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o currículo adaptado na inclusão do deficiente intelectual, Notas de aula de Currículo

O processo de integração escolar dos alunos portadores de necessidades educativas especiais no sistema educacional brasileiro. Brasília: SEESP. CANEN, A.; Canen ...

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Rio890
Rio890 🇧🇷

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O CURRÍCULO ADAPTADO NA INCLUSÃO DO DEFICIENTE INTELECTUAL
Rosângela Maria Henriques
RESUMO
O deficiente intelectual, assim como qualquer outro cidadão, deve ser educado em sociedade e
para a sociedade. O contexto no qual está inserido seja ele familiar, escolar, comunitário, social
e a relação estabelecida entre seus integrantes serão decisivos no desenvolvimento pleno deste
cidadão. Na escola inclusiva, o atendimento as necessidades educativas especiais, as
adaptações curriculares, ou seja, a inclusão será uma conseqüência natural de todo este
processo. Ao analisar o contexto familiar e educacional no qual estão inclusos os deficientes
intelectuais, o que está sendo oferecido a eles, quais oportunidades estão sendo
disponibilizadas a fim de facilitar, mediar uma aprendizagem significativa, voltada para a
superação das suas limitações, verifica-se o comprometimento do coletivo da escola. Respeitar
as diferenças físicas, sociais, culturais, bem como o funcionamento de cada um, favorecendo a
convivência humana, onde todos são respeitados em suas individualidades, representa o grande
desafio de uma sociedade bem sucedida. A flexibilização curricular funciona como, um
instrumento neste processo de construção da escola inclusiva. É neste sentido que o presente
trabalho se construiu, para que todos tenham a oportunidade de usufruir da vida em sociedade,
a educação deve basear-se nas possibilidades e não nas diferenças dos indivíduos.
PALAVRAS-CHAVE: APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA. DIVERSIDADE.
SOCIEDADE. CURRÍCULO. CIDADANIA.
ABSTRACT
The intellectual handicapped, as any other individual, must be educated in society and
for society. The environment in which he is in, which can be family, school,
community or social and the relationship established among its members are decisive
in the development of this citizen. In including school, dealing with the special
educational needs, the adaptation for this individual in school subjects, in other words,
the inclusion, will be a natural consequence in this whole process. By analyzing the
family and educational context where the intellectual handicapped is in, what is being
offered to him, the available opportunities to facilitate a significant learning focused to
overcome his limitations, it is realized the collective commitment of the school.
Respecting the physical, social and cultural differences, as well as how each one
works to make the human relationship better, represents a big challenge to a well-
succeeded society. A flexible school subject planning works as a tool in this process
to build a including school. In this sense that the present project was made, for
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O CURRÍCULO ADAPTADO NA INCLUSÃO DO DEFICIENTE INTELECTUAL

Rosângela Maria Henriques RESUMO O deficiente intelectual, assim como qualquer outro cidadão, deve ser educado em sociedade e para a sociedade. O contexto no qual está inserido seja ele familiar, escolar, comunitário, social e a relação estabelecida entre seus integrantes serão decisivos no desenvolvimento pleno deste cidadão. Na escola inclusiva, o atendimento as necessidades educativas especiais, as adaptações curriculares, ou seja, a inclusão será uma conseqüência natural de todo este processo. Ao analisar o contexto familiar e educacional no qual estão inclusos os deficientes intelectuais, o que está sendo oferecido a eles, quais oportunidades estão sendo disponibilizadas a fim de facilitar, mediar uma aprendizagem significativa, voltada para a superação das suas limitações, verifica-se o comprometimento do coletivo da escola. Respeitar as diferenças físicas, sociais, culturais, bem como o funcionamento de cada um, favorecendo a convivência humana, onde todos são respeitados em suas individualidades, representa o grande desafio de uma sociedade bem sucedida. A flexibilização curricular funciona como, um instrumento neste processo de construção da escola inclusiva. É neste sentido que o presente trabalho se construiu, para que todos tenham a oportunidade de usufruir da vida em sociedade, a educação deve basear-se nas possibilidades e não nas diferenças dos indivíduos. PALAVRAS-CHAVE: APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA. DIVERSIDADE. SOCIEDADE. CURRÍCULO. CIDADANIA. ABSTRACT The intellectual handicapped, as any other individual, must be educated in society and for society. The environment in which he is in, which can be family, school, community or social and the relationship established among its members are decisive in the development of this citizen. In including school, dealing with the special educational needs, the adaptation for this individual in school subjects, in other words, the inclusion, will be a natural consequence in this whole process. By analyzing the family and educational context where the intellectual handicapped is in, what is being offered to him, the available opportunities to facilitate a significant learning focused to overcome his limitations, it is realized the collective commitment of the school. Respecting the physical, social and cultural differences, as well as how each one works to make the human relationship better, represents a big challenge to a well- succeeded society. A flexible school subject planning works as a tool in this process to build a including school. In this sense that the present project was made, for

