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O papel das emoções na educação, Notas de estudo de Pedagogia

Fichamento,da obra de Vera Nunes

Tipologia: Notas de estudo

2016

Compartilhado em 06/03/2016

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NUNES, Vera. O papel das emoções na educação/ Vera Nunes. – São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2014.
Josefa Jucineide Pinto1
RESUMO
Vera Nunes é Psicóloga clínica e institucional, ludo terapeuta, pós-graduada em Psicologia Médica e
Psicossomática, consultora e palestrante. Autora dos livros "Pra Gente Grande Entender Melhor a
Criança" e "O Papel das Emoções na Educação", ambos publicados pela Editora Casa do Psicólogo.
Experiência em projetos sociais, elaboração de projetos, inclusive participando de programa escolhido
como finalista ao "Prêmio Criança 2009", oferecido pela Fundação Abrinq. Colaborou como consultora
em diversas matérias para as revistas "Crescer" e "Pais e Filhos". É Vice-presidente da Associação Imago,
ong que desenvolve projetos nas áreas da saúde, ciências, educação e apoio à pesquisa. Ministra palestras
e cursos em escolas e instituições sobre desenvolvimento emocional e relações humanas. Em sua obra “O
Papel das Emoções na Educação”, ela traz uma abordagem da educação e da necessidade do aprender a
caminhar junto o desenvolvimento físico, intelectual e social do ser humano, também as emoções que
exerce o poder de influenciar sobre todo o processo. A autora ressalta que com afeto à possibilidade de
ânimos, de sentimentos serem expressos, intensificando e dando significado a vontade do aprender. Para
a autora os aspectos psicológicos dinâmica do educar, ajudam o educador a compreender melhor o aluno
e seu mundo, essa posição além de desempenhar o papel desenvolve a capacidade de perceber a essência
do ser humano.
1- O QUE REALMENTE É IMPORTANTE
Citações: As emoções nos dão consciência de quem somos, abrem-nos o horizonte,
possibilitam-nos dar valor às pessoas antes das teorias, fazendo com que os
alunos comecem a perceber que são respeitados como gente, antes mesmo de
ocuparem a posição de alunos. (p. 27)
2- DOIS EXEMPLOS
Citações:
“Os aspectos psicológicos, quando levados em consideração, ajuda o educador a
compreender melhor o aluno que ali está e que carrega consigo sua história de vida...
certamente.”. (p. 34)
.
3- A NECESSIDADE DO EQUILÍBRIO
Citações:
“A falta de equilíbrio emocional, no entanto, esvazia até mesmo o sentido de
teorias e competência técnica de quem lidera a sala de aula e abre uma
enorme cratera no caminho entre professor e aluno, dificultando as relações
e o aprendizado num sentido geral, isto é lamentável, com certeza, e é nestas
horas que uma reflexão se faz necessária.” (p. 37 – 38)
4- APRENDER COM GOSTO
Citações:
1 Acadêmica do 7º período do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade – AGES,
fichamento da disciplina de Psicologia.
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NUNES, Vera. O papel das emoções na educação/ Vera Nunes. – São Paulo: Casa do Psicólogo, 2014. Josefa Jucineide Pinto 1

