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A linguagem silenciosa da comunicação não verbal. Sobre os Autores: Pierre Weil: Doutor em Psicologia pela Universidade de Paris, Professor na Universidade de Minas Gerais, Diretor do Cento de Psicologia Aplicada – RJ, Especialista em Psicoterapia de Grupo e Psicodrama e autor de vários livros editados em diversos países, incluindo o conhecido best- seller “Relações Humanas na Família e no Trabalho”. Roland Tompakow: Professor de Comunicações dos Cursos de Administração de Empresas da Fundação
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Sobre os Autores:
Pierre Weil : Doutor em Psicologia pela Universidade de Paris, Professor na Universidade de Minas Gerais, Diretor do Cento de Psicologia Aplicada – RJ, Especialista em Psicoterapia de Grupo e Psicodrama e autor de vários livros editados em diversos países, incluindo o conhecido best- seller “Relações Humanas na Família e no Trabalho”.
Roland Tompakow : Professor de Comunicações dos Cursos de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas – RJ, artista gráfico, técnico em Informática Visual, jornalista, assessor de Informática em marketing de várias Empresas e coordenador dos registros de Cinésica do grupo de Pesquisas chefiado pelo professor Pierre Weil.
Sobre a Digitalização desta Obra: Esta obra foi digitalizada para proporcionar de maneira totalmente gratuita o benefício de sua leitura àqueles que não podem comprá-la ou àqueles que necessitam de meios eletrônicos para ler. Dessa forma, a venda deste e-livro ou mesmo a sua troca por qualquer contraprestação é totalmente condenável em qualquer circunstância. A generosidade é a marca da distribuição, portanto: Distribua este livro livremente! Se você tirar algum proveito desta obra, considere seriamente a possibilidade de adquirir o original. Incentive o autor e a publicação de novas obras!
“Para todos os Transparentes”
O Corpo Fala sem Palavras
Convite a um Passeio
Antes de mais nada, folheie um pouco este livro! — Você vai passear de balão ou de dirigível. - É mais fácil usar o alfabeto do que descobri-lo. - Você conhecerá três animais que vão fazer parte do seu vocabulário de cada dia!
Alguém à sua frente cruza ou descruza os braços, muda a posição do pé esquerdo ou vira as palmas das mãos para cima. Tudo isso são gestos inconscientes e que, por isso mesmo, se relacionam com o que se passa no íntimo das pessoas.
Quer saber o que significam?
Pronto? Então você pode começar a leitura. Você notou duas coisas: que há uma porção de desenhos em estilo alegre, e que o texto às vezes tem trechos em letras maiores, às vezes em menores.
Isto é para que você possa se divertir de duas maneiras diferentes.
Basta ler apenas o texto em letra maior, como acima, saltando os parágrafos como este (Verificará como, depois da última palavra em letra maior - neste exemplo, foi a palavra "passatempo" - sempre será possível continuar o fluxo das idéias, reiniciando sem pausa a leitura no trecho seguinte em letra maior).
E você poderá entender as ilustrações sem se preocupar de fazer disso um estudo, enquanto nós, os autores, levaremos você a passeio por novas e fascinantes noções do comportamento humano.
Mesmo lendo assim, você vai se surpreender com a quantidade de gestos que conseguirá decifrar no fim da leitura.
interesse que sentir pelo assunto.
Houve quem aprendesse o valor das letras do alfabeto, mas não as decorou todas de uma só vez; à medida que foi conhecendo as primeiras letras, fixou o seu valor na mente por meio das curtas palavras bem simples da cartilha.
Depois, não precisou mais dela. Reconheceu, de pronto, os fo- nemas já seus conhecidos, mas arrumados em ordem diferente nas novas palavras. Assim, sabendo que "bo" e "ca", nesta ordem, significa "bo-ca", descobriu que, trocada a posição das duas sílabas, o conjunto "ca" e "bo" significa "ca-bo". Nesta fase, já entrou o "método global" de leitura, hoje usado em toda parte.
É o método seguido neste livro. Basta que as primeiras "palavras" sejam simples, e as suas "letras" poucas e claras.
