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Ordenanças e bênçãos do sacerdócio, Notas de aula de Tradução

ordenanças de batismo, confirmação, ordenação ao. Sacerdócio de Melquisedeque (para os homens), investidura e selamento do templo são exigidas para.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

PorDoSol
PorDoSol 🇧🇷

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20.
Ordenanças e bênçãos do sacerdócio
Este capítulo fornece instruções para a realização de
ordenanças e bênçãos do sacerdócio. O presidente
da estaca e os bispos também devem estar cientes
das normas referentes a ordenanças que se encon-
tram no Manual1, capítulo 16.
20 .1
Instruções gerais
Uma ordenança é um ato sagrado, como o batismo,
que é realizado pela autoridade do sacerdócio. As
ordenanças de batismo, confirmação, ordenação ao
Sacerdócio de Melquisedeque (para os homens),
investidura e selamento do templo são exigidas para
a exaltação de todas as pessoas responsáveis por seus
próprios atos e são chamadas de ordenanças de sal-
vação. Como parte de toda ordenança de salvação, a
pessoa que a recebe faz convênios com Deus.
A realização de uma ordenança de salvação exige
autorização de um líder do sacerdócio que tenha as
devidas chaves ou que atue sob a direção de alguém
que tenha essas chaves. Essa autorização também é
necessária para dar nome e bênção a crianças, para
dedicar sepulturas, para dar bênçãos patriarcais e
para preparar, abençoar e distribuir o sacramento. Os
portadores do Sacerdócio de Melquisedeque podem
consagrar o óleo, abençoar os enfermos, dar bênçãos
paternas e outras bênçãos de consolo e conselho sem
pedir a autorização de um líder do sacerdócio.
Os irmãos que realizam ordenanças e dão bênçãos
devem se preparar vivendo em retidão e buscando
diligentemente a orientação do Espírito Santo. Eles
devem realizar cada ordenança e bênção de maneira
respeitosa e assegurar que os seguintes requisitos
sejam cumpridos:
1. Que ela seja realizada em nome de Jesus Cristo.
2. Que ela seja realizada pela autoridade do
sacerdócio.
3. Que ela seja realizada com todos os procedimen-
tos necessários, tais como a utilização de pala-
vras específicas ou de óleo consagrado.
4. Que ela seja autorizada pela autoridade presidente
que tenha as devidas chaves (normalmente o bispo
ou o presidente da estaca) se isso for necessário,
de acordo com as instruções deste capítulo.
O líder do sacerdócio que supervisiona a ordenança
ou bênção se assegura de que a pessoa que a reali-
zará tenha a devida autoridade do sacerdócio, seja
digna e conheça e siga os devidos procedimentos.
Os líderes também devem procurar fazer com que a
ordenança ou bênção seja uma experiência reve-
rente e espiritual.
Quando as ordenanças ou bênçãos forem realizadas
em uma reunião sacramental, o bispo deve cuidar
para que sejam realizadas da maneira adequada.
Para não constranger o portador do sacerdócio,
o bispo deve corrigi- lo discretamente somente se
algum elemento essencial da ordenança ou bênção
estiver incorreto.
Aqueles que forem dar uma bênção do sacerdócio
devem proferir palavras de bênção (“Eu ou nós te
abençoamos…”) em vez de proferir uma oração (“Pai
Celestial, por favor abençoe esta pessoa para que…”).
20 .1.1
Participação em ordenanças e bênçãos
Somente os irmãos portadores do devido sacerdócio
e que sejam dignos podem realizar a ordenança,
dar a bênção ou participar do círculo. O número de
participantes normalmente é pequeno, incluindo os
líderes do sacerdócio, os familiares mais próximos
e algumas pessoas mais próximas, como os irmãos
ministradores. Não é aconselhável convidar um
grande número de familiares, amigos e líderes para
participar da ordenança ou bênção. Quando muitos
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20.

Ordenanças e bênçãos do sacerdócio

Este capítulo fornece instruções para a realização de ordenanças e bênçãos do sacerdócio. O presidente da estaca e os bispos também devem estar cientes das normas referentes a ordenanças que se encon- tram no Manual 1 , capítulo 16. 20.

