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item mais procurado para compra através do Bazar do desapego é o telefone celular. ... configura o comércio eletrônico no grupo BAZAR DO DESAPEGO GUARABIRA.
Tipologia: Notas de estudo
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Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial do Instituto Federal da Paraíba – Campus Guarabira, como requisito obrigatório para a obtenção do título de tecnólogo em Gestão Comercial. Orientador: Me. José Augusto Lopes Viana.
Dedico este trabalho a todo aquele que deseja obter conhecimento e que tenha humildade em saber que vivemos aprendendo sempre e devemos contribuir para a melhoria de nossa sociedade.
“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes”. Albert Schweitzer
Esta pesquisa tem o objetivo de analisar o processo de e-commerce realizado em um grupo de compra e venda de produtos e serviços, identificado como Bazar do Desapego Guarabira Oficial na rede social Facebook. A pesquisa foi desenvolvida com o intuito de identificar a motivação para o e-commerce neste ambiente virtual, a percepção de risco dos usuários nessas transações comerciais eletrônicas, relacionar os itens mais comercializados e apontar as possíveis melhorias no serviço prestado, pois é cada vez mais comum o uso dessa forma de negócio, pela facilidade de acesso e economia. Para atingir esses objetivos, foi realizada uma pesquisa quantitativa com uso de estatística descritiva exploratória na análise dos dados obtidos. A obtenção dos dados foi realizada por meio de um questionário online. Com os resultados obtidos verificou-se que as principais motivações para o e-commerce neste ambiente são os preços acessíveis e a facilidade na negociação. Em relação à segurança, observou-se que a maioria dos usuários, sejam vendedores ou compradores, veem a entrega do produto e o local da entrega a principal insegurança desse modo de social commerce. O item mais procurado para compra através do Bazar do desapego é o telefone celular. As possíveis melhorias observadas estão relacionadas à segurança dos usuários. O ponto destacado para isso na pesquisa é a criação de um cadastro para vendedores. Mais um ponto abordado para melhoria é a forma de pesquisa dos itens procurados. Palavras-chave: Comércio eletrônico, Rede social, Consumidor virtual, Segurança.
Atualmente, é possível adquirir praticamente todos os tipos de produtos e serviços pela internet, o que possibilita atender as necessidades específicas de cada cliente desse tipo de comércio e satisfazê-lo da melhor forma. Para tanto, faz-se necessário uma melhor compreensão do comportamento dos consumidores nesse ambiente. O e-commerce favorece novas formas de obtenção de ganhos de competitividade nos negócios, interferindo na cadeia de valor, adicionado a produtos e serviços dirigidos ao consumidor ou em transações entre empresas. Está expandindo-se rapidamente em todo o mundo, no entanto essa velocidade e o alcance enfrentam obstáculos tecnológicos, culturais, organizacionais e estruturais para o pleno desenvolvimento. Estas barreiras devem ser analisadas, para se entenderem mais claramente os possíveis efeitos deste no ambiente de negócios (DINIZ, 1999). A compreensão das possibilidades e limitações do comércio eletrônico ajuda a encontrar meios de melhorar a qualidade de um serviço ou de se desenvolverem mercados de outra forma inacessíveis (DINIZ, 1999), com a vantagem de englobar uma gama variada de utilizações da Web para favorecer ou incentivar transações comerciais (ABREU, 2011). A internet trouxe a revolução digital para humanidade, transformando o mundo dos negócios com sua velocidade e facilidade de comunicação tornando-se uma ferramenta importante na busca de qualquer tipo de informação, deixando de ser uma novidade e se tornando um hábito no dia a dia das pessoas em qualquer parte do globo. O marketing, por sua vez, soube identificar nessa rede mundial de computadores um potente canal de promoção e distribuição de produtos e serviços, o que veio a ser chamado de comércio eletrônico (RIBEIRO, 2010). O crescimento desse tipo de comércio tem sido notável, o e-commerce brasileiro faturou R$23,6 bilhões no primeiro semestre de 2018, alta de 12,1%, ante os R$21bilhões registrados no mesmo período do ano passado, seguindo esta base, o número de pedidos expandiu 8%, de 50,3 milhões para 54,4 milhões, enquanto o tíquete médio foi de R$433, aumento de 3,8% ( E-COMMERCE NEWS, 2018). As redes sociais são um dos representantes desse crescimento, pois através delas conseguem-se os contatos necessários para venda ou até mesmo realizar a própria venda, como é o caso das plataformas de marketplace do Facebook, que dá a possibilidade de comprar e vender de forma rápida, sem ou quase nenhum custo. Um grupo que funciona nesse
