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Fisioterapia Oncológica: Reabilitação e Cuidados Paliativos em Pacientes com Câncer, Notas de estudo de Fisioterapia

A atuação da fisioterapia oncológica, focando na reabilitação e cuidados paliativos para pacientes com câncer. Aborda a prevenção e tratamento de sequelas, como linfedema e disfunções articulares, além da importância da fisioterapia no pós-operatório de cirurgias oncológicas, especialmente no câncer de mama e colo de útero. destaca a contribuição do fisioterapeuta na melhora da qualidade de vida, abordando também os fatores de risco do câncer de mama e colo de útero e os métodos de diagnóstico. O texto enfatiza a importância da prevenção e do tratamento precoce dessas doenças, bem como o papel fundamental da fisioterapia na recuperação funcional e bem-estar dos pacientes.

Tipologia: Notas de estudo

2025

À venda por 26/05/2025

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ONCOLOGIA
A especialidade do Fisioterapeuta em Oncologia foi reconhecida em 20 de maio de
2009.
O profissional especialista nesta área atua intervindo em exigências clínicas,
cinesiológicas e funcionais de pessoas com problemas decorrentes do câncer.
O tratamento fisioterapêutico oncológico auxilia:
pós-cirúrgicos
capacidade funcional
qualidade de vida
Fundada em 2008, a Associação Brasileira de Fisioterapia em Oncologia (ABFO) é responsável
por reunir profissionais especialistas de todo País para fins técnicos, científicos e culturais.
Além disso, o órgão em parceria com o COFFITO promove o exame nacional para concessão do
título de especialista profissional na área.
A fisioterapia oncológica é uma especialidade que tem como metas preservar e restaurar a
integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas, assim como prevenir, tratar e minimizar
os distúrbios e sequelas causados pelo tratamento oncológico.
Devido ao avanço das técnicas da fisioterapia oncológica, o paciente tem apresentado uma
grande melhora na qualidade de vida durante o tratamento. Percebe-se, cada vez mais, a
contribuição do fisioterapeuta na reabilitação, nos cuidados paliativos, na manutenção das
funções e consequentemente na melhora das atividades de vida diária e qualidade de vida.
OBJETIVOS GERAIS DA FISIOTERAPIA ONCOLOGICA
Preventivos: evitar sequelas que possam ser incapacitantes antes que elas ocorram;
Restaurativos: em pacientes com déficits para maximizar o retorno motor;
Atuar nos cuidados paliativos: manter e aumentar o conforto aliviando a dor e os
sintomas decorrentes da patologia, minimizando as complicações e proporcionando
melhora na qualidade de vida;
OBJETIVOS ESPECIFICOS DA FISIOTERAPIA ONCOLOGICA
Estimular a independência funcional;
Melhorar a atividade motora;
Prevenir úlceras de decúbito em pacientes acamados;
Atuar na prevenção de cicatrizes hipertróficas e aderentes pós-cirúrgicas;
Prevenir e tratar disfunções linfáticas que possam se estabelecer;
Manter a amplitude de movimento articular e prevenir contraturas;
Promover o bem-estar físico e emocional;
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ONCOLOGIA

 A especialidade do Fisioterapeuta em Oncologia foi reconhecida em 20 de maio de

 O profissional especialista nesta área atua intervindo em exigências clínicas, cinesiológicas e funcionais de pessoas com problemas decorrentes do câncer. O tratamento fisioterapêutico oncológico auxilia:  pós-cirúrgicos  capacidade funcional  qualidade de vida Fundada em 2008, a Associação Brasileira de Fisioterapia em Oncologia (ABFO) é responsável por reunir profissionais especialistas de todo País para fins técnicos, científicos e culturais. Além disso, o órgão em parceria com o COFFITO promove o exame nacional para concessão do título de especialista profissional na área. A fisioterapia oncológica é uma especialidade que tem como metas preservar e restaurar a integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas, assim como prevenir, tratar e minimizar os distúrbios e sequelas causados pelo tratamento oncológico. Devido ao avanço das técnicas da fisioterapia oncológica, o paciente tem apresentado uma grande melhora na qualidade de vida durante o tratamento. Percebe-se, cada vez mais, a contribuição do fisioterapeuta na reabilitação, nos cuidados paliativos, na manutenção das funções e consequentemente na melhora das atividades de vida diária e qualidade de vida. OBJETIVOS GERAIS DA FISIOTERAPIA ONCOLOGICA