Instruções gerais

Uma ordenança é um ato sagrado, como o batismo, que é realizado pela autoridade do sacerdócio. As ordenanças de batismo, confirmação, ordenação ao Sacerdócio de Melquisedeque (para os homens), investidura e selamento do templo são exigidas para a exaltação de todas as pessoas responsáveis por seus próprios atos e são chamadas de ordenanças de sal- vação. Como parte de toda ordenança de salvação, a pessoa que a recebe faz convênios com Deus. A realização de uma ordenança de salvação exige autorização de um líder do sacerdócio que tenha as devidas chaves ou que atue sob a direção de alguém que tenha essas chaves. Essa autorização também é necessária para dar nome e bênção a crianças, para dedicar sepulturas, para dar bênçãos patriarcais e para preparar, abençoar e distribuir o sacramento. Os portadores do Sacerdócio de Melquisedeque podem consagrar o óleo, abençoar os enfermos, dar bênçãos paternas e outras bênçãos de consolo e conselho sem pedir a autorização de um líder do sacerdócio. Os irmãos que realizam ordenanças e dão bênçãos devem se preparar vivendo em retidão e buscando diligentemente a orientação do Espírito Santo. Eles devem realizar cada ordenança e bênção de maneira respeitosa e assegurar que os seguintes requisitos sejam cumpridos:

  1. Que ela seja realizada em nome de Jesus Cristo.
  2. Que ela seja realizada pela autoridade do sacerdócio. 3. Que ela seja realizada com todos os procedimen- tos necessários, tais como a utilização de pala- vras específicas ou de óleo consagrado. 4. Que ela seja autorizada pela autoridade presidente que tenha as devidas chaves (normalmente o bispo ou o presidente da estaca) se isso for necessário, de acordo com as instruções deste capítulo. O líder do sacerdócio que supervisiona a ordenança ou bênção se assegura de que a pessoa que a reali- zará tenha a devida autoridade do sacerdócio, seja digna e conheça e siga os devidos procedimentos. Os líderes também devem procurar fazer com que a ordenança ou bênção seja uma experiência reve- rente e espiritual. Quando as ordenanças ou bênçãos forem realizadas em uma reunião sacramental, o bispo deve cuidar para que sejam realizadas da maneira adequada. Para não constranger o portador do sacerdócio, o bispo deve corrigi-lo discretamente somente se algum elemento essencial da ordenança ou bênção estiver incorreto. Aqueles que forem dar uma bênção do sacerdócio devem proferir palavras de bênção (“Eu ou nós te abençoamos…”) em vez de proferir uma oração (“Pai Celestial, por favor abençoe esta pessoa para que…”). 20.1.

Participação em ordenanças e bênçãos

Somente os irmãos portadores do devido sacerdócio e que sejam dignos podem realizar a ordenança, dar a bênção ou participar do círculo. O número de participantes normalmente é pequeno, incluindo os líderes do sacerdócio, os familiares mais próximos e algumas pessoas mais próximas, como os irmãos ministradores. Não é aconselhável convidar um grande número de familiares, amigos e líderes para participar da ordenança ou bênção. Quando muitos

  1. Orden a nç a s e bênç ãOs dO s acerdócIO irmãos participam, a situação pode se tornar desajei- tada e prejudicar o espírito da ordenança. As únicas pessoas necessárias são a que realiza e a que preside a ordenança. As outras podem dar apoio a quem profere a ordenança ou bênção. Quando vários irmãos participarem de uma orde- nança ou bênção, cada um deles deve colocar levemente a mão direita sobre a cabeça da pessoa (ou colocá-la sob o bebê a ser abençoado) e a mão esquerda no ombro do irmão à sua esquerda. Embora somente um número limitado de irmãos participe do círculo quando uma pessoa recebe uma ordenança ou bênção, os familiares geralmente são convidados a estar presentes. Os líderes devem incentivar os irmãos que sejam dignos e tenham a devida autoridade do sacerdócio a realizar as ordenanças e bênçãos de seus próprios familiares ou a participar delas. 20.1.