A internet é uma ferramenta indispensável em nosso cotidiano. Ela foi operada originalmente por pesquisadores, acadêmicos e estudantes com a intenção de ser um veículo de baixo custo para envio, recebimento e armazenamento de uma quantidade maciça de informação (PINHO, 2000). Quando criada, só era utilizada interligando instituições governamentais, centro de pesquisas e universidades, não sendo utilizada de forma comercial pelas organizações. Atualmente, no entanto, todos podem utilizar essa ferramenta, o que ajuda tanto os grandes grupos empresariais como os pequenos negócios e pessoas de forma geral (PINHO, 2000). Com os grandes avanços tecnológicos vividos, e a internet sendo indispensável nesse crescimento, é inegável o seu impacto na evolução do mercado e na experiência de compra dos usuários, já que hoje, através da internet, temos uma gama de possibilidades, desde se comunicar com uma ou várias pessoas a distância, como fazer compras.
2.2 E-COMMERCE
Nesse cenário, surgiram conceitos como o comércio eletrônico, criado a partir da massificação das informações e acesso às tecnologias pelo mercado (ALBERTIN, 1998). Isso fez surgir à economia digital, que cresce suportada na velocidade da rede e praticidade na troca de informações, porque, diferente da economia tradicional, onde o fluxo de informações é físico com relatórios, dinheiro, reuniões face a face e outros, a nova economia torna tudo digital, ou seja, reduzindo gastos e tornando tudo mais rápido e fácil. Assim, as organizações estão tendo que rever seus princípios para não se tornarem obsoletas no mercado, tendo que adotar com prioridade os métodos do comércio eletrônico acompanhando o mercado (ALBERTIN, 1998). De acordo com Albertin (1998), a interação evoluiu ao longo do tempo, passando de simples sistemas ligando compradores e vendedores para mercados eletrônicos complexos que integram fornecedores, produtores, canais intermediários e clientes, através de uma rede de relacionamentos eletrônicos. Essa rede viabilizou o surgimento do comércio eletrônico, que é a realização de toda cadeia de valor dos processos de negócio em um ambiente eletrônico, por meio da aplicação de tecnologias de informação e de comunicação para
atender os objetivos de negócio (ALBERTIN, 1998). Portanto, a disponibilidade de recursos tecnológicos não pode prescindir da evolução e da facilidade de uso desses mesmos recursos. Os computadores ainda não são tão simples de se usar como uma televisão ou um celular, por exemplo. Esse aspecto é especialmente crítico, se for considerado os múltiplos serviços que podem ser utilizados no atendimento on-line de consumidores e que devem ser feitos pelos próprios usuários. Deve-se entender que o crescimento do comércio eletrônico deve está intimamente ligado à complexidade de se utilizá-lo. O e-commerce pode ser considerado como público ou privado. Público seria quando as atividades são externas, as quais empresas, fornecedores e consumidores se juntam nas transações on-line. Já o privado seria ligado ao comércio interno, nos processos e aplicações de departamento e organizações colaborados (ALBERTIN, 1998). Assim, as aplicações de comércio eletrônico podem ter um valor significativo como uma alavanca para novas estratégias de gerenciamento de clientes, principalmente porque elas: conectam diretamente compradores e vendedores, apoiam a troca de informações totalmente digitais entre eles, eliminam os limites de tempo e lugar, apoiam a interatividade e então podem adaptar-se dinamicamente ao comportamento do cliente, podem ser atualizadas em tempo real, mantendo-se sempre atualizadas (ALBERTIN, 1998). As tecnologias de comércio eletrônico não estão restritas aos recursos da internet, também são consideradas todas as tecnologias de mídia interativa, como a combinação de dispositivos inteligentes e o suporte de dados em multimídia conectados em uma rede aberta.
