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Práticas para o desenvolvimento técnico em trompete, abordando equilíbrio físico, respiração e trabalho com a embocadura. Inclui exercícios de produção sonora, projeção sonora e afinação, além de recomendações de materiais de apoio.
Tipologia: Exercícios
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CONSERVATÓRIO – ESCOLA PROFISSIONAL DAS ARTES DA MADEIRA, ENG. LUIZ PETER CLODE DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE EXPRESSÕES ARTÍSTICAS GABINETE DOS CURSOS LIVRES EM ARTES
CONSERVATÓRIO – ESCOLA PROFISSIONAL DAS ARTES DA MADEIRA, ENG.LUIZ PETER CLODE DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE EXPRESSÕES ARTÍSTICAS
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................................ 2 2. INICIAÇÃO.............................................................................................................................................................................. 5 (PODERÁ DESENVOLVER-SE EM: ATÉ 4 ANOS – INICIAÇÃO I, II, III, IV) .............................................................................. 5 3. BÁSICO .................................................................................................................................................................................. 7
NÍVEL I ............................................................................................................................................................... 7 NÍVEL II .............................................................................................................................................................. 8 NÍVEL III ........................................................................................................................................................... 10
4. COMPLEMENTAR ................................................................................................................................................................ 12
NÍVEL IV ........................................................................................................................................................... 12 NÍVEL V ............................................................................................................................................................ 14 NÍVEL VI ........................................................................................................................................................... 15
CONSERVATÓRIO – ESCOLA PROFISSIONAL DAS ARTES DA MADEIRA, ENG.LUIZ PETER CLODE DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE EXPRESSÕES ARTÍSTICAS
Da perspetiva do aluno, e segundo Pinto, J., aprender é uma (re) construção pessoal de significados coletivos, e que este processo não se faz de uma forma linear e total, mas através de aproximações sucessivas, então podemos encontrar uma relação forte entre avaliação e aprendizagem, em que a avaliação é um meio e um momento do próprio processo de aprendizagem. A avaliação é assim um processo que permite o sujeito distanciar-se da sua realização e refletir sobre o processo de execução bem como da forma como representa a tarefa. Desta forma entende-se que a avaliação (neste caso a avaliação formativa) está ao serviço da aprendizagem e que o seu papel possa acima de tudo agir intencionalmente como meio de regulação, encontrando melhores procedimentos pedagógicos com o objetivo de orientar de uma forma mais eficaz o percurso da aprendizagem efetuado pelo aluno. Todos sabemos que o trabalho desenvolvido no âmbito de uma atividade musical normalmente leva a que num determinado momento aconteça uma apresentação pública, seja ela uma audição, aula aberta ou participação numa festa da escola, entre outras. Depois de um trabalho com base nos pressupostos inerentes a uma avaliação formativa o professor será capaz de decidir com maior pertinência questões relacionadas com o repertório a ser interpretado, que alunos deverão assumir determinados papéis, por exemplo, quais os alunos que podem ser solistas, quais os que poderão ser integrados em pequenas classes de conjunto e classes de conjunto maiores, etc. Deste modo a ação desenvolvida será aspeto contributivo para a satisfação de todos os alunos, incluindo os alunos mais avançados e os que têm maiores dificuldades, criando-se deste modo, através da apresentação pública condições que potenciam a aprendizagem por parte de todos os alunos envolvidos, contribuindo também para a motivação e gosto pelo desenvolvimento deste tipo de práticas. Ao longo dos diferentes níveis apresentados, para além da descrição específica das peças e estudos a serem trabalhados em cada nível, são apresentados um conjunto de métodos e manuais que dão suporte ao trabalho realizado em cada nível. Naturalmente que todos eles não são abordados exaustivamente, pelo que seria impossível cumprir o programa tendo em conta o tempo disponível. No entanto a pertinência da sua referência surge pelo recurso a exercícios/ estratégias aí descritas que podem ser complemento importante no sentido de ajudar os alunos a superar determinados tipos de problemas ou a abordar mais pormenorizadamente um determinado conteúdo programático, resultante de, por exemplo, uma passagem de uma peça da orquestra de sopros ou quinteto de metais, superar uma dificuldade técnica encontrada numa peça, ou uma maior dificuldade num dos conteúdos descritos ao longo de cada nível.