Dignidade para participar de uma

ordenança ou bênção

Somente um portador do Sacerdócio de Melquise- deque que seja digno de ter uma recomendação para o templo pode proferir a confirmação de uma pes- soa como membro da Igreja, conferir o Sacerdócio de Melquisedeque, ordenar uma pessoa a um ofício desse sacerdócio ou designar uma pessoa por impo- sição de mãos para servir em um cargo da Igreja. Conforme guiados pelo Espírito e pelas instruções do parágrafo a seguir, os bispos e presidentes de estaca podem usar de discernimento e permitir que portadores do sacerdócio que não são plenamente dignos de ter uma recomendação para o templo rea- lizem algumas ordenanças e bênçãos ou participem delas. Contudo, os líderes presidentes não devem permitir essa participação caso o portador do sacer- dócio tenha algum pecado grave não resolvido. O bispo pode permitir que um pai que seja portador do Sacerdócio de Melquisedeque dê nome a seus filhos e os abençoe mesmo que o pai não seja plena- mente digno de entrar no templo. Da mesma forma, o bispo pode permitir que um pai que seja sacerdote ou portador do Sacerdócio de Melquisedeque batize ou ordene seus filhos a ofícios do Sacerdócio Aarô- nico. Um portador do Sacerdócio de Melquisedeque em situação semelhante pode participar do círculo para a confirmação ou ordenação de seus filhos ao Sacerdócio de Melquisedeque ou para a designação de sua esposa ou seus filhos por imposição de mãos. Contudo, ele não pode proferir a ordenança. 20.1.

Realização de ordenança ou bênção em

outra ala

Para proferir a ordenança em que se abençoa uma criança e se dá nome a ela, para batizar ou confir- mar uma pessoa, ordenar uma pessoa a um ofício do sacerdócio ou dedicar uma sepultura, o portador do sacerdócio que estiver fora de sua própria ala deve mostrar ao líder presidente uma recomendação para o templo atualizada ou uma “Recomendação para realizar uma ordenança” assinada por um membro de seu bispado. 20.1.

Ordenanças realizadas por pessoas com

deficiências ou em favor delas

As diretrizes para a realização de ordenanças por pessoas com deficiências ou em favor delas se encon- tram no Manual 1 , itens 16.1.8 e 16.1.9. Para diretrizes sobre como interpretar ordenanças para pessoas surdas ou com deficiência auditiva, ver o item 21.1.26 deste manual. 20.1.

Tradução de ordenanças e bênçãos

As diretrizes para a tradução de ordenanças e bên- çãos são dadas no Manual 1 , item 16.1.2.

  1. Orden a nç a s e bênç ãOs dO s acerdócIO na certidão de nascimento ou no registro civil. Se não existir certidão de nascimento ou documento de registro civil, devem ser utilizadas as convenções culturais locais para se dar nome a uma criança. 20. Batismo e confirmação 20.3.

Crianças com registro de membro

Sob a direção da autoridade presidente, as crianças que têm registro de membro devem ser batizadas e confirmadas ao completarem 8 anos de idade ou tão logo seja possível depois disso. Já existe um registro de membro para essas crianças. O bispo deve dar atenção especial às crianças de 7 anos da ala, cuidando para que seus pais, os líderes e professores da Primária e as pessoas designadas a ministrar à família das crianças as ajudem a se preparar para o batismo e a confirmação. Os líderes do Sacerdócio de Melquisedeque e da Sociedade de Socorro também devem incentivar os pais a ensinar e preparar os filhos para essas ordenanças. Quando as crianças completarem 8 anos de idade, o bispo deve assegurar que tenham todas as condições de aceitar o evangelho e ser batizadas. 20.3.

Conversos

Os conversos devem ser batizados e confirmados quando atenderem às qualificações explicadas em “Instruções para a entrevista” no Manual 1 , item 16.3.3. Define-se batismo de converso como o batismo de (1) pessoas com 9 anos de idade ou mais que nunca foram batizadas nem confirmadas e de (2) crianças de 8 anos cujos pais sejam ambos não membros ou cujos pais estejam para ser batizados e confirmados na mesma ocasião em que a criança. 20.3.

Entrevistas para batismo e confirmação

O bispo ou um conselheiro designado realiza a entrevista para o batismo e a confirmação de crianças de 8 anos que tenham registro de membro e de crianças de 8 anos que não tenham registro de membro caso o pai ou a mãe, ou um dos responsá- veis seja membro. Os missionários de tempo integral entrevistam os conversos (conforme definido no item 20.3 .2) para o batismo e a confirmação. As instruções para a entrevista se encontram no Manual 1 , item 16.3.3. 20.3.

