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Informações detalhadas sobre o orixá omolu, também conhecido como obaluayê, uma das principais divindades da religião umbanda. Omolu é descrito como o 'rei e dono da terra', relacionado à terra quente e seca, às doenças infectocontagiosas e ao poder de cura. O texto aborda suas características, significado do nome, sincretismo religioso com são lázaro e são roque, oferendas e preparações culinárias a ele dedicadas. Com riqueza de detalhes, o documento oferece uma compreensão aprofundada deste importante orixá da cosmologia afro-brasileira.
Tipologia: Resumos
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ORIXÁS ORIXÁ OMOLU O Médico dos Pobres e o Senhor dos Cemitérios. Obaluayê quer dizer "rei e dono da terra" sua veste é palha e esconde o segredo da vida e da morte. Está relacionado à terra quente e seca, como o calor do fogo e do sol - calor que lembra a febre das doenças infectocontagiosas. Domina completamente as doenças que rege. Ao mesmo tempo em que as causa, tem poder de cura sobre elas. O nome de Obaluayê às vezes é usado especificamente para o Omolu jovem, que é mais agressivo; Omolu é o nome mais usado para o Omolu velho, mais introvertido. Em algumas tribos africanas, Omolu era apenas uma das formas de um orixá chamado Xapanã, deus da doença, figura aterradora e muito temida no culto. Na prática, porém, os nomes de Omolu e Obaluayê são usados como sinônimos para um mesmo conceito, o orixá da doença. CARACTERÍSTICAS DE SEUS FILHOS Nunca estão totalmente satisfeitos, sempre querem mais...Mesmo quando acham que tudo está contra eles, persistem em seus propósitos. Para os filhos de Obaluaiyê importam os fins, não os meios. Aparentemente fortes, são na verdade frágeis e volúveis e, se sujeitam a rígidas disciplinas e regras morais. Reservado, solitário, simples, trabalhador, serviçal, depressivo, doentio. SIGNIFICADO DO NOME OBALUAÊ/OBALUAYIÊ: Seu nome vem do Yorubá: Oba = Rei; Lu vem de Olo = Dono; Ayiê = Terra (Rei dono da Terra). OMOLÚ: vem do Yorubá: Omu = agudo, afiado; Lú vem de Olo = Furador. (Omolu: o furador agudo).
Informações Saudações Atótóo (Silêncio!) Abawô Adornos Xaxará (feixe de nervuras de palmeira com búzios e pequenas cabaças) Búzios. Animais Cachorro, galo, galinha d’angola e pato Bebidas água, vinho tinto Funções Astrais castiga com doenças, mas também cura os males. Quizila do Orixá Claridade, sapos. Filiação Nanã e Oxalá Elemento Terra Domínio terra, eguns, doenças e curas Data Comemorativa 17 de Dezembro (São Lázaro) ou 16 de Agosto (São Roque) Dia da Semana Segunda- feira Cores preto, branco, vermelho Metais Chumbo e Barro Pedras Ônix Perfumes Cravo, protege contra doenças e acidentes Ervas Aferé – Bala – brotozinho – Cajá – canela de velho, cravo de defunto.cuféia sete sangrias), erva-de-passarinho, Exibatá - Ovo redondo de monan – Já - Capeba -- Turin - Folha de neve branca – Jacomijé - Jarrinha -- Afoxian - Erva de passarinho
7 velas brancas e 7 velas pretas e brancas, um alguidar com pipoca, 5 bananas da terra em volta, 7 copos de água DEBURU É o milho de pipoca estourado em uma panela, em alguns lugares com óleo, em outros com areia. Nesse último caso, é preciso peneirar a areia dessa pipoca depois de pronta. Ao final, a pipoca colocada em um alguidar (vasilha de barro) e enfeitado com pedacinhos de coco. ABERÉM É prato típico da cozinha da Bahia, bolinho de origem afro-brasileira, feito de milho ou arroz moído na pedra, macerado em água, salgado e cozido em folhas de bananeira secas. ACAÇÁ Feito com milho branco ou vermelho, que fica de molho em água de um dia para o outro, e deve ser depois passado em um moinho para formar a massa que será cozida em uma panela com água, sem parar de mexer, até ficar no ponto. Este se adivinha quando a massa não dissolve, se pingada em um copo com água. Ainda quente, pequenas porções da massa devem ser embrulhadas em folha de bananeira já limpa, passada no fogo e cortada em pedaços de igual tamanho, para ficar tudo harmonioso. Colocar a folha na palma da mão esquerda e colocar a massa. Com o polegar dobrar a primeira ponta da folha sobre a massa, dobrar a outra ponta cruzando por cima e virando para baixo, fazendo o mesmo do outro lado. O formato que resulta é o de uma pirâmide retangular. Todos os orixás recebem o acaçá como oferenda. ABADÔ Feitas de farinha de milho, ou amendoim, previamente torrados, passado no moinho, misturado com farinha de mandioca, sal e açucar, também chamado de fubá de milho ou fubá de amendoim pelo povo de santo. BIFE DE OMULU E OBALUAÊ Um bife de porco feito no azeite-de-dendê com cebola. CANJICA DE MILHO VERDE Desfolha-se as espigas e limpa-se toda a barba, debulha e tritura-se na pedra de mó, pilão após vai peneirando várias vezes o produto obtido. Se estiver úmido derrama-se um pouco de água sobre a massa que agarrar na peneira ajudando com a mão para passar. Após deixa-se descansar que é para o milho assentar no fundo d’água. Rala-se o coco e tira-se o primeiro leite grosso com um pouco de água fresca e guarda-se a parte. Tira-se mais leite e tempera com sal, açúcar, manteiga, leva-se ao fogo para ferver, depois, despeja-se com cuidado a água em que esta assentado o milho jogando-o na fervura, sem parar de mexer, sempre na mesma direção que é para não desandar. Quando estiver pulando junta-se o leite grosso e espera-se que tome ponto de canjica,
mexendo sempre para não pegar no fundo conhece-se o ponto de canjica da seguinte forma, em uma vasilha com água fria pinga-se a canjica, se empastar, está no ponto se dissolver está crua. Também em um pires, deixa- se pingar a canjica e esfriar, inclinando o pires, se correr e deixar o lugar limpo está cozida. Então retira-se do fogo e despeja-se em travessa de louças ou tabuleiros de folhas. É preferível não polvilhar imediatamente com canela, pois assim dura mais e custa a azedar. A canjica bem feita é fria, vidrada e treme na faca quando cortada. Tem consistência de geleia, quando o milho esta verde ou leva muito coco costuma rachar e não fica compacta. MILHO COZIDO Limpa-se as espigas de barbas e passa-se uma a uma ligeiramente no rolo. Leva-se ao fogo para cozinhar em água e sal. CARIMÃ Também chamada Fubá é a massa de mandioca fermentada. Para obter o Carimã arranca-se a mandioca e bota- se de molho num cesto ou poço apropriado coberto de folhas. Deixa-se debaixo d’água durante 3 dias então descasca-se, lava-se e põe num saco. Despeja-se uma lata d’água no saco e bate-se numa pedra até escorrer tudo. Espreme-se dentro d’água e pendura-se. Então esfarela e deixa secar, em lugar que te sol para não mofar. Para ser guardada muito tempo, após secar passa-se o rolo ou uma garrafa até ficar como farinha de reino. Molha-se a carimã lavada no leite de coco grosso. Tempera-se com sal e açúcar a ponto. Deita-se e asa na grelha.