O significado destas primeiras "palavras" pouco importa, nem interessa se são aprendidas, por exemplo, em ordem alfabética.
São, acima de tudo, mero material didático, embora constituam, decerto, uma espécie de vocabulário para o principiante. Mas, à medida que o leitor avançar na leitura, perceberá o que o corpo fala pelo mesmo "método global".
DICIONÁRIO SERVE? Um "DICIONÁRIO TOTAL", ainda que fosse exeqüível, dificilmente bastaria para você aprender a "ler" as atitudes corporais.
Seria como se, em vez da cartilha, usássemos uma coleção completa de todas as assinaturas em cheques existentes nos Bancos do País, e obrigássemos uma criança a aprender a ler com aquilo. Para começar, em que ordem classificar aquela montanha de riscos mais ou menos emaranhados?
VAI SER MAIS FÁCIL DO QUE VOCÊ PENSA! Ainda mais difícil que esta imaginária atividade com "cheques para aprender a ler" é o pesado trabalho de pesquisa analítica da linguagem do corpo, em oposição à leve síntese didática deste livro.
É o caso da obra de Ray L. Birdwhistell e colaboradores, cuja extensa pesquisa exigiu décadas de dedicação total para aflorar de leve o assunto.
Birdwhistell estima em 2.500 a 5.000 - e às vezes até 10.000 "bits" (unidades simples) - o número de sinais informativos que fluem, POR SEGUNDO, entre duas pessoas. Isto, evidentemente, inclui todas as mudanças que possam, em grau mínimo, ser discernidas por aparelhos registradores de alterações nas faixas percebidas como som, imagem, temperatura, tato, odor corporal etc.
Mas não é o nosso caso, pode ficar tranqüilo. Saber o significado dos gestos e atitudes do Homem (a nova Ciência da CINÉSICA) é basicamente simples.
Mas não é fácil chegar até essa base, tal a quantidade de " assinaturas" que lhe escondem o seu " alfabeto". Precisamos ir devagar.
Então por que não divertirmo-nos nesta caminhada? Ela nos dará uma esplêndida oportunidade de entender melhor a todo mundo.
O DESAFIO AOS TRÊS ANIMAIS A seguir vamos conhecer o significado de um símbolo antiqüíssimo que o leitor nunca mais esquecerá.
E três bichos de estimação que provavelmente vão fazer parte do nosso vocabulário para o resto da vida. Vamos desafiá-los no capítulo seguinte.
antes que
o guarda de trânsito nos pegue avançando aquele sinal vermelho!
Sim, vem de longe, da noite dos tempos, o significado de muitas coisas. Aquele carro do Corpo de Bombeiros foi pintado hoje - mas o simbolismo da sua pintura nos fala uma linguagem tão antiga como o próprio fogo. Tão antiga como a linguagem dos nossos gestos, das nossas atitudes em relação ao meio que, neste livro, tentamos decodificar.
Usemos, então, um símbolo: podemos comparar o corpo humano a uma esfinge; sim - àquela esfinge dos egípcios
ou dos assírios. Como, por exemplo, a desta ilustração (Esfinge assíria de Khorsabad, chamada Kerub).
Uma gramática antiga para a mais antiga linguagem A Esfinge era composta de quatro partes: CORPO DE BOI TÓRAX DE LEÃO ASAS DE ÁGUIA CABEÇA DE HOMEM
Ora, existe uma tradição muito antiga* segundo a qual cada uma destas partes representa uma parte do físico do homem e também a sua correspondência psicológica! Estas correspondências psicológicas não mudaram muito, até na Psicologia moderna. Eis o esquema desta tradição:
O mesmo esquema pode ser mostrado assim (para tornar a matéria em estudo mais leve e ajudar a fixar o pensamento do leitor):
Este esquema pode ser aplicado facilmente à expressão corporal. Vamos, então, utilizar o velho símbolo como se fosse uma espécie de protogramática - ou, para sermos mais modestos - de mini gramática da linguagem do corpo.
O Boi, quando colocado em evidência na nossa expressão corporal, tende a se traduzir por uma acentuação do abdômen. A pessoa avança o abdômen; isto se encontra em gente que gosta de boas refeições, que se senta à vontade diante de uma farta mesa de jantar.
No plano sexual temos o famoso requebrar das mulheres brasileiras e havaianas; é uma provocação para os homens. Estes, por sua vez, engancham os polegares no cinto, com os outros dedos apontados para os órgãos genitais; é uma maneira de se oferecer...
Gramática é para ser usada. E queremos que o leitor aprenda a ler o que os corpos dos seus semelhantes falam diante dos seus olhos.
Vamos, pois, aos " deveres de casa". Exercício n. 1: na próxima reunião social, "observe o boi"! Haverá os casos óbvios, bem fáceis, como convém numa primeira lição. É aquele senhor maduro, de abdômen hipertrofiado, intensamente atento ao conteúdo transbordante do seu prato e do seu copo. Ou aquele rapaz bonitão, mas irritante, porque desrespeita qualquer mulher presente com suas constantes atitudes lúbricas.
estamos em presença de uma preponderância do EU. São pessoas vaidosas, egocêntricas e extremamente narcisistas; ou que naquele momento querem se impor.
Como na "lição" anterior, também aqui as pessoas se situam entre os dois extremos. Por um lado, o "homem forte" do circo se sente na obrigação profissional de exibir-se a todo momento de peito estufado; por outro lado, observemos aquele franzino motorista particular diante do seu antagonista do caminhão que acaba de amarrotar-lhe o carrinho! Tem o seu raro e breve momento de postura de hipertrofia do EU.
Vamos, pois, ao exercício n. 2: Procure reconhecer aquela postura. Converse, por exemplo, com um amigo, fazendo com que ele relate alguma proeza ou sucesso concernente à sua vida emocional e observe a modificação para maior ênfase da sua região torácica. "Observe o Leão!"
Bipolaridade Vitória-Derrota: para um dos motociclistas, sua máquina é símbolo de poder sobre o meio-ambiente social; para o outro, é rejeição - nada deseja da sociedade de consumo senão aquele símbolo de poder de fuga da mesma. A mesma bipolaridade é acentuada entre o nobre britânico que trota rumo ao socialmente invejável massacre da raposa e o garimpeiro que nada achou no deserto. Ou a diferença entre o rap^z, quando solitário e quando bem acompanhado.
Observe o tórax, ora convexo, ora côncavo. Vastamente exagerado na caricatura didática, não deixa de tomar estas mesmas posições, em movimentos muito mais discretos e passageiros, na vida real.
Podemos observar também o estado emocional da pessoa olhando atentamente para o seu tórax:
A respiração é comandada por um centro cerebral; é normalmente ritmada e com determinada amplitude (entra sempre uma mesma quantidade de ar, de cada vez, nos pulmões). Mas a vontade do indivíduo pode modificar os seus próprios movimentos respiratórios, desde a bradipnéia (diminuição) até a taquipnéia (aumento de freqüência dos movimentos). E a amplitude pode variar de superficial até profunda (o suspiro é um ciclo inspiração-expiração de amplitude nitidamente maior que os antecedentes).
Daí, conforme as circunstâncias, não convém que a intenção do observador seja percebida pelo observado - ele pode modificar de propósito o seu ritmo respiratório (É um recurso comumente usado em medicina: o doutor ostensivamente toma o pulso do paciente para exame das batidas cardíacas, mas na realidade completa o exame olhando, de soslaio, o movimento torácico sem que o paciente o perceba).
O movimento inspiratório é ativo. Nele entra em ação o diafragma (músculo côncavo que separa o tórax do abdômen), os intercostais, as costelas e certos músculos abdominais. O movimento expiratório é passivo. Tem um tempo mais longo que o primeiro, na proporção de 10 para 16, aproximadamente. Na mulher, além do diafragma, a respiração é acionada mais pelas costelas e músculos intercostais. Daí serem mais perceptíveis na movimentação mais nítida do tórax.
Já no homem, a tendência é para movimentar mais a parede
Oriente percebe mais a linguagem do corpo do que nós, integrando em Gestalt o que nós, neste estudo, buscamos reconstruir de fragmentos de Esfinge.