Reunião batismal

A reunião batismal deve ser simples, breve e espi- ritual. Normalmente, os líderes da ala ou da estaca realizam uma reunião batismal mensal para todas as crianças registradas de 8 anos de idade da ala ou da estaca. Os membros não devem pedir um horário especial ou individual nem determinar o que será incluído na reunião batismal. As pessoas que podem ser convidadas para a reunião batismal incluem os membros da família, outros parentes, amigos, líderes do sacerdócio, irmãos ministradores e irmãs ministradoras, líderes e professores das auxiliares que passarão a traba- lhar com o membro novo e pesquisadores que estão sendo ensinados. Os outros membros da ala tam- bém podem estar presentes. Não devem ser marcadas reuniões batismais para a noite de segunda-feira. Reuniões batismais que envolvem somente uma ala De crianças de 8 anos de idade que tenham registro de membro. Um membro do bispado preside a reu- nião batismal de crianças de 8 anos que já tenham

M a nua l 2: a dMInIs t r aç ãO da Igrej a registro de membro quando a reunião envolver somente uma ala. Um membro do bispado supervisiona o planeja- mento dessa reunião batismal. Ele pode dirigir a reunião ou designar o líder de missão da ala para fazê-lo. As líderes da Primária podem ajudar a pla- nejar a reunião sob a direção do bispado. De conversos. Se possível, um membro do bispado par- ticipa das reuniões batismais de conversos. Quando a reunião envolver somente uma ala, ele preside a menos que um membro da presidência da estaca esteja presente. Sob a direção do bispado, o líder de missão da ala normalmente planeja a reunião batismal em colabo- ração com os missionários de tempo integral. Em geral, um membro do bispado ou o líder da missão da ala dirige as reuniões. Se nenhum desses líderes estiver à disposição, os líderes de distrito ou zona de missionários de tempo integral podem planejar e dirigir a reunião, com a aprovação do presidente da missão. Reuniões que envolvam mais de uma ala De crianças de 8 anos de idade que tenham registro de membro. Um membro da presidência da estaca preside a reunião batismal das crianças de 8 anos que já tiverem registro de membro quando a reunião envolver mais de uma ala. Contudo, a presidência da estaca pode autorizar um sumo conselheiro a presidir. Um membro do bispado de cada uma das alas envolvidas deve estar presente. A presidência da estaca pode designar um sumo conselheiro para supervisionar o planejamento da reunião e dirigi-la. As líderes da Primária podem ajudar a planejar a reunião sob a direção dos líderes presidentes. De conversos. Um membro da presidência da estaca geralmente preside a reunião batismal de conver- sos quando a reunião envolver mais de uma ala. Contudo, a presidência da estaca pode autorizar um sumo conselheiro a presidir. Um membro do bispado de cada uma das alas envolvidas deve estar presente. A presidência da estaca pode designar um sumo conselheiro ou bispo para supervisionar o planeja- mento das reuniões e para dirigi-las. Programação das reuniões batismais de conversos A reunião batismal deve ser marcada assim que um pesquisador se comprometer a ser batizado. As reuniões normalmente não devem ser adiadas para depois dessa data a menos que a pessoa não esteja preparada. Batismos de membros da família não devem ser adiados para que o pai possa receber o sacerdócio a fim de realizá-los pessoalmente. As reuniões batismais de conversos devem ser mar- cadas pelo líder de missão da ala. Se uma reunião estiver marcada para um domingo, ela deve ser rea- lizada em um horário que não interfira nas reuniões dominicais regulares. Elementos de uma reunião batismal A reunião batismal pode incluir:

  1. Prelúdio musical.
  2. Uma breve mensagem de boas-vindas pelo líder do sacerdócio que dirige a reunião.
  3. Um hino de abertura e uma oração.
  4. Um ou dois breves discursos sobre temas do evangelho, como o batismo e o Espírito Santo.
  5. Um número musical.
  6. A realização do batismo (ver o item 20.3 .8).
  7. Um período de reverência enquanto as pessoas que participaram do batismo se trocam e ves- tem roupas secas. Nesse período pode haver um interlúdio musical ou hinos do hinário ou da Primária que sejam bem conhecidos. Também

M a nua l 2: a dMInIs t r aç ãO da Igrej a

  1. Ergue o braço direito em ângulo reto.
  2. Fala o nome completo da pessoa e diz: “Tendo sido comissionado por Jesus Cristo, eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém” (D&C 20:73).
  3. Pede à pessoa que retenha a respiração prendendo o nariz com a mão direita (por conveniência); em seguida o portador do sacerdócio coloca a mão direita no alto das costas da pessoa e a imerge completamente na água, inclusive as roupas.
  4. Ajuda a pessoa a sair da água. Os batismos de conversos geralmente são realiza- dos por um portador do sacerdócio da ala ou por um dos missionários que ensinaram a pessoa. O converso também pode pedir que outro membro qualificado realize o batismo. 20.3.

