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Este documento aborda a importância do ensino de ciências na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, destacando os desafios e tendências nessa área. Ele discute a necessidade de uma formação docente adequada para lidar com as questões do ensino de ciências, considerando as mudanças na sociedade e no mundo do trabalho. O documento também apresenta orientações metodológicas para o ensino de ciências, enfatizando a importância de atividades práticas, resolução de problemas e a construção histórica do conhecimento científico. Além disso, são apresentados planos de aula e recursos didáticos que podem auxiliar os professores nesse processo. O objetivo geral é ampliar os conhecimentos teórico-metodológicos dos professores sobre o ensino de ciências nos anos iniciais, tendo a pesquisa como eixo metodológico.
Tipologia: Notas de aula
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COMISSÃO CIENTÍFICA: Marisa Schneckenberg; Nelsi Antonia Pabis; Rejane Klein; Sandra Regina Gardacho Pietrobon; Michelle Fernandes Lima; Anízia Costa Zyck. REVISÃO ORTOGRÁFICA Sandra Regina Gardacho Pietrobon Loremi Loregian Penkal PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO Andressa Rickli Espencer Ávila Gandra Natacha Jordão __exemplares Catalogação na Publicação Fabiano de Queiroz Jucá – CRB 9 / 1249 Biblioteca Central – UNICENTRO Copyright: © 2012 Nota: o conteúdo da obra é de exclusiva responsabilidade do autor.
07 09 31 39 51
A didática não é a única disciplina pedagógica cujo objetivo é o ensino. Juntamente com a didática existem as metodologias das diferentes matérias de ensino. As metodologias das diferentes matérias de ensino se concentram em analisar as questões do ensino de uma matéria determinada e o objeto da didática é de natureza geral. (KLINGBERG, 1978, p. 32, apud, GERALDO, 2009, p. 30, grifo nosso)
Sandra Aparecida Machado Polon
Sandra Aparecida Machado Polon
Ciências é: 1- conjunto ou soma dos conhecimentos humanos adquiridos por meio de observação sistemática, de pesquisa e de métodos e linguagens próprios: os progressos da ciência. 2- campo de estudo sistematizado voltado para qualquer ramo do conhecimento ; 3- conhecimento ; noção precisa; informação: A diretoria vai até a subsede para tomar ciência do que está ocorrendo.4- arte, técnica; tecnologia. 5- disciplina escolar introdutória dos estudos científicos: estudamos Português, Matemática e Ciências. // neste caso se escreve com letra maiúscula. (CEGALLA, 2005, p. 195)
Mostrar a Ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão do mundo e suas transformações, para reconhecer o homem como parte do universo e como indivíduo, é a meta que se propõe para o ensino da área na escola fundamental. (BRASIL, 1997, p. 21).
A apropriação de seus conceitos e procedimentos pode contribuir para o questionamento do que se vê e ouve, para a ampliação das explicações acerca dos fenômenos
pouco antes do final do século XIX, quando o conhecimento foi se ampliando e tomando forma de especializações. Na impossibilidade de a escola difundir todo o acervo de conhecimentos, sua organização pautou-se pela seleção de partes desse acervo sob a forma de disciplinas, originando assim os saberes ou conteúdos escolares. (PIMENTA; LIMA, 2008, p.33)
Teoria e Metodologia do Ensino de Ciências da natureza, para a compreensão e valoração dos modos de intervir na natureza e de utilizar seus recursos, para a compreensão dos recursos tecnológicos que realizam essas mediações, para a reflexão sobre questões éticas implícitas nas relações entre Ciência, Sociedade e Tecnologia. (BRASIL (c), 1997, p. 21 e 22).
às mudanças no âmbito da produção, em razão do avanço da ciência e da tecnologia, tem gerado uma situação de competitividade no mercado mundial. Instalou-se, um novo paradigma produtivo em nível mundial, o qual implica profundas mudanças na produção, na aprendizagem, na difusão do conhecimento e na qualidade dos recursos humanos (LIBÂNEO; TOSCHI; OLIVEIRA, p. 95, 2003)
A ciência, portanto, merece lugar destacado no ensino como meio de cognição e enquanto objeto de conhecimento. Isto é, sua grande importância consiste, ao mesmo tempo, em elevar o nível do pensamento dos estudantes e em permitir-lhes o conhecimento da realidade – o que é indispensável para que as jovens gerações não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas também, e sobretudo,
Teoria e Metodologia do Ensino de Ciências longo da história cultural do homem, e representa uma parcela importante do poder socialmente produzido ao longo da história da humanidade. (GERALDO, 2009, p.58)
tempo gasto para aprender uma arte ou ofício. 3 Psicol Denominação geral dada a mudanças per- manentes de comportamento como resultado de treino ou experiência anterior; processo pelo qual se adquirem essas mudanças.