RESUMO

Vera Nunes é Psicóloga clínica e institucional, ludo terapeuta, pós-graduada em Psicologia Médica e Psicossomática, consultora e palestrante. Autora dos livros "Pra Gente Grande Entender Melhor a Criança" e "O Papel das Emoções na Educação", ambos publicados pela Editora Casa do Psicólogo. Experiência em projetos sociais, elaboração de projetos, inclusive participando de programa escolhido como finalista ao "Prêmio Criança 2009", oferecido pela Fundação Abrinq. Colaborou como consultora em diversas matérias para as revistas "Crescer" e "Pais e Filhos". É Vice-presidente da Associação Imago, ong que desenvolve projetos nas áreas da saúde, ciências, educação e apoio à pesquisa. Ministra palestras e cursos em escolas e instituições sobre desenvolvimento emocional e relações humanas. Em sua obra “O Papel das Emoções na Educação”, ela traz uma abordagem da educação e da necessidade do aprender a caminhar junto o desenvolvimento físico, intelectual e social do ser humano, também as emoções que exerce o poder de influenciar sobre todo o processo. A autora ressalta que com afeto à possibilidade de ânimos, de sentimentos serem expressos, intensificando e dando significado a vontade do aprender. Para a autora os aspectos psicológicos dinâmica do educar, ajudam o educador a compreender melhor o aluno e seu mundo, essa posição além de desempenhar o papel desenvolve a capacidade de perceber a essência do ser humano.

1- O QUE REALMENTE É IMPORTANTE

Citações: As emoções nos dão consciência de quem somos, abrem-nos o horizonte, possibilitam-nos dar valor às pessoas antes das teorias, fazendo com que os alunos comecem a perceber que são respeitados como gente, antes mesmo de ocuparem a posição de alunos. (p. 27)

2- DOIS EXEMPLOS

Citações:

“Os aspectos psicológicos, quando levados em consideração, ajuda o educador a compreender melhor o aluno que ali está e que carrega consigo sua história de vida... certamente.”. (p. 34)

. 3- A NECESSIDADE DO EQUILÍBRIO

Citações:

“A falta de equilíbrio emocional, no entanto, esvazia até mesmo o sentido de teorias e competência técnica de quem lidera a sala de aula e abre uma enorme cratera no caminho entre professor e aluno, dificultando as relações e o aprendizado num sentido geral, isto é lamentável, com certeza, e é nestas horas que uma reflexão se faz necessária.” (p. 37 – 38)

4- APRENDER COM GOSTO

Citações:

1 Acadêmica do 7º período do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade – AGES, fichamento da disciplina de Psicologia.

“É o educador quem vai colocar os temperos para aguçar o gosto da criança pelo saber, e ele quem vai também misturar os ingredientes certos e mais atraentes à procura do melhor sabor, quem vai proporcionar a harmonia de cores e forma para que o produto final encha os olhos da criança, desperte sua curiosidade e aguce seu paladar...”. (p. 45).

5 - HABILIDADE EM SE RELACIONAR

Citações:

“[...] O significado simbólico das relações que têm qualidade e que são consideradas em conjunto com que a educação se faça vigorosamente, e com probabilidade de respostas positivas em vários níveis.”. (p. 57)

Parecer:

Nos capitulos I, II, III ,IV, e V, Vera Nunes traz pontos significativos referentes às necessidades de se pensar as dificuldades da educação, e ainda, nas frustrações e expectativas do educador, deixando nas entrelinhas, o entendimento de que é preciso acreditar que a educação é o caminho para formação humana, considerando seus aspectos emocional, cognitivo e racional. Também ressalta a importância de respeitar o limite da criança, e avaliar o perfil enquanto educador, para que, não possa prejudicar a aprendizagem do aluno com atitudes de repreensão, e desequilíbrio emocional, causando assim uma dificuldade na aprendizagem da criança Falando da “necessidade do equilíbrio” é salientada a importância da escola oferecer condição para que “a criança encontre afeto, respeito e esperança”, deixando entendido que, a responsabilidade do professor em sala de aula, é contribuir para que a criança se envolva a aprendizagem de forma segura e espontânea, assegurando o direito de expressar no seu tempo e no seu limite suas habilidades. Também é apresentada características de uma aula desenvolvida de forma a atrair o aluno a se envolver no contexto apresentado, e quando o educador consegue faz uma parceria com o aluno consegue incluir ele no processo de forma a estimular a auto- estima, dando condição de desenvolver melhor seu potencial. Mostrando, desta forma, que as crianças constroem seus primeiros laços de relações com a família, e logo vai se ampliando na escola, esse rompimento com a família contribui para que ela aprenda também interagir em outros contextos sociais, e aos poucos elas vão perdendo o medo a vergonha e insegurança, no entanto, a sala de aula e o professor, precisam acolher a criança de forma que ela se sinta a vontade para desenvolver essas habilidades.