Confirmação e dom do Espírito Santo

Uma pessoa é confirmada membro da Igreja e recebe o dom do Espírito Santo após ser batizada (ver D&C 20:41). A pessoa só se torna membro da Igreja após as ordenanças de batismo e confirma- ção terem sido completadas e registradas de modo adequado (ver João 3:5; D&C 33:11). O bispo tem as chaves para confirmar as crianças de 8 anos de idade que já têm registro de membro. O presidente da missão tem as chaves para a confirma- ção de conversos. Contudo, o bispo supervisiona a realização dessa ordenança, seja para as crianças de 8 anos com registro de membro ou para os conver- sos. O bispo se assegura de que ela seja realizada logo após o batismo. As crianças de 8 anos com registro de membro podem ser confirmadas na reunião batismal ou em uma reunião sacramental da ala em que residam, de preferência na reunião de jejum e testemunhos. Os conversos são confirmados em qualquer reunião sacramental da ala em que residem, de preferência no domingo seguinte a seu batismo. Os conversos não são confirmados na reunião batismal. Pelo menos um membro do bispado participa dessa ordenança. Se o converso tiver sido ensinado por élderes missionários, o bispo deve convidá-los a participar. O bispo não realiza uma entrevista separada para a confirmação. 20.3.

Instruções para a realização de uma

confirmação

Sob a direção do bispado, um ou mais portadores do Sacerdócio de Melquisedeque podem participar da confirmação. Eles colocam levemente as mãos sobre a cabeça da pessoa. Depois a pessoa que rea- liza a ordenança:

  1. Declara o nome completo da pessoa.
  2. Declara que a ordenança está sendo realizada pela autoridade do Sacerdócio de Melquisedeque.
  3. Confirma a pessoa como membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
  4. Profere as palavras “Recebe o Espírito Santo” (não “recebe o dom do Espírito Santo”).
  5. Profere uma bênção conforme a orientação do Espírito.
  6. Encerra em nome de Jesus Cristo. 20.3.

Registro e certificado de batismo e

confirmação

Quando o bispo ou um conselheiro designado entrevista uma criança de 8 anos, ele preenche o

  1. Orden a nç a s e bênç ãOs dO s acerdócIO “Registro de batismo e confirmação” de acordo com as instruções do formulário. Depois do batismo e da confirmação, o secretário da ala usa as informações do “Registro de batismo e confirmação” para atuali- zar o registro de membro da criança. Quando um missionário de tempo integral entre- vista um converso candidato ao batismo, ele preenche todo o “Registro de batismo e confirma- ção”, exceto os dados da confirmação. Na reunião batismal, os missionários entregam esse formulário ao bispo ou a um de seus conselheiros. Depois da confirmação, o bispo ou o secretário da ala preenche os dados da confirmação. O secretário da ala então devolve duas vias do formulário aos missionários de tempo integral. Os missionários enviam uma via para o escritório da missão para a criação de um registro de membro. O devido preenchimento e a distribuição do “Regis- tro de batismo e confirmação” são essenciais para a atualização e a criação de registros de membro. Depois da confirmação, o secretário da ala prepara um certificado de batismo e confirmação. O bispo assina o certificado e ele ou o secretário o entrega ao novo membro. O nome legal da pessoa, conforme determinado pelas leis ou pelos costumes locais, deve ser regis- trado no “Registro de batismo e confirmação” e no certificado. 20. sacramento 20.4.

