O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE ÀS DIFICULDADES DO
COVID-19
Suelen Ohara Gomes Rocha
03040922
Enfermagem
No final de 2019, o coronavírus começou a se espalhar pelo mundo. A Covid-
19 trouxe reflexões sobre os diversos determinantes sociais que afetam a
saúde individual, e as injustiças sociais que permeiam o processo saúde-
doença passaram a ser o centro do debate. A promoção da saúde tornou-se
um tema de extrema importância, mais especificamente em relação à
educação em saúde e prevenção de doenças. Higiene pessoal e coletiva, uso
de máscaras, distanciamento social, informações básicas sobre o contágio,
processo de vacinação. Esses e outros temas, muito comuns em eventos de
educação em saúde nas escolas de ensino fundamental, tornaram-se um
assunto comum na sociedade, cruzando-se com as "fake news". Para a
Organização Mundial da Saúde (OMS), a educação em saúde é entendida
como uma combinação de ações e experiências educativas planejadas com o
objetivo de capacitar as pessoas a adquirir conhecimento sobre os
determinantes e comportamentos de saúde individuais e coletivos (SILVA et al.,
2022). A escola tem um papel político vital no debate da saúde, pois é o local
onde se mantêm as ideologias, além de ser um ambiente favorável para o
desenvolvimento de ações educativas em saúde. A promoção da saúde no
ambiente escolar pode ser um elemento transformador da realidade se a
escola tiver uma visão integral e interdisciplinar do ser humano no contexto
comunitário, ambiental e político mais amplo. Desde o início da pandemia,
diversos profissionais da saúde se mobilizaram pelo mundo, trabalhando no
limite do esgotamento físico e emocional para salvar o maior número de vidas
possível. Em meio a uma crise sanitária sem precedentes, uma das áreas que
mais ganhou importância e protagonismo foi a enfermagem. Além do lado
científico, a enfermagem tem outro papel ímpar na assistência ao paciente: a
humanização. Dentro da equipe hospitalar, os enfermeiros tornam-se a ponte
mais próxima para a recuperação do paciente, avaliação e mediação dos
serviços de cuidado. A enfermagem facilitou a mediação entre famílias e
pacientes que precisavam de cuidados especializados e, por isso, tiveram que
ficar isolados durante os períodos de doença. A enfermagem ocupa a cada ano
mais vagas na rede de atenção à saúde. Segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), metade dos 3,5 milhões de profissionais de
saúde do país trabalha na enfermagem, e 80% desse número são enfermeiros.
Penaforte explica que a expansão dos enfermeiros no mercado se deve à
