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A interferência ideológica da situação portuguesa atenuará a contundência que o. Realismo teve na França. As produções literárias portuguesas serão mais tímidas ...
Tipologia: Notas de aula
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O PRIMO BASÍLIO
Análise da obra, seleção de textos e questionário FABIANO FERNANDES GOMES FERNANDO TEIXEIRA DE ANDRADE
OS LIVROS DA FUVEST - II
OS LIVROS DA FUVEST - II Em oposição, o século XIX se amadurecia em conquistas científicas: de um lado, crescia a industrialização, trazendo novos hábitos de vida; de outro, firmavam-se a Física, a Química, a Biologia, a Psicologia, providenciando novos conhecimentos e exigindo alterações de base do homem diante da vida. A literatura, nutrida dessas novas concepções (conseqüência, sempre, do momento em que se pronuncia), abandona o Roman- tismo — completamente divorciado da realidade da vida —, e surge o Realismo — preocupado em ser objetivo e exato. Surgiram novas idéias sobre poesia, romance, crítica, filosofia. Em Coimbra, um grupo de rapazes vivia em pleno tumulto mental. Identificados com a renovação que vinha de França, exasperavam-se diante da indiferença do resto do país. Em Lisboa, pontificava Castilho. Era o mentor de um grupo de poetas e críticos reunidos no mundo do elogio mútuo. Bem se poderia dizer: Coimbra simbolizava a renovação, a idéia nova, o Realismo; Lisboa, o passado, o pieguismo, o Romantismo. A primeira desavença entre os dois grupos surgiu quando Castilho, prefaciando o poema "D. Jaime", de Tomás Ribeiro, declarou que Os Lusíadas já não tinham mais razão de ser; que nenhum poeta de seu tempo subscreveria uma única oitava de todos os dez cantos. João de Deus se insurgiu contra o "ditador das letras", e achou que a atitude do leviano crítico era a de profanação. Isto foi a primeira clarinada do combate. 1.1.2. A Polêmica A contra-resposta de Castilho apareceu em sua Carta, que acompanhava, como posfácio, o poema de Pinheiro Chagas — "Poema da Mocidade". Tal poema, ingênuo e ultra-romântico, explora assunto banal e gasto: Artur, enamorado de Ema, é traído por ela; bateu-se em duelo com o rival e se desgraça, a si e à amante... Mas Castilho considerou-o excelso; louvou o poeta, discutiu a política, filosofia, estética e educação. E em tudo, sempre ironicamente, fez referências desairosas aos moços de Coimbra e aos impulsos (modernizadores) da rapaziada. Antero de Quental foi quem respondeu à Carta de Castilho, no célebre folheto Bom-Senso e Bom-Gosto. O moço foi desabrido e irreverente, não respeitando as cãs de seu antigo professor de primeiras letras: "queremos puxar-lhes as orelhas", diz. E mais: isto é uma “desonesta ação”; "a idade, não a fazem os cabelos brancos"; "V. Exa. precisa (...) mais cinqüenta anos de reflexão". E pondo os pingos nos ii:
O PRIMO BASÍLIO "O que se ataca na Escola de Coimbra não é uma opinião literária menos provada, uma concepção poética mais atrevida, um estilo ou uma idéia. Mas a guerra faz-se à independência irreverente de escritores que entendem fazer por si o seu caminho, sem pedirem licença aos mestres, mas consultando só o seu trabalho e a sua consciência." Em pleno ardor da luta entre os dois grupos, duas idéias, duas escolas, a campanha foi reforçada por Teófilo Braga, que escreveu Teocracias Literárias — saraivada contra o paternalismo nas letras, defendendo a liberdade de pensamento. A favor de Castilho militaram Pinheiro Chagas, Camilo Castelo Branco, Júlio de Castilho e Ramalho Ortigão, este com sua Literatura de Hoje , em que foi severo à "monstruosidade do talento" de Antero, donde se conclui que