Diretrizes gerais

Os membros da Igreja se reúnem no Dia do Senhor para adorar a Deus e participam do sacramento (ver D&C 20:75; 59:9). Durante essa ordenança sagrada, eles partilham o pão e a água em lembrança do sacrifício do Salvador, de seu corpo e sangue, e para renovar seus convênios (ver Mateus 26:26–28; Tradução de Joseph Smith, Marcos 14:20–25; Lucas 22:15–20; 3 Néfi 18; Morôni 6:6). Sob a direção do bispado, portadores do sacerdócio abençoam o sacramento e o distribuem para a congre- gação em cada reunião sacramental. Geralmente essas tarefas são realizadas por portadores do Sacerdócio Aarônico. Sob a direção do bispado, o presidente do quórum de diáconos tem o privilégio e a responsabi- lidade de convidar outros para ajudar a distribuir o sacramento. Quando não houver diáconos suficientes, ele deve conversar com um membro do bispado para determinar quem pode ser convidado a ajudar. Geralmente, deve-se convidar mestres e sacerdotes do Sacerdócio Aarônico para distribuir o sacra- mento antes de se convidar os portadores do Sacer- dócio de Melquisedeque. Onde houver um número suficiente de portadores do Sacerdócio Aarônico, os portadores do Sacerdócio de Melquisedeque não devem ser convidados para abençoar e distribuir o sacramento com regularidade. Todo portador do sacerdócio que participa dessa ordenança deve compreender que está agindo em nome do Senhor. O bispado incentiva os portadores do sacerdócio a meditar sobre a Expiação do Salva- dor enquanto preparam, abençoam e distribuem o sacramento. O bispado também deve cuidar para que os portadores do sacerdócio tenham uma atitude reve- rente e digna ao participarem dessa ordenança. Aqueles que abençoarem e distribuírem o sacra- mento devem se vestir com recato, estar limpos e bem-arrumados. Suas roupas ou joias não devem chamar a atenção nem distrair os membros durante o sacramento. Recomenda-se o uso de camisa branca e gravata, porque isso contribui para o ambiente de respeito durante a ordenança. Contudo, isso não deve ser exigido como pré-requisito obrigatório para que um portador do sacerdócio abençoe ou distribua o sacramento. Tampouco deve ser exigido que todos estejam vestidos de modo semelhante. O bispo deve usar de bom senso ao transmitir essas instruções aos

  1. Orden a nç a s e bênç ãOs dO s acerdócIO de maneira reverente e ordeira. O líder que estiver presidindo a reunião é o primeiro a receber o sacra- mento. O bispo (ou um conselheiro em sua ausên- cia) preside a reunião sacramental a menos que um membro da presidência da estaca, um setenta de área ou uma autoridade geral esteja presente, sen- tado ao púlpito. Os sumos conselheiros não presi- dem e não recebem o sacramento em primeiro lugar. Enquanto o líder presidente recebe o sacramento, os outros portadores do sacerdócio que distribuirão o sacramento podem caminhar até os lugares que lhes foram determinados. Depois que o portador do sacerdócio entregar a bandeja do sacramento para um membro, ela pode ser passada de uma pessoa para outra para facilitar a distribuição. Quando os irmãos terminarem de distribuir o pão, devem levar as bandejas de volta para a mesa do sacramento. Os que estiverem oficiando junto à mesa do sacramento recolocam a toalha sobre as bandejas do pão e descobrem as bandejas da água. A pessoa que vai abençoar a água se ajoelha e pro- fere a oração sacramental da água (ver D&C 20:79), substituindo a palavra vinho por água e a palavra dele por dela quando se referir à água. Depois da oração, os diáconos ou outros portadores do sacerdócio distribuem a água para a congrega- ção. Quando tiverem terminado, eles levam as ban- dejas de volta para a mesa do sacramento, esperam que os oficiantes cubram as bandejas, em seguida se sentam reverentemente. Todos os presentes à reunião devem manter uma ati- tude reverente durante toda a ordenança de bênção e distribuição do sacramento. Não se deve tocar música durante a oração e distri- buição do sacramento nem como poslúdio depois que o sacramento tiver sido distribuído. 20.4.

Sacramento para membros impossibilitados

de comparecer à reunião sacramental

Ver “Serviço sacramental em situações incomuns” no item 18.2.2. 20. consagração do óleo Um ou mais portadores do Sacerdócio de Melqui- sedeque consagram o azeite de oliva antes de ser usado para ungir os enfermos ou aflitos. Nenhum outro óleo pode ser usado. Para consagrar o óleo, o portador do sacerdócio:

  1. Segura o recipiente aberto contendo azeite de oliva.
  2. Invoca o Pai Celestial.
  3. Declara estar agindo pela autoridade do Sacer- dócio de Melquisedeque.
  4. Consagra o óleo (não o recipiente), indicando que ele se destina à unção e bênção dos enfer- mos e aflitos.
  5. Encerra em nome de Jesus Cristo. O óleo consagrado não pode ser ingerido nem apli- cado em partes enfermas do corpo. 20. bênção de enfermos 20.6.

