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A reciclagem contribui para a redução do volume do lixo, mas principalmente na economia da matéria-prima dos materiais a serem reciclados, e que estariam sendo ...
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Dedico este trabalho as duas pessoas mais importantes da minha vida, minha mãe Maria Helena e minha filha Gabriella, que sempre me deram força e animo para continuar e nas horas mais difíceis e mais felizes estavam a o meu lado. Com todo meu amor.
Agradeço a Deus, a minha mãe Maria Helena pelo esforço realizado e por acreditar em mim, a minha filha Gabriella que me fez ver a vida de outra maneira. Agradeço também as minha colega Fernanda de Oliveira de Andrade Bertolo pelo apoio na realização deste e muitos outros trabalhos. Agradeço aos meus professores, por me ensinarem, além do conteúdo, muitas coisas sobre a vida. Agradeço, também, a equipe de gerencia do Abrigo Municipal Raio de Sol que me abriram as portas para realizar meus trabalhos.
Specialization Monograph In The Environment Education Specialization Course In The Environment Education Federal University Of Santa Maria
WORKSHOP ON CREATING EDUCATIONAL GAMES: a solution to the major environmental problem caused by garbage. AUTHOR: ROBERTA FRANCO CHITOLINA ADVISOR: DAMARIS KIRSCH PINHEIRO Sapiranga, December 16, 2011 This paper uses a playful alternative to teach children and teens abouts the problem of garbage and the importance of reuse of waste generated by them. Fits all aware their children, showing them to the trash we throw away much use and we can reuse it even playful playing and creating objects, and send it for recycling. It seeks to show children the damage caused by garbage produced in our homes has caused to the environment, and that some simple alternatives can help reduce this problem. Environmental educators have a key role in social development of their children, so it is important to create alternatives to teach children, and the developmente of program content, some skills for life, how to face challenges and solidarity activities, among others. The use of scrap for makins educational games is that children, including those with behavioral problems, to develop reasoning, motr skills, stimulate creativity, increase self-confidence and nurture teamwork. During the application of this work with the students, it was revealed that all independent of age, gender or social class, and especially like to play to create. Keywords: awareness, environmental education, educational games, garbage, playful.
Figura 1 – Aplicação do questionário A ..................................................................... 36 Figura 2 – As crianças confeccionando os jogos pedagógicos ................................. 40 Figura 3 – (a) Quebra cabeças pronto; (b) As crianças brincando com os jogos confeccionados por eles ............................................................................................ 40 Figura 4 – Conhecimento sobre os tipos de materiais que podem ser reciclados ou reutilizados. ............................................................................................................... 42 Figura 5 – Conhecimento sobre os tipos de materiais que podem ser confeccionados com os materiais da pergunta anterior ...................................................................... 42 Figura 6 – Jogo confeccionado pelas crianças que no início dos trabalhos se recusaram a participar. ” ........................................................................................... 44
Atualmente, se produz, diariamente, uma imensa quantidade de lixo, composto de materiais que não têm mais utilidade. Porém, esses materiais o que não tem utilidade para grande parte da população, pode ter de grande valor para aqueles que se dedicam a reaproveitá-los. Um grande exemplo são as crianças, já que muitas vezes utilizam esses materiais o que não tem mais utilidade em seus lares para transformá-los em muitas coisas, inclusive jogos pedagógicos. A criação de um espaço como a oficina de criação de jogos pedagógicos traz uma solução para o grande problema ambiental causado pelo lixo doméstico baseando-se no fato de que as crianças tem o poder de transformar sucatas em divertidos jogos pedagógicos. A Oficina de criação de jogos pedagógicos: uma solução para o grande problema ambiental causado pelo lixo doméstico é uma alternativa para sensibilizar as crianças e os adolescentes deste grave problema ambiental que está cada vez mais presente na sociedade. A escassez de recursos naturais, como a água, por exemplo, traz a tona a necessidade de se repensar atitudes como o consumo sem limites de materiais que necessitam deste recurso para serem produzidos. A grande quantidade de lixo produzido pela sociedade causa outro grave problema, já que acaba diminuindo a vida útil dos aterros sanitários. O tempo de degradação dos materiais também é um grave problema ambiental, já que muitos deles podem levar milhares de anos para se decompor. Existem alternativas viáveis para minimizar esses impactos causados por esses materiais, como a reciclagem e a reutilização. Essa oficina, além da sensibilização, também proporciona as crianças o desenvolvimento motor, instiga a criatividade, estimula a valorização do jogar como ferramenta de desenvolvimento motor e afetivo, o aumento da autoconfiança, a aquisição de alguns princípios básicos como a capacidade de trabalhar em grupos.
