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Escalas de Organização Ecológica
Ecologia de Comunidade
O que é a comunidade?
• Grupo de populações que coexistem
no espaço e no tempo e interagem uma
com as outras, direta ou indiretamente
Interação ->?
Comunidade vegetal ->?
Histórico
• Frederic Clements (1916):
“Plant Succesion”
- metáfora de organismo (nasce, cresce e morre)
- sucessão predizível
- associação forte
- cooperação -> função da comunidade
Histórico
• Henry Gleason (1917):
“The Struture and development of plant association”
- interação espécies e o ambiente (tolerância)
- uma assembléia de organismos (nega a entidade de um organismo)
- não há limites definíveis (há gradientes)
- tolerância e chance determina a ocorrência
Apesar do trabalho ser muito conhecido, influenciou pouco o estudo de vegetação até a morte de Clements em 1945
- Wittaker (1956)
- Curtis (1959)
Limite das comunidades - Nicho
1. Nicho
2. Nichos são relacionados à cadeia
alimentar
3. Fluxo de Materia através da cadeia
alimentar
Charles Elton (1900-1981)
População Animal Comunidades
Comunidades
Curtis (1959) – Gradiente de umidade em Wisconsin (EUA)
Variações Climáticas
Roger Lake - Connecticut
Fonte: Begon et al., 1996 ( a- Emiliani, 1966 b- M. Davis, 1976)
1. Fluxo de energia e matéria pelos
compartimentos
2. Modelos circuitos elétricos e cibernéticos
para descrever os sistemas naturais
3. Adotam a visão de superorganismos de
Clements, deixando de lado a ecologia de
populações e os evolucionistas
Os Odums:
Eugene (1913-2002) e Howard (1922-2002)
Howard
Eugene
Ecologia de Comunidade
- as comunidades apresentam propriedades que emergem desse
nível organizacional e não apenas relacionadas à soma das
características de suas populações
-Estrutura (fisionomia, diversidade, estratificação)
- Padrões espaciais (gradientes)
-Padrões temporais (sucessão, regeneração)
- Interações biológicas
- Verificar padrões e entender processos geradores, sem a necessidade de
estabelecer a associação entre as espécies
(visão mais utilitária dos níveis organizacionais)
Geografia Recurso
Filogenia
Fauth et al. (1996)
Comunidade Guilda
Guilda Local
Assembléia – grupo de espécies filogenéticamente relacionadas em uma mesma Taxon comunidade.
Assembléia
“ Taxocene ” (Hutchinson 1967).
Geografia Recurso
Filogenia
Fauth et al. (1996)
Comunidade Guilda
Guilda Local
Taxon
Assembléia Ex. Pteridófitas epífitas Lecythidaceae emergentes Bromélias epífitas
Geografia Recurso
Filogenia
Fauth et al. (1996)
Comunidade Guilda
Guilda Local
Sinúsia – grupo de espécies filogenéticamente relacionadas que usam os recursos de forma similar em uma mesma comunidade.
*mesma forma de vida
Taxon
Assembléia
Sinúsia
Ecologia de Comunidade
DETERMINANTES DAS COMUNIDADE
Comunidades delimitadas fisicamente : Grupo de
populações que ocorre em mesma área ou amplitude de
variação física (habitats).
Estrutura da Vegetação
Variaç Varia
ções Espaciais
ões Espaciais
Condicionantes edáficos e
topográficos
em terra firme na Amazônia
Fonte: Ribeiro et al. 1999. Flora da Reserva Ducke. INPA/DFID
Beta diversidade Beta diversidade
ZonaZonaççãoão x Sucessãox Sucessão
Análise de Agrupamento
(Morisita - UPGMA)
DCA
- DISTÂNCIA GEOGRÁFICA -FITOFISIONOMIA
- DISTÚRBIOS ANTRÓPICOS
DETERMINANTES DAS COMUNIDADE
Comunidades definidas fisicamente : Grupo de populações
que ocorre em mesma área ou amplitude de variação física
(habitats).
Comunidades definidas taxonomicamente:
reconhecidas (vezes nomeadas) pela espécie
conspícua dominante.
Comunidades definidas estatísticamente : reconhecidas
pela correlação positiva ou negativa das abundâncias em
ordenações ou outras técnicas multivariadas.
Comunidade definidas pelas interações –
reconhecidas pelas associações positivas e negativas
entre espécies
Physiological constraints Biogeographical events
Habitat selection Dispersal ability
Competition
SPECIES COMPOSITION OF THE LOCAL COMMUNITY
Predation Mutualisms
REGIONAL SPECIES POOL
Evolutionary processes
Determinantes da Composição de Espécies
Modificado de Morin (1999)
Ecologia X Evolução
Nothing in biology makes sense except in the light of evolution. (T. Dobzhansky)
All organisms interact with other organisms, both conspecific and heterospecific, and their environments; i.e., the evolutionary play takes place within an ecological theater. (G. E. Hutchinson 1965)
Ecologists and evolutionary biologists must recognize and embrace the complexity of natural ecosystems to understand them, and their components, much as Zen masters recognize and embrace the interconnectedness of the universe. (D. P. Barash 1973)
