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Orientações para Auxiliar Educacional da Educação Infantil ..., Notas de aula de Desenvolvimento Infantil

2 - Participar das reuniões pedagógicas, de grupos de estudos, eventos ... neste caso, o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer,.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Amazonas
Amazonas 🇧🇷

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PREFEITURA MUNICIPAL DE FRAIBURGO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES
COORDENAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Orientações para Auxiliar
Educacional da Educação
Infantil do Município de
Fraiburgo
FRAIBURGO - SC / 2017
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PREFEITURA MUNICIPAL DE FRAIBURGO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES
COORDENAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Orientações para Auxiliar

Educacional da Educação

Infantil do Município de

Fraiburgo

FRAIBURGO - SC / 2017

SUMÁRIO

  • Apresentação..................................................................................................
  • Missão: Auxiliar Educacional...........................................................................
  • Responsabilidades: Auxiliar Educacional .......................................................
  • O que é imprescindível para trabalhar com a Educação Infantil.....................
  • A Afetividade / Agressividade na Educação Infantil.........................................
  • Mordidas! O que fazer?..................................................................................
  • A prática da alimentação saudável.................................................................
  • O sono das crianças.......................................................................................
  • Cuidados pessoais..........................................................................................
  • Cuidados com a Criança.................................................................................
  • Desfralde, um momento importante ...............................................................
  • Fases do desenvolvimento Infantil (0 a 6 anos)..............................................
  • Referencias Bibliográficas...............................................................................

AUXILIAR EDUCACIONAL - EDUCAÇÃO INFANTIL Missão

Auxiliar o professor na sala de aula, participando das atividades

educacionais de lazer, higiene, segurança e saúde. Receber e

entregar os alunos aos responsáveis, auxiliar na alimentação e

higiene das crianças entre outras atividades, visando o bem-estar e

saúde dos infantes.

Responsabilidades

1 - Participar e manter-se integrado de todas as atividades desenvolvidas
pelo professor e equipe de trabalho em sala de aula, ou fora dela;
2 - Participar das reuniões pedagógicas, de grupos de estudos, eventos
da unidade escolar e atividades afins;
3 - Seguir as orientações da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e
Esportes e da supervisão da Unidade Educativa;
4 - Abrir e fechar diariamente o CEI na companhia do professor;
5 - Auxiliar na elaboração de materiais pedagógicos (jogos, materiais de
sucata e outros);
6 - Promover ambiente de respeito mútuo e cooperação, entre as
crianças e demais profissionais da Unidade Educativa, proporcionando o
cuidado e educação;
7 - Inteirar-se, entender e cumprir a proposta da Educação Infantil, da
Rede Municipal de Fraiburgo, em relação a suas funções;
8 - Zelar pela segurança das crianças, atendendo suas necessidades;
9- Observar e registrar na agenda, sempre sob a supervisão do
professor, os fatos ocorridos durante o dia, a fim de garantir a
comunicação com a família, o bem-estar e o desenvolvimento sadio da
criança;
10 - Comunicar ao professor e a direção, situações que requeiram
atenção especial e ou anormalidades no processo de trabalho;
11 - Participar ativamente no processo de adaptação das crianças e
atendendo a todas as suas necessidades;
12 - Atender as crianças em suas necessidades diárias, estimular,
orientar e cuidar da criança na aquisição de hábitos de higiene, troca de
fraldas, necessidades fisiológicas, banho e escovação dos dentes, sob a
supervisão do professor;
13 - Participar do processo de integração da unidade educativa, família e
comunidade;
14 - Auxiliar o professor na construção do material didático, bem como na
organização, higienização e manutenção deste material;
15 - Conhecer o processo de desenvolvimento da criança, mantendo-se
atualizado, através de leituras, formação continuada, seminários e outros
eventos;
16 - Acompanhar e zelar pelas crianças, na hora do repouso,
acompanhar o sono, permanecendo vigilante durante todo o período do
sono/repouso;
17 - Organizar, orientar e zelar pelo uso adequado do espaço, dos
materiais e dos brinquedos;
18 - Estimular bons hábitos alimentares, acompanhando e orientando a
criança durante as refeições e auxiliando as crianças menores;
19 - Preparar, oferecer e higienizar a mamadeira, tomando os cuidados
inerentes;
20 - Zelar pela conservação, organização e guarda dos materiais e
equipamentos de trabalho;
21 - Auxiliar o professor no atendimento das crianças para assegurar o
bem-estar e o desenvolvimento das mesmas;

