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Portanto, este comentário e guia de estudo foi planejado para ajudar ... O entendimento da salvação por Martinho Lutero mudou radicalmente em 1513 d.C.,.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Uma Palavra do Autor: como este comentário pode ajudar você?......... ix
Guia para uma boa leitura bíblica: busca pessoal pela verdade........... xi
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Interpretação bíblica é um processo racional e espiritual que tenta entender um antigo escritor inspi- rado de tal forma que a mensagem de Deus possa ser entendida e aplicada em nossos dias. O processo espiritual é crucial, mas difícil de definir. Ele de fato envolve rendição e abertura para Deus. Tem que haver fome (1) por Ele, (2) por conhecê-Lo e (3) para servi-Lo. É um processo que en- volve oração, confissão e disposição para mudar o jeito de viver. O Espírito é crucial no processo inter- pretativo, mas o motivo pelo qual cristãos sinceros e bondosos entendem a Bíblia diferentemente é um mistério. O processo racional é mais fácil de descrever. Temos que ser consistentes e estar abertos ao texto, sem nos deixarmos influenciar por nossas preferências pessoais ou denominacionais. Todos somos con- dicionados por nossa história. Ninguém de nós é um intérprete completamente objetivo e neutro. Este comentário oferece um cuidadoso processo racional, contendo três princípios interpretativos estrutura- dos para nos ajudar a superar nossas tendências.
Primeiro Princípio O primeiro princípio é notar o contexto histórico em que um livro bíblico foi escrito e a ocasião his- tórica específica de sua autoria. O autor original tinha um propósito, uma mensagem a comunicar. O texto nunca pode significar para nós algo que não significava para o autor inspirado, original. A chave é a intenção dele – não a nossa necessidade histórica, emocional, cultural e pessoal ou denominacional. A aplicação é parte integrante da interpretação, mas a interpretação sempre tem que preceder a aplicação. Tem que ser reiterado que todo texto bíblico tem um significado e somente um. Este significado é o que o autor bíblico original pretendeu comunicar ao seu tempo, através da liderança do Espírito. Este signi- ficado pode ter muitas aplicações possíveis, em diferentes culturas e situações. Essas aplicações têm que estar ligadas à verdade central original do autor. Por esta razão, este guia de estudo e comentário foi planejado para prover uma introdução a cada livro da Bíblia.
Segundo princípio O segundo princípio é identificar as unidades literárias. Cada livro bíblico é um documento único. Intérpretes não têm o direito de isolar um aspecto da verdade pela exclusão de outros. Portanto, temos que nos esforçar para entender o propósito do livro bíblico todo, antes de interpretar as unidades literá- rias individuais. As partes individuais – capítulos, parágrafos ou versos – não podem significar o que a unidade toda não significa. A interpretação tem que se mover de uma abordagem dedutiva do todo para uma abordagem indutiva das partes. Portanto, este comentário e guia de estudo foi planejado para ajudar o estudante a analisar a estrutura de cada unidade literária por parágrafos. A divisão em parágrafos e ca- pítulos não é inspirada, mas nos ajuda a identificar as unidades de pensamento. Interpretar no nível de parágrafo (não de sentença, oração, frase ou palavra) é a chave para acompa- nhar o significado bíblico pretendido pelo autor. Parágrafos são baseados em um assunto único, freqüen- temente chamado de tema ou tópico. Cada palavra, frase, oração e sentença no parágrafo se relaciona de alguma forma com o seu tema único, limitando, expandindo, explicando e/ou questionando. A chave re- al para a interpretação adequada é acompanhar o pensamento original do autor na base de parágrafo-por- parágrafo, através das unidades literárias individuais que formam o livro bíblico. Este comentário e guia de estudo foi planejado para ajudar o estudante a conseguir isso, comparando traduções modernas. Essas traduções (^1 )^ foram selecionadas por utilizarem diferentes teorias de tradução:
(^1) NT: As traduções e versões que constam dos parágrafos a seguir são as versões utilizadas no original desta obra, em inglês.