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(poderá desenvolver-se em: até 4 anos – iniciação I, II, III, IV)
Neste nível pretende-se proporcionar aos alunos um conjunto de aprendizagens elementares/básicas, tanto ao nível da execução instrumental bem como da teoria/formação musical, que possam ser bases sólidas e ferramenta essencial para uma maior margem de progressão ao longo do trabalho a desenvolver durante os níveis seguintes. No que diz respeito à execução instrumental o primeiro contacto com o instrumento deverá ser livre, dando espaço para que a criança possa explorar o instrumento descobrindo por si só um conjunto de informações importantes relativas ao trompete, tais como: o seu peso; material que é construído, a sua dimensão; a forma de funcionamento mecânico mais elementar; modo como o som é produzido; etc. Por outro lado, esta estratégia visa corresponder às suas expectativas, que se prende, essencialmente, numa fase inicial, com a vontade de tocar no trompete, criando-se deste modo, e à partida, uma maior motivação e condições de aprendizagem por parte da criança.
Respiração ● Exercícios de sustentação e armazenamento de ar; ● Controlo de inspiração e expiração no mesmo tempo (4 e depois 8 tempos); ● Respiração diagramática: rápida inspiração e controle de pressão de ar na expiração. Postura Instrumental ● O posicionamento do instrumentista sentado e de pé; ● Equilíbrio e disponibilidade física para garantir uma boa respiração na posição de sentado e de pé; ● Trabalho na busca de controlo de zonas do corpo em que deverá haver relaxamento (Pescoço, ombros, posicionamento confortável/correto da coluna) e outras em que deverá existir contração controlada (Diafragma e embocadura). Embocadura (Bocal) ● Posicionamento dos lábios e embocadura necessários para a execução do trompete; ● Exercícios de vibração dos lábios, com bom apoio respiratório; ● Exercícios de produção sonora com o bocal: sons de altura indefinida e de altura definida; ● Reproduções rítmicas e melódicas com o bocal.
Nota: este trabalho (também contemplando nos níveis superiores) é realizado com o apoio de um teclado, criando-se deste modo uma referência tonal e de maior precisão na definição da altura correta do som.
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Nível I
O trabalho a desenvolver visa dar continuidade ao abordado no nível anterior, mantendo a mesma linha metodológica já referida. No que se refere ao trabalho de técnica de base, o apresentado no nível anterior deverá se manter, uma vez que desenvolve um conjunto de competências a longo prazo. Por outro lado, alguns destes exercícios devem ser diários, podendo ser incluídos no aquecimento do instrumento, bloco este que é de grande importância para um melhor desempenho instrumental.
● Respiração
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Para este nível de aprendizagem os materiais e métodos de suporte contemplam as seguintes obras: ● Method for Trumpet/Corne; “Look, Listen and Learn” Vol. 1.; De haske; ● Duo Book; “Look, Listen and Learn” Vol. 1; De haske; ● Kids Play; “Easy Solo”; De haske; ● “Learn as you play trumpet and cornet” ; Boosey and Hawkes; ● Trio Book; “Look, Listen and Learn” Vol. 1; De haske; ● “A tune a day for Trumpet or Cornet”; Vol.1.; Boston Music Company; ● Iniciación a la Trompeta; “Conjunto Instrumental” ; Real Musical; ● “Gran método completo, J.B. Arban”; Real Musical. Relativamente à prática de conjunto a metodologia mantém-se semelhante ao já abordado no nível de aprendizagem anterior, em que são valorizadas as pequenas formações de duos, trios ou quartetos na sala de aula, bem como a participação dos alunos na orquestra de sopros B. Ainda em relação à orquestra de mencionar a pertinência da realização de ensaio de naipe, onde se procura desenvolver noções de afinação, dinâmica, fraseado e equilíbrio de conjunto.
