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Guias e Dicas
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Importância e formulação de objetivos de aprendizagem no ensino superior, Resumos de Comunicação

Este documento destaca a importância da formulação e explicitação de objetivos de aprendizagem no ensino superior a distância (ead). Estudos demonstram que objetivos bem elaborados contribuem positivamente no processo de ensino-aprendizagem, orientando a ação do professor, selecionando conteúdo, propondo atividades didáticas adequadas e ajudando o estudante a avaliar seu desempenho. Além disso, objetivos claros permitem que o estudante saiba o que irá fazer, o que deverá alcançar e desenvolva sua autoconfiança. O texto também aborda como formular objetivos e apresenta a classificação de objetivos de processos educacionais de benjamin bloom.

O que você vai aprender

  • Como devem ser formulados os objetivos de aprendizagem?
  • Como os objetivos contribuem no desenvolvimento da autoconfiança do estudante?
  • Quais as classificações de objetivos de processos educacionais propostas por Benjamin Bloom?
  • Por que objetivos bem elaborados são importantes no processo de ensino-aprendizagem?

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Não há vento favorável para quem não sabe a que porto se dirige
- Ignoranti quem portum petat, nullus suus ventus - (Lucius
Annaeus Seneca - 4 a.C. - 65 d.C., romano, filósofo latino,
escritor, político).
O texto didático é um texto pretexto para a aprendizagem. Em
seus fins e objetivos reside o começo da aprendizagem
(PAVIANI, 2001).
Ao acompanharmos a produção de MDI de diferentes instituições, observamos
certa dificuldade por parte de professores-autores em elaborar objetivos de
aprendizagem. Talvez isso ocorra
- porque muitos dos que atuam no ensino superior não tenham tido formação
pedagógica ao longo de sua formação profissional, ou
- porque o plano de ensino que apresentam à coordenação de seu curso, no início do
semestre letivo, seja encarado como cumprimento de mera formalidade acadêmica, ou
- porque, quando se elabora o MDI, os objetivos são redigidos depois de elaborar o
texto escrito e “dependurados” no começo da unidade, para atender “mera” exigência do
projeto gráfico, da equipe pedagógica, ou, quem sabe,
- porque quem redige os objetivos é o designer educacional e não o autor, pois este não
vê necessidade de apresentá-los no texto.
Como o designer nem sempre é especialista do conteúdo daquele MDI,
dificilmente consegue traduzir o que o professor pretende que o estudante aprenda em
determinada unidade.
Mas, por que na elaboração do texto didático, no campo da EaD, se insiste na
importância da formulação e explicitação dos objetivos para o estudante? Com
que finalidade?
Quando mencionávamos, em páginas anteriores, o processo de produção do
texto didático, acenávamos a que um dos caminhos, em sua elaboração, era iniciar pelos
objetivos, em seguida redigir as atividades, para depois produzir o texto-base, lembra?
Por que será? Porque, em nosso entender, o referido caminho possibilitaria ao autor
focar o que é mais importante no conteúdo, aquilo que se espera possa o estudante
aprender, que consiga realizar. Nessa postura, o autor perceberia de imediato, com
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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Não há vento favorável para quem não sabe a que porto se dirige