everybody to get the chance to take advantage of life in society, the education must be grounded on the possibilities and not on the differences of the individuals. KEY-WORDS: SIGNIFICANT LEARNING. DIVERSITY. SOCIETY. SCHOOL SUBJECT PLANNING. CITIZENCHIP.

1. INTRODUÇÃO O relevante papel da Educação no desenvolvimento dos indivíduos e das sociedades amplia-se ainda mais no despertar desse novo milênio e aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos responsáveis e participativos. Vive-se numa época marcada pela competição, onde os progressos científicos e tecnológicos definem o futuro dos jovens no mundo do trabalho. Tal demanda leva a pensar na efetivação dos alunos deficientes intelectuais no ensino comum, ou seja, de que forma vem acontecendo à inclusão educacional diante deste contexto? O pensar pedagógico diante da Educação Especial e sobre tudo da inclusão, leva aos diversos questionamentos e até mesmo conflitos no sentido dos alunos não estarem somente matriculados no ensino comum, mas no respeito as suas necessidades, ao suporte necessário à ação pedagógica e ainda de que forma estão sendo utilizadas às adaptações curriculares para os deficientes intelectuais. Sabe-se que a Educação Especial não é mais concebida como um sistema educacional paralelo, mas como um conjunto de medidas que a escola comum põe á serviço de uma resposta adaptada à diversidade dos alunos. Neste contexto, surge a necessidade de se pensar num currículo para a escola inclusiva, onde estejam implícitas as adaptações curriculares que são consideradas estratégias e critérios de atuação docente, admitindo decisões que oportunizam adequar a ação educativa escolar às necessidades particulares de cada um. A implementação, da Educação Inclusiva não é tarefa fácil, pois o professor precisa garantir o aprendizado dos alunos com necessidades educacionais diversas dos

Os prejuízos no funcionamento adaptativos são usados como referência, já que é a maneira como cada um enfrenta as exigências próprias da vida e o grau em que põe em prática a independência pessoal de acordo com sua idade, e com as experiências socioculturais no contexto da qual esta inserida. Sendo assim sofre influências de vários fatores, dentre eles: características pessoais, oportunidades sociais, motivação, educação, treinamento, bem como suas necessidades práticas e suas condições médicas gerais. Atualmente, deve-se levar em conta o grau de comprometimento funcional e não a classificação que leva em conta o QI, qual seja retardo leve, moderado, severo ou profundo. Ballone (2003) afirma que o importante é saber em que área a pessoa com deficiência intelectual necessita de apoio. Observando-se critérios qualitativos (adaptativos) de avaliação, que consideram mais a pessoa sob o ponto de vista das oportunidades e autonomia, do que sua classificação (QI). “Acredita-se que as limitações maiores na deficiência mental, não estão relacionados com a deficiência em si, mas sim com a credibilidade e as oportunidades que são oferecidas às pessoas portadoras de deficiência mental. É notável quão limitado é o mundo dessas pessoas, quanto elas são segregadas, ou seja, privadas de interação social.(Tessaro, 2005, p. 33 e 34) Tessini e Manzini (1999) acreditam que a discriminação em relação à pessoa deficiente ocorre por conta do contexto social e não pela deficiência que apresenta; de sua limitação e não das dificuldades inerentes à deficiência. Kirk e Gallajher, (1987/1996) relatam algumas características pessoais e sociais apresentadas pelos indivíduos com deficiência mental, que provavelmente são resultantes das experiências com seu meio ambiente: 1- Os indivíduos deficientes mentais sentem mais o fracasso do que as crianças normais e, consequentemente, desenvolvem maiores expectativas generalizadas ao

