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Trata-se e uma reflexão sobre as oportunidades de trabalho na Internet na área da construção de páginas de bibliotecas com base na literatura. As opiniões sobre o mercado existente para o profissional da informação orien-taram o desenvolvimento desse estudo. Tenta-se verificar a presença de alguns conceitos consolidados pela literatura sobre o Profissionais da Informação: o espaço de trabalho - momento vivido, a saber: a Internet tem características de uma grande biblioteca; essas caracterís-ticas significariam para o bibliotecário apenas uma mudança de ambiente; toda novidade tecnológica provoca uma mudança no ambiente de trabalho e gera uma disputa entre profissionais; toda organização deve possuir uma equipe de informação para conseguir a polivalência exigida pelo mercado.
Tipologia: Resumos
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A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre- sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere- cendo serviços educacionais em nível superior.
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici- pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra- vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.
Trata-se e uma reflexão sobre as oportunidades de trabalho na Internet na área da construção de páginas de bibliotecas com base na literatura. As opiniões sobre o mercado existente para o profissional da informação orien- taram o desenvolvimento desse estudo. Tenta-se verificar a presença de alguns conceitos consolidados pela literatura sobre o Profissionais da Informação: o espaço de trabalho - momento vivido, a saber: a Internet tem características de uma grande biblioteca; essas caracterís- ticas significariam para o bibliotecário apenas uma mudança de ambiente; toda novidade tecnológica provoca uma mudança no ambiente de trabalho e gera uma disputa entre profissionais; toda organização deve possuir uma equipe de informação para conseguir a polivalência exigida pelo mercado.
As inovações tecnológicas aliadas ao fenômeno da globalização econômica, so- cial e cultural, trazem uma série de mudanças no mercado de trabalho do profis- sional da informação. Do final da última década até os dias de hoje foram realizados vários estudos sobre a atuação do bibliotecário na Internet, mostrando as oportunidades que a rede oferece aos profissionais da área da informação. A globalização desemprega, por um lado, mas aumenta as oportunidades de emprego em termos mundiais. A tecnologia desemprega, mas cria, simultaneamente, outros tipos de empregos. A individualização do emprego surge na prestação de serviços e na terceiriza- ção, e traz a precarização do emprego e a oportunidade do trabalho sem em- prego. De acordo com Castells (1999), em sua discussão sobre a transformação do trabalho e do mercado de trabalho, o temor do desemprego tecnológico continua sendo o pesadelo de muitos. A tecnologia, porém, por si própria não desemprega e sim, cria outros tipos de emprego.
O desemprego é, também, o grande responsável por novas alternativas no que diz respeito à prestação de serviços. Novos empregos estão sendo (e serão) criados na indústria de alta tecnologia, e, de forma mais significativa, na área de serviços. Dentro desse contexto, Castells (1999, p.285) afirma que "a reestruturação de empresas e organizações, possibilitada pela tecnologia da informação e estimu- lada pela concorrência global, está introduzindo uma transformação fundamen- tal: a individualização do trabalho no processo de trabalho. Estamos testemunhando o reverso da tendência histórica da assalariação do trabalho e socialização da produção, que foi a característica predominante da era industrial". As mudanças que vêm sendo registradas nos mercados de trabalho em todo o mundo são decorrências típicas dos fatores tecnológicos, econômicos e sociais que agem na chamada sociedade da informação. Os autores examinados constataram a emergência de novas formas de trabalho em todas as profissões. Bridges (1995), ao fazer uma reflexão sobre um mundo sem emprego, percebeu que na realidade americana o emprego formal, ortodoxo, com patrões, empre- gados, salários, benefícios, e demais condições de segurança para o empre- gado, está com dias contados. Antevendo um futuro sem empregos, o autor identifica a tecnologia, dentre todos os fatores, como a maior responsável pelas mudanças, pois ela altera a própria forma de execução do trabalho. Porém, Pastore (1999), sociólogo estudioso da questão do trabalho no Brasil, não aceita a noção de um mundo sem emprego, nem acredita em desemprego total, argumentando que os investimentos na qualificação e na educação podem auxiliar na readaptação da mão-de-obra. Em seu artigo "Mitos sobre o desemprego" pondera que, ao mesmo tempo em que a tecnologia destrói alguns empregos, cria outros empregos adotando novas tecnologias. Seu ponto parece ser, então, não a extinção do emprego, mas a sua evolução.