2.1 A importância da educação ambiental
A Educação Ambiental, segundo Tonozi-Reis (2008), tem o intuito de reorientar o ensino para o desenvolvimento sustentável, aumentar a consciência pública e promover treinamentos. O princípio básico da educação ambiental é integrar o desenvolvimento e o ambiente, tendo como principais objetivos a construção de sociedades sustentáveis e igualitárias ou socialmente justas e equilibradas ecologicamente, gerando, urgentemente, melhorias na qualidade de vida e maior sensibilização das pessoas, harmonizando os homens com as demais formas de vida. Todos devem compreender que são parte integrante dos ciclos naturais, e a correta administração dos recursos naturais e a preservação dos ecossistemas é uma atitude importante na preservação do planeta (BRASIL, 1997). A degradação do Meio Ambiente tem relação direta com o problema do lixo, e cabe aos educadores ambientais ensinar às crianças as diferenças entre esses materiais, e o tempo que cada um leva para se decompor, e os danos que podem causar (BRASIL, 1997). Um aspecto relevante na relação entre as crianças e o educador ambiental é a ideia de um novo ensinar, a instalação de uma nova forma de comunicação educacional, a construção da nova identidade do educador que, deixa de ser somente transmissor de conhecimentos prontos e de verdades inquestionáveis, torna-se um mediador. Entendendo que a mediação pode desencadear o processo de construção do conhecimento (aprendizagem) de forma intencional, sistemática e planejada, potencializando ao máximo as habilidades do educando (BRASIL, 1997),
transmitindo valores, motivações, saberes culturais, significados e, com isso, auxiliando a interpretar a vida. Para que isso possa acontecer deve-se gerar a motivação da criança, ou seja, criar situações de desequilíbrio para despertar o interesse propondo situações-problema, provocações e questões instigantes. (BRASIL, 1997). O desenvolvimento dos conceitos em educação ambiental encontrou-se diretamente vinculada a evolução do conceito de meio ambiente e a forma como este era entendido. Contudo, debater a questão ambiental abordando somente o aspecto ecológico seria praticar o mais ingênuo e elementar REDUCIONISMO. Para que os problemas ambientais possam ser reconhecidos e tratados em sua totalidade, é preciso levar em conta os aspectos socioeconômicos e culturais envolvidos. Um dos grandes empecilhos para o desenvolvimento sustentável nos países de terceiro mundo é a pobreza (RODRIGUES e RODRIGUES, 2001). De acordo com Jacobi (2003) quando mencionamos a educação ambiental, costumamos coloca-la em um contexto mais amplo, o da educação para a cidadania, configurando-a como componente decisivo para a formação de cidadãos. O desafio do fortalecimento da cidadania para a população como em geral, e não para um grupo limitado, concretiza-se pela possibilidade de cada um ser portador de direitos e deveres, e de se converter, portanto, em ator corresponsável na defesa da qualidade de vida. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a reciclagem é de extrema importância para a renovação ambiental, o lixo jogado nas ruas, além de poluição causa também enchentes e proliferação de doenças, entre outros males. Por esses motivos, os educadores ambientais têm como missão a conscientização das crianças sobre a reciclagem do lixo doméstico (BRASIL, 1997). Além disso, o tema liga diversos outros assuntos, como relações entre seres vivos, matéria e energia, entre outros (BRASIL, 1997), fornecendo material para a reflexão necessária à formação de cidadãos mais conscientes. Os educadores ambientais tem que mostrar que a reciclagem do lixo pode promover o uso sustentável destes materiais, que seriam jogados na natureza, contribuindo para a melhora do planeta como um todo. O processo ensino-aprendizagem é bilateral, dinâmico e coletivo, portanto, é necessário que se estabeleçam parcerias entre os educadores e as crianças e das crianças entre si. Várias são as táticas que propiciam a instalação de uma relação
contato com estratégias de destinação utilizadas por outras localidades, numa perspectiva de busca de soluções (BRASIL, 1998, p. 224). Enfim, o que está proposto nos Temas Transversais mostra que não adianta apenas o educador ambiental apresentar a informação para as crianças, e sim, propor atitudes, onde possam aplicar não só nos lugares onde frequenta, mas também em suas casas.