fracasso. A predisposição para esperar o fracasso tende a fazer com que as crianças deficientes mentais evitem situações em que o fracasso é provável. 2- As crianças deficientes mentais entram em situações novas com desempenho geralmente debilitado, até mesmo abaixo de sua habilidade mental. 3- As crianças deficientes mentais tendem menos do que as normais a aumentar seu rendimento após um pequeno fracasso. (Kauffaman e Payne, 1975, apud Kirk e Gallagher, 1987/1996, p.138). 2.2 A EDUCAÇÃO DO DEFICIÊNTE INTELECTUAL A história da humanidade sempre foi marcada pela segregação e exclusão econômica, política, social e cultural das pessoas com deficiência, afetando, principalmente aquelas pertencentes às classes exploradas. As pessoas com deficiência mental também compõem a totalidade social e, desta forma, vivenciam as contradições que são produzidas historicamente. O progresso científico, verificado na sociedade moderna e impulsionado pelo desenvolvimento econômico, político, cultural e social, refletiu na maneira de se ver, compreender e tratar aqueles que pertencem a este segmento. Apesar dos avanços, o que se verificou foi o processo de institucionalização das pessoas com deficiência. O deficiente intelectual parece sempre uma criança quando assim é tratado. E assim, é tratado porque a aproximação dos modos de agir culturalmente, estabelecidos para cada idade não se dá de forma espontânea, em nenhum sujeito e quando fala-se dos deficientes intelectuais é mais complicado ainda. As limitações são da ordem do biológico e da ordem do cultural. Vigotsky (1989) é claro quando diz que “a capacidade não é uma função íntegra, mas uma serie de funções e fatores diferentes que estão unidos num todo” (p. 127). E diz mais, é preciso criar instrumentos culturais (signos) especiais, que consigam tirar o deficiente do desenvolvimento limitado das funções superiores. Para isso, “os procedimentos pedagógicos devem ser organizados para que tal desenvolvimento se dê por vias indiretas, por outros

O educando deficiente intelectual deve ser analisado como alguém que possui um desenvolvimento condicionado por múltiplos determinantes, presentes em um determinado momento histórico as quais são estabelecidos por fatores sociais, econômicos, culturais e políticos. Na abordagem sócio-pisicológica a deficiência passa a ser a força impulsionadora para o processo de aprendizagem e desenvolvimento do deficiente intelectual. A educação deste deve, basear-se no fato de que simultaneamente com a deficiência sejam dadas as possibilidades de compensação para vencer o “defeito” e de que apresentem em primeiro plano no desenvolvimento da criança e devem ser incluídos no processo educacional como sua força motriz. “... estruturar todo o processo educativo segundo a linha das tendências naturais à super compensação, significa não atenuar as dificuldades que surgem do defeito, senão que tencionar todas as forças para sua compensação, apresentar só as tarefas em uma ordem que respondam ao caráter gradual do processo de formação de toda a personalidade diante de um novo ponto de vista” (Vigotsky, 1997, p. 32-33). Para esse modelo, a permanência do deficiente intelectual em ambientes segregados, segregadores, reforça a sua deficiência não gerando a força matriz, o que vem a impedir o desenvolvimento do processo de super-compensação. O deficiente intelectual, deve então, ser educado em sociedade e para a sociedade. 2.3. ESCOLA INCLUSIVA Sinion (1991) relata que nos movimentos anti-segregacionistas iniciados na França no século XX é que os primeiros manifestos sobre a inclusão, são vislumbrados, entretanto, a educação inclusiva extensiva a todas as crianças só veio a se fixar nesse país a partir de 1948. “O discurso da inclusão apareceu relativamente cedo no Brasil (anos 1960/70), mas, como aponta Castro (1997), apenas na década de 1980 é que começou a proliferar, quando foi criado, em 1986, a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE)”. (Tessaro, 2005, p. 43).

