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Obesidade e tratamento, Esquemas de Nutrição

Nesse resumo abordam o que é, a relação da obesidade com o processo inflamatório, avaliação nutricional e o planejamento da dieta.

Tipologia: Esquemas

2023

À venda por 04/05/2023

julia-peters
julia-peters 🇧🇷

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Obesidad
Excesso de peso: IMC >25kg/m2
Obesidade: IMC >30kg/m2
IMC -18,5: Abaixo do peso
IMC 18,6 a 24,9: Peso normal
IMC 25 A 29,9: Sobrepeso
IMC 30 A 34,9: Obesidade grau I
IMC 35 A 39,9: Obesidade grau II
IMC +40: Obesidade grau III
- O qu ?
É uma doença crônica, progressiva e tem várias causas (genéticos, hereditários,
psicológicos, culturais) associadas também ao estilo de vida
Desordem no metabolismo de carboidratos (resistentes à insulina, diminuição da tolerancia
a lactose e diabete) e no metabolismo de lipídios (hipertriglicemia, aumento do nível de
colesterol total e LDL e diminuição do HDL).
Para o tratamento: é necessário mudança do estilo de vida, atividade física, psicológica,
tratamento medicamentoso ou cirúrgico.
- A obesidad process inflamatóri
os adipócitos (células do tecido adiposo que armazenam gordura. Encontram-se abaixo da
pele e em volta de alguns órgãos) e a obesidade podem atuar como ativos inflamatórios,
pois o excesso de tecido adiposo pode levar à produção de citocinas pró-inflamatórias
(interleucina-6 - IL-6, necrose tumoral-alfa - TNF-x, proteína C reativa - PCR)
*Adiponectina: é um hormônio produzido pelos adipócitos que tem propriedades anti-inflamatórias. Níveis baixos
de adiponectina no sangue estão associados à inflamação crônica de baixo grau e à resistência à insulina.
Ácido úrico: é um metabólito que é produzido quando o corpo quebra as purinas. Níveis elevados de ácido úrico
no sangue estão associados à inflamação crônica de baixo grau e à resistência à insulina.*
Essas citocinas são produzidas pelo adipócito e outras células imunes que estão no tecido
adiposo, em resposta ao estresse oxidativo (estado que o nosso corpo fica quando os níveis
de antioxidantes não são altos o suficiente para compensar os efeitos nocivos dos radicais
livres), hipóxia (diminuição do aporte de oxigênio ou baixa concentração de oxigênio nos
tecidos) e inflamação, causando inflamação crônica de baixo grau.
A inflamação pode decorrer da dieta.
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Obesidad

Excesso de peso: IMC >25kg/m Obesidade: IMC >30kg/m ● IMC -18,5: Abaixo do peso ● IMC 18,6 a 24,9: Peso normal ● IMC 25 A 29,9: Sobrepeso ● IMC 30 A 34,9: Obesidade grau I ● IMC 35 A 39,9: Obesidade grau II ● IMC +40: Obesidade grau III

- O qu ?

É uma doença crônica, progressiva e tem várias causas (genéticos, hereditários, psicológicos, culturais) associadas também ao estilo de vida Desordem no metabolismo de carboidratos (resistentes à insulina, diminuição da tolerancia a lactose e diabete) e no metabolismo de lipídios (hipertriglicemia, aumento do nível de colesterol total e LDL e diminuição do HDL). Para o tratamento: é necessário mudança do estilo de vida, atividade física, psicológica, tratamento medicamentoso ou cirúrgico.

- A obesidad process inflamatóri

os adipócitos (células do tecido adiposo que armazenam gordura. Encontram-se abaixo da pele e em volta de alguns órgãos) e a obesidade podem atuar como ativos inflamatórios, pois o excesso de tecido adiposo pode levar à produção de citocinas pró-inflamatórias (interleucina-6 - IL-6, necrose tumoral-alfa - TNF-x, proteína C reativa - PCR) Adiponectina: é um hormônio produzido pelos adipócitos que tem propriedades anti-inflamatórias. Níveis baixos de adiponectina no sangue estão associados à inflamação crônica de baixo grau e à resistência à insulina. Ácido úrico: é um metabólito que é produzido quando o corpo quebra as purinas. Níveis elevados de ácido úrico no sangue estão associados à inflamação crônica de baixo grau e à resistência à insulina. Essas citocinas são produzidas pelo adipócito e outras células imunes que estão no tecido adiposo, em resposta ao estresse oxidativo (estado que o nosso corpo fica quando os níveis de antioxidantes não são altos o suficiente para compensar os efeitos nocivos dos radicais

livres), hipóxia (diminuição do aporte de oxigênio ou baixa concentração de oxigênio nos

tecidos) e inflamação, causando inflamação crônica de baixo grau. A inflamação pode decorrer da dieta.

  • A diet Pode afetar a microbiota intestinal (alta comunidade bacteriana super complexa), que é quem regula a inflamação precoce (obesidade) e o metabolismo. Padrão alimentar com alimentos ricos em fibras, consumo moderado de ácidos graxos saturados, pouco consumo de açúcares e produtos ultraprocessados, favorecem um perfil saudável da microbiota intestinal, além de prevenindo a endotoxemia metabólica, a resistência à insulina e diminuindo o risco para o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas. O maior score de aderência a esses padrões alimentares, induz aumento da diversidade bacteriana! As bactérias retiram a energia das fibras pela fermentação de polissacarídeos, gerando AGCC (ácidos graxos de cadeia curta), que são utilizados como substrato energético para colonócitos, lipogênese e gliconeogênese hepática. Os AGCC promovem o aumento da capacidade de armazenamento de lipídios no tecido adiposo, aumentando a gliconeogênese e inibindo a lipogênese no fígado.
  • Avaliaçã nutriciona Deve ter a análise de ingestão alimentar (ambiente alimentar, comportamentos alimentares, alergias, se já fez dietas, uso de medicamentos/suplementos), história social (histórico de dietas, prática de atividade física, história familiar e clínica), situação socioeconômica e motivação para o controle do peso do paciente. Na antropometria, deve ser considerada a composição corporal, histórico de pesos, altura e IMC, CC e CQ.

Necessidade energética:

● Taxa metabólica de repouso (tmr) X Fator de atividade física; ● GET O plano alimentar pode ser elaborado proporcionando balanço energético negativo. Densidade energética da dieta É recomendado a média de 1,25kcal/g para o controle de peso e desenvolvimento de alguns tipos de câncer. Moderação no consumo de alimentos ricos em energia e maior consumo de alimentos ricos em nutrientes (frutas, hortaliças, cereais integrais, carnes magras e laticínios com baixo teor em gordura); Se atentar ao tamanho das porções.

  • Tratament n plan alimentar Para prevenção: mais frutas, hortaliças, leguminosas, cereais integrais. Consumo de carnes magras, laticínios magros (leites e iogurtes desnatados, queijo de ricota, minas..), fontes de insaturados (azeitonas, as oleaginosas (castanha do pará, amêndoas, macadâmia, nozes, castanha de caju), sementes de linhaça, chia, coco, abacate e o salmão), ovos. Diminuição de ultraprocessados, que acarreta menos gordura trans.