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O cristão pode se omitir numa eleição?, Notas de estudo de Ética

o cristão tem o direito de se omitir numa eleição?

Tipologia: Notas de estudo

2024

Compartilhado em 09/01/2024

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elton-melo-2 🇧🇷

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O cristão como cidadão, tem o direito de se omitir numa
eleição?
Estamos nos aproximando de mais uma eleição presidencial, que
aliás é mais importante ainda pelas escolhas dos governadores,
senadores e deputados federais e estaduais.
Todo cidadão brasileiro tem o direito de não escolher em quem
votar. Pelas mais diversas razões, uns optam por sequer
comparecer no dia da votação, mas outros votam “em branco”,
ou simplesmente “anulam” o voto. Embora seja um direito, cada
escolha que temos, tem um impacto nas decisões do nosso país.
E o cristão, também tem este direito? Entendo que NÃO. Em
Mateus 5.37, lemos: “Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’;
o que passar disso vem do Maligno". Se analisarmos e fizermos a
aplicação do texto, como aplicamos para as demais coisas, fica
explícito que ao cristão só cabe duas respostas (SIM/NÃO). Jesus
não deixa outra alternativa. Nós “criamos” outras respostas, tais
como: “vamos orar”, “depois resolvemos isso”, “passa amanhã”,
“quem sabe um dia”, etc. Mas sabemos que estas outras
respostas, muitas vezes, mais complicam que resolvem.
Em se tratando de escolhas através do voto, precisamos
entender que o processo é de delegação: Deus espera que
sejamos capazes de fazer uma escolha. Então como escolher um
candidato que “mereça” o meu voto? Cabe a cada eleitor, e ao
cristão em particular, exercer o seu direito de modo responsável.
Você já parou para pensar nas consequências das suas escolhas?
Talvez você pense, como a maioria: “sou apenas um voto, que
diferença isso faz?” Bom, entenda que muitos já foram eleitos
por diferença de apenas um voto. O seu voto é muito
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O cristão como cidadão, tem o direito de se omitir numa eleição? Estamos nos aproximando de mais uma eleição presidencial, que aliás é mais importante ainda pelas escolhas dos governadores, senadores e deputados federais e estaduais. Todo cidadão brasileiro tem o direito de não escolher em quem votar. Pelas mais diversas razões, uns optam por sequer comparecer no dia da votação, mas outros votam “em branco”, ou simplesmente “anulam” o voto. Embora seja um direito, cada escolha que temos, tem um impacto nas decisões do nosso país. E o cristão, também tem este direito? Entendo que NÃO. Em Mateus 5.37, lemos: “ Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno ". Se analisarmos e fizermos a aplicação do texto, como aplicamos para as demais coisas, fica explícito que ao cristão só cabe duas respostas (SIM/NÃO). Jesus não deixa outra alternativa. Nós “criamos” outras respostas, tais como: “vamos orar”, “depois resolvemos isso”, “passa amanhã”, “quem sabe um dia”, etc. Mas sabemos que estas outras respostas, muitas vezes, mais complicam que resolvem. Em se tratando de escolhas através do voto, precisamos entender que o processo é de delegação: Deus espera que sejamos capazes de fazer uma escolha. Então como escolher um candidato que “mereça” o meu voto? Cabe a cada eleitor, e ao cristão em particular, exercer o seu direito de modo responsável. Você já parou para pensar nas consequências das suas escolhas? Talvez você pense, como a maioria: “sou apenas um voto, que diferença isso faz?” Bom, entenda que muitos já foram eleitos por diferença de apenas um voto. O seu voto é muito

importante. O cristão precisa também compreender que há pecados originados pela sua omissão (Tiago 4.17). Então, se não queremos pecar, precisamos escolher e fazer a escolha certa. Qual é o melhor candidato para receber o meu voto? Não sei, isso é com você, mas posso lhe deixar algumas dicas: a) Vote num candidato que você conhece a sua história, trajetória de vida e trabalho em favor da vida – procure se informar sobre isso. Tem muito “joio”, mas também tem muita gente séria e comprometida. b) Vote em um candidato cujas orientações de vida sejam coerentes com a Palavra de Deus e a nossa fé – lembre-se que uma vez eleito, essa pessoa irá colocar em prática o compromisso dela com o que ela acredita e isso, muitas vezes pode ser contrário à fé cristã. c) Vote em um candidato cujo partido ou grupo político não sejam deliberadamente contrários aos princípios da Palavra de Deus – nunca se esqueça que seu voto num candidato pode acabar elegendo outro do mesmo partido ou coligação e que tem uma mentalidade bem diferente do seu candidato escolhido. d) Quando não for possível conhecer pessoalmente um candidato, e mesmo conhecendo, ore pedindo uma segura orientação ao Senhor. É ele quem inclina os corações. Agora uma última dica: seja firme nas suas convicções, mas não faça um “pé-de-guerra” por causa de eleição. As eleições passam, mas não permita que esse debate inviabilize a comunhão na família, na igreja e até mesmo no seu trabalho. Independentemente do resultado de uma eleição, nós os cristãos temos ainda um outro compromisso: orar pelas autoridades (1Timóteo 2.1-2) e pela paz na nossa cidade (Jeremias 29.7). Quer gostemos deles ou não, precisamos orar.