6- A PRESSÃO PSICOLOGICA

Citações:

“A postura do educador é o primeiro item a ser considerado, e é o que vai estabelecer a receptividade com que a criança vai acolhê-lo e com ele formar uma relação empática, ou não, e se vão interagir beneficamente com ele. O acolhimento por parte do educador é o que vai ser a chave para abrir as portas que, por ventura, guardam o aluno.” (p.65)

7- EDUCAR COM GOSTO

A autora traz uma ressalva enquanto a uma postura de autoridade que o professor precisa manter em sala de aula, no entanto, às vezes a exagero de domínio que leva o profissional a perder a capacidade de domínio, tornando-o autoritarismo, isto os torna incompreensível do prejuízo de construção em sala de aula.

11- SINAL DOS TEMPOS

Citações:

“Ensinar é apostar no presente da criança, olhando o futuro e suas possibilidades, fazer uso de palavras, idéias, manejando a criação e o senso crítico, observando atentamente o mundo e a vida e tendo destes um registro reflexivo. [...]” (p.89)

12- TEMPO VELOZ

Citações:

“O educador passou a assumir um novo papel a partir da necessidade de lidar com estas novas crianças e jovens não apenas no terreno da inocência e da fantasia, mas traduzindo para eles os sinais reais de nosso tempo, tentando, paralelamente, conservar a candura que ainda carregam.” (p. 96)

13- CONTEÚDO

Citações: Da mesma maneira que para a criança aprender a compreender uma palavra é preciso antes aprender cada letra, e que, para que consiga escrever uma frase, é necessário antes que ela saiba o significado das palavras, o educador poderá ajudar a escrever, aos poucos, a história de futuros homens e mulheres dignos e de boa índole, esculpindo seus espíritos com estes valiosos modelos apresentados a eles na infância. (p.102)

14- ELOGIOS SINCEROS

Citações:

“O educador que elogia e reconhece os esforços de seu aluno aponta em outra direção: verbaliza o elogio, lhe estende a mão e lhe dá mais um voto de confiança, fator importantíssimo para que continue acreditando em si mesmo.” (p.108)

15- CRENÇAS QUE LIMITAM

Citações:

[...] Muitos jovens encontram seu caminho quando percebem que são aceitos e acolhidos por um adulto que não os critica gratuitamente, e sim apostam em suas potencialidades e no que são realmente capazes de desempenhar a alcançar. (p.113)

Parecer:

Nos capítulos 11, 12, 13, 14 e 15, fica a compreensão clara da importância do exercício do professor para auxiliar a criança desenvolver seus experimentos com metas e objetivos. Também, deixa claro a evolução do tempo, e o envolvimento da criança nesta evolução, desta forma, leva o leitor a refletir sobre seu papel dentro deste contexto social, que se encontra em transformação, e que o professor tem uma função primordial para integrar e acompanhar o processo de aprendizagem, construindo um espaço de valores humanos, e ainda nos traz uma reflexão da importância do elogio para criar na criança o prazer de desenvolver suas atividades. Enfim, os capítulos apresentados, propõe um olhar prazeroso, dinâmico, e contagiante para o professor, em relação as seus alunos e suas perspectivas escolares.

16- TOLERÂNCIA À FRUSTAÇÃO

Citações:

“Aprender a tolerar a frustração è aprender a extrair também elementos e lições boas de situações negativas, é descobrir meios de se ressentir menos quando não se consegue o que se deseja, sem que com isto os estragos internos sejam tão significados ou mesmo irreparáveis.” (p.117)

17- O PAPEL DA AFETIVIDADE

Citações:

“O papel da afetividade na educação não deve ser o de mero coadjuvante, mas sim o de ocupar o centro do palco junto aos conteúdos e métodos pedagógicos que fazem parte do currículo escolar formal, que por si só já contribuem inestimavelmente para o crescimento de crianças e jovens.” (p.

