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O Poder da Energia Positiva: Viver no Presente e Despreocupar-se, Resumos de Energia

Este texto oferece conselhos para viver no presente e despreocupar-se de problemas imaginários, enfatizando a importância de agir em vez de reagir e assumir a responsabilidade por melhorar a vida. Além disso, ele aborda a importância de enfrentar situações difíceis com uma perspectiva positiva.

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 07/11/2022

PorDoSol
PorDoSol 🇧🇷

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O Poder
da Energia Positiva
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O Poder

da Energia Positiva

SARA CARDOSO

O Poder

da Energia Positiva

Como Criar Uma Vida de Paz,

Harmonia e Felicidade

Pergaminho

10_. S ARA CARDOSO_

Imaginemos que foi fazer umas análises ao sangue e anda muito aflito e preocupado com os resultados, que estarão nas suas mãos daqui a uma semana. O que é que pode fazer? Absolutamente Nada! O que tinha a fazer já fez, não há forma de poder controlar os resultados. Então, o melhor é parar de pensar que pode ter anemia, ou hepatite, e ir realizar alguma ati- vidade que absorva a sua atenção. O truque é ocupar a cabeça com outra coisa que exija bastante concen- tração, como, por exemplo, estudar uma língua estran- geira, fazer um orçamento... Repare que estamos a falar de uma situação que apenas existe na nossa mente. Na verdade, ainda nem sabemos se há algum problema. As análises até podem estar ótimas. Ou seja: grande parte dos problemas existe apenas na nossa cabeça, são fruto da nossa imaginação! A preocupação é isso mesmo: pensar em situações difíceis que muitas vezes nem chegam a acontecer. Estamos pura e simplesmente a desperdiçar energia mental. Então, se conseguirmos não antecipar cons- tantemente problemas e dificuldades e passarmos a viver no agora, uma boa parte dos problemas deixa logo de existir. A questão é que nem sempre é fácil viver no agora, pois desde crianças fomos condicio- nados de outro modo. A nossa educação não nos ajuda a viver no presente, pois somos ensinados a viver no futuro desde pequenos. Podemos dar vários exemplos de como somos ensinados a preocuparmo-nos e a anteciparmos situa- ções desde crianças:

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«Não vás por aí que podes tropeçar e cair.» «Veste o casaco para não te constipares.» «O que é que queres ser quando fores grande?»

Há imensos exemplos que nos mostram que existe uma pressão para pensar no futuro, geradora de stresse e ansiedade. Por outro lado, há situações cuja resolução depende de nós (de uma maneira geral sempre que temos tra- balhos para terminar), e nestes casos o melhor é pas- sar à ação, pois quanto mais depressa terminarmos, mais depressa deixamos de nos preocupar. Se traba- lharmos bem até pode ser que consigamos terminar antes do prazo e ainda ficamos com algum tempo livre! Não seria muito melhor que ocuparmos o tempo a pre ocuparmo -nos? Chegamos assim à conclusão de que é importante aprender a distinguir o tipo de preocupações. Há ques- tões e situações cuja resolução depende do nosso tra- balho ou do nosso esforço, e nesse caso devemos agir, há outras que não dependem de nós, e nesse caso o melhor é esquecer. No extremo oposto ao das pessoas que vivem pre- ocupadas com o futuro, estão as pessoas que vivem agarradas ao passado. Fazem com frequência afirmações como:

«Antigamente é que era bom.» «O mundo está perdido.» «Isto já não é nada como era dantes.»

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casos, os bons resultados na nossa vida acontecem a partir de um trabalho constante e empenhado, quando assumimos a responsabilidade de melhorar a nossa vida e damos os passos certos para que isso aconteça. Pense nas pessoas que conhece: conhece mais pes- soas que tenham ganhado a lotaria, ou o Euromilhões, ou pessoas que conseguiram ser bem-sucedidas à custa do seu trabalho? Então, temos sempre duas escolhas possíveis: podemos assumir o controlo da nossa vida ou pode- mos atribuir a culpa de tudo o que corre menos bem a circunstâncias externas. Vamos dar exemplos de situações em que não assu- mimos a responsabilidade pelos nossos atos:

«Eu tive um acidente porque o piso estava em mau estado.» «Aquele professor implica comigo e por isso tenho más notas.»

Vistas as coisas sob este ponto de vista, parece que não há nada que possamos fazer para mudar a situa- ção, o que de certa forma até nos pode facilitar a vida, mas não irá trazer resultados positivos. Porém, se quisermos, podemos tomar a responsabi- lidade nas nossas mãos e pensar em agir para melhorar as coisas. Vamos reformular os mesmos exemplos:

«OK, agora já entendi que, quando o piso está mau, tenho de conduzir com mais cuidado e reduzir a velocidade.»

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«Tenho chegado sempre atrasado e ando a conver- sar nas aulas. A partir de hoje vou chegar a horas, estar atento e interessado, com certeza vou apren- der com mais facilidade e obter melhores resulta- dos nos testes.»

