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Tipologia: Resumos
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pelos artistas e a detecção dessas ondas pela plateia. O simples fato de falar e
ouvir, envolve ondas que serão produzidas ou recebidas pelas pessoas.
Em Física, ao estudarmos ondas, que são perturbações periódicas no tempo
que se propagam oscilantes no espaço, consideramos as mecânicas e as
eletromagnéticas. As ondas mecânicas necessitam de um meio para se propagar, já
as eletromagnéticas não, estas se propagam no vácuo.
Ressonância-ondas estacionárias:
Consideremos um fio fixo nas suas extremidades e sujeita a uma tração (Figura
4.1). Se excitarmos um ponto deste fio através de um vibrador de frequência, toda a
extensão do fio entrará em vibração. São as chamadas Oscilações Forçadas.
Quando a frequência do vibrador for igual a uma das frequências próprias do fio,
dizemos que o vibrador e o fio estão em ressonância.
Neste caso, a amplitude de vibração do fio é máxima e formam-se ondas
estacionárias.
(Figura 4.1) Figura esquemática de um fio fixo a um suporte que está acoplado a um alto falante, sujeito a uma
tração causada por uma massa suspensa que passa por um suporte em forma de um L invertido.
Para que se possa colar a frequência em relação ao número de ventres,
necessitamos saber como é a equação de uma onde progressiva. Esta equação
(considerando a propagação na direção de x
), em termos da amplitude (
y
m
número de onda (
k =
2 π
λ
, onde λ é o comprimento de onda), frequência angular ( ω ) e
o tempo
( t )
. é dada pela equação:
y = y
m
sen ( kx − ωt ) (4.1)
Uma onda estacionária se forma pela superposição de duas ondas que tenham a
mesma frequência, velocidade e amplitude e que se propaguem em sentidos
opostos. assim, a equação final de duas ondas superpostas:
y
1
= y
m
sen ( kx − ωt ) e y
2
= y
m
sen ( kx − ωt ) ,
levando em conta o princípio de superposição de uma onda,
y = y
1
2
, e que,
sen ( a ± b )= sen ( a )cos ( b ) ± sen ( b )cos ( a ), temos que:
y = 2 y
m
sen ( kx ) cos ( ωt ) (4.2)
Na onda estacionária, cada ponto (cada valor de x), tem sua amplitude dada por:
y = 2 y
m
sen ( kx ) (4.3)
Na equação (4.3) temos que a amplitude será máxima, e igual a
2 y
m
, para:
kx =
π
3 π
5 π
; …. ;ou x =
λ
3 λ
5 λ
Esses pontos são denominados de antinodos ou ventres, e estão distantes por
meio comprimento de onda
λ
, Figura (4.2).
(Figura 4.2) Figura esquemática de uma onda Estacionária, onde L é o comprimento de fio, λ o comprimento de
onda.
Também pela equação (4.3), temos que a amplitude será mínima, e igual a zero,
quando,
λ
λ Nó Ventre
f
n
= n f
1
com f
1
ρ
5.1. Materiais Utilizados
Fio: fio do tipo cordonê, utilizado para propagação das ondas geradas pelo
alto-falante, usado também para suspender uma certa massa;
Massa: massas cilíndricas com gramaturas diferentes utilizadas para criar
uma tensão no fio, foram usadas três massas diferentes;
Suporte: suporte lateral em formato de L, utilizado para apoiar o fio com a
massa suspensa;
Trena: instrumento que mede comprimento em centímetros, com precisão de
0,5mm, ou seja, a metade da menor medida;
Balança: instrumento utilizado para aferir a massa de objetos. A balança
utilizada possui uma precisão de 1g e um desvio de 0,1g;
Auto-falante: instrumento utilizado para gerar uma frequência no fio;
Gerador de funções: instrumento utilizado para gerar diferentes tipos de
ondas com diferentes frequências;
Amplificador: instrumento utilizado para amplificar as ondas;
Leitor de Frequência: instrumento acoplado ao gerador de funções que
mostra a frequência da onda;
Papel de Fundo escuro: papel escuro utilizado para destacar o fio branco.
