização da estrutura esquelética e da posição dos dentes e

suas relações com as respectivas bases ósseas.’’

A anomalia estudada neste capitulo necessita deste tipo de exame, pois ele

apontara as fatores primários que irão nortear o plano de tratamento.

A dois principais fatores para

o padrão de face longa.

• (^) 1° crescimento posterior do

côndilo.

• (^) 2° crescimento vertical

posterior excessivo da

maxila.

TRATAMENTO

• O padrão face longa limita de forma significativa o tratamento ortodôntico.

Sendo a cirurgia ortognática um recurso muito utilizado para reverter esse

quadro;

• O tratamento pode ser desde um tratamento ortodôntico compensatório a

um complexo tratamento ortodôntico cirúrgico;

• Se o tratamento for decidido em idade precoce (tempo em que algo de

positivo pode ser feito), ele será com certeza multidisciplinar;

• (^) É extremamente importante definir os problemas anatômicos ou fisiológicos

relativos à respiração bucal ( Talvez seja o principal fator limitante do

tratamento).

Procedimentos para portadores de más oclusões do Padrão Face Longa: 1- análise morfológica qualitativa da face e definição do nível de agradabilidade; anamnese para determinar principalmente características funcionais e análise morfológica radiográfica para auxiliar na localização, magnitude e etiologia; e análise morfológica da má oclusão para determinar possibilidade de correção dos erros oclusais, sempre interpretando os efeitos colaterais negativos e o potencial de estabilidade. 2- solicitar avaliação médica para análise funcional e definição do tipo de respiração bucal e possibilidade de eliminar os impedimentos à permeabilidade nasal. 3- de posse dessas informações, estabelecer diagnóstico e definir possibilidades para tratamento compensatório. Obs.: Mesmo quando é prevista mudança do modo de respirar, alterações no padrão de crescimento (melhoras na face) dependem, muito provavelmente, mais do padrão de crescimento do paciente do que da terapia instituída.

TRATAMENTO INTERCEPTIVO

• Regras para tratamento interceptivo das más oclusões do padrão face longa:  (^) O tratamento interceptivo não está indicado para todas as crianças, devido à interação negativa com a potencial incapacidade funcional desses pacientes.  (^) A decisão de quem deve ser tratado baseia-se em dois aspectos:
• Agradabilidade facial: indivíduos com face desagradável não devem ser tratados, pois tenderão a piorar e a ter indicação de correção cirúrgica.
• Perturbação funcional: principalmente padrão respiratório, que não possa ser eliminado, também contra-indica tratamento.  (^) A época propícia para intervenção parece ser após a irrupção dos incisivos superiores e inferiores. Todas as vantagens com o tratamento deverão ser mantidas até a dentadura permanente, em um processo de monitoramento de crescimento e irrupção assistido. O aparelho usado deverá ser mantido e controlado.

Paciente padrão face longa grave com crescimento posterior de côndilo – CASO CLÍNICO

Precocemente a

paciente mostra

alterações

significantes nas

relações faciais,

suficientes para

classificá-la como

desagradável.

(Frontal e Perfil)

TRATAMENTO INTERCEPTIVO – CASO CLÍNICO

• O tratamento mais indicado para esses casos é uma cirurgia ortognática;
• (^) Porém, admitindo tratá-la sem cirurgia, foi realizado um tratamento ortodôntico compensatório limitado:
• Correção da relação molar para que a extrações dos pré-molares superiores fossem suficientes para resolver a falta de espaço;
• Utilização de um AEB tração alta para distalização dos molares (não é indicado para face longa, mas nesse caso, foi absolutamente necessário);
• Correção da discrepância transversal com uma barra palatina;
• Após essas correções a paciente passou a utilizar um aparelho ortopédico funcional (Bionator Fechado);
• O objetivo desse tratamento foi a correção da oclusão. Ou seja, não houve nenhum impacto estético positivo favorável.

TRATAMENTO CORRETIVO

• O tratamento corretivo correto dos pacientes portadores das más

oclusões do padrão face longa é bastante limitado pelas suas

características.