Garantir a todos, igualdades de condições para o acesso e permanência na escola, é um principio que está na Constituição desde 1988. Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da Sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (Constituição Federal, 1988) Várias iniciativas foram detectadas em várias partes do planeta visando à integração/inclusão de todos independente, de ser portador de deficiência ou não. A UNESCO, em 1979, teve a iniciativa de reunir paises da América Latina, a fim de ser apresentado um projeto com objetivo de definir medidas capazes de combater a exclusão. Em 1994, realiza-se a Conferência em Salamanca, Espanha, com participação de mais de 300 representantes de 92 governos e de 25 organizações internacionais, com o objetivo de assegurar a educação para todos. Foi assinada a “Declaração de Salamanca” que constitui um importante marco na historia da inclusão educacional; pois trata dos princípios, da política e da prática da educação para as pessoas com necessidades especiais. A declaração de Salamanca recomenda que as escolas é que devem se ajustar as necessidades dos seus alunos, independentemente de suas condições físicas e sociais. No Brasil embora pareça estar muito mais presente no texto legal, do que na sua efetivação, tem-se assumido o compromisso político de colocá-la em prática. Nenhuma sociedade se constitui bem sucedida, se não favorecer, em todas as áreas da convivência humana, o respeito à diversidade. Cada um é diferente do outro, nas suas características físicas, sociais, culturais, e também no seu funcionamento mental. Para que haja um ensino produtivo e eficaz há de se considerar as características e peculiaridades de cada aluno. O sistema educacional deve direcionar as respostas que dará a cada um e a todos os seus alunos. A escola deve ser o espaço na qual se deve favorecer a todos os cidadãos o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de competências, a possibilidade de

relações sociais, tanto no setor político, administrativo como também no didático pedagógico. 2.4. CURRÍCULO Se tomarmos a etimologia da palavra (do latim curriculum) veremos que, literalmente, currículo significa corrida, um percurso a ser realizado. O currículo é percurso de busca que deve ser sempre questionado e reavaliado. O currículo é produzido pela experiência. Experiência essa, que abrange a vivência imediata de situações individuais e/ou coletivas e a sua elaboração investigativa. A experiência se realiza quando na vivência nos apropriamos de dispositivos de observação, análise, registro, reflexão, crítica e interpretação do que esta sendo vivenciado. O currículo escolar seria a vivência de experiência sistematicamente planejada, visando o ensino e a aprendizagem de elementos culturais selecionados e institucionalmente tidos como relevantes para que as pessoas se tornem algo que essas experiências planejadas objetivam. Sendo assim, a escola tem uma vida, uma cultura, uma identidade e oferece condições para certas experiências. O currículo é a peça central da atividade educacional. Inclui o conhecimento formal, manifesto que é central às atividades de ensino, bem como as mensagens tácitas e sublimadas que encorajam valores, atitudes e disposições particulares. O currículo representa a essência que serve a educação. Dentro da grande sociedade, encontramos grupos sociais com valores, prioridades, linguagens e situações estruturais alternativas, que afetam significativamente a forma como as pessoas entendem e percebem o conhecimento e valores tornando-os acessíveis em qualquer currículo formal.

2.5. CURRÍCULOS ADAPTADOS - FLEXIBILIZAÇÕES CURRICULARES

As respostas educativas que devem ser dadas pelo sistema educacional, de forma a garantir a todos os alunos, inclusive aos que apresentam necessidades educacionais especiais, são as chamadas Adaptações Curriculares. Levando-se em conta o conjunto de necessidades educacionais do alunado, as estratégias compreendem ações denominadas de Adaptações Curriculares de Grande Porte, quando estas são de competência e atribuição das político- administrativas superiores, por exigirem modificações que envolvem ações de natureza política, administrativa, financeira, burocrática; e Adaptações Curriculares de Pequeno Porte que compreende modificações menores, de competência do professor, como pequenos ajustes nas ações planejadas a serem desenvolvidas no contexto da sala de aula. O Projeto Político Pedagógico de uma escola é o instrumento teoricamente metodológico, definidor das relações da escola com a comunidade a quem vai atender, explicita o que se vai fazer, para quem e como se vai fazer. Art. 17. Em consonância com os princípios da educação inclusiva, as escolas das redes regulares de educação profissional, públicas e privadas, devem atender alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, mediante a promoção das condições de acessibilidade, a capacitação de recursos humanos, a flexibilização e adaptação do currículo e o encaminhamento para o trabalho,contando, para tal,com a colaboração do setor responsável pela educação especial do respectivo sistema de ensino.( Resolução CNE/CEB Nº2, 2001) A escola só será entendida como ela realmente é: de todos e para todos; à medida que na reflexão sobre a escola, a comunidade da qual se originou os alunos, suas necessidades, os objetivos a serem alcançados por meio da ação educacional, tiver o envolvimento de todos. Toda a escola deve desenvolver e regulamentar os procedimentos para a identificação de necessidades educacionais presentes no seu alunado, com o objetivo de garantir á todos acesso ao conhecimento e o