Em síntese, sempre que enfrentamos problemas, dificuldades ou decisões, ou temos de realizar tarefas muito exigentes na nossa vida, há dois caminhos que podemos escolher:

  • Queixarmo -nos de que tudo nos acontece, que somos vítimas das circunstâncias, que tudo nos corre mal, ou
  • Pensarmos no que podemos fazer para resolver a situação, ultrapassar o problema ou reduzir o seu impacto e agir em conformidade.

Em termos de consequências, podemos perceber facilmente que a primeira opção não traz qualquer resultado, a não ser ficarmos ainda mais tensos, enquanto a segunda pode eventualmente dar bons frutos, além de que não se perde nada em tentar. Pense em termos de benefícios: de uma maneira geral é sempre melhor agir do que não agir. Agir põe a energia em movimento e permite-nos influen- ciar o rumo dos acontecimentos e das situações. Se pensarmos naquilo que queremos, agir é dar um passo para o conseguir, enquanto não agir é ficar parado. Assumir a responsabilidade pela gestão da

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sas da mesma maneira, temos de fazer as coisas de maneira diferente. Do mesmo modo, se queremos ter uma vida de paz e harmonia (efeito), temos de trabalhar para isso (causa). Temos de criar as condições (físicas, mentais e emocionais) para que isso aconteça. Nós podemos aprender a ser felizes, o que é muito melhor do que entregarmo-nos à ideia de que a felicidade é uma coisa que vem de fora e de que não há nada a fazer a não ser contentarmo -nos com o que a vida nos dá. Acredito que podemos conseguir qualquer coisa, desde que nos empenhemos no trabalho necessário para tal e lhe dediquemos tempo. Nós somos responsáveis pela nossa vida, pela nossa energia, pelo nosso bem-estar, e podemos criar as condições para que a felicidade aconteça. Se não esta- mos bem, mas não estamos dispostos a fazer a nossa parte, a mudança não vai acontecer. Se queremos resultados, seja em que área for, temos de trabalhar para eles. No entanto, devemos primeiro concentrar- -nos nos resultados e não nos problemas. Temos de aprender a pensar naquilo que queremos, em vez de nos preocuparmos com aquilo que não queremos. É muito importante definir objetivos positivos, para depois os podermos alcançar. Se por alguma razão não atingirmos os resultados pretendidos, o que importa é que tentámos, e, só por isso, já nos podemos sentir orgulhosos. Há sempre uma lição a aprender, e numa próxima oportunidade estaremos com certeza mais bem preparados.

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Tomar conta do nosso pensamento

Estamos habituados a encarar o nosso fluxo de pensamento como algo automático, que não pode ser controlado, mas não tem de ser assim. A verdade é que podemos estar atentos aos nossos pensamentos, em vez de os deixarmos passear livremente na nossa cabeça. Podemos (e devemos) assumir o controlo dos nossos pensamentos e aprender a guardar aqueles que nos ajudam e a deitar fora os que nos prejudicam. Não estou a dizer que seja uma tarefa fácil, nem que vai acontecer de um dia para o outro; tal não seria possí- vel, pois cada um de nós tem vinte, trinta, quarenta, cinquenta, sessenta ou mais anos a pensar de uma determinada forma, e esse padrão demora a modificar. Mas, se trabalharmos para isso, a nossa maneira de pensar vai por certo mudar, a pouco e pouco. A maneira de pensar de cada um de nós pode ser vista como um hábito (por isso se fala em padrões de pensamento), e os hábitos podem ser mudados. Os pensamentos negativos, tal como as árvores, ganham raízes com o tempo. Com o passar do tempo, as raízes das árvores crescem e estendem -se cada vez mais na terra, podendo atingir muitos metros. Da mesma forma, os padrões de pensamento e as crenças enraízam -se cada vez mais na nossa mente ao longo dos anos, podendo chegar a um ponto tal de cristali- zação que se tornam muito difíceis de transformar. Assim, é natural que precise de trabalhar durante algum tempo quando procura modificar um pensa-

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pensamentos positivos e saudáveis e esquecendo gra- dualmente os negativos! É por isso que é tão útil traba- lhar com afirmações: estamos a educar a nossa mente e a dizer-lhe aquilo que queremos na nossa vida.

Aceitar a mudança

O ser humano é naturalmente resistente à mudança. Em geral sentimo -nos seguros e confortáveis com os nossos velhos hábitos e rotinas diárias, e sentimo -nos desconfortáveis com a imprevisibilidade desencadeada pela mudança. Todos gostamos de saber com o que podemos contar, o que podemos esperar em cada situa- ção. A mudança causa sempre algum mal -estar e acar- reta um processo de adaptação, que pode ser mais ou menos fácil, dependendo de a mudança ser menor ou maior. Estes processos adaptativos podem revelar-se de tal forma difíceis, que chegamos a adoecer quando temos de lidar com uma grande mudança, seja em que área da vida for. Assim sendo, o que mais frequentemente acontece é que grande parte das mudanças não são planeadas: as pessoas são empurradas para a mudança pelas cir- cunstâncias de vida que atravessam, ou seja, acabam por ser obrigadas a mudar quando os antigos modos de funcionamento e comportamento já não funcio- nam e as situações se tornaram insustentáveis ou insuportáveis.

