O ESPAÇO SAGRADO: QUESTÕES INTRODUTÓRIAS, Slides de Teologia

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O ESPAÇO SAGRADO:

QUESTÕES INTRODUTÓRIAS

FASBAM- Especialização em Arquitetura eArte Sacra do Espaço Litúrgico Fundamentos Teológicos

Pe. Roberto Nentwig

Deus e o espaço

• Espaço = uma dimensão indefinida, infinito.
• Deus está em todo lugar, não está confinado.
• O povo hebreu caminha, peregrino: ir a Jerusalém, ir ao infinito...
• O ser humano tem necessidade dos espaços, de “troca de espaço”.

O novo culto (CIC 1179)

• O que tem primazia, quando os fiéis se reúnem num mesmo lugar, sãs as “pedras vivas” que se juntam para “a edificação dum edifício espiritual” (1 Pd 2, 4-5).
• O corpo de Cristo ressuscitado é o templo espiritual donde brota a fonte de água viva.
• Incorporados em Cristo pelo Espírito Santo, “nós somos o templo do Deus vivo” (2 Cor 6, 16).

O espaço é Cristo

• “A Palavra se fez carne...” (Jo 1,14).
• “Quem me vê, vê o Pai”.
• “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criatura” (Cl 1,15).
• O Homem novo que renova todas as coisas (Ap 21,5).

O espaço sagrado é expressão simbólica

• São sinais visíveis da Igreja, povo de Deus, assembleia, Ekklesia...
• São simbólicas: expressam e são sinais da presença de Deus.

Portanto, o templo tem significado (CIC 1180)

• As igrejas visíveis não são simples lugares de reunião.
• Significam e manifestam a Igreja que vive nesse lugar, morada de Deus com os homens reconciliados e unidos em Cristo.

Estética litúrgica do templo

• Conhecemos uma pessoa pelo modo como ele ocupa o espaço, organiza as suas coisas, arruma a sua casa.
• O espaço sagrado expressa nosso zelo, nossa fé e amor a Deus.

Estética litúrgica do templo

• A beleza dos movimentos da natureza, as formas, a harmonia... Tudo isso nos causa o sentimento de maravilhar-se - “tremendum”.
• A verdade e a harmonia dos sinais que a constituem devem manifestar Cristo presente e atuante neste lugar (CIC 1181).

Pela liturgia entramos no Corpo, no Sopro e no movimento d’Ele. A Divina Liturgia é a união da liturgia celeste com a liturgia terrestre e chamamos a esse Mistério: Eucaristia (ágape ou missa), ou seja, a caridade experimentada, saboreada e vivida por antecipação no espaço e no tempo sagrado, para depois vivermos o dia a dia na sociedade”

(C. Pastro. Imagens do invisível... São Paulo: Loyola, 2013, p. 26).