1- IDENTIFICAÇÃO:

1.1 - NOME DO ALUNO: ___________________________________________

1.2 - DATA DE NASCIMENTO: _______/_______/__________

1.3 – IDADE: ______ ANOS E ___________ MESES

1.4 – FILIAÇÃO: MÃE: _____________________________________________

PAI: _____________________________________________

1.5 – ENDEREÇO: AV./RUA: _______________________________________

BAIRRO: _______________________________________

TELEFONE FIXO: ________________________________

TELEFONE CELULAR: ____________________________

2- COMPOSIÇÃO FAMILIAR:

NOME DO FAMILIAR IDADE SEXO EST. CIVIL PARENTESCO ESCOLAR. LOCAL TRAB. 3- DADOS RELEVANTES SOBRE A FAMILIA:







4- DADOS RELEVANTES DA HISTÓRIA DO ALUNO ( GRAVIDEZ, PARTO, DESENVOLVIMENTO, DOENÇAS E OUTROS ):





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5- ESCOLARIDADE:

5.1 – ESCOLA ATUAL: ____________________________________________

5.2 – NIVEL DE ESCOLARIDADE: __________________ SERIE __________

5.3 - ENDEREÇO: AV./RUA: _______________________________________

BAIRRO: _______________________________________

TELEFONE FIXO: ________________________________

5.4 – MUNICÍPIO: ________________________________________________

5.5 – NRE: _____________________________________________________

5.6 – JÁ ESTUDOU EM OUTRAS ESCOLAS: __________________________

QUANTAS: _______________

6 – HISTÓRICO ESCOLAR:

ESCOLAS QUE FREQUENTOU SÉRIE ANO IDADE Nº DE REPETÊNCIA 7 – DADOS RELEVANTES SOBRE A HISTÓRIA ESCOLAR DO ALUNO:







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12.2 – APRENDIZAGEM:

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12 – ATENDIMENTOS E APOIOS COMPLEMENTARES PROPOSTOS::

12.1 – ÁREAS: ____________________________________________________

12.2 – PROFISSIONAIS: ____________________________________________

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12.3 – MODALIDADE: ______________________________________________

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12.4 – LOCAL: ____________________________________________________

12.5 – FREQUENCIA: ______________________________________________

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13 – PARTICIPAÇÃO DA FAMILIA NAS PROPOSTAS DE ADAPTAÇÕES

CURRICULARES:

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14 – DADOS IMPORTANTES SOBRE O PROGRESSO ESCOLAR ESPERADO \

EXPECTATIVAS, CRITÉRIOS:

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15 – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROCESSO:

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DATA ________/ ______/ ________

NOME DOS RESPONSÁVEIS E ASSINATURAS

Após a aplicação do instrumento, acima formulado, os dados coletados foram analisados e possibilitaram o levantamento dos conhecimentos dos familiares, professores, equipe pedagógica e direção com relação às adaptações curriculares. A proposta de intervenção na escola deu-se através do estudo de literatura especifica, com análise comparativa da realidade vivenciada pelo professor. Foi possível verificar que os professores do ensino comum se encontram no mínimo confusos frente às adaptações. Embora munidos de muita boa vontade, e até mesmo, com muita experiência profissional, ainda não conseguiram efetivar as informações adquiridas quanto às adaptações curriculares. Observou-se que as possibilidades educacionais ao deficiente intelectual se limitam ao atendimento em contra turno. No transcorrer das entrevistas e das observações realizadas foram alencadas várias informações relevantes quanto ao processo de aprendizagem do aluno deficiente intelectual que contribuíram significativamente para a realização deste trabalho. Ao analisar o Projeto Político Pedagógico da Escola foi possível verificar que as propostas pedagógicas permeiam a educação inclusiva, muito embora não vislumbre ações eficazes para que sejam levadas a efeito as adaptações curriculares necessárias. A identificação e o atendimento às necessidades educacionais, o