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Quando o emprego é tão stressante, que começa a afetar a saúde desencadeando sintomas psicosso- máticos, como úlceras, enxaquecas, pensamos que talvez fosse boa ideia arranjar outro emprego. Quando as relações pessoais são conflituosas e cau- sam tristeza e insatisfação, pensamos que é preciso mudar alguma coisa. Quando a comida de plástico que ingerimos diariamente nos começa a dar dores de barriga, lembramo-nos de que talvez fosse bom mudar os hábitos alimentares. Ou seja, é apenas quando tomamos consciência de que algo não está a correr bem que pensamos que talvez seja necessá- ria uma mudança. A grande questão é que tomar consciência de que é necessário mudar não implica que tenhamos vontade de mudar ou coragem para partir rumo ao desconhecido. A verdade é que quando estamos insatisfeitos com alguma parte da nossa vida e procuramos mudar, encontramos sempre alguns obstáculos, de ordem interna e externa. De facto, a primeira resistência à mudança vem do nosso interior. Primeiro esbarramos com os nossos medos, crenças limitadoras, pensamentos de incapa- cidade. Depois deparamo-nos com a resistência das pessoas mais próximas. Temos de nos lembrar de que, provavelmente, para elas estava tudo bem anterior- mente e portanto não havia nada a mudar. Como é natural agar ram-se aos velhos hábitos e tentam inconscientemente puxar-nos para a nossa maneira antiga de funcionar. Esta é uma reação natural, pois,

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A vida tem os seus próprios ciclos, os seus altos e baixos. Tudo flui e reflui. Por vezes parece que está tudo a correr às mil maravilhas e de repente acontece algo que nos puxa para baixo: adoecemos, ou perde- mos o emprego, ou perdemos uma pessoa querida... Outras vezes parece que vai tudo mal e encontramos um velho amigo que nos dá força, ou cai-nos uma oportunidade profissional do céu. Será que vale a pena lutar contra o fluxo natural das coisas? Ou é uma forma de gastar energia inutilmente? Por vezes a necessidade de mudança faz -se anun- ciar através de sinais. Se estivermos atentos, vamos aprendendo a identificá-los. Por exemplo, imagine que vive numa casa onde de repente começa tudo a ava- riar: os canos entopem, as persianas partem-se, o exaustor deixa de funcionar... Pode escolher adotar uma atitude de vítima e pensar «Tudo me acontece, não tenho sorte nenhuma », ou estar atento e pensar: «Isto será um sinal para eu mudar de casa? Será que é aqui que devo estar?» Imagine que está num emprego onde começa a ter todo o tipo de problemas: grandes atritos com os cole- gas sem razões que o justifiquem, chefes com exigên- cias sobre-humanas, salários baixos e em atraso... Pode con centrar-se no problema ou estar atento e pensar: «Isto será um sinal? O que é que tudo isto me quer dizer? Será que devia tentar procurar trabalho noutro sítio?» No mundo há coisas boas e más. Há até coisas aparentemente más que acabam por se transformar

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em coisas boas. Por vezes as coisas más acontecem para nos transmitir sinais. Esteja atento aos avisos que recebe. Pense no por- quê. Por vezes as coisas complicadas e difíceis de gerir são alertas. Com frequência surgem sinais para nos afastarmos de uma situação, e nós insistimos em igno- rá-los, até que algo acaba por correr mal. Costumo dizer que quando as coisas são muito difíceis e com- plicadas não vale a pena insistir muito, pois não vai correr bem, só servirá para perdermos tempo e ener- gia. Acima de tudo temos de ter fé e acreditar que se as coisas não correm bem hoje, irão correr melhor amanhã ou depois.

A estação do fracasso é a melhor época para plantar as sementes do sucesso. PARAMAHANSA Y OGANANDA

Ver o lado positivo das coisas

Todos nós conhecemos a história do copo com metade de água. Algumas pessoas dizem que o copo está meio cheio, enquanto outras dizem que o copo está meio vazio. Esta história significa que a mesma situação pode ser vista de forma completamente diferente por pes- soas diferentes. Isto acontece na nossa vida diária: podemos escolher se queremos ver as coisas de modo positivo ou negativo, em tudo o que nos acon-

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reparamos como éramos pessoas diferentes e como nos sentimos melhor agora. Aprender a sintonizar- mo-nos com o lado positivo da vida pode não ser rápido, mas dá resultados que ficam para sempre.