2.2 O problema do lixo doméstico
De acordo com a “Cartilha Lixo, uma responsabilidade de todos nós” (SENA, 2002), a natureza nos fornece a matéria prima para tudo que é feito, e isso precisa ser absorvido pela natureza após seu uso. Rodrigues afirma: Todos os bens de consumo que abastecem o homem provêm de matéria- prima fornecida pela natureza. Da terra extraímos ouro, prata, ferro, alumínio e demais minérios, essenciais na industrialização de latas de embalagens, aparelhos domésticos, barcos, locomotivas. As árvores produzem vários tipos de madeira empregados na fabricação de móveis, portas, revestimentos de pisos, servindo também para confecção de papel e papelão. Todos os objetos de plástico sintéticos são derivados de compostos provenientes do petróleo (RODRIGUES, 1997, 58p). Pelo fato da transformação desta matéria prima em processos industriais gerar um grande volume de resíduos, seu retorno à natureza muitas vezes não acontece, já que esses resíduos vão parar em lixões a céu aberto, e como não há uma preparação destes locais para a recepção do lixo, estes produzem mau cheiro, contaminam o lençol freático, alguns corpos d’água próximos a área e o solo, não recebendo um tratamento adequado (PAIVA, 2004). Com o aumento da população nos últimos anos, o volume de lixo doméstico tem aumentado. O lixo é um resíduo sólido gerado pelas atividades humanas, e que pode, em boa parte ser reciclada, gerando muitos benefícios (MOREIRA, 2002). O lixo é um conjunto heterogêneo de elementos desprezados durante um dado processo e, pela forma como é tratado, assume um caráter depreciativo, sendo associado à sujeira, repugnância, pobreza, falta de educação e outras conotações negativas (RIBEIRO; LIMA, 2002). Quando destinamos o lixo para locais próprios e adequados estamos contribuindo para garantir a qualidade do meio ambiente e protegendo as pessoas de possíveis doenças. Porém, o importante não é somente a
proteção das pessoas e do meio ambiente, o lixo também pode gerar economia de recursos naturais e contribui com o crescimento econômico (MOREIRA, 2002). De acordo com a “Cartilha Lixo, uma responsabilidade de todos nós” (SENA, 2002), não é somente o lixo domiciliar que pesa, existe o lixo produzido pelas indústrias, pelos diversos setores de serviços. Porém, apenas o lixo domiciliar tem a ver diretamente conosco. Somos responsáveis pelo volume produzido, pelo jeito como é embalado e pelo lugar onde é jogado. É uma questão de consciência. Cada um deve fazer a sua parte. No Brasil cada habitante produz em média meio quilo de lixo por dia, podendo variar até 2 kg (CEMPRE, 2002), dependendo do poder econômico da região. Devemos lembrar que a espécie humana é a única que produz lixo, pois as outras espécies produzem resíduos, que servem como fonte de recursos. A grande preocupação no momento é o que fazer para diminuir a grande quantidade de lixo e também outra preocupação é que num futuro bem próximo não haverá mais locais disponíveis para armazenar o lixo (FATÁ, [200-]). Apesar da grande produção, a sociedade vê o lixo de forma negativa, e que esse problema é somente dos municípios. Na visão psicológica, a percepção do lixo, pela maioria das pessoas, é extremamente negativa, como sinônimo de inútil, desprovido de valor, sujeira, mau odor, degradação, putrefação, decomposição e morte, devendo desaparecer. Na visão econômica, o que é jogado na lata do lixo não tem valor de mercado positivo, variando esse valor de pessoa para pessoa. Na visão ecológica e sócio-ambiental, os resíduos sólidos aparecem como poluição, elementos impactantes, que oferecem riscos para os seres vivos e para o ambiente em geral. Na visão sócio-política, a coleta, o transporte, o acondicionamento, o tratamento e a eliminação dos resíduos urbanos são considerados “limpeza pública”, portanto, uma atribuição que cabe ao poder público municipal. (PEREIRA et al apud SILVA, 2004, p. 04). O lixo doméstico é geralmente constituído por sobras de alimentos, embalagens, papéis, papelões, plásticos, vidros, trapos, etc. (PAIVA, 2004). O consumismo é um dos principais responsáveis pelos problemas ambientais gerados pelo lixo, não estamos mais comprando produtos pela sua funcionalidade, mas pela sensação de felicidade, outro fator é a diminuição da vida útil dos produtos atuais, por esses motivos, entre outros, o descarte de produtos é imenso e parece inesgotável. O primeiro passo que podemos/devemos tomar é o da conscientização sobre o consumo. Deve-se consumir, mas de preferência abandonar os produtos supérfluos e todos aqueles que agridem ao meio ambiente ou são provenientes de trabalhos de
