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HUPP, JR; ELLIS, E; MYRON, R. Cirurgia Oral e Maxilofacial con- temporânea.6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. MALAMED, S. F. Manual de anestesia ...
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
Catalogação na fonte: Bibliotecária Elaine Freitas, CRB4: 1790
O26 Odontopediatria: orientações básicas
ISBN : 978-65-00-19226-
[recurso eletrônico] / Viviane Colares [et al.]. – Recife: UFPE, 2021. 65 p.; il. Autores: Viviane Colares, Niedje Siqueira, Sônia Soares, Cintia Katz, Alice Kelly, Luciana Fontes, Kamila Azoubel. Inclui referências.
Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Clínica e Odontologia Preventiva Disciplina Odontopediatria
SUMÁRIO
1. Abordagem do paciente infantil. Viviane Colares 2. Exame do paciente infantil. Luciana Fontes e Sônia Soares 3. As dentaduras decídua e mista. Niedje Siqueira e Sonia Soares 4. Exame complementar de imagens para crianças. Cintia Katz e Niedje Siqueira 5. Opções de tratamento da cárie em dentes decíduos. Viviane Colares e Alice Kelly 6. Anestesia aplicada ao paciente infantil. Kamila Azoubel 7. Exodontia de dentes decíduos- indicações e técnica operatória. Luciana Fontes 8. Tratamento endodôntico de dentes decíduos. Alice Kelly e Kamila Azoubel 9. Terapia medicamentosa para a criança. Cintia Katz
1
Destaca-se que essa organização tem finalidade didática, podendo ocorrer variações significativas nas diferentes crianças.
Quadro 1
ABORDAGEM DO PACIENTE INFANTIL
Nessa idade observa-se desenvolvimento neuromotor, como andar, falar, pegar objetos e bater palmas. É importante avaliar aspectos da sociabilidade, capacidades cognitivas, brincadeiras e jogos. Nessa idade, a criança adquire consciência de si e do mundo, iniciando as reações de adaptação ou problemáticas. Nessa fase, é difícil obter a total cooperação para o atendimento odontológico. Até o final desse período, a maioria das crianças já consegue se expressar, entender e responder às perguntas.
A criança já domina a linguagem, é o período do “faz de conta”. Nesta fase, a criança expande a atividade motora ao máximo, testando os limites. Considerar o tempo de consulta nessa faixa etária para manter a cooperação, sendo necessário avaliar a tolerância para o planejamento do atendimento.
Nessa fase, a criança explora o pensamento, criando histórias e situações com realidade e fantasia.
Dedica-se cada vez mais às atividades intelectuais. As atividades físicas, nos esportes ou artes podem reduzir gradativamente. Importante avaliar a atitude do adolescente com relação aos cuidados com a saúde.
Menores de 3 anos
Dos 6 aos 10 anos
A partir dos 10 anos
Pré-escolar
(GUEDES-PINTO, 2016; BÖNECKER, 2018)
1
Outro aspecto importante a considerar no atendimento do paciente infantil é a participação da família no ambiente odontológico. O adulto que acompanha o paciente fornece informações importantes, assim como influencia o comportamento da criança.
A abordagem da criança no consultório odontológico tem como objetivo substituir o comportamento resistente pelo cooperativo, reduzir o nível de medo e aumentar a capacidade de enfrentamento do paciente infantil. Assim, é essencial o estabelecimento de uma relação de confiança e respeito entre profissional-paciente-família (CORREA; COSTA e COLARES, 2013).
ABORDAGEM DO PACIENTE INFANTIL
Quadro 2
Consiste na descrição verbal pelo dentista para a criança do que vai ser realizado, seguida da demonstração e finalmente a execução do procedimento
Consiste em mudar a atenção da criança do que ela percebe como desagradável ou ameaçador. A distração pode ser aplicada através de música, estórias, figuras, filmes, entre outros.
Consiste em aprendizado pela observação, indicada para crianças apreensivas que podem assistir ou observar outra criança em atendimento.
Através do controle do tom e intensidade da voz do profissional, associado àexpressão facial, pode-se deixar claro para a criança a aprovação ou desaprovação de seu comportamento.
Através da explicação verbal e uso de comunicação não-verbal é possível tranquilizar o paciente com palavras de conforto, expressões faciais, postura corporal e gestos com as mãos.
Elimina a tentativa da criança em evitar a experiência, prevenindo recusa ou fuga. Última alternativa, quando a criança não permite a realização dos procedimentos.
Dizer- mostrar- fazer
Distração
Controle da voz
Comunicação
Contenção física
Modelagem
1 ABORDAGEM DO PACIENTE INFANTIL
Quadro 1
Em tempos de pandemia da COVID-19, com a adaptação a novos protocolos de Biossegurança e controle de infecção cruzada (SHARMA E JAIN, 2020).
Anamnese, exame físico e de imagens (radiográfico) concisos, direcionados à queixa principal (área afetada).
Anamnese, exame físico e exames complementares (mais abrangentes ou completos).
Atualização da anamnese e do exame físico (exames complementares, quando necessários).
Urgência
Retorno
Rotina
(GUEDES-PINTO, 2016; BÖNECKER, 2018)
2 EXAME DO PACIENTE INFANTIL
Observação: Existe um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) a ser assinado pelo acompanhante da criança. Este deverá ser maior de idade e possuir um vínculo de parentesco (ou condição de responsável legal). Também ter a possibilidade de responder ao que se pede.
Identificação do paciente;
Queixa principal;
História: familiar, médica e odontológica;
Hábitos: de higiene, alimentares e deletérios ou nocivos;
Questionamentos mais direcionados para a faixa etária: carteira de vacinação atualizada, história da gestação materna e amamentação, se é a primeira consulta no dentista e posição que ocupa na escala familiar (filho único, mais velho ou mais novo, entre outros).
(GUEDES-PINTO, 2016; BÖNECKER, 2018)
2 EXAME DO PACIENTE INFANTIL
Lembrar aos responsáveis que tragam a escova de dentes da criança.
Verificar índice de placa visível – IPV
Calcular o IPV: número de dentes presentes no índice com placa x 100 número de dentes presentes no índice
Verificar índice de sangramento gengival – ISG
Calcular o ISG: número de dentes presentes no índice com sangramento x 100 número de dentes presentes no índice
2 EXAME DO PACIENTE INFANTIL
(GUEDES-PINTO, 2016; BÖNECKER, 2018)
Exames complementares: realização das radiografias iniciais (periapicais, interproximais ou panorâmicas), solicitadas quando indicadas.
Preenchimento do odontograma: circular o dente presente (de vermelho a face do dente com cárie ou com restaurações provisórias ou insatisfatórias; em azul a face com restauração adequada; / indicação de exodontia; S dentes com selantes; X dentes extraídos). Também preencher o CPO-D e ceo-d.
Plano de tratamento: Lista organizada dos procedimentos (por etapas, com cronograma e detalhado também nos materiais), considerando o tratamento dos problemas encontrados e a elaboração de um programa preventivo relacionado à cárie dentária, doença periodontal e má oclusão. Pode ser iniciado pelas urgências, por ordem de complexidade ou por quadrante sextante. Os dentes permanentes representam prioridades de tratamento.
2 EXAME DO PACIENTE INFANTIL
(GUEDES-PINTO, 2016; BÖNECKER, 2018)
Haverá uma adequação desse plano, durante a vivência da pandemia da COVID- (SHARMA e JAIN, 2020).
3 AS DENTADURAS DECÍDUA E MISTA
O conhecimento das características da dentição humana possibilita o monitoramento e o estabelecimento de procedimentos preventivos e/ou interceptadores durante as dentaduras decíduas e mista, visando a pro- moção da saúde bucal e o desenvolvimento de uma oclusão normal.
Período pré-dental Período compreendido do nascimento até o início da erupção dos dentes decíduos, também denominado de período dos “Roletes Gengivais”. Caracteriza-se por abaulamentos gengivais espessos e segmentados, que recobrem os processos alveolares onde estão os germes dos dentes decídu- os em formação. Ocasionalmente observa-se a presença de dentes ao nas- cimento (Dentes Natais) e de dentes que irrompem nos primeiros 30 dias de vida (Dentes Neonatais) , os quais devem ser criteriosamente avaliados para a tomada de decisão quanto à sua manutenção ou remoção.
(ABRÃO, 2014)
Inicia-se, geralmente, por volta dos seis a oito meses após o nascimento e, aos 30 meses de vida, cerca de 70% das crianças apresentam todos os dentes decíduos irrompidos (TOLEDO, 2014). A cronologia de erupção dos dentes corresponde à época em que irrompem na cavidade bucal (Quadro 1) e a sequência de erupção é a ordem na qual os dentes irrompem na boca. Ambos os processos são bastante variáveis e podem ser afetados por fatores de ordem geral e de ordem local.
Incisivo Central Incisivo Lateral Canino Primeiro Molar Segundo Molar
8 13 16 20 27
10 11 16 19 29
Dente Inferior Superior
Sequência e cronologia de erupção dos dentes decíduos (em meses).
Logan e Kronfield e modificada por McCall e Schour (CORRÊA, 2017).
3 AS DENTADURAS DECÍDUA E MISTA