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Atividade fichamento do texto sobre o construtivismo
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Prof: Valeria Miranda Disciplina: Psicologia Turma: Pedagogia D Turno: Noturno Data: !4/08/ Aluno: Francildo Bezerra de Souza
TEORIA CONSTRUTIVISTA http://www.robertexto.com/archivo5/teoria_construtivista.htm/ Profª Heloisa Argento
“( ) A partir da metade do século XX, no Brasil, surgem novas teorias nas
áreas da psicologia educacional. Piaget e Vygotsky, pais da psicologia
cognitiva contemporânea, propõem que conhecimento é construído em
ambientes naturais de interação social, estruturados culturalmente. Cada aluno
constrói seu próprio aprendizado num processo de dentro para fora baseado
em experiências de fundo psicológico.” (P.1)
“(...) Vygotsky vê o sujeito como um ser eminentemente social, na linha do pensamento marxista, e ao próprio conhecimento como um produto social. Ele sustenta que todos os processos psicológicos superiores (comunicação, linguagem, raciocínio, etc.), são adquiridos no contexto social e depois se internalizam.” (p.1)
“( ) Piaget desenvolveu uma teoria chamada de Epistemologia Genética ou Teoria Psicogenética, onde explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o conhecimento. Esta teoria é a mais conhecida concepção construtivista da formação da inteligência.” (p.1)
“(...) Piaget trabalhou compulsivamente em seu objetivo, de estudar a gênese da inteligência até as vésperas de sua morte, em 1980, aos oitenta e quatro anos, deixando escritos aproximadamente setenta livros e mais de quatrocentos artigos. Desde muito cedo Jean Piaget demonstrou sua capacidade de observação” (p.1)
“(...)“Não existe estrutura sem gênese, nem gênese sem estrutura” (Piaget, 1982). Ou seja, a estrutura de maturação do indivíduo sofre um processo genético e a gênese depende de uma estrutura de maturação. Sua teoria nos mostra que o indivíduo só recebe um determinado conhecimento se estiver preparado para recebê-lo. Ou seja, se puder agir sobre o objeto de conhecimento para inseri-lo num sistema de relações.” (p.1)
“( )A interação com o meio, proporciona modelos ou representações básicas a partir de uma estrutura hereditária já constituída, mas o desenvolvimento do indivíduo lhe vai dotando de conhecimentos sobre a realidade que, ao relacionar-se de outra forma entre si, amplia-se e dá entrada a outros novos conhecimentos, configurando sistemas progressivamente diferenciados e característicos de etapas que se repetem em todos os indivíduos.” (p.1)
“( )Enquanto que o desenvolvimento seria uma aprendizagem de fato, sendo este o responsável pela formação dos conhecimentos. Piaget, quando postula sua teoria sobre o desenvolvimento da criança, descreve-a, basicamente, em 4 estágios, que ele próprio chama de fases de transição (Piaget, 1975): Sensório-motor (0 – 2 anos); Pré-operatório ( 2 – 7 anos); Operatório-concreto ( 7 – 12 anos); Operatório Lógico-Formal (12 – 16 anos).”(p.2)
Prof: Valeria Miranda Disciplina: Psicologia Turma: Pedagogia D Turno: Noturno Data: !4/08/ Aluno: Francildo Bezerra de Souza
“( )Do nascimento aos 2 anos, aproximadamente, etapa básica manipulativa. A ausência da função semiótica é a principal característica deste período. A inteligência trabalha através das percepções (simbólico) e das ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo. Sua linguagem vai da ecolalia (repetição de sílabas) à palavra-frase ("água" para dizer que quer beber água) já que não representa mentalmente o objeto e as ações. Sua conduta social, neste período, é de isolamento e indiferenciação.” (p.2)
“( )Período Sensório-Motor: Do nascimento aos 2 anos, aproximadamente, etapa básica manipulativa. A ausência da função semiótica é a principal característica deste período. A inteligência trabalha através das percepções (simbólico) e das ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo. Sua linguagem vai da ecolalia (repetição de sílabas) à palavra-frase ("água" para dizer que quer beber água) já que não representa mentalmente o objeto e as ações. Sua conduta social, neste período, é de isolamento e indiferenciação. (o mundo é ele).” ( p.2)