As versões utilizadas nesta tradução para o português são as que constam das tabelas com esboços, no início de cada capítu- lo, e correspondem às seguintes siglas:
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Podemos conhecer a verdade? Onde ela é encontrada? Podemos conferir pela lógica? Existe uma autoridade final? Existem parâmetros absolutos que podem guiar nossas vidas, nosso mundo? Existe sentido para a vida? Por que estamos aqui? Para onde vamos? As questões anteriores são perguntas com que todos os seres racionais se deparam e têm assombra- do o intelecto humano desde o início dos tempos (Eccl. 1.13-18; 3.9-11). Posso lembrar minha busca pessoal por um ponto central que integrasse a minha vida. Tornei-me um crente em Cristo muito cedo, baseado primariamente no testemunho de pessoas significativas de minha própria família. Quando che- guei à idade adulta, aumentaram as questões a respeito de mim mesmo e de meu mundo. Os meros cli- chês culturais e religiosos não deram sentido às experiências que enfrentei ou sobre as quais li. Foi um tempo de confusão, busca e espera, freqüentemente com um sentimento de desesperança diante do mun- do insensível e duro em que vivia. Muitos diziam ter respostas para estas questões importantíssimas, porém, depois de pesquisar e re- fletir, descobri que as respostas deles estavam baseadas em (1) filosofias pessoais, (2) mitos antigos, (3) experiências pessoais ou (4) projeções psicológicas. Eu precisava de certo grau de verificabilidade, al- guma evidência, alguma racionalidade na qual basear minha visão de mundo, meu foco, minha razão pa- ra viver. Encontrei tudo isso nos meus estudos da Bíblia. Comecei a procurar a evidência da confiabilidade, o que encontrei (1) na confiabilidade histórica da Bíblia confirmada pela arqueologia, (2) a precisão das profecias do Velho Testamento, (3) a unidade da mensagem da Bíblia nos mil e seiscentos anos de sua produção e (4) o testemunho pessoal de pessoas cujas vidas foram permanentemente mudadas pelo con- tato com a Bíblia. O Cristianismo, como um sistema de fé e crença único, tem a habilidade de lidar com questões complexas da vida humana. Não apenas isto proporciona uma estrutura racional, mas o aspecto experimental da fé bíblica trouxe-me alegria e estabilidade emocional. Pensei que tinha encontrado o foco central para minha vida – Cristo, como entendido através das Escrituras. Foi uma experiência racional e uma libertação emocional. Contudo, ainda posso lembrar do choque e sofrimento quando começou a raiar em mim a realidade de quantas diferentes interpretações deste livro eram defendidas, às vezes até nas mesmas igrejas e escolas de pensamento afirmando que a inspiração e confiabilidade da Bíblia não era o fim, mas apenas o começo. Como foi que validei ou que rejeitei as várias interpretações conflitantes das muitas passagens difí- ceis das Escrituras, feitas por aqueles que declaravam autoridade e confiabilidade? Esta tarefa tornou-se o meu objetivo de vida e peregrinação de fé. Eu sabia que minha fé em Cristo (1) trouxe me grande paz e alegria. Minha alma ansiava por verdades absolutas no meio da relatividade de minha cultura (pós-modernidade); (2) o dogmatismo dos sistemas religiosos conflitantes (religiões do mundo); e (3) da arrogância denominacional. Em minha busca por abordagens válidas na interpretação da literatura antiga, fui surpreendido ao descobrir minhas próprias inclinações históricas, culturais, de- nominacionais e experimentais. Freqüentemente tinha lido a Bíblia apenas para reforçar meus próprios pontos-de-vista e a usei como uma fonte de dogma para atacar outros, enquanto reafirmava minhas pró- prias inseguranças e inadequação. Compreender isso foi muito duro! Embora talvez eu nunca chegue a ser totalmente objetivo, posso tornar-me melhor leitor da Bíblia. Posso limitar minhas tendências, identificando-as e reconhecendo sua presença. Ainda não estou livre delas, mas confrontado minhas próprias fraquezas. O intérprete é freqüentemente o pior inimigo da boa leitura bíblica!
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Permita-me listar algumas das pressuposições que eu trouxe para o meu estudo da Bíblia. Assim você, leitor, pode examiná-las comigo:
I. Pressuposições A. Creio que a Bíblia é a única auto-revelação inspirada do único Deus verdadeiro. Portanto, ela tem que ser interpretada à luz da intenção do divino autor original (o Espírito) através de um escritor humano em um contexto histórico específico. B. Creio que a Bíblia foi escrita por pessoas comuns – para todas as pessoas! Deus adaptou a Si mesmo para falar a nós claramente, dentro de um contexto histórico e cultural. Deus não es- conde a verdade – Ele quer que a entendamos! Portanto, ela tem que ser interpretada à luz do tempo em que foi escrita, não do nosso. A Bíblia não significa para nós o que ela não significou para aqueles que a leram ou ouviram primeiro. Ela é compreensível pela inteligência humana média e usa as formas de comunicação e técnicas que são normais para os seres humanos. C. Creio que a Bíblia tem uma mesma mensagem e um mesmo propósito. Ela não se contradiz, embora contendo passagens difíceis e paradoxais. Assim, o melhor intérprete da Bíblia é a pró- pria Bíblia. D. Creio que cada passagem (excluindo as profecias) tem um e somente um significado que se ba- seia na intenção do autor inspirado e original. Apesar de que nunca podemos ter certeza absolu- ta de sabermos a intenção dele, muitos indicadores apontam na direção dela:
O estudo de cada uma dessas áreas torna-se o objeto de nosso estudo de uma passagem.
