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Anexo A- Roteiro de observação em sala de aula. Anexo B- Roteiro de Observação do Aluno- ROA ... Se eu ia ter que fazer mais relatórios ou pensar em outras.
Tipologia: Notas de aula
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Faculdade de Filosofia e Ciências Campus de Marília Programa de Pós-Graduação em Educação
Marília 2018
Faculdade de Filosofia e Ciências Campus de Marília Programa de Pós-Graduação em Educação
Material para o Exame Geral de Defesa no Programa de Pós-Graduação em Educação, da Faculdade de Filosofia e Ciências, da Universidade Júlio de Mesquita Filho, Campus de Marília, como parte dos requisitos para a qualificação do doutorado em Educação. Linha de Pesquisa: Educação Especial no Brasil.
Orientador: Prof. Dr. Eduardo José Manzini
Marília 2018
Material para o Exame Geral de Defesa
Presidente e Orientador: Prof. Dr. Eduardo José Manzini – UNESP / Marília 2° Examinador: Rita de Cássia Tibério Araújo – UNESP / Marília 3° Examinador: Jáima Pinheiro de Oliveira – UNESP / Marília 4° Examinador: Manoel Osmar Seabra Júnior – UNESP/ Presidente Prudente 5° Examinador: Adriana Garcia Gonçalves - UFSCar/ São Carlos
Marília
Dedico este trabalho à todos os professores da Educação Especial, para que continuem firmes na luta de desvendar a beleza dos cenários mais sombrios.
E por último, sendo sim o mais importante, meu eterno agradecimento à você
Douglas, o esposo, companheiro e o grande incentivador de tudo que faço. Você sempre
esteve ao meu lado vibrando, aconselhando e enxugando minhas lágrimas nos
momentos mais difíceis. A única pessoa que acredita mais em meu potencial do que eu
mesma. Ver o seu sorriso diariamente fortalece os meus ideais por um mundo melhor.
Expresso aqui, neste pequeno espaço minha gratidão pela vida maravilhosa que
tenho. Sempre me questiono se mereço isso tudo e, enquanto não encontro a resposta,
eu vivo cada momento como se fosse o último.
“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma
humana, seja apenas outra alma humana”. (Carl Jung)
DIAS, S. A. Atuação colaborativa entre professores do Atendimento Educacional
Especializado e do Ensino Regular: a importância da gestão. 2018. 210f. Tese
(Doutorado em Educação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual
Paulista, Marília, 2018.
A pesquisa teve como objetivo analisar o papel do gestor na efetivação de um Plano de ações Colaborativas entre o professor do Atendimento Educacional Especializado e o professor do ensino regular. A abordagem teórico-metodológica foi da pesquisa-ação colaborativa. A pesquisa desenvolveu-se em três escolas municipais, de uma cidade da Região Centro-Oeste do Estado de São Paulo. Os participantes foram três professores do Atendimento Educacional Especializado, quatro professores do Ensino regular, dois professores de Educação Física. Esta pesquisa foi desenvolvida seguindo três fases: 1) Elaboração do Plano ações, 2) Desenvolvimento das ações colaborativas e, 3) Análise do Plano de trabalho Colaborativo vivenciado em cada escola. Fez parte da fase um: a apresentação do projeto; a entrega do questionário; a seleção dos participantes e; a apresentação do Projeto nas unidades escolares. Os instrumentos utilizados foram material audiovisual com as informações básicas do projeto e, questionário com 38 questões, sendo 20 específicas apenas ao professor do AEE e dezoito vinculadas ao trabalho do professor de Educação Física. Na fase dois, Desenvolvimento das Ações, foi o momento da discussão crítico-reflexiva dos problemas, apropriação da teoria, levantamento das hipóteses e, a definição dos procedimentos que culminaram no Plano de ação colaborativa. Esse processo cíclico foi subsidiado pelas ações do Gestor Colaborativo que, por meio de encontros, no turno de trabalho dos participantes e organizados de forma a atender e respeitar as características da realidade dinâmica das Unidades Escolares, oportunizava a retomada dos fatos ocorridos entre um encontro e outro, as ações que foram propostas e, discutiam-se as problemáticas, finalizando com novas ações, divisão de tarefas e a data do próximo encontro. Os instrumentos utilizados para coletar os dados foram gravações de áudios, filmagens e diário de bordo. A fase 3, Análise do Plano, compreendeu o processo de avaliação das ações executadas na fase anterior por meio do Follow-up e divulgação externa. Após a fase da intervenção, a medida em que os participantes relataram avanços e demonstraram generalizações das ações, a pesquisadora aumentou o intervalo de tempo entre os encontros, afastando-se gradualmente do contexto escolar. As ações em comum que apareceram nas três escolas participantes formaram o Plano de trabalho Colaborativo que foi executado com a participação do aqui denominado de Gestor colaborativo. Foram utilizados escalas como instrumentos para coletar e medir os dados qualitativos dessa fase. Os resultados foram analisados a partir de categorias e subcategorias de acordo com cada fase. Na fase um do estudo os resultados foram organizados e analisados a partir de três categorias: organização do AEE; indícios do trabalho colaborativo; e aspectos para serem dialogados com a gestão. Os resultados evidenciaram que as escolas estudadas não possuíam em seu cotidiano uma cultura investigativa e colaborativa, portanto grandes seriam os desafios da próxima fase e, a hipótese do Gestor Colaborativo passou a ganhar força. Na fase dois os resultados foram analisados a partir de oito categorias:
DIAS, S. A Collaborative action between teachers of Specialized Educational
Assistance and Regular Teaching: the importance of management. 2018. 210f. Thesis
(Doctorate in Education) - Faculty of Philosophy and Sciences, Paulista State
University, Marília, 2018.