O QUE É IMPRESCINDÍVEL PARA TRABALHAR COM A EDUCAÇÃO INFANTIL :

Sendo a Educação Infantil a fase inicial da vida escolar da criança,
necessário se torna que os profissionais envolvidos neste processo -
especialmente educadores – apresentem aspectos condizentes à
realidade em questão. Certas características devem ser observadas ao
se contratar este profissional e eticamente falando – ao assumir a
responsabilidade de se trabalhar com crianças. Foram elencadas abaixo
vinte pré-requisitos características que um profissional deve ter para
realizar um trabalho prazeroso e significativo com crianças pequenas.
1- SER ÉTICO , assuntos relacionados à instituição e suas famílias
devem ser preservados. Nesta fase é comum crianças comentarem
intimidades das famílias – estes casos ajudam os profissionais a
conhecerem a realidade de vida da criança – e também alguém da
família procurar apoio, confiando seus problemas a pessoas que
trabalham na Instituição. Todavia, estes fatos somente poderão ser
comentados em casos extremos a pessoas especializadas (Pedagogos,
Psicopedagogos, Psicólogos e Assistentes Sociais) e com a aprovação
da Equipe dirigente da Instituição. Tratar aos colegas com respeito e
cordialidade, evitando brincadeiras desnecessárias e abusivas, afinal a
criança observa o professor e o imita a todo momento.
2 – TRABALHAR SEU TOM DE VOZ, falar corretamente com a criança,
utilizar-se de vocabulário adequado, não falar em tom áspero, irônico,
nem em tom alto. O ideal é manter um tom baixo e calmo, todavia caso
haja necessidade de uma alteração, que não haja grito e nem mudança
na tonalidade da voz.
3- GOSTAR DE CRIANÇAS, é imprescindível que o profissional goste de
crianças, afinal nesta fase elas exigem paciência e amor a todo
momento. Pressupõe-se que quem gosta de crianças, goste também de
trabalhar com elas. O trabalho com pequenos requer disposição, carinho,
responsabilidade e uma energia imensa proveniente somente de quem
gosta do que faz.
4- AGILIDADE é uma característica de peso considerável, pois a criança
corre, pula, cai, levanta, descarrega energia e se envolve em situações
repentinas de risco, onde a agilidade do profissional pode evitar
acidentes graves com os pequenos.
5- BOM PREPARO FÍSICO , nesta fase a maioria das brincadeiras são
realizadas no chão, em rodas de conversa ou em círculos programados
para as atividades, para tanto o profissional necessita de boa disposição
física para sentar, levantar, pular, engatinhar, enfim participar de todas as
atividades que propõe à criança. Além do que, os pequenos adoram
presenciar adultos executando as mesmas atividades que eles.
5- SABER OUVIR OS RELATOS INFANTIS , nestes momentos o
profissional poderá detectar possíveis problemas de várias naturezas,
pelos quais a criança poderá passar - ou até mesmo sobre sua
personalidade.
6- SER FIRME E AMÁVEL AO MESMO TEMPO , a criança testa o adulto
a todo instante e quando percebe que está vencendo, se torna
indisciplinada e resistente às regras de convivência. Porém, a
amabilidade deve ser cultivada, assim a criança se sentirá segura, afinal
está em um ambiente onde todos são estranhos a ela. Então, caberá ao
educador conciliar ambos aspectos, ponderando suas atitudes e
conscientizando a criança sobre seus deveres, sempre que necessário.
7- RECEBER BEM OS PEQUENOS E SEUS FAMILIARES, os pais
precisam se sentir seguros em relação ao local e às pessoas em que
estão confiando seus filhos. Portanto, o profissional deve recebê-los
sempre com cordialidade, esclarecendo suas dúvidas, tranquilizando-os
em seus anseios, se disponibilizando a atendê-los quando necessitarem
e utilizando estratégias que motivem a criança a gostar de ir para a
instituição.
15- SABER CONTAR HISTÓRIAS , sim pois contar histórias não é ler o
livro - é contar com emoção, despertando a curiosidade e a imaginação
da criança.
16- AUXILIAR NA DECORARAÇÃO DO AMBIENTE SEMPRE QUE
NECESSÁRIO, os olhos da criança se cansam com facilidade de
determinadas decorações, para evitar esta situação, o ideal é utilizar
cores claras, tons pastéis e desenhos acompanhados de paisagens,
passarinhos, vales, árvores e flores, pois acalmam os pequenos.