Antes de explanar minha metodologia para uma boa leitura bíblica, permita-me delinear alguns dos métodos inadequados que estão em uso atualmente e que têm causado muitas diferenças de interpreta- ção, pelo que precisam ser evitados:
A. Ignorar o contexto literário dos livros da Bíblia e usar cada sentença, cláusula ou até mesmo pa- lavras individuais como declarações de verdade não relacionadas com a intenção do autor ou com o contexto maior. Isto é freqüentemente chamado de prova textual. B. Ignorar o contexto histórico dos livros e substituí-lo por um suposto contexto histórico que tem pouco ou nenhum apoio do texto propriamente dito. C. Ignorar o contexto histórico dos livros e fazer sua leitura como se fosse o jornal matutino do bairro, como se fosse escrito primariamente para indivíduos cristãos modernos. D. Ignorar o contexto histórico dos livros, considerando a mensagem do texto como alegoria filo- sófica e teológica sem nenhuma relação com os primeiros ouvintes nem com a intenção origi- nal do autor. Pelo menos três componentes relacionados podem ser encontrados em todas as comunicações humanas escritas:
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Temos que ter condições de apoiar as nossas interpretações a partir do próprio texto. Cinco áreas permitem pelo menos uma averiguação limitada:
Precisamos estar aptos a apresentar as razões e a lógica por trás de nossas interpretações. A Bíblia é nossa única fonte de fé e prática. Infelizmente, os cristãos freqüentemente discordam sobre o que ela en- sina ou afirma. É uma derrota para os cristãos proclamar a inspiração da Bíblia e não conseguir concor- dar sobre o que ela ensina ou exige!
Os quatro ciclos de leitura foram organizados para permitir os seguintes discernimentos interpreta- tivos:
A. O primeiro ciclo de leitura:
B. O segundo ciclo de leitura:
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C. O terceiro ciclo de leitura:
D. O quarto ciclo de leitura:
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intérpretes autorizados da Sua Palavra. É responsabilidade de cada um dos do Seu povo aprender, julgar e discernir tendo como referência a Bíblia, que permanece como autoridade mesmo para a- queles a quem Deus deu habilidades especiais. Em resumo, o que estou assumindo do começo ao fim deste livro é que a Bíblia é a verdadeira revelação de Deus para toda a humanidade; que ela é a autoridade final em todas as questões sobre as quais ela fala; que ela não é um total mistério, mas pode ser entendida adequadamente por pessoas comuns em qualquer cultura.” B. Sobre Kierkegaard, como encontrado em Interpretação Bíblica Protestante , (^1 )^ de Bernard Ramm, p. 75: De acordo com Kierkegaard, o estudo gramatical, léxico e histórico da Bíblia era necessário, mas antes da verdadeira leitura da Bíblia. “Para ler a Bíblia como a Palavra de Deus , a pessoa tem que ler com o coração na boca, cautelosamente, com ansiosa expectativa, em conversação com Deus. Ler a Bíblia superficialmente, sem cuidado, acadêmica ou profissionalmente é não ler a Bí- blia como sendo a Palavra de Deus. Quando alguém a lê como uma carta de amor é lida, então a lê como Palavra de Deus.” C. H. H. Rowley, em A Relevância da Bíblia , (^2 )^ p. 19: “Entendimento meramente intelectual da Bíblia, ainda que completo, não pode tomar posse de todos os seus tesouros. Não é desprezo a tal entendimento, que é essencial à compreensão completa, mas, se ele é completo, então deve guiar a um entendimento espiritual dos tesouros espirituais deste livro. Para esse entendimento espiritual, algo é necessário mais do que agudeza intelectual. Coisas espirituais são discernidas espiritualmente, pelo que o estudante da Bíblia necessita ter uma atitude de receptividade espiritual e fome por encontrar Deus para apegar-se a Ele, caso pretenda ir além do seu estudo científico e chegar à rica herança deste que é o maior de todos os livros.”