The objective of the research was to analyze the role of the manager in the implementation of a Plan of Collaborative Actions between the teacher of the Specialized Educational Assistance and the teacher of the regular teaching. The theoretical-methodological approach was collaborative research-action. The research was developed in three municipal schools, of a city of the Center-West Region of the State of São Paulo. The participants were three teachers from the Specialized Educational Service, four regular Teachers, two Physical Education teachers. This research was developed following three phases: 1) Elaboration of the Action Plan, 2) Development of collaborative actions and, 3) Analysis of the Collaborative Work Plan experienced in each school. It was part of phase one: the presentation of the project; the delivery of the questionnaire; the selection of participants and; the presentation of the Project in school units. The instruments used were audiovisual material with the basic information of the project and a questionnaire with 38 questions, 20 of which were specific to the ESA teacher and eighteen linked to the work of the Physical Education teacher. In phase two, Development of Actions, it was the moment of critical-reflexive discussion of problems, appropriation of theory, hypothesis assessment, and the definition of procedures that culminated in the Collaborative Action Plan. This cyclical process was subsidized by the actions of the Collaborative Manager who, through meetings, in the participants' work shift and organized in order to attend and respect the characteristics of the dynamic reality of the School Units, facilitated the resumption of events between a meeting and other, the actions that were proposed and, the problematic ones were discussed, finalizing with new actions, division of tasks and the date of the next encounter.The instruments used to collect the data were audio recordings, filming and logbook. Phase 3, Plan Analysis, comprised the process of evaluating the actions performed in the previous phase through Follow-up and external disclosure. After the intervention phase, as the participants reported progress and demonstrated generalizations of the actions, the researcher increased the time interval between the meetings, gradually moving away from the school context. The actions in common that appeared in the three participating schools formed the Collaborative Work Plan that was executed with the participation of the so-called Collaborative Manager. Scales were used as instruments to collect and measure the qualitative data of this phase. The results were analyzed from categories and subcategories according to each phase. In phase one of the study the results were organized and analyzed from three categories: ESA organization; evidence of collaborative work; and aspects to be discussed with management. The results showed that the schools studied did not have an investigative and collaborative culture in their daily life, so the challenges of the next phase would be great, and the Collaborative Manager hypothesis started to gain strength. In phase two the results were analyzed from eight categories: the role of the School Manager;
definition of work philosophy; sharing of ESA actions; appropriation of labor variables (school philosophy, curriculum, social context, agents and their functions); necessary accommodation; construction, socialization and evaluation of the Shared Goals Plan; establishment of collaborative networks; and instrumentalization of records. It was observed that the teacher of the ESA, in many moments, was able to visualize the problematic of the daily life, nevertheless, presented / displayed lack of experience or, according to the literature, lack of sufficient expertise to look for possible solutions. In this sense the figure of the Manager Collaborative was of air sustainability for the actions performed. The results obtained in phase three were separated into two categories: self-evaluation of the collaborative work - evidenced the weaknesses and overcomes obtained throughout the study; sustainability of the actions - it was noticed that the teachers of the EEA were able to generalize the actions to other schools in which they acted. There was an increase in the expertise, better definition of the work of the ESA and more actions of the research and collaborative culture that was installed in the schools participating in the study. In this research, it was concluded that the AEE service still has many challenges to be overcome, among them the realization of a collaborative culture in schools and the implementation of the figure of a Collaborative Manager who assumes the responsibility of propitiating, effecting and guaranteeing sustainability collaborative actions.
Keywords : Special Education. Specialized Educational Assistance. Management
. Collaborative work.
Figura 1 - Aspectos para dialogar com a Unidade Escolar
Figura 2- Estágio de interação no Trabalho Colaborativo.