Generalizando bastante, a rede representa, virtualmente, nosso cotidiano. De maneira geral, as oportunidades de trabalho para o profissional da informação na Internet são geradas pelo excesso e a desorganização da informação, e, por- tanto, todas as atividades direcionadas para filtrar e organizar a informação terão sucesso. Sendo assim, existe uma demanda relacionada com as tarefas de planejar, cons- truir e operacionalizar páginas (organização da informação) e com as atividades de busca de informação (criação de filtros para recuperação da informação). Além dessa perspectiva, existe a possibilidade de se trabalhar com promoção de serviços de informação dentro do aspecto da comunicação organizacional que a rede propicia, pois se trata de um espaço que proporciona a comunicação entre pessoas, empresas e instituições de modo fácil e interativo. O relacionamento entre biblioteca e usuário é alterado com o uso dessa nova mídia. É possível divulgar e fornecer serviços e produtos por meio da Intranet. Dentro dessa modalidade, verifica-se que as bibliotecas têm utilizado a Intranet para fornecer serviço de referência online (busca em catálogo e reserva de publica- ções), boletins de alerta sobre novas aquisições e outras informações (BLAT- MANN e A1VES, 2002). A Internet, como instrumento de comunicação, é reconhecida por vários autores. Para Lindroos (1997), citando Hansen (1995), a rede pode ser estudada tanto como mídia de comunicação quanto como sistema de comunicação de massa. A autora compara ainda a navegação que o usuário faz na rede com um passeio por uma feira. Ela afirma que "os serviços de uma página podem ser usados por muitos e dife- rentes tipos de usuários do mundo inteiro" (HANSEN, 1995 apud LINDROOS,
Os estudos sobre a atuação e oportunidades específicas para o bibliotecário na Internet têm evoluído, formando um consenso sobre as características da Inter- net e as oportunidades que a rede oferece a esses profissionais. Da década de 90 até o presente momento vários autores têm explorado essas possibilidades. No Brasil, autores como Tarapanoff, 1999; Blattmann, 2000 e Baptista et al. 2000/1999, mostraram os nichos existentes e as habilidades necessárias. Na área internacional surgiram algumas contribuições importantes com listagens de oportunidades de Profissionais da Informação: o espaço de trabalho.
A rede apresentou um crescimento acentuado depois de 1994, como atesta Lin- droos (1997). Para a autora, aqueles que em 1993 tinham conexão com a Internet eram tidos como pioneiros. A partir de 1995, surge uma exigência maior do usuário em relação aos prove- dores e serviços oferecidos. O comércio eletrônico evolui rapidamente. As páginas passam a exibir um maior número de serviços e informações. O layout dessas páginas é apresentado de forma mais trabalhada quanto ao formato, linguagem, capacidade de navegação e outras melhorias. Dos meados dos anos 90 até 2000, a oferta de páginas e portais de unidades de informação evoluiu bastante, tanto em número, quanto na qualidade dos serviços oferecidos. As páginas de bibliotecas disponíveis na rede, no princípio, continham informa- ções genéricas sobre os serviços. Elas eram estáticas, com pouca interatividade em relação aos serviços presta- dos ao usuário.
