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Câncer de Pulmão e Próstata: Tipos, Sintomas, Tratamentos e Prevenção, Notas de estudo de Fisioterapia

Uma visão geral sobre o câncer de pulmão e de próstata, incluindo informações sobre tipos, sintomas, tratamentos e prevenção. aborda os diferentes tipos de câncer de pulmão (células não pequenas e pequenas), seus fatores de risco e métodos de diagnóstico, como raio-x e broncoscopia. Detalhes sobre o tratamento do câncer de pulmão, incluindo cirurgia, radioterapia e quimioterapia, são apresentados. em relação ao câncer de próstata, o documento descreve a doença, seus sintomas, métodos de diagnóstico (psa e toque retal) e opções de tratamento. a prevenção de ambos os tipos de câncer também é discutida, com ênfase na importância de hábitos saudáveis e na prevenção da exposição a agentes químicos. Finalmente, o texto inclui um estudo dirigido sobre a atuação da fisioterapia em pacientes com essas doenças, tanto no tratamento quanto na prevenção.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 26/05/2025

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ONCOLOGIA
CANCER DE PULMÃO;
O câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no
Brasil;
É o primeiro em todo o mundo desde 1985, tanto em incidência quanto em
mortalidade;
Cerca de 13% de todos os casos novos de câncer são de pulmão;
São 1,7 milhão de novos casos de câncer do pulmão por ano em todo o mundo
e uma incidência que cresce 2% ao ano.
A taxa de incidência vem diminuindo → adesão a cessação do tabagismo.
Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado
ao consumo de derivados de tabaco.
Apenas 16% dos cânceres são diagnosticados em estágio inicial (câncer
localizado).
Os dois principais são o câncer de células não pequenas, que é o mais comum,
e o câncer de células pequenas
O câncer de pulmão de células não pequenas se subdivide em três categorias:
Adenocarcinoma, que tem origem nas células dos alvéolos, que produzem
muco, e é mais comum em não fumantes; o câncer de células escamosas;
Epidermoides, que começa nas células achatadas dos pulmões e é causado
pelo fumo;
Câncer de células grandes, que começa em células grandes do pulmão.
Já o câncer de pulmão de células pequenas representa menos de 20% dos casos
e quase sempre está associado ao uso de tabaco.
Geralmente começa nos brônquios, mas cresce rapidamente e se espalha para
outras partes do corpo, incluindo os gânglios linfáticos.
FATORES QUE AUMENTAM O RISCO:
O tabagismo é a principal causa de câncer de pulmão.
Exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, deficiência e
excesso de vitamina A doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar
e bronquite crônica), fatores genéticos e história familiar de câncer de pulmão.
Idade avançada: a maior parte dos casos afeta pessoas entre 50 e 70 anos.
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Baixe Câncer de Pulmão e Próstata: Tipos, Sintomas, Tratamentos e Prevenção e outras Notas de estudo em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity!

ONCOLOGIA

CANCER DE PULMÃO;

 O câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil;  É o primeiro em todo o mundo desde 1985, tanto em incidência quanto em mortalidade;  Cerca de 13% de todos os casos novos de câncer são de pulmão;  São 1,7 milhão de novos casos de câncer do pulmão por ano em todo o mundo e uma incidência que cresce 2% ao ano.  A taxa de incidência vem diminuindo → adesão a cessação do tabagismo.  Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco.  Apenas 16% dos cânceres são diagnosticados em estágio inicial (câncer localizado). Os dois principais são o câncer de células não pequenas, que é o mais comum, e o câncer de células pequenas  O câncer de pulmão de células não pequenas se subdivide em três categorias:  Adenocarcinoma, que tem origem nas células dos alvéolos, que produzem muco, e é mais comum em não fumantes; o câncer de células escamosas;  Epidermoides, que começa nas células achatadas dos pulmões e é causado pelo fumo;  Câncer de células grandes, que começa em células grandes do pulmão.  Já o câncer de pulmão de células pequenas representa menos de 20% dos casos e quase sempre está associado ao uso de tabaco.  Geralmente começa nos brônquios, mas cresce rapidamente e se espalha para outras partes do corpo, incluindo os gânglios linfáticos. FATORES QUE AUMENTAM O RISCO:  O tabagismo é a principal causa de câncer de pulmão.  Exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, deficiência e excesso de vitamina A doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos e história familiar de câncer de pulmão.  Idade avançada: a maior parte dos casos afeta pessoas entre 50 e 70 anos.