É importante ressaltar que não há receita pronta para se trabalhar em nenhum nível educacional, mas a troca de experiências tem garantido excelentes resultados aos profissionais. Entretanto, a chave do sucesso de qualquer trabalho consiste em gostar do que faz. Quando se faz o que se gosta, as barreiras se tornam transponíveis e as amarras mais frouxas.

A afetividade / agressividade na Educação Infantil No âmbito da educação infantil, a inter-relação da professora e da auxiliar com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, dá- se o tempo todo, na sala, no pátio ou nos passeios, e é em função dessa proximidade afetiva que se dá a interação com os objetos e a construção de um conhecimento altamente envolvente. Essa inter-relação é o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento, neste caso, o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião. A escola, por ser o primeiro agente socializador fora do círculo familiar da criança, torna-se a base da aprendizagem se oferecer todas as condições necessárias para que ela se sinta segura e protegida. Portanto, não nos restam dúvidas de que se torna imprescindível a presença de um educador que tenha consciência de sua importância não apenas como um mero reprodutor da realidade vigente, mas sim como um agente transformador, com uma visão sócio crítica da realidade. A criança ao entrar na escola pela primeira vez, precisa ser muito bem recebida, porque nessa ocasião se dá um rompimento de sua vida familiar para iniciar-se uma nova experiência, e esta deverá ser agradável, para que haja uma adaptação tranquila. O afeto do professor, a sua sensibilidade e a maneira de se comunicar vão influenciar o modo de agir dos alunos. Se o professor se expressa de forma agradável ou de forma dura, criará mais motivação no aluno do que um ambiente neutro. Contudo, tal expressão deve ser moderada; nem amigável demais, nem exageradamente dura. O afeto refere-se a atitudes e sentimentos expressados ou presentes no ambiente. Sua maneira de ser, atuar e falar é muito significativa. O professor pode ser frio, distante, desinteressado ou pode ser alegre, amável e se interessar pessoal e individualmente pelos alunos. Também a sala pode ser fria, sem nenhuma decoração, ou pode ter avisos, quadros, plantas, animais e trabalhos artísticos. Isto vai afetar os sentimentos e atitudes dos alunos.

as dentadas. O fundador da psicanálise definiu como fase oral o período em que a criança sente necessidade de levar à boca tudo o que estiver ao seu alcance, pois o prazer vital está ligado à nutrição. Ela experimenta o mundo com o que conhece melhor: a boca. Outra razão é a necessidade de se comunicar. Os pequenos não dominam a linguagem verbal e utilizam a mordida para expressar descontentamento e irritação ou para disputar a atenção ou objetos com os amigos. Amor e carinho também podem ser expostos com uma mordidela, como fazem os adultos ao afagar os bebês. Também a outros motivos para estes comportamentos - algumas crianças mordem quando estão com fome ou com sono, por exemplo. “O professor precisa perceber qual sentimento está em jogo para agir sem drama”. A separação dos pais e algumas situações novas vividas na escola podem gerar desconforto e insegurança. Sem poder falar, os dentes viram um recurso de expressão. Assim, fica fácil compreender por que as crianças que mordem não podem ser rotuladas. Além da descoberta do corpo e da expressão de sentimentos, elas ainda estão construindo a identidade. Quando estigmatizados, os pequenos sentem dificuldade em desempenhar outro papel que não o de agressor. "Eles podem ter dificuldades de se relacionar. O que seria uma fase transitória pode se cristalizar num comportamento permanente.