  • Ignoranti quem portum petat, nullus suus ventus - (Lucius Annaeus Seneca - 4 a.C. - 65 d.C., romano, filósofo latino, escritor, político). O texto didático é um texto pretexto para a aprendizagem. Em seus fins e objetivos reside o começo da aprendizagem (PAVIANI, 2001). Ao acompanharmos a produção de MDI de diferentes instituições, observamos certa dificuldade por parte de professores-autores em elaborar objetivos de aprendizagem. Talvez isso ocorra
  • porque muitos dos que atuam no ensino superior não tenham tido formação pedagógica ao longo de sua formação profissional, ou
  • porque o plano de ensino que apresentam à coordenação de seu curso, no início do semestre letivo, seja encarado como cumprimento de mera formalidade acadêmica, ou
  • porque, quando se elabora o MDI, os objetivos são redigidos depois de elaborar o texto escrito e “dependurados” no começo da unidade, para atender “mera” exigência do projeto gráfico, da equipe pedagógica, ou, quem sabe,
  • porque quem redige os objetivos é o designer educacional e não o autor, pois este não vê necessidade de apresentá-los no texto. Como o designer nem sempre é especialista do conteúdo daquele MDI, dificilmente consegue traduzir o que o professor pretende que o estudante aprenda em determinada unidade. Mas, por que na elaboração do texto didático, no campo da EaD, se insiste na importância da formulação e explicitação dos objetivos para o estudante? Com que finalidade? Quando mencionávamos, em páginas anteriores, o processo de produção do texto didático, acenávamos a que um dos caminhos, em sua elaboração, era iniciar pelos objetivos, em seguida redigir as atividades, para depois produzir o texto-base, lembra? Por que será? Porque, em nosso entender, o referido caminho possibilitaria ao autor focar o que é mais importante no conteúdo, aquilo que se espera possa o estudante aprender, que consiga realizar. Nessa postura, o autor perceberia de imediato, com

maior clareza, se os objetivos propostos são pertinentes ou não, se estão bem- formulados. De fato, estudos realizados por diferentes especialistas da EaD (MARTÍN CORDERO, 19991 ; LANDRY, 19852 ; ROWNTREE, 1999) indicam que uso de objetivos no texto didático contribui positivamente no processo de ensino- aprendizagem, em diferentes aspectos. Vejamos alguns deles. Em relação a você, autor: A redação dos objetivos é estratégia pedagógica valiosa para

  • orientar e dirigir sua ação de ensinar;
  • selecionar conteúdo;
  • não desviar do caminho quando está escrevendo (o que interessa ou não);
  • propor atividades didáticas adequadas e redigir “critérios” que auxiliem o estudante a autoavaliar seu desempenho;
  • dar pistas ao tutor sobre o processo de avaliação das atividades propostas no texto;
  • poder começar a escrever por um dos objetivos, não necessariamente “do começo”. Assim, os objetivos contribuem na organização do conteúdo e das atividades de aprendizagem, por parte do professor-autor. E para o estudante, em que podem contribuir? Em relação ao estudante Os objetivos contribuem em diferentes aspectos da aprendizagem:
  • permitem que o estudante saiba, desde o início, o que irá fazer, o que deverá alcançar, no percurso e ao final dele;
  • isso possibilita desenvolver sua autoconfiança, pois, ao conhecer o que se espera dele em determinada etapa de estudo, provavelmente obterá sucesso em alcançar o que o objetivo específico demarca.
  • propõem conhecimentos, habilidades e atitudes, em função do perfil profissional, indicando em que aspecto/dimensão de sua formação a disciplina irá contribuir;
  • neles figuram os processos cognitivos que se realizam no estudante e o conteúdo com o qual irá lidar, sobretudo nos momentos de avaliação final;
  • servem para que avalie o que já alcançou (para autoavaliação; desenvolver sua autoconfiança); (^1) MARTIN CORDERO, Jesus. Elaboração de Material Impresso para EAD. Brasília: Fundescola, 1999. Mimeografado. __________. Aprendizagem Ativa. Brasília: Fundescola, 1999. Mimeografado. (^2) LANDRY, Francine. L'imprimé: um moyen d'enseignement privilegie. In: HENRI, France; KAYE, Anthony. Le savoir à domicile: pédagogie et problématique de la formation a distance. Sainte-Foy Québec (Canada): Télé- université, 1985.