A construção de páginas na Internet requer uma série de habilidades que envol- vem conhecimentos de tecnologia, comunicação, design e muitos outros. Para se ter ideia dos requisitos, verifica-se que, na visão de Smith (1997), uma página pode ser avaliada de acordo critérios que envolvem o software usado, sistema de navegação, aspecto da página e organização da informação. Para o autor, é necessário, quanto ao conteúdo, por exemplo, assegurar a atua- lização constante dos dados das páginas. Para obter uma navegabilidade ideal dentro da página seria necessário criar links com outras fontes de informação, ser amigável (fácil de usar), possuir um sis- tema com boa capacidade de operacionalização (ex: tempo de carregamento da página), um bom sistema de browser (programa que interpreta o código html e possibilita a leitura) e conectividade. Sobre a aparência, o autor enfatiza a ne- cessidade de se ter cuidado com a apresentação do texto e com aspecto gráfico. Autores como Blattmann (2002), Vicentini e Mileck (2003), Nardini et al. (2002) e Ferreira et al. (2002) reforçam o elenco das competências necessárias. Para eles, a construção de páginas engloba a estrutura, o sistema de navega- ção, a organização do conteúdo da página e requisitos tecnológicos, tais como: segurança de informação, gerência de redes, detalhes técnicos da própria Inter- net e a aparência da página em relação ao equilíbrio das cores, tipos de letras, imagens e outros aspectos que compõem o layout da página. Para Viccentini e Mileck (2003), dentre os profissionais envolvidos, dois tipos de competências são basicas: a de administrador do servidor web (responsável pela instalação, configuração, manutenção, e segurança, entre outras) e a de web- master (conteúdo, qualidade da informação, integridade e relevância dos docu- mentos, estilo da página, atendimento online/ respostas). Em algumas tarefas mencionadas pelos autores percebe-se claramente a ne- cessidade de um informata e de um bibliotecário. Ao abordar a construção e operacionalização de um sistema de informação, Da- venport (2000) afirma que são vários os papéis que podem ser desempenhados, tendo como objetivo um sistema completo e eficiente. O autor visualiza papéis relacionados com o conteúdo, gerência e infraestrutura. Em seu relato a equipe tradicional englobaria o bibliotecário, o informata e o ad- ministrador.
Esse raciocínio pode ser repassado para o ambiente da Internet, que possui as mesmas características, propósitos e função de um sistema de informação. Mesmo que o bibliotecário não vá construir sua própria página, deverá ele pos- suir algumas noções básicas de gestão da informação para interagir junto a uma equipe. Habilidades tais como liderança, relacionamento interpessoal, distribuição de ta- refas de maneira equilibrada, entre outras, são requisitos necessários para o funcionamento uma equipe bem entrosada. A WEB, além dos requisitos mencionados - conhecimentos de informática, orga- nização de conteúdo e gestão -, exige conhecimentos de design, pois a apre- sentação da página é muito importante. A página representa a imagem da instituição. Noções de uso de cores, e tipo de letra têm sido objeto de estudo. Ferreira et al. (2002) afirmam: Atualmente, os sistemas de software são como um meio de comunicação entre um homem e um programa. Esse diálogo é es- tabelecido através da interface com o usuário (IU). A cor é um componente essencial em um processo de comunicação; exerce grande influência em uma pessoa, interferindo nos sentidos, emoções e inte- lecto, podendo, portanto, ser deliberadamente usada para se atingir objetivos específicos, merecendo assim, um estudo especial. É difícil imaginar que uma só pessoa consiga ter sucesso em todas as áreas mencionadas: softwares e linguagens próprias para a WEB, rede de transmissão ou segurança, organização do conteúdo, planejamento, gerência, conversão de acervo para o meio digital, comunicação, marketing e design (arte) entre outras. Nardini et al (2002) relatam a experiência da reformulação da página da biblio- teca da Universidade de Yale (EUA). Quatro anos após a primeira versão da página da biblioteca, a equipe resolveu fazer uma reformulação. Eles reconheceram a necessidade de recrutar outros profissionais com habilida- des em design de páginas para a Internet. A equipe da biblioteca de Yale resolveu os problemas de organização do conte- údo. Os detalhes técnicos da área de tecnologia necessária foram solucionados pela equipe da área de informática da universidade.