O PRIMO BASÍLIO nascença a ser afastado dos pais, que se casaram quatro anos após o nascimento do filho. Estudante de leis em Coimbra, representou no Teatro Acadêmico, e passou como figurante de segundo plano nos movimentos estudantis e Literário chefiado por Antero de Quental e por Teófilo Braga, muito embora, como eles, tenha respirado o novo clima intelectual. Só quase no fim do curso estréia como escritor, em folhetins intitulados Notas Marginais na Gazeta de Portugal , que pela sua novidade foram estranhadas até ao riso, porque o nosso público, mesmo seleto, não estava preparado para as novas formas literárias que o autor, fantasista e familiarizado com a literatura recente, pela primeira vez cultivava em Portugal. Estes folhetins vieram a ser escolhidos e compilados postumamente nas Prosas Bárbaras. Chegado a Lisboa, onde ainda abriu banca de advogado, aceita a redação de um jornal, embora, o bissemanário Distrito de Évora , mas regressa pouco depois e agrega-se ao Cenáculo. Sob o impulso de Antero, dedica-se aqui ao estudo de Proudhon. Uma viagem que fez ao Oriente para assistir à inauguração do canal de Suez encontra-o já numa fase decisiva da sua evolução mental — o que se reflete nas impressões de viagem, recheadas, aliás de sugestões de outros viajantes, que vieram a ser parcialmente publicadas no livro póstumo O Egito. No ano seguinte publica, em folhetins no Diário de Notícias , em colaboração com Ramalho, a sua primeira tentativa ficcionista — O Mistério da Estrada de Sintra , um precursor em folhetins da novela policial de hoje; lança, também com Ramalho, as Farpas, e profere conferência no Cassino Lisboense. A carreira administrativa que escolhera levara-o a Leiria como administrador do conselho, e no ambiente desta cidade situa o entrecho do primeiro romance a que se dedica dentro da orientação definida na conferência, O Crime do Padre Amaro , romance que inaugura a prosa realista em Portugal. Concorrera, entretanto, à diplomacia e, com a sua colocação em Havana em 1872, afasta-se do meio português, onde só volta a viver curtos períodos. Transferido em 1874 para a Inglaterra, escreve aí O Primo Basílio , romance editado em volume em 1878, enquanto apura o texto d'O crime do Padre Amaro , primeiramente saído na Revista Ocidental (1875), e depois, muito remodelado, planejava um grande empreendimento, uma coleção de novelas com o título de Cenas Portuguesas ; tinha na gaveta o manuscrito de A Capital , de que inutilizou as primeiras folhas impressas, e já em 1880 trazia na forja Os M a i a s. De caminho ia escrevendo obras fantasistas, de menor responsabilidade, como O Mandarim (1880) e A Relíquia (1884); enviava para jornais portugueses e brasileiros comentários sobre a vida política mundial, por vezes irônicos e extremamente sagazes (Cartas de Inglater- ra, Cartas de Londres). Com Os Maias (afinal só publicados em 1888) pode considerar-se encerrada a fase da obra de Eça de Queirós iniciada com O Crime do
OS LIVROS DA FUVEST - II Padre Amaro. O autor ligara-se a uma família aristocrática, casando com a irmã de um amigo seu, o conde de Resende. Fixa-se em Paris, para onde é nomeado cônsul em 1889. E sente-se que este observador do mundo, que envia da capital da Civilização para os países de língua portuguesa (Portugal e Brasil) os seus Bilhetes de Paris , Cartas Familiares e Ecos de Paris , encontrou uma residência definitiva e adequada ao seu temperamento e formação, embora nunca se tivesse integrado na sociedade francesa. Ainda aqui, chega a publicar duas obras, a Correspondência de Fradique Mendes , na Revista de Portugal (1889-90), e A Ilustre Casa de Ramires , na Revista Moderna (1897), obras que só postumamente vieram a ser editadas em volume, revistas em parte pelo autor. Mas a sua pena, cada vez mais atarefada, dispersa-se em empreendimentos vários além da colaboração nos jornais portugueses e brasileiros, uma importante revista que funda e dirige, a Revista de Portugal (1889-1892), onde colaboram alguns dos seus companheiros de geração e aderentes como Antero de Quental, Oliveira Martins, Alberto Sampaio, Moniz Barreto etc., um Almanaque Enciclopédico. É no meio desta azáfama, com que procura prover a uma família cada vez mais numerosa, que Eça morre na sua residência de Neuilly, Paris. Deixava ainda um espólio literário considerável, que veio a ser publicado aos poucos.
3. OBRA O Crime do Padre Amaro (cenas da vida devota), 1876. Segunda edição refundida, 1880. O Primo Basí1io (episódio doméstico), 1878. O Mandarim , 1880. A Relíquia , 1887. Os Maias (episódios da vida romântica), 1888. Uma Campanha Alegre (colaboração de Eça de Queirós nas Farpas), 1890 e 1891. A Ilustre Casa de Ramires , 1900. Correspondência de Fradique Mendes (memórias e notas), 1900. Reúne a colaboração na Revista de Portugal , sob o mesmo tema.
OS LIVROS DA FUVEST - II
4. O ESTILO A Eça de Queirós devem-se a técnica e os paradigmas estilísticos ainda hoje mais correntes em nossa língua literária. É um dos dois ou três grandes artistas que mais modelaram a Língua Portuguesa, modernizando a sua expressão verbal e colocando-a no nível das grandes literaturas européias (Flaubert, Zola etc.). Saraiva e Óscar Lopes, que sintetizamos neste passo, observam que Eça:
O PRIMO BASÍLIO romantismo de Camilo Castelo Branco ou Júlio Dinis e instalar em Portugal novos padrões de arte e de visão da sociedade e da vida. O livro é um delicioso quadro da classe média de Lisboa, com inesquecíveis tipos caricatos, como o Conselheiro Acácio e Dona Felicidade, e uma história ao mesmo tempo banal e envolvente. Luísa vive um casamento morno com seu prosaico marido, o engenheiro Jorge, e se intoxica de fantasias românticas hauridas em livros ou sugeridas nas conversas com sua "devassa" amiga Leopoldina. No meio de um verão sufocante, durante o qual Jorge faz uma viagem de trabalho, Luísa recebe a visita de um primo rico, seu ex-namorado, agora vivendo em Paris, cidade idealizada nos sonhos românticos da moça. Uma velha empregada ressentida – Juliana – a tudo assiste cheia de intenções de vingança. Esses são os ingredientes com que o estilo irresistível de Eça de Queirós compõe a trama do romance. Disso resulta uma crítica demolidora da moral pequeno-burguesa. A aventura "romântica" de Luísa é vista sem nenhum romantismo; ao contrário, é desnudada pelas lentes implacáveis do realismo, que, nessa época, Eça abraçava com fervor, utilizando-o como método de análise para elaborar um amplo e devastador quadro crítico da sociedade portuguesa. A força de O Primo Basílio , contudo, não provém de sua trama (que Machado de Assis, em crítica publicada na época do lançamento do livro, demonstrou ser defeituosa), nem de suas intenções de saneamento social, mas sim do poder com que Eça compõe as situações e do encanto do seu estilo, que se tornou modelo da prosa moderna em português, inclusive da prosa jornalística. 5.2. Resumo da Obra A ação deste romance passa-se na cidade de Lisboa. Um casal, constituído por Luísa e por seu marido, o engenheiro Jorge, vive tranqüilamente e com mediana fartura num prédio incaracterístico de qualquer rua da Capital. Freqüentam-lhes a casa o Conselheiro Acácio (tipo de homem de falar presumido, sempre solene e sempre ridículo, aparentando imbecilmente ares superiores). Julião (médico), Sebastião (bom homem, grande no coração e no corpo – o Sebastiarrão – amigo de Jorge desde os bancos da escola), o Ernestinho (um pobre literato com manias
O PRIMO BASÍLIO morte. O engenheiro, feito o enterro, abandonou aquela mora- dia. Passado algum tempo, Basílio voltou a Lisboa e foi procurar a prima. Viu todas as janelas fechadas. Dizem-lhe que morreu. Com um encolher de ombros, ouviu da boca de um amigo a quem contou o sucedido, que não tivesse pena, que ela afinal, como mulher, até pouco valia. O silêncio animalesco de Basílio exprimiu uma torpe concordância. O Primo Basílio é um romance realista bem típico. Nele abundam as descrições dos interiores, como longas pausas a separar os diálogos, criando-lhes um clima adequado. A interação das personagens e dos ambientes é contínua e ajustada. Alguns figurantes movem-se sem grande autenticidade (Luísa, por exemplo). São bastante mais lineares do que os criados pelo autor em outras obras. Eça apresenta-os todos (menos Basílio) logo no capítulo segundo, ao descrever a cavaqueira dos domingos à noite na casa de Jorge. Faz-lhes o retrato e os conduz, depois, com mão severa até ao fim. Devemos, no entanto, reconhecer que sobre os protagonistas assoma n' O Primo Basílio uma vistosa galeria de tipos secundários: — Juliana é tratada muito a sério e o Conselheiro Acácio ficou inconfundível no mundo literário português. O enredo é tenso e cheio de dramatismo. Luísa, casada há quatro anos e sem filhos, não sabe resistir a Basílio, conquistador profissional ("Oh! está caidinha!" — diz ele ao amigo visconde Reinaldo, após três encontros). É vítima da ociosidade, das leituras românticas. A peça do Ernestinho é um símbolo: retrata toda a literatura que, para comprazer a sentimentalismos, oculta as conseqüências reais do amor criminoso, deixando-o impune e cheio de atrativos. A reação da criada Juliana, a bisbilhotice da vizinhança, o enjôo de Basílio, tudo é lógico. Há inesperada sorte na morte de Juliana diante de Sebastião e trágico azar na recepção da carta de Basílio pelo engenheiro. Porém, mesmo estes golpes quase românticos Eça sabe prepará-los de antemão, com certa probabilidade lógica. A ação é rápida, pois o tempo é relativamente curto.
OS LIVROS DA FUVEST - II 5.3. Breve Esquema
OS LIVROS DA FUVEST - II c) a ênfase no Romantismo como forma de crítica ao Arca- dismo. d) a missão de escritor como gente de mudança da sociedade. e) a ironia de Camilo e Eça contra o sentimentalismo ro- mântico. (UFJF-MG) – Texto para as questões 3 e 4. Tinha se sentado: o olhar reluzia-lhe febrilmente: e a cada momento limpava com o lenço os cantos da boca. — Mas que hei de eu fazer, Sebastião? Diga! Ele comovia-se agora de a ver assim ceder, acon- selhar-se; quase lamentava vir, com a gravidade das suas advertências, perturbar a alegria das suas intimidades. Disse: — Está claro que deve ver seu primo; recebê-lo... Mas enfim, sempre é bom uma certa reserva, com esta vizinhança! Eu se fosse a si contava-lhe... explicava-lhe... — Mas, por fim, que diz essa gente, Sebastião? — Repararam. Quem seria? Quem não seria? Que vinha; que estava; o diabo! (QUEIRÓS, Eça de. O Primo Basílio , 7ª ed. São Paulo, Ática, 1982, p. 107.)
O PRIMO BASÍLIO a) A atitude de Luísa confirma os modelos de com- portamento da família burguesa. b) Eça opôs o coloquialismo da vida cotidiana às heranças clássicas do Arcadismo. c) O senso crítico dos realistas evitou a abordagem de questões morais na sociedade. d) A atitude de Sebastião contraria o padrão de comporta- mento da família burguesa. e) Os realistas substituíram os personagens burgueses pelos pobres nas narrativas. (FUVEST) – Texto para as questões 5 e 6. A carruagem parou ao pé de uma casa amarelada, com uma portinha pequena. Logo à entrada um cheiro mole e salobro enojou-a. A escada, de degraus gastos, subia ingrememente, apertada entre paredes onde a cal caía, e a umidade fizera nódoas. No patamar da sobreloja, uma janela com um gradeadozinho de arame, parda do pó acumulado, coberta de teias de aranha, coava a luz suja do saguão. E por trás de uma portinha, ao lado, sentia-se o ranger de um berço, o chorar doloroso de uma criança. (Eça de Queirós, O Primo Basílio )
O PRIMO BASÍLIO Apresentação de uma mulher madura, que viven- cia um amor proibido, e que, por isso, o sublima. c) “(...) o Conselheiro Acácio nunca vinha aos chás de D. Luísa, como ele dizia, sem ter ido na véspera ao Ministério das Obras Públicas procurar Jorge, declarar-lhe com gravidade, curvando um pouco a sua alta estatura: — Jorge, meu amigo, amanhã lá irei pedir a sua boa esposa a minha chávena de chá.” Personagem evidenciado pelo discurso pomposo, pela vaidade e pelo convencionalismo. d) “Devia estar mudado, o primo Basílio. Lembrava-se bem dele – alto, delgado, um ar fidalgo, o pequenino bigode preto levantado, o olhar atrevido, e um jeito de meter as mãos nos bolsos das calças fazendo tilintar o dinheiro e as chaves!” Representação da fidelidade ao primeiro amor, daí surgindo a busca do reencontro com Luísa, pri- meira e única amada. e) “Juliana entrou, com o vestido de seda novo, movendo- se cuidadosamente: — Quer alguma coisa, minha senhora? — O Sr. Jorge volta amanhã... — disse Luísa. E suspendeu-se; o coração batia-lhe fortemente. — Ah! — fez Juliana. — Bem, minha senhora. E ia a sair. — Juliana! — fez Luísa, com a voz alterada. A outra voltou-se, surpreendida. E Luísa batendo com as mãos, num movimento suplicante: — Mas você ao menos nestes primeiros dias... Eu hei de arranjar, esteja certa!... Juliana acudiu logo:
OS LIVROS DA FUVEST - II — Oh minha senhora! Eu não quero dar desgostos a ninguém. O que eu quero é um bocadinho de pão para a velhice. Da minha boca não há de vir mal a ninguém. O que peço à senhora é que se for da sua vontade e m e quiser ir ajudando... — Lá isso, sim... O que você quiser...” Caracterização de uma criada humilde, que e n - contra sentido para a vida no ato de servir. QUEIRÓS, Eça de. O Primo Basílio. São Paulo: FTD, 1994, pp. 22, 37, 39, 271-2. (Coleção grandes leituras)