“( )Período pré-operatório ou Simbólico ou Intuitivo: Dos 2 anos aos 7 anos, aproximadamente. Etapa intuitiva e de aprendizagem instrumental básica. Neste período surge a função semiótica que permite o surgimento da linguagem, do desenho, da imitação, da dramatização, etc. Podendo criar imagens mentais na ausência do objeto ou da ação é o período da fantasia, do faz de conta, do jogo simbólico. Com a capacidade de formar imagens mentais pode transformar o objeto numa satisfação de seu prazer (uma caixa de fósforos em carrinho, por exemplo)” (P.3)
“( )É a imagem criada na mente de um objeto ou ação distante. Animismo: concepção de objetos inanimados com vida, sentimento ou intencionalidade, sendo uma das manifestações do egocentrismo infantil.” (P.3)
“( )Em suma, a criança deste estágio: É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro;Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês"); Já pode agir por simulação, "como se"; Possui percepção global sem discriminar detalhes.;Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.(P.3)
“(...)Período Operatório Concreto: Dos 7 anos aos 11 /12anos, aproximadamente. É o período em que o indivíduo consolida a construção das operações subjacentes às quais se encontram as possibilidades intelectuais do período. Tais operações são o resultado de ações mentais interiorizadas e reversíveis. No inicio desta fase do pensamento lógicoconcreto a lógica infantil está, ainda muito dependente da manipulação concreta de objetos, e de relações entre objetos.” (P.4)
“(...)neste estágio a criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade..., sendo então capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Apesar de não se limitar mais a uma representação imediata, depende do mundo concreto para abstrair.” (P.4)
“( )Período Operatório Lógico Formal ou Abstrato Dos 12 aos 16 anos em diante, em que acaba a construção de estruturas intelectuais próprias do
Prof: Valeria Miranda Disciplina: Psicologia Turma: Pedagogia D Turno: Noturno Data: !4/08/ Aluno: Francildo Bezerra de Souza
estruturas dotando o indivíduo de uma série de instrumentos para conhecer a realidade e relacionar-se com ela, partindo de uma aproximação espontânea que permite os modelos e representações intuitivas. Desta forma, os indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercícios e estímulos oferecidos pelo meio que os cercam.” (p.7)
“(...)Maturação: Base biológica do comportamento, é o amadurecimento de estruturas biológicas na interação com o meio, através de um processo interno representando a viabilidade humana de adaptação inteligente.” (p.8)
“(...)Experiência: O contato do organismo com a realidade ou a interação do sujeito com o objeto, que se dão ora no sentido de se extrair suas características (experiência física), ora no sentido de se extrair propriedades não dos objetos, mas da ação sobre estes objetos (experiência lógico- matemática).” (p.7)
“(...)Transmissão Social: Apropriação das experiências histórico-culturais (aquisição de valores, linguagem, costumes e padrões culturais e sociais) que se processará em conformidade com a estrutura cognitiva presente (esquema de assimilação). Só se transmite conhecimento quando há estruturas para assimilá-los.” (p.7)
“(...)Processo de Equilibraçã o: É a essência do processo adaptativo que coordena e regula os outros três fatores e faz surgir estados progressivos de equilíbrio. Processo de auto regulação interna do organismo, que se constitui na busca sucessiva de reequilíbrio após cada desequilíbrio sofrido.” (p.8)
“(...)A TEORIA DA EQUILIBRAÇÃO Segundo Piaget (WADSWORTH, 1996), a teoria da equilibração, de uma maneira geral, trata de um ponto de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, e assim, é considerada como um mecanismo auto-regulador, necessária para assegurar à criança uma interação eficiente dela com o meio-ambiente.” (p.8)