COMO TRATAR A CRIANÇA QUE MORDE:

  • Não brigue com a criança que morde;
  • Converse e explique para a criança que ninguém gosta de sentir dor e peça para ajudar a passar remédio no machucado do colega (gelo, água, óleo,etc);
  • Mostre nos dias seguintes a marca da mordida no colega e reforce que isso causou muita dor e que o colega ficou triste. Repita isso muitas vezes;
  • Descubra o que motivou o comportamento e mostre outras formas de expressão;
  • Nunca em hipótese alguma, falar aos pais da criança que foi mordida quem o mordeu;
  • Dar atenção especial à criança que morde, observá-la atentamente para evitar que as mordidas aconteçam;
  • Nos momentos de brincadeiras nunca morder a criança;
  • Não rotular a criança;
  • Evitar deixar as crianças ociosas, pois essa é uma das causas da mordida;
  • Em casos de a criança continuar mordendo deve-se informar a direção da escola. A DIFÍCIL TAREFA DE MEDIAR AS RELAÇÕES ENTRE FAMÍLIA X ESCOLA, É RESPONSABILIDADE DOS PROFISSIONAIS INSERIDOS NA ESCOLA E ENVOLVIDOS NO PROCESSO. PORTANTO NAS SITUAÇÕES QUE ENVOLVEM MORDIDA, DEVE-SE LEVAR EM CONTA AS CIRCUNSTÂNCIAS E A FREQUÊNCIA EM QUE AS MORDIDAS ACONTECEM.

As orientações para alimentação das crianças em período integral são: café da manhã, frutas (berçários), almoço, lanche da tarde e jantar. Toda alimentação oferecida nas creches/escolas seguem um cardápio elaborado por nutricionistas, pois uma boa alimentação é sinônimo de vida saudável. O trabalho com alimentação, seja na creche ou em casa, requer atenção especial e muita disponibilidade. Ele envolve a construção de hábitos alimentares como sentar-se à mesa e segurar os talheres, assim como a descoberta e a valorização dos alimentos que fazem bem para a nossa saúde.  As crianças têm maior necessidade de beber água que o adulto, uma vez que têm maior percentual de água corporal. Portanto, devemos sempre oferecer água para elas.

O Sono das crianças A hora do sono é um momento fundamental para o desenvolvimento dos bebês e deve ser pauta das reuniões pedagógicas e do planejamento da instituição de Educação Infantil, para que esta possa oferecer condições adequadas e acolhedoras de sono para as crianças. A família deve ser ouvida e os hábitos de sono da criança devem ser levados em consideração na creche ou no Centro de Educação Infantil. Paninhos, fraldas, chupetas devem ser oferecidas às crianças que fazem uso desses objetos em casa. Os educadores podem estimular a criança a dormir sem precisar fazer uso desses objetos, mas isso deve ocorrer de forma gradual e natural, para não causar traumas às crianças. Local adequado. Um ambiente aconchegante, com luminosidade reduzida ( repouso após o almoço) , colchões com livre acesso para a criança deitar ou levantar, roupas de cama limpas e até mesmo uma musiquinha em som instrumental num volume bem baixinho que também ajuda a criança a relaxar antes de adormecer. No momento do repouso é fundamental que o profissional esteja muito atento, não disperse sua atenção das crianças. Deixar a criança pegar no sono sozinha. Isso com bebezinhos é mais difícil, então se preciso for deite-se com ele em colchonetes até adormecerem, mas de modo geral, o ideal é que adormeçam sozinhos. O ideal seria deitá-los antes de terem dormido, ainda sonolentos , porém acordados, assim na medida que forem crescendo não sentirão a necessidade de dormir na cama dos pais.