2.3 Tipos de lixo
Segundo a “Cartilha Ambiental Proaves” (PAIVA, 2004, p.37), é importante que os consumidores separem o lixo procurando destiná-lo de forma adequada, sempre em lixeiras de: a) Orgânico que é composto por restos de alimentos, cascas de legumes e frutas, folhas e galhos secos, esterco (fezes) de animais, etc. Esses materiais são facilmente degradados em aterros e podem ser utilizados como adubo para o solo; b) Não orgânico e reciclável que é composto por materiais recicláveis, como papéis, vidros, metais e plásticos. Primeiramente devemos tentar reutilizar em nossa casa. Caso isso não for possível, esse lixo deve ser encaminhado para os locais de coleta seletiva de sua cidade ou para os catadores de sucata que levaram para o local adequado. É importante que as embalagens de alimento sejam lavadas antes de serem jogadas nesse lixo, para que não apodreçam durante o destino da até a reciclagem; c) Não orgânico e não recicláveis são os outros materiais diferentes daqueles citados no item acima, que não podem ser reciclados como pilhas, embalagens de produtos tóxicos, e outros, esse lixo deve ser depositado nos locais de coleta em seu município.
2.3.1 Papel/papelão
De acordo com o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (2004), o papel ondulado, também conhecido como corrugado, é usado basicamente em caixas para transporte de produtos para fábricas, escritórios e residências. Normalmente chamado de papelão, embora o termo não seja tecnicamente correto, este material tem uma camada intermediária de papel entre suas partes externas, disposta em ondulações, na forma de uma sanfona. O papel de escritório é o nome genérico dado a uma variedade de produtos usados em escritórios, incluindo blocos de anotações, copiadoras, impressoras, revistas e folhetos. A qualidade é medida pelas características de suas fibras. Papéis de carta e de copiadoras são normalmente brancos, mas podem ter várias cores. A maioria dos papéis de escritório é fabricada
a partir de processos químicos que tratam a polpa da celulose, retirada das árvores. Entretanto, papel jornal é feito com menos celulose e mais fibras de madeira, obtidas na primeira etapa da fabricação do papel, e por isso tem menor qualidade. Grande parte do papel e papelão consumidos no Brasil vai para aterro, como afirma Rodrigues: O Brasil consome na anualmente cerca de 4,5 milhões de toneladas de papel e papelão, e desse total aproximadamente a terça parte proveniente de resíduos reciclados, cujo suprimento é garantido pelos catadores de papel e papelão também por aparas de indústrias. A reciclagem de uma tonelada de papel ou papelão economiza matéria-prima fornecida por, aproximadamente, 15 troncos de eucalipto. Esse processo também possibilita a redução de energia elétrica nas instalações industriais (1997, p. 63). As caixas feitas em papelão são facilmente recicláveis, consumidas principalmente pelas indústrias de embalagens, responsáveis pela utilização de 64,5% das aparas recicladas no Brasil. Já no caso do papel de escritório, há pouco incentivo para a reciclagem no Brasil. Tanto o papel, quanto o papelão, se cortados de forma correta, são decompostos com facilidade. Em aterro, esses materiais degradam-se muito lentamente (CEMPRE, 2004). Mas, nem todos os materiais feitos de papel podem ser reciclados, segundo ECOTEMA-LIXO (FATÁ, [200_]), podemos reciclar jornais, envelopes, folhas de cadernos, revistas, formulários de computador cartazes, papéis de fax, etc. Papel carbono, papel higiênico, etiquetas adesivas, guardanapos e filtros de cigarro, não podem ser reciclados.
2.3.2 Vidro
As embalagens de vidro são usadas para bebidas, produtos alimentícios, medicamentos, cosméticos e outros artigos. Garrafas e frascos superam a metade da produção de vidro do Brasil. Usando em sua formulação areia, calcário, barrilha e feldspato, o vidro é durável, inerte e tem alta taxa de reaproveitamento nas residências. A metade dos recipientes de vidro fabricados no País é retornável. Além disso, o material é de fácil reciclagem: pode voltar à produção de novas embalagens, substituindo totalmente o produto virgem sem perda de qualidade. A inclusão de caco de vidro no processo normal de fabricação de vidro reduz o gasto com energia e água. Para cada 10% de caco de vidro na mistura economizam-se 4% da energia