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O Menino do Pijama Listrado: Uma Poderosa Ilustração do Holocausto, Esquemas de Direitos Humanos

O filme 'o menino do pijama listrado' é uma poderosa narrativa que explora a inocência infantil diante da crueldade do regime nazista durante o holocausto. Ambientado na alemanha nazista, a história acompanha o protagonista bruno, um menino de oito anos, filho de um oficial nazista, que desenvolve uma amizade sincera com schmuel, um menino judeu prisioneiro em um campo de concentração próximo à sua casa. A obra destaca o contraste entre a ingenuidade de bruno e a realidade brutal do holocausto, levantando questões profundas sobre moralidade, humanidade e as consequências extremas do fanatismo político. O filme é uma ilustração comovente e envolvente da tragédia que ceifou milhões de vidas, deixando uma impressão duradoura sobre o poder destrutivo do ódio e do preconceito.

Tipologia: Esquemas

2019

À venda por 01/08/2024

kailafernanda
kailafernanda 🇧🇷

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O Menino do Pijama Listrado 12 de setembro de 2008 (Reino Unido)
Direção: Mark Herman
Adaptação de: O Menino do Pijama Listrado - John Boyne
Duração: 1h 34m.
Resenha por: Kaila Fernanda Ramos da Silva, bacharela em Direito.
O MENINO DO PIJAMA LISTRADO Resenha Crítica.
O filme se passa na Alemanha nazista, uma época marcada por um dos
períodos mais sombrios da história. A narrativa inicia com uma cena que ilustra a
discrepância gritante da época: enquanto crianças brincam inocentemente nas ruas,
judeus são brutalmente empurrados para dentro de vagões de trem, destinados a
campos de concentração. Esse contraste é o prelúdio de uma história que explora a
inocência infantil diante do mal e da crueldade imposta por um regime totalitário.
O protagonista, Bruno, é um menino de oito anos, filho de um oficial nazista de
alta patente. Quando seu pai é promovido, a família é obrigada a se mudar para uma
casa isolada no campo, próxima a um campo de concentração. Bruno, curioso e
aventureiro, não compreende a natureza do lugar. Da janela de seu quarto, ele
observa o campo e, na sua inocência, acredita ser uma fazenda onde as pessoas
vestem "pijamas listrados". Essa perspectiva infantil reflete a falta de entendimento de
Bruno sobre a realidade brutal do Holocausto.
Certo dia, entediado e à procura de aventuras, Bruno decide explorar os
arredores de sua nova casa. Ele segue em direção ao campo e acaba encontrando
Schmuel, um menino judeu preso do outro lado da cerca. Schmuel é da mesma idade
de Bruno, mas suas experiências de vida são drasticamente diferentes. Enquanto
Bruno vive confortavelmente, protegido e amado, Schmuel é forçado a trabalhar no
campo, sofrendo as agruras da vida de um prisioneiro. Apesar das barreiras físicas e
sociais entre eles, os dois garotos desenvolvem uma amizade sincera e profunda.
A relação entre Bruno e Schmuel é marcada pela inocência infantil e pela
curiosidade. Bruno, desconhecendo as atrocidades do regime nazista, faz perguntas
sobre o campo e a vida de Schmuel. Ele não entende por que seu novo amigo não
pode brincar ou por que está sempre com fome. Schmuel, por sua vez, tenta explicar
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O Menino do Pijama Listrado — 12 de setembro de 2008 (Reino Unido) Direção: Mark Herman Adaptação de: O Menino do Pijama Listrado - John Boyne Duração: 1h 34m. Resenha por: Kaila Fernanda Ramos da Silva, bacharela em Direito. O MENINO DO PIJAMA LISTRADO – Resenha Crítica. O filme se passa na Alemanha nazista, uma época marcada por um dos períodos mais sombrios da história. A narrativa inicia com uma cena que ilustra a discrepância gritante da época: enquanto crianças brincam inocentemente nas ruas, judeus são brutalmente empurrados para dentro de vagões de trem, destinados a campos de concentração. Esse contraste é o prelúdio de uma história que explora a inocência infantil diante do mal e da crueldade imposta por um regime totalitário. O protagonista, Bruno, é um menino de oito anos, filho de um oficial nazista de alta patente. Quando seu pai é promovido, a família é obrigada a se mudar para uma casa isolada no campo, próxima a um campo de concentração. Bruno, curioso e aventureiro, não compreende a natureza do lugar. Da janela de seu quarto, ele observa o campo e, na sua inocência, acredita ser uma fazenda onde as pessoas vestem "pijamas listrados". Essa perspectiva infantil reflete a falta de entendimento de Bruno sobre a realidade brutal do Holocausto. Certo dia, entediado e à procura de aventuras, Bruno decide explorar os arredores de sua nova casa. Ele segue em direção ao campo e acaba encontrando Schmuel, um menino judeu preso do outro lado da cerca. Schmuel é da mesma idade de Bruno, mas suas experiências de vida são drasticamente diferentes. Enquanto Bruno vive confortavelmente, protegido e amado, Schmuel é forçado a trabalhar no campo, sofrendo as agruras da vida de um prisioneiro. Apesar das barreiras físicas e sociais entre eles, os dois garotos desenvolvem uma amizade sincera e profunda. A relação entre Bruno e Schmuel é marcada pela inocência infantil e pela curiosidade. Bruno, desconhecendo as atrocidades do regime nazista, faz perguntas sobre o campo e a vida de Schmuel. Ele não entende por que seu novo amigo não pode brincar ou por que está sempre com fome. Schmuel, por sua vez, tenta explicar

sua situação, mas encontra dificuldades em transmitir a gravidade de sua realidade para Bruno, que vive protegido da verdade pelos seus pais e pela ideologia que o cerca. Em um momento crucial, Bruno convida Schmuel para vir à sua casa, mas Schmuel recusa, explicando que não pode atravessar a cerca porque é judeu. Bruno, confuso, começa a questionar as ideias preconcebidas que lhe foram ensinadas. A situação se complica quando Schmuel é acusado de roubar comida e Bruno, com medo, nega conhecê-lo, resultando em punições severas para Schmuel. Esse incidente marca um ponto de virada para Bruno, que começa a perceber que o campo de concentração não é o lugar inofensivo que ele imaginava. A narrativa atinge seu clímax quando Bruno descobre que sua família vai se mudar novamente e que o pai de Schmuel desapareceu junto com outros prisioneiros. Determinado a ajudar seu amigo, Bruno decide entrar no campo de concentração. Ele veste um pijama listrado semelhante ao de Schmuel e cava um buraco sob a cerca. Lá dentro, os dois amigos buscam o pai de Schmuel, mas acabam sendo pegos em uma seleção e enviados, inadvertidamente, para uma câmara de gás. Bruno e Schmuel morrem juntos, vítimas de uma tragédia que Bruno, em sua inocência, jamais poderia ter compreendido. O filme é uma poderosa ilustração do Holocausto, destacando a brutalidade do regime nazista e a perda devastadora de milhões de vidas. Além disso, explora como a propaganda e a doutrinação influenciavam as crianças da "raça ariana", protegendo- as da verdade e inculcando o ódio contra os judeus. A narrativa é envolvente e comovente, combinando história e drama de forma que mantém o espectador cativado até o final. O filme levanta questões profundas sobre moralidade, humanidade e as consequências extremas do fanatismo político, deixando uma impressão duradoura sobre o poder destrutivo do ódio e do preconceito.