18- ASSERTIVIDADE

Citações:

“Cada vez mais o campo profissional abre espaço para as pessoas mais assertivas e é trabalhando este dado de comportamento desde a infância que a competência começa a se delinear.”. (p. 126)

19- A CRIANÇA COM MEDO

Citações:

“A escola precisa ser sinônimo de porto seguro para a criança, importância desta faceta da educação e deixam de intervir em momentos que seriam importantíssimos por desconhecer ou mesmo não levarem em conta o quanto estes cuidados podem render em benefícios para a criança.” (p. 131 )

20- O LÚDICO NA SALA DE AULA

Citações:

Dos capítulos 21 à 25, a autora, vem confirmar a importância da brincadeira e do lúdico para o desenvolvimento das emoções da criança, isso faz com que o educador tenha a preocupação de observar características emocionais na criança ao brincar podendo então, ajudá-la tanto em sua proposta de aula, quanto na evolução da criança, já que, cada criança apresenta comportamentos e personalidades diferentes. Também, a autora nos propõe a olhar a criança e suas necessidades infantis, levando a refletir a posição do adulto nesta perspectiva, pois na maioria das vezes fazemos conclusões precipitadas a respeito do que a criança realmente precisa. Todo o contexto apresentado nos capítulos citados, traz o pensamento do professor e sua essência, como um sujeito que convive com as crianças e constroem um novo mundo de relações entre elas, crianças, e outro mundo.

26- A AUTO ESTIMA DO EDUCADOR

Citações:

“o que está proibido é que você, educador, perca de vista a importância de seu papel como profissional e como ser humano; [...].” (p. 172)

27- EXPERIÊNCIA PRÓPRIA

Citações:

“Acredito na educação porque ela oferece os melhores recursos para que as pessoas se renovem, descubram e se surpreendam.”. (p.179).

28- NO RUMO CERTO:

Citações:

Educar é pratica que transforma, que ilumina o futuro a partir da valorização do ser humano em sua essência, que abre caminho trazendo conhecimentos e possibilidades novas de crescimento, colocando a criança no rumo certo, aquele onde ela pode enxergar sucesso, êxito, conquistas e mudanças construtivistas, com vista a uma vida plena e prospera. (p. 195).

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A obra “O papel das emoções na educação”, tem uma linguagem clara e

objetiva, que nos possibilita a compreensão das fases da criança em desenvolvimento,

no contexto emocional, além de, o papel do professor para compreender este processo

de desenvolvimento humano, que esta articulado a todo um processo social e cultural.

Ainda nos chamam atenção as nossas atitudes enquanto educador e ser humano, adultos

de conceitos formados, para com as crianças, sujeitos que estão em processo de

formação, nos levando assim a refletir sobre o auto estima que se desenvolve em nós, e

nessas crianças, e as relações que são construídas entre esse meio.

Ainda pode-se perceber, a necessidade que tem de pensar na criança, em

vertentes diferenciadas e associadas a uma mesma realidade, sociedade e escola, porém,

estas crianças apresentam estados emocionais de acordo com sua realidade familiar o

que leva o educador a ter cuidado em suas observações e processo de desenvolvimento

da pratica educativa. Também, não deixa de lado a importância de o educador ter um

estado de espírito emocional resolvido, pois desta forma, o profissional, terá condição

de avaliar o seu aluno, de modo a dar subsidio para desenvolver e aprimorar seu

conhecimento, sem afetar seu psicológico.

Portanto, a leitura da obra propõe varias significados profissionais e pessoais,

possibilitando o leitor a refletir o processo de educação, mas também, refletir a essência

do ser humano.