VI. O Método deste Comentário Este comentário e guia de estudo foi planejado com o objetivo de apoiar seus procedimentos inter- pretativos da seguinte forma: A. Um breve esboço histórico apresenta cada livro. Depois que você tiver completado o “CICLO DE LEITURA TRÊS”, verifique esta informação. B. Vistas do contexto são encontradas no início de cada capítulo. Isso ajudará você a perceber como a unidade literária é estruturada. C. No início de cada capítulo ou unidade literária maior são disponibilizados a divisão em pará- grafos e respectivas legendas descritivas de várias traduções modernas (^3 ). As Bíblias disponí- veis em português e utilizadas no presente estudo são:
(^1) Título original: Protestant Biblical Interpretation (^2) Título original: The Relevance of the Bible (^3) Nota do Tradutor: o ponto de partida, no original deste comentário, é a Nova Versão Americana Standard da Bíblia, atuali-
zada, de 1995 (NASB).
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tórica e gramatical. Nunca se deve interpretar, pregar ou ensinar com base em menos do que um parágrafo! Convém lembrar também que cada parágrafo está relacionado com os parágrafos adjacentes. É por isso que um esboço de todo o livro no nível de parágrafos é tão importante. Temos que estar capacitados a seguir o fluxo lógico do assunto que está sendo tratado pelo au- tor original inspirado. D. As notas de Bob seguem uma abordagem de interpretação versículo-a-versículo. Isso nos força a seguir o pensamento original do autor. Essas notas apresentam informações de diversas áreas:
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INTRODUÇÃO A ROMANOS
Declarações Iniciais
A. Romanos é o mais sistemático e lógico dos livros doutrinários do Apóstolo Paulo. Ele foi afeta- do pelas circunstâncias em Roma, portanto é um documento “da ocasião”. Algo aconteceu que levou Paulo a escrever a carta. Contudo, é o mais neutro dos seus Escritos. O jeito de Paulo de lidar com o problema (possivelmente ciúme entre as lideranças dos judeus e dos gentios que creram) foi uma apresentação clara do evangelho e suas implicações na vida diária. B. A apresentação do evangelho por Paulo na carta aos Romanos impactou a vida da Igreja em to- das as épocas:
AUTOR
Definitivamente Paulo foi o autor. Em 1.1 está a sua saudação típica. Geralmente é aceito que o “espinho na carne” a que Paulo se refere era dificuldade visual, portanto ele não escreveu fisicamente esta carta, mas a escreveu através de um escriba chamado Tércio (16.22).
DATA
A. A data provável da autoria de Romanos é 56-58 d.C. Este é um dos poucos livros do Novo Tes- tamento que pode ser datado com bastante precisão, o que é feito comparando Atos 20.2 e segs. com Romanos 15.17 e segs. Romanos foi provavelmente escrito em Corinto, em torno do final da terceira viagem missionária de Paulo, pouco antes de ele ir para Jerusalém. B. Possível cronologia dos escritos de Paulo de acordo com F. F. Bruce e Murry Harris, com pe- quenas adaptações. Livro Data Onde foi escrito Relação com Atos 1 Gálatas 48 Antioquia da Síria 14.28; 15. 2 1 Tessalonicenses 50 Corinto 18. 3 2 Tessalonicenses 50 Corinto - 4 1 Coríntios 55 Éfeso 19. 5 2 Coríntios 56 Macedônia 20. 6 Romanos 57 Corinto 20.
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C. Apresentar a si mesmo à igreja em Roma. Havia muita oposição a Paulo por parte de judeus convertidos sinceros em Jerusalém (Concílio de Jerusalém, em At 15), de judeus falsos (Judai- zantes, em Gálatas e 2Co 3.10-13) e de gentios (Colossenses, Efésios) que tentaram misturar o evangelho com suas teorias ou filosofias de estimação. D. Tendo Paulo sido acusado de ser um inovador perigoso, fazendo acréscimos imprudentes aos ensinos de Jesus, o livro de Romanos é sua forma de defender-se de maneira sistemática, mos- trando seu evangelho como verdadeiro, para isso usando o Velho Testamento e os ensinos de Jesus (os Evangelhos).
A. Introdução (1.1-17):
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D. O propósito divino para toda a humanidade (9.1 a 11.32):
CICLO DE LEITURA UM (ver página xiv)
Isto é um comentário e guia de estudo, o que significa que você é responsável por sua própria inter- pretação da Bíblia. Cada um de nós tem que avançar de acordo com a iluminação que recebeu. Você, a Bíblia e o Espírito Santo têm a prioridade na interpretação. Você não pode delegá-la a um comentarista.
Leia o livro bíblico inteiro, de uma só vez. Defina o tema central do livro todo com suas próprias palavras.