2.3 REDES SOCIAIS E O SOCIAL COMMERCE
Um tema muito abordado nos dias de hoje é o uso das redes sociais. No momento em que vivemos a agregação de um canal de comunicação é de extrema importância, pois boa parte da população segue indicações de amigos e grande parte delas ocorrem através das redes sociais, desde o modo de se vestir até o que como vai viver (SILVA, 2014). Por ser composto por um grupo de pessoas, rede social é entendido como a junção de ideais e valores compartilhados (MARTELETO, 2001). Portanto, redes sociais não são apenas uma forma de se comunicar, mas sim um modo de passar adiante um pensamento ou valor, que venha a contribuir com o meio que se encontra. Nesse sentido, uma rede social é um modo de observar a interação de um grupo, de uma forma que não é possível isolar determinado participante dessa rede (RECUERO, 2009). As redes sociais na internet possuem suas próprias características, que são necessárias para
não seja afetada, garantindo a redução de riscos de fraudes, erros, vazamento, roubo e uso indevido de informações. A segurança pode ser afetada por certos comportamentos dos usuários, pelo ambiente ou estrutura das redes, ou ainda por sujeitos mal intencionados que agem com o objetivo de furtar, destruir ou alterar alguma informação (KUROSE; ROSS, 2006). Existem níveis de segurança que podem ser estabelecidos, tais como identificados em políticas de segurança para garantir que o nível de segurança que se deseja manter. Para a construção de uma política de segurança existem alguns fatores que devem ser considerados, tais quais, riscos, benefícios, custos e esforços de implementação dos mecanismos. Dessa forma, o foco atual da segurança na internet é, cada vez mais, garantir a segurança da infraestrutura da rede contra os ataques de hackers (KUROSE; ROSS, 2006). Segundo levantamento da Konduto (2017), empresa brasileira que monitora processos online, o comportamento de usuários do e-commerce brasileiro e os dados apontam que 3,03% das mais de 40 milhões de transações analisadas no período sofreram uma tentativa de fraude. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, ao longo de 2017 foram processados mais de 203 milhões de pedidos no comércio eletrônico brasileiro. Isso significa que uma ação criminosa ocorreu a cada cinco segundos no Brasil, um problema considerável para os varejistas e demais comerciantes no país (KONDUTO, 2017). As redes sociais na Internet, através dos sites de relacionamento, contêm inúmeras informações compartilhadas entre seus usuários, os quais disponibilizam seus dados, alguns deles sensíveis, e estes ficam à disposição de outros membros da rede. Muitos usuários, ou a maioria deles, desconhecem as informações que estão sendo distribuídas, e desse modo não levam em conta a importância de se manter um meio seguro para proteger seus dados sensíveis de pessoas e códigos maliciosos na Web. Esses dados mostram a importância do aspecto da segurança da informação nas transações de comércio eletrônico, em especial no social commerce , onde se espera uma interação maior entre pessoas que efetivamente não se conhecem.
3 METODOLOGIA
Para o desenvolvimento desse trabalho foi empreendida uma pesquisa de caráter descritivo e exploratório, empregando-se métodos quantitativos para a análise de dados. Como instrumento de pesquisa foi utilizado um questionário online pelo Formulários do Google, de elaboração própria. O questionário foi composto por três questões que
analisavam o perfil socioeconômico dos respondentes; duas questões de múltipla escolha; e nove questões com escala de concordância, do tipo Likert , com cinco níveis (APÊNDICE A- QUESTIONÁRIO). A amostra para a pesquisa foi calculada com nível de confiança de 95% e margem de erro de 5% do universo de usuários do BAZAR DO DESAPEGO GUARABIRA OFICIAL, que é o objeto de estudo. Esse grupo existe no marketplace do Facebook com o intuito de realização de compra e venda de produtos entre seus membros. O grupo tem aproximadamente 94.000 (noventa e quatro mil) membros (BAZAR DO DESAPEGO, 2019), o que exigiu uma amostra com no mínimo 383 (trezentos e oitenta e três) respondentes. O questionário online ficou disponível entre fevereiro e março de 2019, obtendo-se, ao final, 400 respondentes. Com a obtenção dos dados foi realizada a tabulação em planilha eletrônica. A planilha utilizada foi o programa Excel do pacote Microsoft Office, que possibilitou a criação de um banco de dados. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva. O objetivo da estatística descritiva é resumir os principais atributos de um conjunto de dados por meio de tabelas, gráficos e resumos numéricos. A descrição de dados de análises estatísticas deve ser rigorosamente cuidadosa para que os resultados não sejam distorcidos, portanto, aumentando a eficácia da pesquisa (GUIMARÃES, 2008).
