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Na opinião dos poetas parnasianos, entretanto, os ... cultivados na poesia parnasiana. ... parnasiana é a obra Fanfarras (1882), de Teófilo.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Vaso chinês
Estranho mimo, aquele vaso! Vi-o
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre o leque e o começo de um bordado.
Fino artista chinês, enamorado,
Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.
Mas, talvez por contraste à desventura –
Quem o sabe? – de um velho mandarim
Também lá estava a singular figura:
Que arte, em pintá-la! A gente vendo-a
Sentia um não sei quê com aquele chim
De olhos cortados, à feição de amêndoa.
Alberto de Oliveira. Poesia. Rio de Janeiro: Agir, 1959. p. 24)
Quanto à forma Quanto ao conteúdo
Gosto pelo soneto, pelo decassílabo e pelo vocabulário sofisticado
Objetivismo
Busca do equilíbrio e da perfeição formal
Racionalismo
Contenção dos sentimentos
Universalismo
Presença da mitologia greco-latina
Arte pela arte ou arte sobre a arte
Distanciamento de temas sociais
O título da obra faz referência a uma
montanha da Grécia, o Parnaso, que seria a
morada do deus Apolo e das musas
inspiradoras dos artistas. Com essa escolha,
os poetas franceses procuravam resgatar a
visão de arte como sinônimo de beleza
formal alcançada por meio do trabalho
cuidadoso e detalhista. Nascia, assim, o
Parnasianismo. Para Gautier, a arte não
existe para a humanidade, para a sociedade
ou para a moral, mas para si mesma. A
finalidade da arte seria, portanto, a própria
arte.
Ouvir estrelas
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir o sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”
E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama poder ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas”.
(Olavo Bilac. Poesia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1957. p. 47-8)
Uvi strella Che scuitá strella, né meia strella! Vucê stá maluco! e io ti diró intanto, Chi p’ra iscuitalas moltas veiz livanto, I vô dá una spiada na gianella.
I passo as notte acunversáno c’oella, Inguanto che as outra lá d’um canto Stó mi spiano. I o sol come um briglianto Nasce. Oglio p’ru çeu: - Cadê strella?!
Direis intó: - Ó migno inlustre amigo! O chi é chi as strellas ti dizia Quano illas viéro acunversá contigo?
E io ti diró: Studi p’ra intendela, Pois só chi giá studô Astronomia, É capaiz de intendê istas strella.
(Juó Bananère. La divina increnca. São Paulo: Folco Masucci, 1966. p. 30)