_- fazer a interpretação de algo que o aluno tenha assistido na televisão;

  • listar os assuntos de interesse do aluno e sempre que possível introduzi-lo no conteúdo a ser trabalhado;
  • introdução de critérios específicos de avaliação;
  • introdução de objetivos e conteúdos específicos complementares a fim de contemplar necessidades essenciais especificas;
  • eliminação de objetivos e conteúdos específicos quando estes ultrapassam as condições do aluno em atingi-los._ Em reunião com a direção, equipe pedagógica da escola e o professor da sala de aula, onde estão inclusos os alunos deficientes intelectuais, foi discutido o trabalho realizado, as adaptações curriculares sugeridas, bem como a possibilidade em colocá-las em prática a fim de possibilitar a aquisição do conhecimento de forma significativa, viabilizando a aprendizagem para a plena cidadania do aluno deficiente intelectual. 3. CONCLUSÃO Através do presente trabalho, conclui-se que os alunos deficientes intelectual tão somente, estão matriculados no ensino comum, que a inclusão educacional não vem acontecendo de forma a contribuir significativamente para seu o desenvolvimento. Mesmo no atual contexto em que o papel da Educação dos indivíduos e das sociedades, amplia-se ainda mais e aponta para a necessidade de se construir uma escola inclusiva, voltada para a formação de cidadãos responsáveis e participativos, verifica-se que a efetivação dos conceitos ainda está longe de acontecer. Vive-se numa época marcada pela competição, onde os progressos científicos e tecnológicos definem o futuro dos jovens no mundo do trabalho, espaço este ainda muito longe de ser alcançado pelo deficiente intelectual. Diante deste contexto observou-se que a inclusão não vem sendo concretizada. Que as necessidades educativas especiais, que tanto se fala, não são respeitadas. As flexibilizações e adaptações curriculares não são realizadas , quando muito, são

oferecidos aos alunos, o deficiente intelectual não tem a oportunidade de freqüentar o contra turno, para que tenha mais tempo de resolver as atividades propostas. A escola comum, não tem ofertado respostas adequadas e adaptadas à diversidade dos alunos como um conjunto de medidas colocadas a serviço de uma educação para a plena cidadania de todos os envolvidos neste processo, independentemente de serem deficientes intelectuais ou não. Não foram identificadas flexibilizações e adaptações curriculares efetivadas com o propósito de estimular o processo de uma aprendizagem significativa para os alunos deficientes intelectuais inclusos no ensino comum. O papel do professor não pressupõe o “mediador” da aprendizagem no contexto da escola inclusiva, sua prática pedagógica não está alicerçada na reflexão e nos parâmetros de uma educação voltada á diversidade. Haverá necessidade de maior empenho da equipe multidisciplinar, no ensino regular, para que as adaptações sejam efetivadas, com objetivo de aprendizagem dos conteúdos que requeiram mais tempo, para que estes alunos com necessidades educativas aprendam. Muito ainda tem que se avançar a fim de que sejam assegurados os direitos emanados da Constituição quanto à educação de qualidade a todos os cidadãos independentemente serem eles deficientes intelectuais ou não. O presente trabalho contribuiu para o meu aprimoramento profissional e levou-me a repensar a ação pedagógica frente ao deficiente intelectual, que em muito tem gritado por respeito, dignidade e oportunidade, porém seus gritos não estão sendo ouvidos; quando o são, muitas vezes acontece de forma equivocada. Tomando por base os estudos realizados buscar-se-á através da conscientização junto aos setores envolvidos a fim de que sejam efetivadas medidas que venham contribuir significativamente para a real inclusão dos deficientes intelectuais em todos os âmbitos da comunidade a qual pertençam.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS