O poder do educador reside no desenvolvimento do poder do educando
(Lévêque e Best)
Maria Anny Beatriz Bezerra Tenório
1° Período de Licenciatura em Letras
Por muito tempo, o foco da educação estava no conhecimento técnico e
autoridade do professor, tido como uma entidade superior e mestra do saber.
Atualmente, entende-se o educador como o mediador de conhecimentos culturais e
sociais, não mais o detentor da verdade universal e engessada, além de apresentar
maior priorização nas relações socioemocionais de seus educandos, acabando por
transformar o educando no foco central da educação.
O professor como mediador significa que ele não é responsável somente pela
transmissão de conhecimentos, mas também, responsável pelo desenvolvimento da
vontade de aprender do aluno. Ou seja, o bom profissional é aquele que instiga
seus alunos a serem estudiosos independentes.
Além disso, o educador ainda necessita demonstrar a importância do cuidado
emocional e social dos educandos. Seja por meio de atividades voltadas para esses
objetivos ou por conversas atenciosas.
A necessidade de uma sociedade que é cada vez mais desenvolvida
economicamente, politicamente e socialmente, exige indivíduos autônomos e
dinâmicos que possam aprimorar qualquer habilidade e viver ativamente na
sociedade, é um motivo altamente apontado por pesquisadores.
Como Bogdan Suchodolski disse em A pedagogia e as grandes correntes
filosóficas, todos esses conhecimentos são inerentes à vida do ser humano. Ele
ainda pontua a carência de atenção aos problemas emocionais do ser. Afinal, um
ser com o emocional abalado é incapaz de dar 100% de si e mesmo se conseguir,
ele irá se deteriorar com o tempo.
Assim sendo, a educação acompanha as exigências da sociedade vigente,
adaptando-se aos interesses que surgem. E, não menos importante, a escola tem a
importância de ser um órgão bastante demócratico, ao ter se tornado um
instrumento de reversão social, onde os sem vez se fazem ouvir.