como média; quatro, como baixa; e somente um respondente afirmou que o bi- bliotecário não participou em nenhum momento, no que se refere à manutenção e atualização da página. De acordo com o relato das entrevistas, quanto à questão sobre a formação do profissional responsável pelo planejamento e construção de páginas de bibliote- cas, ou a existência de uma equipe, não foi possível verificar um padrão nos casos observados. Observou-se a presença de bibliotecários, informatas e administradores reali- zando as tarefas de planejamento e construção. Por meio dos depoimentos dos bibliotecários que realizaram todas as atividades sem a participação de outro profissional, notou-se que o conhecimento de algu- mas ferramentas, por exemplo, front page, homesite, etc, permite a execução da construção da página sem maiores problemas. Dois entrevistados afirmaram que aprenderam a resolver esses problemas por meio de conversas ou publicações, e não realizaram um treinamento formal. De acordo com Baptista (2003), quanto à possibilidade de associar a excelência da página com a formação do profissional responsável, não foi observado um pa- drão. Nos casos relatados, algumas das páginas consideradas como as mais comple- tas foram planejadas e construídas por bibliotecários, informatas e administra- dores isoladamente, ou seja, esses profissionais realizaram todas as tarefas de planejamento e construção sem a cooperação de outro profissional. Quanto aos casos de páginas bem construídas por uma equipe, verificou-se uma frequência maior de casos em que a equipe era formada por bibliotecários e informatas. No discurso dos informatas entrevistados, que eram responsáveis por todo o processo da construção de páginas, foram anotadas algumas percep- ções preocupantes a respeito dos bibliotecários. Ao serem indagados sobre a ausência desse profissional no processo de plane- jamento e construção das páginas, as expressões usadas foram: "tem medo da tecnologia"; "está em fase de aposentadoria e não quer aprender como se faz"; e outras variações. O contrário também foi verificado no discurso do bibliotecário. Uma das entrevis- tadas afirmou: "não queremos a participação do analista de sistema". Ela asse-
gurou que todos os bibliotecários envolvidos no processo de construção da pá- gina realizaram um treinamento formal para resolver todas as atividades reque- ridas pelo processo. Nesses trechos relatados é perceptível a disputa entre os profissionais por este campo de trabalho. Foi visto, porém, nos relatos de Paz (2001) e Baptista (2003), que o bibliotecário, quando quer, participa e tem sucesso. Não foi comprovada a afirmação de Gontow e Marco (2000, p. 2) sobre a exclu- são do profissional: Percebe-se, com frequência, a exclusão do profissional da Informação (ou bibliotecário, como usualmente são conhecidos) das equipes multidisciplinares que são constituídas para o desenvolvimento de atividades vol- tadas para o gerenciamento da informação e do conhecimento. As autoras questionam, em relação à exclusão do bibliotecário do processo ge- rencial, se haveria alguma relação com a Internet, se a rede estaria promovendo a extinção de várias profissões e favorecendo o aparecimento de novas. Sobre esse assunto, com um título muito sugestivo "The librarian is dead, long live the librarian" Hathron (1997) sugere que a Internet fará renascer um novo bibliotecário. Em outra pesquisa de Baptista (2003), com 76 bibliotecários forma- dos pela Universidade de Brasília, das 71 respostas válidas verificou-se que 60 (84%) realizavam serviços de busca em bases de dados na Internet, e somente 11 (15,49%) participavam do planejamento, gerência e execução de páginas da biblioteca da sua instituição. Nota-se, por meio dos poucos relatos existentes na literatura, que o assunto é novo, e que, até o momento, vive-se uma fase exploratória, procurando-se con- firmar, ou não, a presença do bibliotecário na área de construção de páginas e/ ou a participação na equipe multidisciplinar que pode ser formada. O trabalho em equipe, pela lógica, seria mais conveniente para a prestação de um serviço mais completo e com qualidade. O bom senso indica que a polivalência, requerida pelo mercado, será mais facil- mente obtida com vários profissionais trabalhando em torno do objetivo de trans- ferir a informação, facilitar o acesso e resolver outras necessidades de informa- ção no processo de utilização da rede.