Diretrizes gerais

Somente portadores do Sacerdócio de Melquise- deque podem dar bênçãos aos enfermos ou aflitos. Normalmente, dois ou mais portadores do sacerdócio participam da bênção, mas um único portador do

M a nua l 2: a dMInIs t r aç ãO da Igrej a sacerdócio pode realizar tanto a unção quanto o sela- mento se necessário. Se não houver óleo consagrado à disposição, pode-se mesmo assim dar uma bênção pela autoridade do sacerdócio sem a unção. O pai que seja portador do Sacerdócio de Melquise- deque normalmente deve abençoar os enfermos de sua família. Os irmãos devem dar esse tipo de bênção a pedido da pessoa enferma ou de outros que estejam vital- mente envolvidos para que a bênção seja dada de acordo com a fé dessas pessoas (ver D&C 24:13–14; 42:43–44, 48–52). Os portadores do Sacerdócio de Melquisedeque que visitam hospitais não devem solicitar oportunidades para abençoar os enfermos. Se uma pessoa pedir mais de uma bênção para a mesma enfermidade, o portador do sacerdó- cio não precisa fazer a unção depois da primeira bênção. Em vez disso, ele dá a bênção pela impo- sição de mãos e pela autoridade do Sacerdócio de Melquisedeque. A bênção de enfermos se compõe de duas partes: a unção e o selamento da unção. 20.6.

Ungir com óleo

A unção é feita por um portador do Sacerdócio de Melquisedeque. Ele:

  1. Coloca uma gota de óleo consagrado na cabeça da pessoa.
  2. Coloca levemente as mãos na cabeça da pessoa e a chama pelo nome completo.
  3. Declara estar agindo pela autoridade do Sacer- dócio de Melquisedeque.
  4. Declara estar ungindo com óleo que foi con- sagrado para a unção e bênção de enfermos e aflitos.
  5. Encerra em nome de Jesus Cristo. 20.6.

Selar a unção

Normalmente, dois ou mais portadores do Sacerdó- cio de Melquisedeque colocam levemente as mãos sobre a cabeça da pessoa. Aquele que sela a unção:

  1. Chama a pessoa pelo nome completo.
  2. Declara que está selando a unção pela autori- dade do Sacerdócio de Melquisedeque.
  3. Profere uma bênção conforme a orientação do Espírito.
  4. Encerra em nome de Jesus Cristo. 20. como conferir o sacerdócio e ordenar a um ofício O presidente da estaca supervisiona a concessão do Sacerdócio de Melquisedeque e a ordenação ao ofí- cio de élder e de sumo sacerdote. Contudo, o bispo é geralmente quem inicia o processo de recomenda- ção para essas ordenações. As instruções de como recomendar, entrevistar e apresentar esses irmãos para voto de apoio se encontram no Manual 1 , item 16.7.1. O Sacerdócio Aarônico deve ser concedido sob a supervisão do bispo, que também supervisiona a ordenação aos ofícios de diácono, mestre e sacer- dote. Os irmãos dignos devem ser ordenados nas seguintes idades mínimas: Diácono: 12 anos Mestre: 14 anos Sacerdote: 16 anos As instruções para entrevistar esses irmãos e apresentá-los para voto de apoio se encontram no Manual 1 , item 16.7.2.

M a nua l 2: a dMInIs t r aç ãO da Igrej a 20. bênçãos paternas e outras bênçãos de consolo e conselho As bênçãos paternas e outras bênçãos do sacerdócio são dadas para prover orientação e consolo con- forme a orientação do Espírito. O pai que é portador do Sacerdócio de Melquise- deque pode dar bênçãos paternas aos filhos. Essas bênçãos podem ser particularmente úteis quando os filhos saem de casa para estudar, saem em missão, casam- se, ingressam no serviço militar ou enfrentam desafios especiais. Uma bênção paterna pode ser anotada nos registros familiares, mas não é preser- vada nos registros da Igreja. Os pais devem incenti- var os filhos a pedir a bênção do pai nos momentos de necessidade. Os portadores do Sacerdócio de Melquisedeque também podem dar bênçãos de consolo e conselho para outros membros da família e outras pessoas que as pedirem. Para dar uma bênção paterna ou outra bênção de consolo e conselho, um ou mais portadores do Sacerdócio de Melquisedeque colocam levemente as mãos sobre a cabeça da pessoa. Então, o portador do sacerdócio que dá a bênção:

