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Guias e Dicas
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o uso de extrato de plantas para fins medicinais, Exercícios de Farmacognosia

o uso de extrato de plantas para fins medicinais e fitoterapicos

Tipologia: Exercícios

2024

Compartilhado em 05/04/2024

ritiinha-macedo
ritiinha-macedo 🇧🇷

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O uso de extrato de plantas para fins medicinais é uma prática antiga da humanidade e por
muito tempo era a única
maneira de se tratar as enfermidades ocasionadas por agentes microbianos. Com o passar dos
anos os medicamentos foram
surgindo e caindo no gosto popular e da área farmacêutica com as principais drogas sendo
utilizadas para cura de infecções.
Ainda assim, alguns países em desenvolvimento dependem das plantas medicinais como única
forma de acesso aos cuidados
básicos de saúde (Carvalho, 2018).
A Achyrocline satureioides (Lam.) é conhecida no Brasil popularmente por alecrim-de-parede,
camomila-nacional,
Research, Society and Development, v. 10, n. 4, e51510414428, 2021
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14428
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marcela-do-campo, macela-do-sertão, marcela-galega, paina, marcela-do-campo; mas iremos
tratar como Macela. As flores são
amarelo-dourado, as centrais hermafroditas, em número de uma a duas, e as flores marginais
são quatro ou cinco (de Lima,
2014).
A planta é geralmente encontrada em pastos e campos agrícolas abandonados. As suas flores
secas são utilizadas na
medicina caseira. A infusão das inflorescências da macela (Achyrocline satureioides) é
popularmente empregada como
sedativa, antiinflamatória, antiespasmódica e contra desordens intestinais (Gomes et al., 2019).
O Brasil tem a maior biodiversidade do mundo, cerca de 60.000 espécies vegetais, e mesmo
com tanta riqueza vegetal
o índice de uso de produtos fitoterápicos pela população brasileira ainda é baixo, sendo
utilizadas para pesquisa dos seus
compostos bioativos apenas 8% dessas espécies e 1.110 espécies avaliadas pela sua
capacidade medicinal. Nota-se assim, a
grande importância de testar a eficácia desses extratos vegetais frente ao combate das
bactérias que acometem a cavidade oral
(Gadelha et al., 2013); além disso, é interessante conhecer o perfil fitoquímico dessas plantas
medicinais a fim de compreender
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O uso de extrato de plantas para fins medicinais é uma prática antiga da humanidade e por muito tempo era a única maneira de se tratar as enfermidades ocasionadas por agentes microbianos. Com o passar dos anos os medicamentos foram surgindo e caindo no gosto popular e da área farmacêutica com as principais drogas sendo utilizadas para cura de infecções. Ainda assim, alguns países em desenvolvimento dependem das plantas medicinais como única forma de acesso aos cuidados básicos de saúde (Carvalho, 2018). A Achyrocline satureioides (Lam.) é conhecida no Brasil popularmente por alecrim-de-parede, camomila-nacional, Research, Society and Development, v. 10, n. 4, e51510414428, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i4. 3 carrapichinho-de-agulha, chá-de-lagoa, losua-do-mato, macela, macela-amarela, macelinha, marcela, marcela-da-terra, marcela-do-campo, macela-do-sertão, marcela-galega, paina, marcela-do-campo; mas iremos tratar como Macela. As flores são amarelo-dourado, as centrais hermafroditas, em número de uma a duas, e as flores marginais são quatro ou cinco (de Lima, 2014). A planta é geralmente encontrada em pastos e campos agrícolas abandonados. As suas flores secas são utilizadas na medicina caseira. A infusão das inflorescências da macela (Achyrocline satureioides) é popularmente empregada como sedativa, antiinflamatória, antiespasmódica e contra desordens intestinais (Gomes et al., 2019). O Brasil tem a maior biodiversidade do mundo, cerca de 60.000 espécies vegetais, e mesmo com tanta riqueza vegetal o índice de uso de produtos fitoterápicos pela população brasileira ainda é baixo, sendo utilizadas para pesquisa dos seus compostos bioativos apenas 8% dessas espécies e 1.110 espécies avaliadas pela sua capacidade medicinal. Nota-se assim, a grande importância de testar a eficácia desses extratos vegetais frente ao combate das bactérias que acometem a cavidade oral (Gadelha et al., 2013); além disso, é interessante conhecer o perfil fitoquímico dessas plantas medicinais a fim de compreender

seus possíveis usos clínicos. O objetivo desse trabalho foi realizar análise microbiológica e fitoquímica, através da análise do teor de flavonoides, fenóis totais e atividade antioxidante, do extrato das folhas de Achyrocline satureioides (Lam.) DC. (Macela). A Achyrocline satureioides (Lam.) DC, também conhecida como macela ou marcela, é uma planta nativa da América do Sul. É considerada planta medicinal símbolo oficial do Rio Grande do Sul (RIO GRANDE DO SUL, 2002).. Seu uso é amplamente disseminado pela população e estudos farmacológicos comprovaram propriedades digestivas, antiespasmódica, carminativa, anti-inflamatória e emenagoga (LORENZI e MATOS, 2002), decorrentes de seus componentes químicos como flavonoides, óleos essenciais e saponinas (SIMÕES et al., 2017). Entretanto, segundo Gobbo-Neto e Lopes (2006), como umidade do solo, variações climáticas, época de colheita, dentre outros. Além disso, o método de preparo empregado no momento do consumo e o solvente utilizado podem alterar a composição da planta medicinal. INTRODUÇÃO Medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais possuem um papel de destaque no

LANGELOH, 1993); atividade analgésica (SIMÕES, 1984; SIMÕES et al., 1988); atividade antiinflamatória (SIMÕES, 1984; SIMÕES 1988; SONAGLIO, 1987; CAMARGO et al., 1994) e a atividade antiviral (SIMÕES, 1992). O desenvolvimento tecnológico de extratos de Achyrocline satureioides iniciou-se neste curso de Pós-graduação com a padronização de soluções extrativas hidroalcoólicas e o estabelecimento de metodologias para o controle de qualidade da matéria-prima e do produto acabado por SONAGLIO (1987). KNORST (1991) desenvolveu, posteriormente, formas farmacêuticas plásticas contendo soluções extrativas concentradas do vegetal avaliando a estabilidade e a liodisponibilidade das preparações (DE PAULA, 1996 ; SANTOS, 1996). Tendo em vista que a caracterização físicoquímica da droga vegetal e dos extratos obtidos a partir de suas inflorescências faz parte do conjunto das especificações de qualidade na obtenção de um fitoterápico, foram realizados os ensaios de perda por dessecação, teor de extrativos e teor de flavonóides totais. Além disso, os flavonóides marcadores de A. satureioides possuem reduzida solubilidade em água, o que justifica o emprego daβ-ciclodextrina já que a mesma possui propriedades que influenciam a estabilidade e a solubilidade de várias moléculas e produtos secos nebulizados de origem vegetal. Assim, mostra-se interessante o estudo da sua influência sobre as características de extratos de A. satureioides.