  • Preventivos: evitar sequelas que possam ser incapacitantes antes que elas ocorram;
  • Restaurativos: em pacientes com déficits para maximizar o retorno motor;
  • Atuar nos cuidados paliativos: manter e aumentar o conforto aliviando a dor e os sintomas decorrentes da patologia, minimizando as complicações e proporcionando melhora na qualidade de vida; OBJETIVOS ESPECIFICOS DA FISIOTERAPIA ONCOLOGICA
  • Estimular a independência funcional;
  • Melhorar a atividade motora;
  • Prevenir úlceras de decúbito em pacientes acamados;
  • Atuar na prevenção de cicatrizes hipertróficas e aderentes pós-cirúrgicas;
  • Prevenir e tratar disfunções linfáticas que possam se estabelecer;
  • Manter a amplitude de movimento articular e prevenir contraturas;
  • Promover o bem-estar físico e emocional;
  • Promover a higiene pulmonar e prevenir infecções respiratórias;
  • Manter a força muscular e prevenir atrofias;
  • Manter o equilíbrio, a coordenação e a resistência. Responsabilidades e competências do fisioterapeuta oncológico
  • Determinar o diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico;
  • Prescrever a terapêutica adequada;
  • Realizar intervenção fisioterapêutica para a preservação, manutenção, desenvolvimento e restauração da integridade cinético funcional de órgãos e sistemas em todas as fases do desenvolvimento humano;
  • Estabelecer cuidados paliativos oncológicos;
  • Prescrever, adaptar e monitorar órteses, próteses e Tecnologia Assistiva;
  • Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésio-mecano- terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, hidroterapêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, entre outros;
  • Aplicar medidas de controle de infecção hospitalar;
  • Realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo, deambulação e orientar e facilitar a funcionalidade do paciente oncológico;
  • Determinar as condições de alta fisioterapêutica;
  • Prescrever a alta fisioterapêutica; Fisioterapia no CA de Mama  O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor.  Correspondendo a cerca de 25% dos casos novos a cada ano. No Brasil, esse percentual é de 29%.  O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. Aumento de risco  Fatores ambientais e comportamentais  Obesidade e sobrepeso após a menopausa  Sedentarismo e inatividade física;  Consumo de bebida alcoólica;  Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).  Fatores da história reprodutiva e hormonal

 A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico. TRATAMENTO  O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra e do tipo do tumor.  Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia.  Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. No caso de a doença já possuir metástases, o tratamento busca prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.  A fisioterapia tem grande importância no pós-operatório, visando à reabilitação, prevenção e recuperação dos movimentos do membro superior.  Além disso, a fisioterapia iniciada nos primeiros dias após a cirurgia traz inúmeras vantagens, como prevenção de linfedema, retrações e disfunção do ombro, pelo aumento de volume de sangue e linfa drenados, auxiliando também no encorajamento da paciente para reatar suas atividades normais.  A dor é uma das principais e mais comum das queixas das pacientes, devendo ser controlada e tratada em todas as etapas da doença, já que ela compromete de forma negativa o cotidiano e a qualidade de vida destas pacientes. Essa sensação de dor na ferida operatória e na região cervical está presente principalmente no pós-operatório imediato  Pinto e Silva, Derchain, Rezende, Cabello e Martinez (2004) verificaram que a realização de exercícios ativos e de alongamento, com amplitude livre a partir do primeiro dia de cirurgia em mulheres com câncer de mama, permite boa recuperação da capacidade funcional do ombro sem aumento de seroma ou deiscência. A cinesioterapia é importante para o aumento da ADM, além de reduzir a dor no início do tratamento e mantê-la controlada por longo tempo.  A aderência cicatricial é uma das complicações mais comuns caracterizada pela fixação anormal de tecidos que deveriam deslizar entre si CÂNCER DO COLO DE ÚTERO  É a porção inferior do útero onde se encontra a abertura do órgão , localizando –se no fundo da vagina. O colo do útero separa os órgãos internos e externos da genitaria feminina estando mais exposto ao risco de doenças e alterações relacionadas ao ato sexual.  O colo uterino apresenta formato cilíndrico e possui uma abertura central conhecida como canal cervical que liga o interior do útero a cavidade vaginal (local onde ocorre a eliminação do fluxo menstrual e a entrada do esperma)  O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos oncogênicos).  A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes.

 Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer.  Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou ou Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica desse exame. O que aumenta risco?

  • Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros.
  • Tabagismo (a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados).
  • Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.
  • A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV).
  • A transmissão da infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital.
  • A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer.
  • Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV.
  • Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal. SINAIS E SINTOMAS
  • O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial.
  • Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais. DIAGNOSTICO  Exame pélvico e história clínica: exame da vagina, colo do útero, útero, ovário e reto através de avaliação com espéculo, Papanicolau, toque vaginal e toque retal.  Exame Preventivo (Papanicolau)  Colposcopia – exame que permite visualizar a vagina e o colo de útero com um aparelho chamado colposcópio, capaz de detectar lesões anormais nessas regiões