  1. Chama a pessoa pelo nome completo.
  2. Declara que a bênção está sendo realizada pela autoridade do Sacerdócio de Melquisedeque.
  3. Profere uma bênção conforme a orientação do Espírito.
  4. Encerra em nome de Jesus Cristo. 20. dedicar uma sepultura A pessoa que dedica uma sepultura deve ser um portador do Sacerdócio de Melquisedeque e ter a autorização do líder do sacerdócio que conduz o serviço. Para dedicar a sepultura, ele:
  5. Invoca o Pai Celestial.
  6. Declara estar agindo pela autoridade do Sacer- dócio de Melquisedeque.
  7. Dedica e consagra a sepultura como lugar de repouso do corpo do falecido.
  8. Roga que o local seja santificado e protegido até a ressurreição (se for apropriado).
  9. Pede ao Senhor que console a família e expressa seus sentimentos conforme indicado pelo Espírito.
  10. Encerra em nome de Jesus Cristo. Se a família preferir, pode ser feita uma oração junto à sepultura em vez de uma oração dedicatória. Se o corpo de um membro da Igreja for cremado, o líder presidente pode usar seu discernimento para decidir se vai dedicar o local em que as cinzas serão guardadas. Ele deve levar em consideração os dese- jos da família, os costumes e as leis locais. Se o local for dedicado, o portador do sacerdócio pode adap- tar as instruções para a dedicação de sepulturas. 20. como designar líderes e professores por imposição de mãos Ver o item 19.4. 20. como dedicar o lar Os membros da Igreja podem dedicar sua casa como edifício sagrado, onde o Espírito Santo pode habitar e a família pode adorar, encontrar refúgio do mundo, crescer espiritualmente e se preparar
  1. Orden a nç a s e bênç ãOs dO s acerdócIO para o relacionamento familiar eterno. Não é neces- sário que o imóvel esteja livre de dívidas para ser dedicado. O lar não é consagrado ao Senhor, como acontece com os edifícios da Igreja. Um portador do Sacerdócio de Melquisedeque pode dedicar um lar pelo poder do sacerdócio. Se não houver um portador do Sacerdócio de Mel- quisedeque na casa, a família pode convidar um parente próximo, um irmão ministrador ou outro portador do Sacerdócio de Melquisedeque para dedicar o lar. A família pode também se reunir e proferir uma oração que inclua os elementos men- cionados no parágrafo anterior e outras palavras conforme a orientação do Espírito. 20. bênçãos patriarcais 20.12.

Diretrizes gerais

Todo membro batizado e digno da Igreja tem direito a receber uma bênção patriarcal e deve recebê-la. Essa bênção lhe proporcionará orientação inspirada do Senhor. Os líderes da Igreja e os pais devem incenti- var os membros a se prepararem espiritualmente para receber a bênção patriarcal. O bispo ou um conselheiro designado entrevista o membro que deseja receber uma bênção patriarcal. Se o membro for digno, o entrevistador preenche e assina a Recomendação para bênção patriarcal. Os presidentes de estaca e bispos que precisem de informações adicionais sobre bênçãos patriarcais podem consultar as seguintes fontes: Manual 1 , item 16. Informações e sugestões para patriarcas Reunião Mundial de Treinamento de Liderança: O Patriarca 20.12.

Como receber uma bênção patriarcal

Os membros devem procurar o patriarca em espírito de oração e vestidos como se fossem às reuniões dominicais. Eles podem jejuar, mas não se exige que o façam. Toda bênção patriarcal é sagrada, confidencial e pessoal. Por conseguinte, ela é dada em particular, sem a presença de outras pessoas, exceto de um número limitado de familiares. Os membros da Igreja não devem comparar suas bênçãos e não devem comunicar seu conteúdo, exceto aos familiares mais próximos. A bênção patriarcal não deve ser lida nas reuniões da Igreja nem em outras reuniões públicas. Se a bênção patriarcal não incluir a declaração da linhagem, o patriarca poderá complementá-la mais tarde, acrescentando a declaração de linhagem. 20.12.

Como obter uma cópia da

bênção patriarcal

A pessoa que recebeu a bênção patriarcal deve pro- teger cuidadosamente a cópia que receber. Contudo, se ela for perdida ou destruída, outra cópia pode ser obtida do patriarca se ele ainda tiver a original em sua pasta de bênçãos. Se a original tiver sido enviada para a sede da Igreja, uma cópia pode ser obtida de: Patriarchal Blessings 15 East North Temple Street Salt Lake City, UT 84150- 1600 Telefone: 1- 801- 240- 3581 A pessoa que solicitar uma cópia de sua bênção patriarcal deve fornecer seu nome completo, o número de registro de membro (se disponível) e a data de nascimento. Se possível, a pessoa deve incluir o nome do patriarca e a data aproximada da bênção.