 Sons

A música precisa estar sempre a favor do trabalho pedagógico. Entretanto, o som não deve estar tão alto que não permita às crianças falarem e ouvirem umas às outras. A seleção musical deve ser adequada à faixa etária. O ambiente sonoro, assim como a presença da música em diferentes e variadas situações do cotidiano fazem com que os bebês e crianças iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Do primeiro ao terceiro ano de vida, os bebês ampliam os modos de expressão musical pelas conquistas vocais e corporais. A expressão musical das crianças nessa fase é caracterizada pela ênfase nos aspectos

CUIDADOS PESSOAIS É imprescindível que os profissionais que convivem com as crianças estejam atentos às seguintes orientações: Roupa – É importantíssimo que a roupa usada para trabalhar com as crianças esteja limpa. A roupa ideal é aquela que cobre o corpo e mantém o conforto, ou seja, calça e camisa confortáveis, que permitam o movimento e deixem a pele respirar. Calça de cotton, tactel, camiseta de meia manga de malha ou cotton são excelentes opções. Sapatos – Devem ser limpos, fechados, confortáveis, rasteiros, antiderrapantes, sempre acompanhados por meias limpas. Acessórios e adornos – brincos, piercings, colares, anéis, cintos, relógios de pulso etc. devem ser retirados e guardados em local fora do alcance das crianças.  Nenhum objeto que caiba em um copinho de café pode estar ao alcance das crianças. Logo, atenção redobrada aos botões, miçangas, lantejoulas e outras miudezas. Evite a exposição das crianças a estes objetos.

Em caráter obrigatório, a lavagem das mãos deve ser

feita:

  • ao chegar ao CEI,
  • antes e ao final de cada refeição,
  • antes e ao final de cada troca de fraldas ou auxílio na higiene da criança, antes e ao final da sua própria higiene, e ao final de qualquer situação onde haja manipulação de dejetos (fezes, vômito, urina, suor, secreções nasais etc.) de crianças ou adultos. A toalha usada para enxugar as mãos deve ser descartável; o uso de álcool gel após a lavagem das mãos é também uma boa forma de proteção para o educador e a criança.

Cabelos – no caso de cabelos longos, usá-los presos (rabo, trança ou coque) por presilhas seguras, sem objetos pequenos ou pontas que possam se desprender. Unhas – sempre curtas e preferencialmente sem esmaltes, pois facilitam a manutenção da sua limpeza. Higiene bucal – a boca deve estar sempre limpa e os dentes bem escovados utilizando pasta de dente, dando bom exemplo às crianças e companheiros de trabalho. Use o fio dental regularmente entre os dentes e a gengiva. A higiene bucal é fundamental para o bem-estar de todos. Cheiros – perfumes e cremes não devem ser usados em excesso, em especial aqueles que têm cheiro forte e ativo, pois podem desencadear ou agravar quadros alérgicos. Odores - Produtos com cheiros fortes, por exemplo, os de limpeza, devem ser usados quando as crianças não estiverem presentes. Óculos – quando necessários, devem ser usados com cordão de segurança. Luvas – são grandes aliadas em prol da higiene e da segurança, inclusive para proteger ferimentos, mesmo que superficiais, evitando infecções. As luvas podem ajudar muito. O uso da luva é recomendado: nas trocas, na hora da higiene, nas refeições, em casos de lesões eventuais, para se proteger de sangue, pus, catarro, diarreia, vômitos, etc. Cada luva deve ser utilizada apenas uma vez e descartada após o uso. Cuidados com a Criança Movimento é uma das palavras que melhor define a explosão de descobertas que acontece no mundo infantil, na fase de zero aos quatro anos e onze meses. É principalmente através dele que a criança se comunica e se relaciona com o mundo. Cada novidade é um desafio a ser explorado, sem receios, sem medos. Mas ela precisa de segurança e proteção em todos os momentos do dia. Esta atitude saudável requer de nós incentivo e atenção. No contato com a criança, o educador precisa estar sempre vigilante.