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Uma importante característica da turbulência, sua capacidade de transportar e misturar fluidos de maneira mais efetiva do que o escoamento laminar. O texto aborda a definição de turbulência, os dois tipos básicos de geração, as diferenças entre eles, a homogeneidade da turbulência e o regime de escoamento. Além disso, o documento discute a transição entre o escoamento laminar e turbulento, o número de reynolds e a experiência de reynolds.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
A definição de turbulência em um dicionário é: agitação,
perturbação. Esta definição não é suficiente para caracterizar o
escoamento turbulento.
De acordo com Taylor e von Kármán, 1937 , turbulência deve
satisfazer uma condição de irregularidade, sendo gerada por
forças viscosas ao longo de superfícies sólidas ou por
escoamento de camadas de fluidos com diferentes velocidades
escoando sobre outras camadas.
Uma possível definição para a turbulência de acordo com
Hinze, 1975 , poderia ser: “O movimento turbulento de um fluido
é a condição irregular do escoamento, na qual as várias
quantidades envolvidas apresentam uma variação randômica
no tempo e no espaço, tal que podem ser diferenciados
estatisticamente de seus valores médios.”
Outro efeito da viscosidade é tornar a turbulência mais
homogênea e torná-la menos dependente da direção. No
caso extremo, a turbulência apresentará qualitativamente a
mesma estrutura em todas as partes do escoamento. Neste
caso a turbulência é considerada homogênea. O conceito de
turbulência homogênea foi introduzido por von Kármán, para
o caso de tensão média constante em todo o campo de
escoamento, como é o caso do escoamento de Couette.
A turbulência é chamada de isotrópica se as características
estatísticas não apresentarem nenhum preferência para
alguma direção particular, tal que perfeita desordem reina.
Neste caso, não haverá tensão cisalhante média e o
gradiente da velocidade média é nulo.
Para todos os outros casos, nos quais o gradiente da
velocidade média apresenta um gradiente, a turbulência será
anisotrópica. Dentro desta classe encontra-se a turbulência
de parede, assim como a turbulência livre anisotrópica.
Escoamento laminar: movimento regular
Escoamento Turbulento: aparecem turbilhões no
escoamento, causando um movimento de mistura.
O turbilhamento provoca um regime não
permanente. Porém o tempo característico de
flutuação turbulenta < < escala de tempo que define
o regime permanente ou transiente
eventuais perturbações serão
amortecidas e desaparecerão
(Fig. a). Durante a transição,
picos esporádicos de turbulência
surgirão (Fig. b). Durante o
regime turbulento, o escoamento
flutuará continuamente (Fig. c).
ESCOAMENTOS EXTERNOS
m
r U L
Re
5
5
Considerando que o escoamento como hidrodinâmicamente
desenvolvido.
A velocidade característica é a velocidade média u
m
A dimensão característica é o diâmetro hidráulico, D
h
T T
m
P
4 A
D
A
t
é a área transversal do
escoamento e P
m
é o perímetro
molhado, o fator 4 é introduzido por
conveniência.
m h
Re
O número de Reynolds que caracteriza a transição neste caso é
Re 2300 laminar
Re > 2300 turbulento
Diversos parâmetros afetam a transição: distribuição de
pressão do escoamento externo, natureza da parede
(rugosidade) e perturbações na corrente livre.
Corpo rombudo: transição causa o deslocamento do ponto
de separação para jusante, reduzindo drasticamente a região
de esteira e o arraste de pressão
Exemplo: escoamento transversal a cilindro.
P
0
p
0
p
U
p
teoria potencial
Pode ocorrer separação na
parte de trás do cilindro
P
Para Re < 2 x 10
5
o escoamento é laminar, e a separação ocorre na parte
frontal da esfera. Aumentando um pouco o número de Reynolds, o regime de
escoamento passa para turbulento e o ponto de separação move-se para
jusante, reduzindo de forma drástica a contribuição do arraste de pressão,
levando a uma queda brusca do coeficiente de arraste C
D
.
Placa Plana: O fator de forma H
12
(razão entre a espessura de
deslocamento d* e espessura de
quantidade de movimento ) decai
substancialmente com a transição do
regime laminar para turbulento
Ocorre um aumento substancial na
resistência ao escoamento. O
coeficiente de atrito laminar é U
1,
enquanto que no regime turbulento é
U
1,
Método de pequenas perturbações
Considere a decomposição de escoamento em um escoamento médio
permanente U e uma perturbação superimposta transiente, u’
V U u i V v j W w k
p P p '
As perturbações são bem menores que os valores correspondentes
médios
Para simplificar, vamos considerar um escoamento paralelo
U ( y ) ; V W 0 ; P ( x , y )
u ( x , y , t ) ; v ( x , y , t ) ; w ( x , y , t ) ; p ( x , y , t )
Substituindo em Navier-Stokes, 2-D, incompressível, com
viscosidade constante, desprezando termos quadráticos dos
componentes de perturbação, tem-se
Considere que o escoamento médio laminar U(y) é influenciado
por uma perturbação, a qual é composta por um número de
flutuações parciais discretas, as quais consistem em uma onda
que se propaga na direção x do escoamento.
A função corrente que representa uma única perturbação é
( )
i x t
onde é real, e l = 2 p/é o comprimento da onda da perturbação.
é complexo
r i
onde
r
é a freqüência circular da perturbação parcial e
i
determina o grau de amplificação ou amortecimento.
Se
i
< 0 as perturbações são amortecidas e o escoamento é estável.
Se
i
0 instabilidade se estabelece.
É conveniente introduzir a razão c /= c
r
i
;
c
r
é a velocidade de propagação da onda na direção x, e c
i
determina o grau de amplificação ou amortecimento, dependendo
do sinal.
Componentes de velocidade de perturbação
( ) ( )
i x t i x t
Substituindo nas equações de N-S para as perturbações, após
adimensionalisar com uma dimensão característica L
c
( b = largura do
canal ou d = espessura da camada limite) e velocidade máxima U
max
,
tem-se
( )
Re
( )( )
2 2 4
2
i
U c U
onde
c
max
Esta é a equação diferencial fundamental para as perturbações
( equação de estabilidade ), sendo o ponto de partida para a teoria de
estabilidade de escoamento laminar. É chamada de equação de
Orr-Sommerfeld.
Condições de contorno: ( 1 ) y= 0 , u’= v’= 0 ; = 0 ; ’= 0
( 2 ) y= , u’= v’= 0 ; = 0 ; ’= 0