Figura 3- Ações do Plano de trabalho colaborativo
Figura 4: Indícios do Trabalho Colaborativo- Subcategoria Expertise do professor do
AEE
Figura 5: Indícios do Trabalho Colaborativo- Subcategoria Ações de corpo coletivo
Figura 6: Indícios do Trabalho Colaborativo- Subcategoria Ações Operacionais
Figura 7: Indícios do Trabalho Colaborativo- Subcategoria Suporte Administrativo
Figura 8- Esquema do trabalho desenvolvido na unidade Escolar BF
Figura 9- Esquema do trabalho desenvolvido na Unidade Escolar OC
Figura 10- Esquema do trabalho desenvolvido na Unidade Escolar AC
Gráfico 1- Resultados da Organização do AEE- Público-alvo
Gráfico 2- Resultados da Organização do AEE- Local de atendimentos
Gráfico 3- Resultados da Organização do AEE- Frequência dos atendimentos
Gráfico 4- Resultados da Organização do AEE- Turno dos atendimentos
Gráfico 5- Resultados da Organização do AEE- Agrupamentos e Apoio para a
organização
Quadro 1- Fatores de sucesso para o Trabalho Colaborativo
Quadro 2- Componentes na perspectiva de Trabalho Colaborativo
Quadro 3 - Caracterização dos participantes
Quadro 4- Descrição dos instrumentos e objetivos
Quadro 5- - Descrição dos procedimentos e respectivos objetivos realizados em cada
fase do estudo.
Quadro 6- Procedimentos para elaboração do questionário
Quadro 7- Perfil dos alunos após critérios de seleção
Quadro 8 - Organização dos encontros em cada unidade escolar
Quadro 9- Categorias de análise- Fase um.
Quadro 10- Subcategorias dos princípios colaborativos
Quadro 11- Subcategorias dos Aspectos que foram dialogados com a gestão Escolar e
participantes
Quadro 12- Categorias de análise- Fase dois
Quadro 13- Categorias de análise- Fase três
Quadro 14- Comparação entre os fatores do trabalho colaborativo e as ações
desenvolvidas na pesquisa - Unidade Escolar BF
Quadro 15- Comparação entre os fatores do trabalho colaborativo e as ações
desenvolvidas na pesquisa- Unidade Escolar OC
Quadro 16- Comparação entre os fatores do trabalho colaborativo e as ações
desenvolvidas na pesquisa- Unidade Escolar AC
Quadro 17- Ações executadas do Plano de trabalho colaborativo
Quadro 18- Aspectos positivos dos trechos das avaliações dos participantes
Quadro 19- - Aspectos negativos dos trechos das avaliações dos participantes
Apêndice A: Questionário para os professores do AEE
Apêndice B: Modelo de Entrevista sugerida
Apêndice C: Panfleto informativo sobre o AEE
Apêndice D: Carta de apresentação do professor do AEE
Apêndice E: Folha de expectativas do professor do Ensino Regular
Apêndice F: Sugestões de Planos de Metas Compartilhadas
Apêndice G: Plano de trabalho entre o professor do AEE e da Educação Física
Apêndice H: Plano de ações Colaborativas
“Somos apenas uma gota neste imenso oceano. Mas com certeza o oceano seria
menor se essa gota não existisse” (Madre Tereza de Calcutá)
A atuação desta pesquisadora na Educação Especial de Marília, teve início em 2010,
quando houve o convite para o acompanhamento e implantação das Salas de Recursos
Multifuncionais na Rede Municipal. Na função de Gestora da Educação Especial,
exercida até o ano de 2017, surgiu a oportunidade de acompanhar o grupo de
professoras da Educação Especial, por meio de reuniões para estudo e visitas às escolas.
Vale destacar que, no contexto das políticas públicas, desde 2005, encontrava-se
em andamento o programa de implantação das Salas de Recursos Multifuncionais
(SRM), porém, na rede municipal de Marília, as salas só começaram a surgir em 2010.
Na ocasião, somente dez professores atuavam exclusivamente, nas escolas que
possuíam as Salas de Recursos Multifuncionais (SRM). O trabalho desenvolvia-se
seguindo as orientações das políticas elaboradas pelo Ministério da Educação (MEC) e
os atendimentos tinham uma forte característica isolada ou seja, sem contato ou intensão
de aproximação com o Ensino regular
O AEE era um serviço novo, que precisava ser compreendido de forma a
contribuir realmente com a escolarização dos alunos público-alvo. Enquanto Gestora da
Educação Especial foram buscada caminhos para fortalecer o serviço e, principalmente,
formar redes colaborativas que atendessem o máximo das necessidades educacionais
especiais destes alunos. Um dos caminhos encontrados foi a implantação dos encontros
de formação, os quais passaram a ser denominados como Horários de Estudos
Especializados- HEE.
Os HEE ocorriam quinzenalmente, no período de trabalho, contando com a
presença dos professores atuantes no AEE e, em muitas vezes, participantes externos
convidados a explanarem assuntos relacionados ao mencionado serviço.
Na maioria dos encontros, os participantes externos, pesquisadores/professores
das Universidades, apresentavam propostas de estudos na área da Educação Especial,
nos quais os professores do AEE figuravam como protagonistas.