● Pierce-Neige de Emile Lesieur; ● Intrada de Marcel Lagorce.
● Duettissimo de Jacob de Haan; ● Upbeat for Two de Jan Van der Ros
Nível II
O trabalho a desenvolver neste nível é considerado extenso e de uma maior preparação técnica e musical, uma vez que antecede o nível em que o aluno adquire as competências essenciais para vir a integrar um grupo oficial.
O trabalho de técnica de base, apresentado nos níveis anteriores será mantido, sendo de grande importância para o desenvolvimento artístico e técnico do aluno. Relativamente a este ponto refira-se a introdução dos seguintes elementos por item:
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Relativamente à prática de conjunto a metodologia mantém-se semelhante ao já abordado no nível de aprendizagem anterior, através da participação dos alunos em conjuntos de sala de aula e participação na orquestra de sopros B. Como forma de potenciar a aquisição de competências ao nível da prática de conjunto e funcionando como preparação para a integração num grupo oficial das AAEE, os alunos podem também pertencer a um grupo ou ensembles, onde poderão estar incluídos alunos de outras classes instrumentais.
● Simple Gigts de Shaker Song ; ● Claire! On trompette de Fabrice Kastel.
● Donna, Donna – Tradicional; ● The Wannabee – The Haske.
Nível III
Este nível é caracterizado principalmente pela inserção dos alunos num grupo oficial das AAEE da DSEAM. No caso concreto da classe de trompete os alunos são encaminhados para a orquestra de sopros A. Atendendo à exigência e à qualidade a apresentar quer nas aulas quer nos ensaios da orquestra, é transmitido aos alunos a grande importância da continuidade do trabalho de casa ou do trabalho que o aluno possa desenvolver fora da sala de aula e sem o auxílio permanente do professor. Podemos referir que os resultados serão mais visíveis se o papel do professor for de orientação e esclarecimento do trabalho realizado pelo aluno.
Tal como já foi referido o trabalho de técnica de base apresentado nos níveis anteriores será mantido, sendo de grande importância para o desenvolvimento artístico e técnico do aluno. Relativamente a este ponto refira-se a introdução dos seguintes elementos por item: ● Embocadura (Bocal)
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compasso simples e composto. ● Embocadura (Trompete)
● Escala cromática
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● Stamp – Estudo 3ª;
● Fandanguito de Gilles Herbillon; ● Promenade Lyonnaise de Jérôme Naulis.
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Nível V
Neste nível pretende-se a continuação de um aperfeiçoamento técnico/artístico do aluno. A metodologia pretende-se de igual forma à técnica de base alheada ao estudo de peças a solo e da orquestra de sopros A. Atendendo à realidade da classe também é dada a oportunidade a um aluno deste nível poder integrar o quinteto de metais da DSEAM, onde a aquisição e aperfeiçoamento de funcionalidades técnico/artísticas são elementos chave para um bom desempenho.
Relativamente à técnica de base as práticas mantêm-se semelhantes ao referido no nível anterior. No que diz respeito às escalas/técnica instrumental refira-se os seguintes novos elementos: ● Escalas de maiores até 6 alterações na clave e suas relativas menores.
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● Clarke – Estudo 4; ● Stamp – Scale velocity.
● Andante et Allegretto de Guy Ropartz ; ● Singin’ the Blues de Robinson.
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No que se refere a este ponto é sugerido como critérios específicos de avaliação os seguintes: ● Postura; ● Respiração; ● Flexibilidade; ● Stacatto; ● Sonoridade.
Descrita anteriormente
da versão Motivo da revisão^ Elaboração^ Revisão^ Aprovação 1 Primeira edição Prof. Ilídio Oliveira CAART DS 2 Atualização de cabeçalhos, e designação da instituição CGCLA^ DSEA/DP
CAART – Coordenadora das Atividades Artísticas Extraescolares / Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia CGCLA – Coordenadora do Gabinete dos Cursos Livres em Artes DS – Diretor de Serviços DSEA – Diretor de Serviços de Expressões Artísticas DP – Diretor Pedagógico