4 ANALISE DE DADOS
De acordo com os dados coletados na pesquisa, constata-se que o gênero feminino foi predominante, sendo responsável por 50,4% das respostas obtidas, a qual podia ser respondida por mais duas opções, masculino (43,3%) e outros (6,3%). Com essa resposta pode-se levantar a ideia de que as mulheres estão mais participantes nas redes sociais, e usando o social commerce com mais frequência. Outro dado levantado é que a grande maioria dos usuários tem entre 21 e 34 anos de idade (54,4%) e uma pequena parcela de respondentes com 45 anos ou mais (4,5%). E cerca de 60% tem o ensino médio completo e apenas 3% possuem pós-graduação. Na Tabela 1, que trata da motivação para compra online, destacam-se os preços acessíveis (60,5%), o que demonstra que o social commerce está cada vez mais no cotidiano das pessoas, facilitando o acesso a produtos mais em conta. Um ponto levantado é a praticidade (0,3%), uma resposta dada na pesquisa, mas que demonstra exatamente a facilidade desse método de compra.
Outro ponto abordado, apresentado na Tabela 2, é que 36,6% dos respondentes acham indiferente ou irrelevante a opinião de outros consumidores, mas 38,8% dos respondentes já pensam o contrário e 24,5% discordam desse fator.
Tabela 2 – Motivações para compras Questão Item Percentual
Discordo Totalmente 1,8% Discordo 8,1% Indiferente 14,6% Concordo 64% Concordo Totalmente 11,6%
Discordo Totalmente 2,5% Discordo 9,3% Indiferente 23,7% Concordo 57,7% Concordo Totalmente 6,8%
Discordo Totalmente Discordo Indiferente Concordo Concordo Totalmente
Fonte: Dados da pesquisa (2019).
No Gráfico 1, que traz informação em relação à segurança por meio da compra e venda através do Bazar do desapego, cerca de 44% dos respondentes discordam da afirmação, onde apenas 28% concordam, demostrando que a segurança pode ser afetada por certos comportamentos dos usuários, pelo ambiente ou estrutura das redes, ou ainda por sujeitos mal intencionados que agem com o objetivo de furtar, destruir ou alterar alguma informação (KUROSE; ROSS, 2006). Com essa ideia observa-se a preocupação do usuário desse tipo de estrutura em relação a essa segurança, o que gera medo e pode acabar interferindo na compra.
Gráfico 1 – Segurança nas transações comerciais no Bazar do Desapego
Fonte: dados da pesquisa (2019).
No Gráfico 2, que trata sobre o local da entrega, cerca de 43% dos respondentes acham que não se sentem seguros ao realizar uma negociação e organizar um local para entrega, e 29% concordam com a afirmação. Justamente pelo que se vê acontecer no cotidiano, nos telejornais, notícias passadas e segundo o próprio levantamento da Konduto (2017), que demonstra os riscos desse tipo de comércio e que deve ser melhorado consideravelmente o nível de segurança dessas plataformas, como no caso os grupos e marketplace do Facebook, ambiente utilizado no estudo. Outro dado considerável notado no Gráfico 2 , é que cerca de 28% respondentes acham que essa questão é indiferente, o que demonstra que os próprios usuários não conhecem o grau de insegurança que podem vir a está correndo, principalmente por não conhecer quem está do outro lado vendendo ou comprando produtos e serviços.
9%
35% 28%
26%
2%
Discordo Totalmente Discordo Indiferente Concordo Concordo Totalmente