5.2. Montagem Experimental
(Figura 4.9) A montagem do sistema experimental está apresentada na figura esquemática (4.1). Essa é
constituída por uma massa (01) suspensa por um fio (02), suporte L (03), demais massas a serem utilizadas (04)
e, na outra extremidade da mesa, o alto falante (05), gerador de funções com leitor de frequência, e sobre ele o
amplificador(06)
5.3. Descrição dos Experimento
I. Foi aferido os valores de cada massas e enumeradas.
II. A massa foi suspensa no fio e verificou-se todos os instrumentos;
III. Alinhou-se o fio a mesa, de forma que ele fique paralelo com a
superfície;
IV. Foi controlado a frequência da onda nos aparelhos;
V. Foi anotado os valores em uma tabela anexa mais a frente;
VI. Foi medido o comprimento do fio;
VII. Foi repetido o experimento para as outras massas.
5.4. Dados Obtidos Experimentalmente
n 2 3 4 5 6 7 8 9 10
mx 10
− 3
kg
∆ m = ± 0,10 x 10
− 3
kg
f ( Hz )
∆ f = ± 0,05 Hz
experimento
=1,472 m
∆ L = ± 0,050 cm
Para o cálculo de densidade
m
fio
=0,49 x 10
− 3
kg
∆ m = ± 0,10 g
l
fio
=2,00 m
∆ L = ± 0,05 cm
(Tabela 5.4) Apresenta-se os dados obtidos no experimento das frequências de ressonância para os
números de ventre variando de 1 a 10 formadas para cada massa suspensa, o valor da massa do fio,
comprimento do fio, e comprimento de um nó ao outro (nó fixo).
5.5. Interpretação dos Resultados
Pela equação (4.6) podemos medir a densidade do fio de tal modo que:
ρ =
m
fio
l
fio
⟹ ρ =
0,49 x 10
− 3
A partir dos dados coletados foi possível confeccionar três tabelas anexas a seguir,
nelas então os dados da frequência e do seguimento do fio
n
que corresponde a
cada ventre.
L =1,472 m
∆ L = ± 0,05 cm
m =135,34 x 10
− 3
kg
∆ m = ± 0,10 g
n
f ( s
− 1
∆ f = ± 0,05 s
− 1
n
n
( m )
n
= ± 0,0050 m
n
( m ¿¿− 1 )¿
n
− 1
m
(tabela 5.5.2.1) Apresenta-se os dados obtidos no experimento das frequências de ressonância e do
comprimento de um nó ao outro.
L =1,472 m
∆ L = ± 0,05 cm
m =93,46 x 10
− 3
kg
∆ m = ± 0,1 g
n
f ( s
− 1
∆ f = ± 0,05 s
− 1
n
n
( m )
n
= ± 0,0050 m
n
( m ¿¿− 1 )¿
n
− 1
m
(tabela 5.5.2.3) Apresenta-se os dados obtidos no experimento das frequências de ressonância e do
comprimento de um nó ao outro.
L =1,472 m
m =51,22 x 10
− 3
kg
Gráfico
∆ L = ± 0,05 cm ∆ m = ± 0,1 g
n
f ( s
− 1
∆ f = ± 0,05 s
− 1
n
n
( m )
n
= ± 0,0050 m
n
( m ¿¿− 1 )¿
n
− 1
m
(tabela 5.5.2.4) Apresenta-se os dados obtidos no experimento das frequências de ressonância e do
comprimento de um nó ao outro.
A partir das tabelas (5.5.2.2) (5. 5.2.3) e (5.5.2.4) foi possível confeccionar um
gráfico fx L n
− 1
(gráfico 5.1.2)- Gráfico frequência versus número de ventres. Não foi possível representar o desvio no
gráfico pois o desvio é muito pequeno, sendo ele de ∆ f = ± 0,05 Hz em y e ∆ L
n
− 1
m
em x.
n
− 1
6.1. Dependência da frequência de ressonância com o número de ventres.
Utilizando os dados da tabela (5.4) podemos encontrar uma equação para cada
reta de cada experimento do gráfico (5.1.1).
Na linearização uma reta que pode ser expressa como uma equação genérica do
tipo:
então, encontramos os seguintes valores para A e B, utilizando uma
calculadora CASIO fx-82MS:
m
∆ m = ± 0,10 g
m
1
=135,35 x 10
− 3
kg
m
2
=93,46 x 10
− 3
kg
m
3
=51,22 x 10
− 3
kg
(tabela 6.1) tabela representando o coeficiente angular e linear do gráfico fxn
.