“(...) O segundo postulado afirma a necessidade de um equilíbrio entre a assimilação e a acomodação na medida em que a acomodação é bem sucedida e permanece compatível com o ciclo, modificado ou não. Em outras palavras, PIAGET (1975) define que o equilíbrio cognitivo implica em afirmar:;A presença necessária de acomodações nas estruturas;A conservação de tais estruturas em caso de acomodações bem sucedidas” (p.8)
“( )Piaget, segundo LIMA (1994, p.147), identifica três formas básicas de equilibração, são elas: 1. Em função da interação fundamental de início entre o sujeito e os objetos, há primeiramente a equilibração entre a assimilação destes esquemas e a acomodação destes últimos aos objetos.” (p.9)
“( )2. Há, em segundo lugar, uma forma de equilibração que assegura as interações entre os esquemas, pois, se as partes apresentam propriedades enquanto totalidades, elas apresentam propriedades enquanto partes. Obviamente, as propriedades das partes diferenciam-se entre si. Intervêm aqui, igualmente, processos de assimilação e acomodação recíprocos que asseguram as interações entre dois ou mais esquemas que, juntos, compõem um outro que os integra.”(p.9)
Prof: Valeria Miranda Disciplina: Psicologia Turma: Pedagogia D Turno: Noturno Data: !4/08/ Aluno: Francildo Bezerra de Souza
“( )Existe uma relação direta entre o desenvolvimento e a aprendizagem, pois a aprendizagem de operações, fatos, ações, procedimentos práticos ou leis físicas dependem do nível cognitivo do sujeito, quer dizer, que o grau de desenvolvimento é determinante e torna inexeqüível uma nova aquisição a um indivíduo que não está capacitado para ela, porque a compreensão de problemas somente é possível no momento evolutivo adequado.” (p.10)
“( )As teorias piagetianas abrem campo de estudo não somente para a psicologia do desenvolvimento, mas também para a sociologia e para a antropologia, além de permitir que os pedagogos tracem uma metodologia baseada em suas descobertas. Piaget situa, segundo DOLLE, o problema epistemológico, o do conhecimento, ao nível de uma interação entre o sujeito e o objeto” (p.11)
“( )É importante salientar-se o fato de que, apesar de a Epistemologia Genética ser uma teoria que analisa o comportamento psicológico humano, área normalmente afeta à Psicologia, e analisa estes aspectos relacionados ao aprendizado, área normalmente afeta à Pedagogia, Piaget não era psicólogo, nem tampouco pedagogo, porém biólogo. Seu interesse, ao desenvolver sua teoria, era dar uma fundamentação teórica, baseada em uma investigação científica, à forma de como se "constrói" o conhecimento no ser humano.” (p.11)
“( )Em uma abordagem construtivista, o erro é uma importante fonte de aprendizagem, o aprendiz deve sempre questionar-se sobre as conseqüências de suas atitudes e a partir de seus erros ou acertos ir construindo seus conceitos, ao invés de servir apenas para verificar o quanto do que foi repassado para o aluno foi realmente assimilado, como é comum nas práticas empiristas.” (p.12)
“( )Os currículos foram estabelecidos em uma seqüência rigorosa, acreditando que a melhor maneira de aprender era através da reunião de pequenos conteúdos de conhecimento e então integrá-los em conceitos mais amplos. As práticas de avaliação eram focadas na medida do conhecimento e das habilidades, com pequena ênfase no desempenho ou entendimento. Por outro lado, os pesquisadores cognitivistas afirmam que a melhor maneira de aprender é construindo o seu próprio conhecimento.” (p.12,13)
“( )O foco não está mais no que o estudante sabe, mas inclui suas convicções, seus processos de pensamento e concepções de conhecimento. Por outro lado, o professor é visto tanto como um apresentador do conhecimento como um facilitador de experiências. Sua tarefa pedagógica é criar situações de aprendizagem que facilitem a construção individual do conhecimento. (p.13)
“( )Resumindo, pode-se concluir que o quesito mais importante para a construção de um "ambiente construtivista" é que o professor realmente