Se para a organização do conteúdo alguns autores consideram o bibliotecário como candidato ideal, as áreas que envolvem conhecimentos de tecnologia da informação também deveriam estar sendo ocupadas por informatas, e isso não acontece com frequência, como atesta Somoggi (1998) sobre as novas carreiras na Internet. A autora mostra o que acontece na prática, ao relatar as entrevistas com diver- sos profissionais. No seu relato, verifica-se que o importante não é a formação, e sim, habilidades e competências adquiridas com a prática do dia a dia, visão de mercado ou ou- tras variáveis que explicam como um (a) analista de sistema se torna estrategista de marketing na Internet; ou o caso do administrador de banco de dados que se tornou analista de negócios, em razão da necessidade de possuir essa habili- dade para coletar os dados para a empresa e , também, o caso do webmaster,, responsável por colocar páginas em funcionamento na rede, que teve suas fun- ções ampliadas para ser gerente de conteúdo, mesmo sem ter formação para essa função. Sobre esse tema Mattos (1999), professor do Departamento de Informática e Métodos Quantitativos da EAESP/FGV, publicou, em seu artigo, uma lista de profissões que seriam afetadas pela Internet, possíveis candidatas à substituição por outras que estavam sendo criadas. O bibliotecário aparece como candidato à substituição juntamente com outras (vendedores, corretores, agente de viagem, secretárias, etc). Das 2 novas ocupações citadas, 14 estavam relacionadas com a administração, informática e engenharia. Ao final da lista, o autor cita o webdesigner e o webmaster, mas não associa essas duas ocupações com uma formação especifica. A cada tecnologia criada para a área de informação, concomitantemente alguém anuncia na literatura a extinção do bibliotecário (GIULIANO, 1979; LANCASTER,
1994; MATTOS, 1999). Foi assim quando começaram a ser operacionalizadas as primeiras bases de dados, a sociedade sem papel e agora a Internet. O que se tem visto de fato é que os profissionais da área de Biblioteconomia têm se adaptado a essas novas tecnologias e continuado no mercado. Retomando as premissas que orientaram essa reflexão sobre as oportunidades de trabalho nascidas com advento da Internet, especificamente sobre a função de construir páginas, percebe-se que existe uma equivalência entre o ambiente de uma biblioteca virtual na rede e o ambiente de uma biblioteca tradicional; que ocorreram mudanças no mundo do trabalho; que existe uma disputa por esse mercado e que o domínio da tecnologia será determinante na seleção dos pro- fissionais candidatos a esse mercado. A literatura alerta a todos os profissionais sobre a necessidade de possuírem muitas habilidades para atuar na sociedade da informação, mas, ao mesmo tempo, mostra que a necessidade de serem polivalentes pode ser resolvida por meio de uma equipe multidisciplinar. Verifica-se, também, pelo exame da literatura, mais especificamente a partir dos relatos de pesquisa, uma fase de turbulência, e uma natural, falta de consenso sobre o futuro da atuação do profissional na Internet, quanto à construção de páginas ou quanto à ocupação da função de arquiteto da informação. Essa situação ficará mais clara quando "baixar a poeira" e for possível ter um retrato mais exato sobre "quem está fazendo o quê". Não é possível ainda tirar conclusões muito categóricas, como uma possível ex- clusão do profissional do processo de organização e transferência da informação na rede (GONTOW e MARCO, 2000), ou endossar a opinião de Mattos (1999) sobre substituição do bibliotecário por outros profissionais. Parece ser mais razoável a afirmação dos autores que falam na necessidade de adaptação do profissional para o novo ambiente da Internet. Todos os fatores de mudança citados afetam particularmente o futuro do biblio- tecário, porque a informação é a matéria prima para sua atuação e porque a Internet representa uma grande biblioteca sem organização e que necessita de um profissional que saiba "filtrar" a informação. A opinião dos profissionais entrevistados por Baptista (2003) confirma essa ideia de muitas informações desordenadas.
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