Em resumo. Os objetivos apontam as propostas ou metas valiosas que o autor entende desejáveis e configuram os resultados a serem alcançados pelo estudante. Ajudam a orientá-lo no processo de aprendizagem e sobre o “produto” que dele resultará. Assim, permitem que o “produto” da disciplina possa ser avaliado (por ele, pelo tutor, pelo professor) e “mensurado” (saber onde o estudante se encontra ao longo e ao final da caminhada). Em pinceladas rápidas, os objetivos atuam como estímulos orientadores, dirigindo a aprendizagem do estudante e desenvolvendo sua autoconfiança. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS Por que dissociar objetivos gerais e específicos? Qual a diferença? Objetivos Gerais São formulados no início da disciplina, na apresentação, para expressar as intenções do professor-autor, sem especificações precisas do que será realizado. São amplos, descritivos e integrais. Não são de alcance imediato, mas de um processo mais ou menos longo, derivados do perfil profissional. Sua formulação pode parecer algo abstrato, vago, porém sempre centrada no aprendiz. Como devem ser formulados?

  • fazer breve descrição dos objetivos a serem alcançados ao final do curso;
  • frisar até onde se pretende chegar;
  • utilizar verbos ativos, cujo sujeito seja o estudante;
  • usar verbos no infinitivo. Objetivos Específicos São formulados no início de cada unidade e se expressam como manifestações observáveis, mais fáceis de ser verificados, “mensurados”, avaliados se foram alcançados ou não. Devem expressar o que o estudante deve fazer, por meio de verbos transitivos operativos, não ambíguos. Em sua formulação, deve aparecer pelo menos o nível mínimo a ser alcançado pelo aprendiz e as circunstâncias relevantes. Não esquecer que cada objetivo deve referir-se somente a uma manifestação, a um tipo de resultado. Como devem ser formulados?
  • descrevê-los detalhadamente;
  • redigi-los de forma coerente com os objetivos gerais;
  • usar verbos no infinitivo. FORMULAÇÃO O objetivo deve ser bem-formulado para que possa
  • informar a quem lê a exata intenção de quem elaborou;
  • ser identificado por todos da mesma forma;
  • primar pela clareza e precisão;
  • ser atraente e motivante;
  • estar em sintonia com os requisitos da avaliação;
  • estar disposto numa sequência de desenvolvimento progressivo;
  • dar ao estudante feedback acerca do que se espera que ele aprenda e faça. Requisitos para sua boa formulação:
  • Descrição do comportamento (observável) que o estudante deve apresentar após o processo de ensino-aprendizagem (o estudante faz o quê?). Ex.: Relacionar, enumerar, calcular, nomear, fazer um resumo, um quadro sinótico, realizar a operação X, etc.
  • Descrição das condições nas quais o estudante deve demonstrar o comportamento (com o quê?); Ex.: Dado um projetor de luz….; dadas cinco frases com desvios de língua portuguesa….; dada uma lista com dez nomes…..
  • Critérios ou padrões de desempenho mínimo aceitável (com qual nível de rendimento?). Ex.: vinte e cinco das trinta questões devem ser respondidas; apresentar no mínimo três causas que expliquem... Equívocos em sua formulação
  • Descrever o comportamento do professor-autor, do que ele pretende realizar, em vez de dizer aquilo que o estudante deve “dar conta”. Ex.: Nesta unidade, pretendemos descrever o processo de produção. Iremos explicar como funciona um motor ...;
  • Descrever o processo de aprendizagem, e não o produto da aprendizagem. Ex.: Esperamos que o estudante desenvolva a capacidade de; Levar o estudante a adquirir conhecimento sobre;

formular generalizar identificar ilustrar indicar interpretar jogar juntar justificar ler listar localizar manipular marcar multiplicar medir mudar modificar nomear numerar ordenar organizar planejar preparar produzir pintar perguntar preencher projetar reagrupar recitar relacionar relatar reconhecer repetir reproduzir resolver responder reunir revisar selecionar separar solucionar sintetizar somar subtrair sumariar soletrar traduzir transformar tirar usar utilizar Verbos que admitem muitas interpretações: acreditar adquirir apreciar aperfeiçoar aprender captar comportar-se compreender conhecer conscientizar desenvolver dominar entender interessar-se julgar melhorar motivar orientar pensar raciocinar relacionar-se saber Na literatura que trata dos objetivos no ensino, você encontrará diferentes classificações, isto é, formas variadas de organizar os objetivos de acordo com o campo em que atuam. Vejamos, resumidamente, duas das mais conhecidas classificações. Taxionomia de Bloom Benjamin Bloom liderou um grupo formado pela American Psychological Association para criar uma "classificação de objetivos de processos educacionais" (1956). Classificou os objetivos em três domínios:

  • cognitivo
  • afetivo
  • psicomotor
  • No nível cognitivo , Bloom apresenta seis categorias principais, de complexidade crescente. Em cada uma, os verbos que podem ser utilizados para explicitá-las. Quadro 1. Funções mentais e verbos que podem ser usados em cada nível de domínio cognitivo CONHECIMENTO COMPREENSÃO APLICAÇÃO ANÁLISE SÍNTESE AVALIAÇÃO Definir Traduzir Interpretar Distinguir Compor Julgar Repetir Reafirmar Aplicar Analisar Planejar Avaliar Apontar Discutir Usar Diferenciar Esquematizar Taxar Inscrever Descrever Empregar Calcular Formular Validar Registrar Explicar Demonstrar Experimentar Coordenar Selecionar Marcar Expressar Dramatizar Provar Conjugar Escolher Recordar Identificar Praticar Comparar Reunir Valorizar Nomear Localizar Ilustrar Contrastar Construir Estimar Relatar Transcrever Operar Criticar Criar Medir Sublinhar Revisar Inventariar Investigar Erigir Comparar Relacionar Narrar Esboçar Debater Organizar Concluir Anunciar Distinguir Traçar Examinar Prestar Criticar Conceituar Analisar Relacionar Categorizar Sintetizar Reconhecer Especificar Resolver Classificar Imaginar Evocar Interpretar Usar Identificar Produzir Listar Exemplificar Descobri Selecionar Mencionar Predizer Elaborar Dividir Rotular Traduzir Modificar Separar Ao propor estes objetivos de aprendizagem ao estudante, o que se espera dele, que resultantes? NÍVEL RESULTANTES Conhecimento Rótulos, nomes, fatos, definições, conceitos Compreensão Argumento, explicação, descrição, resumo Aplicação Diagrama, ilustração, coleção, mapa, jogo, quebra-cabeça, modelo, relato, fotografia, lição Análise Gráfico, questionário, categoria, levantamento, tabela, delineamento, diagrama, conclusão, lista, plano, resumo Síntese Poema, projeto, resumo do projeto, fórmula, invenção, história, solução, máquina, filme, programa, produto Avaliação Julgamento, recomendação, veredicto, conclusão, avaliação, investigação No primeiro nível, o do conhecimento, o autor espera que o estudante ponha em evidência conhecimento de especificidades (como terminologias, fatos, sequências, classificações, categorias, metodologias, critérios, etc.) e de universalidades e abstrações (princípios, teorias, etc.). A aprendizagem se dá muito pela memorização, pela reprodução de uma informação dada. O nível da compreensão abarca a tradução, a interpretação e a extrapolação da mensagem contida em um texto. A partir do raciocínio, o estudante traduz seu conhecimento fazendo recurso a seu próprio vocabulário. É capaz de usar uma

uma regra na solução de um problema ou na realização de uma tarefa, de aplicar uma regra de ordem superior.