PREVENÇÃO

 As seguintes práticas contribuem para prevenção do câncer de pulmão:  Não fumar  Evitar o tabagismo passivo  Evitar a exposição a agentes químicos (como arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila e éter de clorometil), presentes em determinados ambientes de trabalho. SINAIS E SINTOMAS  Tosse persistente  Escarro com sangue  Dor no peito  Rouquidão  Piora da falta de ar  Perda de peso e de apetite  Pneumonia recorrente ou bronquite  Sentir-se cansado ou fraco DIAGNOSTICO  Raio-X do tórax, complementado por tomografia computadorizada são os exames iniciais para investigar uma suspeita de câncer de pulmão;  A broncoscopia (endoscopia respiratória) deve ser feita para avaliar a árvore traquebrônquica e, eventualmente, permitir a biópsia (retirada de pedacinhos do tumor com uma agulha para exame). É fundamental obter um diagnóstico de certeza pela patologia. TRATAMENTO  Com doença localizada no pulmão e nos linfonodos, o tratamento é feito com radioterapia e quimioterapia ao mesmo tempo.  Com metástases a distância, o tratamento é com quimioterapia ou, em casos selecionados, com medicação baseada em terapia-alvo.

 A maioria se desenvolve na região pélvica (ossos do quadril), na caixa torácica (parede do tórax, costelas e escápulas) e nas pernas (principalmente no meio dos ossos longos). Existem três tipos principais de tumores de Ewing.  O mais comum é o sarcoma de Ewing, que se desenvolve na medula óssea e atinge principalmente adolescentes e jovens na segunda década de vida (80% têm menos de 20 anos).  Já o tumor de Ewing extra-ósseo afeta os tecidos moles em torno dos ossos, com um comportamento semelhante ao do sarcoma de Ewing.  O terceiro tipo é o tumor neuroectodérmico primitivo periférico, que pode se originar no tecido ósseo ou nos tecidos moles. Quando tem início na parede torácica é chamado de tumor de Askin. CONDROSSARCOMA Trata-se de um tumor produtor de cartilagem, que se desenvolve com mais frequência no fêmur proximal, na bacia e no úmero proximal. Por causa da sua localização e do crescimento lento, é em geral diagnosticado em estágios mais avançados  Outros tipos de tumores ósseos são o histiocitoma fibroso maligno, o fibrossarcoma, o cordoma e o tumor de células gigantes. São raros em crianças, atingindo principalmente adultos.  Os ossos também são atingidos por tumores metastáticos originados em outros órgãos, como pulmão e próstata. Nesses casos, são tratados como os cânceres dos locais de origem. SINTOMAS  Os sintomas variam de acordo com o tipo de tumor ósseo:  → O osteossarcoma causa inchaço e dor no local atingido. Nas fases iniciais, essa dor muitas vezes não é constante, mas apresenta piora no período noturno.  Também pode aumentar com a atividade física e, se o tumor tiver atingido a perna, provocar dificuldade para andar.  Algumas vezes é possível sentir um nódulo ou massa, dependendo da região afetada.  Já os pacientes com tumores de Ewing podem apresentar febre, perda de peso, mal-estar, fraqueza, anemia e dor, inchaço ou nódulo no local do tumor. Quando estão próximos da coluna vertebral, os tumores podem causar fraqueza, dormência ou paralisia nos braços ou pernas.  Os tumores de EWING podem ser confundidos com osteomielite (infecção do osso).

FATORES DE RISCO

 Algumas condições genéticas hereditárias estão associadas a um risco maior de desenvolver tumores ósseos.  Outros fatores de risco conhecidos são a ocorrência de doenças ósseas, o tratamento com radioterapia, a faixa etária (principalmente na adolescência) e a altura maior do que a usual para a idade. TRATAMENTO  As opções de tratamento para os tumores ósseos são cirurgia, quimioterapia e radioterapia.  Na maioria dos casos, primeiro o paciente é submetido à quimioterapia, depois passa pela cirurgia para retirada do tumor e novamente por sessões de quimioterapia.  No caso dos tumores de Ewing, pode ser empregada também a radioterapia após a cirurgia. CANCER DE PROSTATA

  • O tumor maligno é chamado de adenocarcinamona da próstata.
  • O tumor benigno é chamado de hiperplasia benigna da próstata.
  • A inflamação da próstata é chamada de prostatite.
  • A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen, abaixo da bexiga
  • Ela é um órgão pequeno, tem a forma de maçã, pesa de 15 a 30 gramas e está a frente do reto. É atravessada pelo canal uretral e tem função reprodutiva:
  • A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada.
  • A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual.
  • Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ ) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.

TRATAMENTO

  • Para doença localizada (que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos), cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento mais indicado é a terapia hormonal PREVENÇÃO
  • Vitamina C, D e E
  • Selênio
  • Programas de perda de Peso
  • Reduzir consumo de gorduras
  • Frutas, vegetais, ômega 3
  • Atividade física diária
  • Não fumar/Reduzir consumo de álcool ESTUDO DIRIGIDO: De que forma a Fisioterapia pode atuar com pacientes acometidos pela doença? R: A Fisioterapia atua nas comorbidades que esses tratamentos podem ocasionar. São elas: incontinência urinária e disfunção erétil, através de recursos fisioterapêuticos como a eletroestimulação, Biofeedback, e exercícios funcionais do assoalho pélvico É possível que a Fisioterapia atue de forma preventiva também? R: A Fisioterapia no pré-operatório ajuda no preparo da musculatura do assoalho pélvico, colaborando nos resultados das comorbidades do pós-operatório