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Uma breve introdução ao pensamento do psicólogo abraham maslow, sua teoria e as estruturas de pensamento que deram luz ao humanismo na psicologia. Sendo essas a abordagem existencialista, fenomenológica e, por fim, humanista. O texto também aborda a pirâmide de necessidades proposta por maslow, a rede eupsiquiana e a importância da fenomenologia para a psicologia humanista.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Um resumo das correntes de pensamento estudadas.
Como continuação da pesquisa de trabalho proposta, trago adiante um breve texto de resumo sobre o psicólogo Abraham Harold Maslow, sua teoria e os segmentos anteriores: as estruturas de pensamento que deram luz ao humanismo na psicologia. Sendo esses a abordagem Existencialista, Fenomenológica e, por fim, Humanista. Nesse texto não serão aprofundados os pensamentos dos filósofos e pensadores citados; a explicação refere-se ao meu entendimento sobre os determinados assuntos do projeto de pesquisa. Ao final dos segmentos textuais deixarei as referências que utilizei para elaborar o texto.
“O homem criativo não é um homem comum ao qual se acrescentou algo. Criativo é o homem comum do qual nada se tirou.” – Abraham Maslow.
Abraham Harold Maslow teve uma infância conturbada, onde sofreu abusos psicológicos e físicos de seus pais. Nasceu em 01 de abril de 1908, no Brooklyn (NY), sem muitos amigos e de origem humilde; focalizou seu tempo em ler e estudar. Seu pai costumava o desmerecer chamando-o de feio. Maslow passou a evitar as pessoas por conta disso, e também sofria pelos maus-tratos de sua mãe, que o privava de comida trancando a geladeira – e abrindo-a de acordo com seu humor. Esse tipo de relação marcou a vida de Maslow, onde mais tarde, na adolescência, seria coagido pelos seus pais a tornar-se advogado; algo que, futuramente, descobriria não ser sua vocação, buscando um curso de introdução a psicologia no lugar. (BRANCO, P. C. C. et al. 2017) Maslow possuia uma crença na Eupsiquia – uma alternativa para o pensamento de ‘Utopia’; onde, na medida em que as pessoas fossem supridas (pela pirâmide das necessidades proposta por Maslow) e realizadas, a sociedade se tornaria mais estabilizada e com menos conflitos sociais de ódio, preconceito e guerra. Com isso, Maslow estabelece uma rede que batiza de ‘Rede Eupsiquiana’, onde atuavam apenas pessoas de seu interesse pessoal, como Carl Rogers, Gordon Allport, entre ouiros. O objetivo dessa rede era publicar e divulgar artigos outrora rejeitados pela APA (American Psychological Association). (BRANCO, P. C. C. et al. 2017; MACHADO, L. A., 2014) Ele apontou 4 segmentos fundamentais para o pensamento da Psicologia Humanista: No primeiro, a necessidade de usar a ciência dominante, afim de não atribuir a visão pseudocientifica para a teoria da Psicologia Humanista, mas sem seguir um padrão ortodoxo como o behaviorismo propusera; No segundo, a aproximação da psicologia com as filosofias existenciais e fenomenológicas que, para Maslow, já estariam firmadas na psicologia humanista: o existencialismo é fundamental para a fenomenologia, onde o existencialismo trás a cosmovisão
Sociais (relações familiares, íntimas, de amizade, etc); Necessidade de Estima (auto-estima, confiança, conquistas, ser respeitado e respeitar, entre outros) e, no topo da pirâmide, a Necessidade de Autorrealização (que refere-se a moralidade, espontaneidade, criatividade, solução de problemas, aceitar os fatos, ausentar-se de preconceitos, e tópicos relacionados). Para Maslow, todo ser humano é propenso para a autorrealização, mas para que isso seja possível, é necessário suprir e realizar as bases da pirâmide até chegar no topo dessa.
Um breve resumo das abordagens estudadas. Fenomenologia – A Fenomenologia é o estudo dos fenômenos, marcada pela visão de Edmund Husserl ao conceber que os seres humanos não conseguem compreender o fenômeno como um todo, por isso, existe a influência da percepção humana nesse meio. Para ele, o nosso olhar habitual não nos permite compreender o fenômeno em si mesmo. Husserl a apresenta como método filosófico (redução transcendental), onde mundo e sujeito são vistos como fenômenos, e revelam-se reciprocamente, em sua existencia. Husserl influenciou muitos pensadores do século XX em diante, mas dentre eles destaca-se Heiddeger, que ressalta a manifestão e o fenômeno como coisas diferentes. Para ele, o que se manifesta depende de um fenômeno, e o fenômeno em si, embora se manifeste, apresenta algo além da ideia que manifesta em si mesmo, e que muitas vezes não está amostra no contato do sujeito com o fenômeno. Heiddeger propôe o termo ‘Dasein’, que estuda
o “Ser-aí”, a ideia de um ser humano inseparável do mundo e que precisa ser estudado em conjunto com esse. “Nunca chegamos aos pensamentos, são eles que vem.” – Heidegger, M. Na fenomenologia, é imprenscindível entender o ser humano sem o seu meio, por isso é fundamental para a psicologia humanista. Humanismo – no pensamento humanista o ser humano é foco de importância, suas produções artísticas são a verdadeira arte e a verdadeira inteligência. Nesse sentido, acaba havendo um abolição do pensamento teocêntrico e da visão de que o cientista é o centro da razão e da inteligência. Etimológicamente, siginifica tudo aquilo que volta ao ser humano, tanto em pensamento filosófico como nas produções literárias. (BEZERRA, M. E. S. et al. 2012); Carl Rogers, embora não tenha tido muito contato com o pensmaneto fenomenológico ou existencialista, segue muito de seus segmentos e passa a estudar o ser humano como um catalisador de si mesmo, e de compreender sua totalidade. Dessa corrente de pensamento nasce a psicologia humanista, anteriormente citada, por Maslow, Carl Rogers, e outros grandes humanistas do século XX. Existencialismo – é o estudo da existência do sujeito humano, tendo como pai dessa abordagem o filósofo conhecido como Soren Kierkgeaard, que fala sobre a angústia como vertigem da liberdade: o ser humano livre para fazer escolhas se encontra na eterna angústia de escolhe-las e, com isso, entra em um ciclo de sofrimento. A priori, o existencialismo é marcado pela corrente de pensamento de dois grandes filósofos do século XIX: Arthur Schopenhauer e Friederich Nietzsche. Schopenhauer é conhecido como o
onde vamos? Temos propóstio? O existencialismo é uma corrente de pensamento filosófico marcado por questionamentos como esses, com grandes pensadores e escritores literários famosos, como Franz Kafka, Clarice Lispector, Dostoiévski, entre outros. Quem firma a ideia de existencialismo pela abordagem ateísta é o filósofo do século XX, Jean-Paul Sartre. Que ressalta o ser humano como aquele que vive entre escolhas e consequências.
RA: 207597 | Psicologia, 4N.