A partir desses resultados concluímos que a equação de cada reta obtida é:
m
1
: f ( n )=7,2+22,00 n
m
2
: f ( n )=6,9+ 18,75 n
m
3
: f ( n )=−4,05+16,4 n
Podemos calcular o coeficiente angular
a partir da derivada parcial da
equação de Lagrange ( 4.8) em relação ao número de ventres.
Temos então que:
∂ f
∂ n
f
ρ
Para primeira massa temos que,
∂ f
∂n
Para a segunda massa,
∂ f
∂n
Para a terceira massa,
∂ f
∂n
Nota-se que o coeficiente angular é aproximadamente igual a metade do segundo
harmônico. Podemos perceber então que fisicamente o coeficiente angular
corresponde ao primeiro harmônico. Fazendo a análise dimensional podemos notar
que a dimensão do coeficiente angular é
s
assim como esperado.
Ao analisar a dependência da frequência com o número de ventres encontramos
valores diferentes para um mesmo coeficiente angular, podemos assim calcular o
erro percentual do experimento.
Para a primeira massa o erro percentual foi de 12%. Para a segunda massa
obteve-se 9,7% de erro. Por fim para a terceira massa o erro percentual foi de 6,5%.
6.2. Dependência da frequência de ressonância com o comprimento do fio
Utilizando os dados das tabelas (5.5.2.1), (5.5.2.2) e (5.5.2.3) podemos encontrar
uma equação para da cada reta do gráfico (5.1.2).
Assim como no tópico anterior,
encontramos os seguintes valores para A e B, utilizando uma calculadora
CASIO fx-82MS:
m
∆ m = ± 0,10 g
m
1
=135,35 x 10
− 3
kg
m
2
=93,46 x 10
− 3
kg
m
3
=51,22 x 10
− 3
kg
(tabela 6.1) tabela representando o coeficiente angular e linear do gráfico fx L
n
− 1
.
A partir desses resultados concluímos que a equação de cada reta obtida é:
m
1
: f ( L
n
− 1
n
− 1
m
2
: f (
n
− 1
)
n
− 1
m
3
: f (
n
− 1
)
n
− 1
Assim como no item anterior, podemos calcular a derivada parcial da
equação de Lagrange e obter o coeficiente angular da reta. Nesse caso foi feito a
derivada parcial de
f em relação a
n
, sendo
f a frequência e
n
o comprimento do fio
de um ventre. Então temos que,
f =
n
ρ
como
n
n
⟹ f =
n
2 n L
n
ρ
⟹ f =
n
ρ
como
n
n
v 69,15 59,14 45,
(Tabela 6.2) Tabela representando a velocidade para cada frequência em relação as massas.
Pelo coeficiente angular temos que a velocidade de propagação
( v
1
da onda é de,
m
1
: v =65,
m
2
: v =55,
m
3
: v =50,
Podemos fazer o erro percentual
da velocidade calculada pelo coeficiente
angular em relação as velocidades calculadas de forma teórica.
Temos assim que,
v
1
v
2
v
2
v
3
v
3
m
1
m
2
m
3
Podemos notar então que a equação (4.7) tem mais precisão para calcular a
velocidade de propagação da onda.
6.3. Dependência da frequência de ressonância com a força tensora
Utilizando os dados da tabela (5.5.3) podemos encontrar a equação da reta,
encontramos os seguintes valores para A e B, utilizando uma calculadora CASIO fx-
A partir desses resultados concluímos que a equação da reta obtida é:
f
2
O constante de proporcionalidade nesse caso está relacionada com o numero de
ventres, a densidade e o comprimento do fio, sendo essa relação de,
n
2
2
ρ
Fazendo a análise dimensional nesse caso notamos que a unidade de medida do
coeficiente angular é
kg. m
O erro percentual nesse caso é de
6.4. Análises gerais
A partir da equação (4.8) podemos calcular a frequência e comparar com os
resultados obtidos experimentalmente, obtendo assim o desvio percentual do
experimento.
m
1
f
teórico
f
experimental
∆ f = ± 0,05 Hz
Desvio percentual
m
2
f
teórico
f
experimental
∆ f = ± 0,05 Hz
Desvio percentual
m
3
f
teórico
f
experimental
∆ f = ± 0,05 Hz
Desvio percentual
Nesse experimento conseguimos alcançar nossos objetivos, que são gerar ondas
estacionárias em um fio, afim de analisar a dependência da frequência de vibração
do fio, com o número de ventres, comprimento de fio, tensão aplicada e obter a
velocidade de propagação de uma onda em estado estacionário.