Sandra Aparecida Machado Polon
(...) as atitudes leigas em relação à ciência e ao conhecimento técnico são em geral tipicamente ambivalentes. Trata-se de uma ambivalência que reside no âmago de todas as relações de confiança, seja em sistemas abstratos, seja em indivíduos. Pois só se exige confiança onde há ignorância – ou das reivindicações de conhecimento de peritos técnicos ou dos pensamentos e intenções de pessoas com as quais se conta. A ignorância, entretanto, sempre fornece terreno para ceticismo ou pelo menos cautela. As representações populares da perícia técnica e científica mesclam geralmente respeito com atitudes de hostilidade ou medo, como nos estereótipos do técnico sem senso de humor com pouco conhecimento das pessoas comuns, ou do cientista louco. Profissões cuja reivindicação a um conhecimento especializado é vista, sobretudo, como um círculo fechado, tendo uma terminologia aparentemente inventada para obstruir o leigo – como ocorre com advogados ou sociólogos
Sendo atividades humanas, a Ciência e a Tecnologia são fortemente associadas às questões sociais e políticas. Motivações aparentemente singelas, como a curiosidade ou o prazer de conhecer são importantes na busca de conhecimento para o indivíduo que
Sandra Aparecida Machado Polon
Desde Aristóteles, as ciências da Natureza desenvolveram-se graças ao papel conferido às observações e, mais tarde, à observação controlada, isto é, à experimentação (o laboratório com seus instrumentos tecnológicos de rescisão e medida). A experimentação é a decisão do cientista de intervir no curso de um fenômeno, modificando as condições de seu aparecimento e desenvolvimento, a fim de encontrar invariantes e constantes que definem o objeto como tal. (CHAUI, 1995, p. 263)
Os objetos técnicos que usamos em nossa vida cotidiana – ônibus, automóvel, avião, lâmpada, liquidificador, máquina de escrever, de lavar, de costurar, relógios digitais, rádio, televisão, vídeos, aparelhos de som, detergente, sabonete, desodorante, cola, adesivos, objetos plásticos, de louça, vidro, tecidos sintéticos como nylon e poliéster, vacinas, antibióticos, radiografias, vitaminas e proteínas em cápsulas, etc. –
Teoria e Metodologia do Ensino de Ciências são ciência aplicada ou resultado prático de ciências naturais teóricas. (CHAUI, 1995, p. 263-64)
As ciências da Natureza estudam duas ordens de fenômenos: os físicos e os vitais, ou as coisas e os organismos vivos. Constituem, assim, duas grandes ciências: a física, de que fazem parte a química, a mecânica, a óptica, a acústica, a astronomia, o estudo dos sólidos, líquidos e gasosos, etc., e a biologia, ramificada em fisiologia, botânica, zoologia, paleontologia, anatomia, genética, etc. (CHAUI, 1995, p. 263)
1- estudam fatos observáveis que podem ser submetidos aos procedimentos de experimentação; 2- estabelecem leis que exprimem relações necessárias e universais entre os fatos investigados e que são de tipo causal; 3- concebem a Natureza como um conjunto articulado de seres e acontecimentos interdependentes, ligados ou por relações necessárias de causa e efeito , subordinação e dependência, ou por relações entre funções invariáveis e ações variáveis; 4- buscam constâncias, regularidades, freqüências e invariantes dos fenômenos , isto é, seus modos de funcionamento e de relacionamento, bem como estabelecem os meios teóricos para a previsão de novos fatos. (CHAUI, 1995, p. 263, grifos meus)
Teoria e Metodologia do Ensino de Ciências etc.; a psicologia subdivide-se em psicologia do comportamento, do desenvolvimento, psicologia clínica, psicologia social, etc. E assim sucessivamente, para cada uma das ciências. Por sua vez, os próprios ramos de cada ciência subdividem-se em disciplinas cada vez mais específicas, à medida que seus objetos conduzem a pesquisas cada vez mais detalhadas e especializadas. (CHAUÍ, 1995, p. 260)
(...) as atitudes leigas em relação à ciência e ao conhecimento técnico são em geral tipicamente ambivalentes. Trata-se de uma ambivalência que reside no âmago de todas as relações de confiança, seja em sistemas abstratos, seja em indivíduos. Pois só se exige confiança onde há ignorância – ou das reivindicações de conhecimento de peritos técnicos ou dos pensamentos e intenções de pessoas com as quais se conta. A ignorância, entretanto, sempre fornece terreno para ceticismo ou pelo menos cautela. As representações populares da perícia técnica e científica mesclam geralmente respeito com atitudes de hostilidade ou medo , como nos estereótipos do técnico sem senso de humor com pouco conhecimento das pessoas comuns, ou do cientista louco. Profissões cuja reivindicação a
Sandra Aparecida Machado Polon um conhecimento especializado é vista, sobretudo, como um círculo fechado, tendo uma terminologia aparentemente inventada para obstruir o leigo – como ocorre com advogados ou sociólogos – tendem a ser vistos com uma visão particularmente deformada. (GIDENS, 1991, p. 92, grifos meus)
Situações Mundiais Guerra fria Crise energé- tica problemas am- bientais Competição tecnológica Cenário nacional do país Industrialização/ ditadura transição política Objetivos dos ensino fundamen- tal (1° e 2° graus) Formação de Elites Formação Do cidadão Preparar trabalha- dor Formar Cidadão trabalhador Tendências Escola nova Comporta- mentaismo Comportamenta- lismo/ cognitivismo Cognitivis- mo