  • Atitudes: capacidade de adotar um comportamento específico em concordância com valores e crenças adquiridos. Você pode conhecer outras, ou, no processo de produção, ser orientado a seguir outra. Mas o importante a ser assinalado é que nenhuma taxionomia pode ser, por si só, considerada como a melhor, que deve ser seguida obrigatoriamente. Em suma, ela ajuda você a ter clareza do caminho que quer percorrer no processo de ensinar para que o processo de aprender se efetive, propiciando articulação entre o conteúdo (a ser ensinado) e o os objetivos (o que se espera do estudante aprender). No entendimento de Maria Eugênia de Lima e Montes Castanho (1991)^4 , o importante é atuar em diferentes níveis de complexidade, partindo do mais elementar, que é o conhecimento de terminologia, passando pelo conhecimento de fatos e de regras e princípios, e atingindo as habilidades mentais cada vez mais complexas que desembocam na capacidade crítica e avaliativa (p. 63). É de se perguntar: o que dizem as pesquisas sobre o uso dos objetivos de aprendizagem no texto didático? Pesquisas realizadas por instituições tradicionais que atuam na EaD, como a Open University (Inglaterra), a Universidad Nacional de Educación a Distancia (Espanha) e a Télé-université du Québéc (Canadá), isto ponderam:
  • grupos que leram textos com objetivos, apresentaram nível de retenção maior que grupos que leram textos sem objetivos;
  • por outro lado, a aprendizagem diminui quando se utilizam muitos objetivos no início do texto. Independentemente das controvérsias em relação à eficácia de redigir objetivos ou não, deste jeito ou daquele, a maioria das instituições que atuam na EaD optam pela explicitação dos objetivos no texto didático, pois acreditam que isso beneficia o estudante em sua aprendizagem. (^4) CASTANHO, Maria Eugênia de Lima e Montes. Os objetivos da educação. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Repensando a Didática. 5 ed. Campinas, SP.: Papirus, 1991, p. 53- 64.

Exemplo 1 Disciplina “Avaliação da Aprendizagem na Educação Superior” Objetivos Gerais:

  • Reconhecer os aspectos gerais da avaliação e da avaliação da aprendizagem no ensino superior;
  • Compreender os principais aspectos referentes à prática da avaliação da aprendizagem no ensino superior. Objetivos Específicos:
  • Identificar as principais abordagens da avaliação educacional e seus níveis;
  • Reconhecer o conceito de avaliação da aprendizagem;
  • Diferenciar as funções da avaliação da aprendizagem;
  • Refletir criticamente sobre a avaliação da aprendizagem no ensino superior;
  • Reconhecer a importância do planejamento da avaliação e os aspectos que a envolvem;
  • Diferenciar os tipos de conteúdos e sua implicação na avaliação da aprendizagem;
  • Debater a questão das competências e das habilidades, e sua importância, para a avaliação da aprendizagem;
  • Reconhecer a importância dos critérios e padrões de avaliação da aprendizagem;
  • Elaborar critérios e padrões de avaliação;
  • Reconhecer os principais instrumentos de avaliação da aprendizagem e sua aplicabilidade no ensino superior. Exemplo 2 TV na Escola e os Desafios de Hoje Objetivos Gerais:
  • Capacitar profissionais de instituições públicas de ensino fundamental e médio para o melhor uso, no cotidiano escolar, dos recursos proporcionados pelas tecnologias da informação e da comunicação, com ênfase na linguagem audiovisual. Específicos:
  • Identificar aspectos teóricos e práticos dos meios de comunicação no contexto das novas tecnologias da informação e da comunicação (uso integrado de várias linguagens

transcende os limites provinciais. Daí que não há como limitar o que de si é ilimitado (CASTANHO, 1991, p. 64). Enfim, a elaboração de objetivos não pode ser encarada como exigência burocrática, nem mesmo para atender a orientação pedagógica na produção de texto didático. Pois vimos, nesta unidade, que os objetivos contribuem, de maneira singular, no processo de ensinoaprendizagem, orientam o autor na seleção de conteúdo e na redação do texto, e ajudam o estudante a focar a leitura no que é mais importante. Lembra do diálogo de Alice (na obra Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll) com o gato de Cheshire quando, perdida no bosque, queria sair daquele lugar?

- Qual o caminho que devo tomar, ela pergunta? - Isso depende muito de para onde você quer ir, responde o gato. - Não me importa muito para onde. - Então, não importa o caminho que você escolher! Se não se sabe aonde ir, qualquer caminho serve, vai-se a lugar nenhum! Referência Bibliográfica PRETI, Oreste. Produção de material didático impresso: orientações técnicas e pedagógicas. Cuiabá: UAB/UFMT, 2010, p. 127-140.