Mas voltemos, modestamente, ao exercício da "águia". Por exemplo: nas moedas das culturas ocidentais de todos os tempos encontraremos mais material didático para nos treinar a observação embotada: os perfis dos monarcas nunca estão cabisbaixos; a sua atitude é de mostrar que enxergam longe, dominando o futuro!
Observe sempre a atitude da cabeça, se quiser perceber a intensidade do domínio intelectual e espiritual daquela mente, naquele instante, aprovando ou rejeitando as emoções e instintos do seu corpo.
Olhemos de novo esta ilustração que estudamos ao " observar o boi", isto é, a parte referente à vida instintiva e vegetativa. Havíamos notado o realce da parte abdominal, dizendo da aprovação, naquela esfera, da alimentação. A "águia" diz a mesma coisa; a cabeça sorridente e atenta avança em direção ao prato. A mente, portanto, aprova também, em princípio, a oferenda e educadamente manda apenas braços e mãos exercer o gesto de recusa "de caso pensado".
É a imagem perfeita de um dilema. Vamos, nos desenhos seguintes, eliminar essa contradição e obter duas concordâncias totais entre os componentes da mensagem total.
Basta modificar braços Ou então a "águia" e mãos sem mexer no mostrará desaprovação na resto: cabeça, membros posição e expressão da superiores e abdômen cabeça, e do avanço dizem: aceitação! abdominal passamos ao recuo geral: rejeição!
PERMUTAS E COMBINAÇÕES EM INTERAÇÕES CONSTANTES No fim da "lição" anterior já avançamos a uma situação em que "
águia" aprova em princípio, mas discorda na prática; domina o "boi", num conflito muito comum de se observar. E demonstramos, nos últimos desenhos, as duas soluções bipolarmente opostas - aceitação ou rejeição - mas ambas agora sem contradição entre os campos psicológicos em jogo! *
O leitor, a esta altura, já está assustado. Percebe que lidamos, possivelmente, com um alfabeto de componentes básicos simples, mas com um número infinito de permutas e combinações, dadas as igualmente infinitas variações de intensidade de infinitas expressões corporais que, por sua vez, podem ser concordantes ou antagônicas e variar no tempo, entre o fugaz e o constante.
Lembre-se porém que nós, estudantes, somos feitos da mesma matéria que a matéria sob estudo!
Então, por que não entender-nos a nós mesmos? Usemos a cabeça!
Uma boa maneira de usarmos a cabeça está sob o título seguinte, ou seja: Uma pausa para o leitor.
Observemos: no desenho à esquerda ela ainda está com a bolsa no colo. Sua atitude física diz: Ainda não estou à vontade! No desenho seguinte, já largou a bolsa no sofá. Com isto diz: já adquiri confiança no ambiente; já estou me sentindo à vontade!
(Pausa. Aplausos. Os autores são vivamente cumprimentados pelo leitor.)
Faça, então, o leitor uma pausa na leitura. Torne a folhear, por um ou dois minutos, as páginas anteriores. Isto o ajudará a fixar mais conscientemente o que absorveu; as quatro partes da esfinge. (E que nos perdoe o uso de tão arcaico símbolo, mas como método mnemônico ainda funciona melhor que dizer toda hora: Vida Instintiva e Vegetativa, Vida Mental, ou Consciência e Domínio etc. - não acham?)
Depois ponha em prática o que aprendeu! Faça o que nós fizemos. Observe.
À sua volta, a linguagem muda das atitudes corporais prossegue, constantemente, com toda a eloqüência da própria Vida que fala das suas relações humanas. Mais adiante, encontrará pormenores, mas o importante é, agora, acostumar-se a observar.
Procure classificar dentro do esquema básico apresentado o que se passa à sua volta! Trate de decifrar as suas esfinges e divirta-se!
Uma advertência: Você vai errar! Você descobre logo de início duas pessoas, sentadas uma diante da outra, numa reunião social. Estão descontraídas, mergulhadas em conversa mutuamente atraente. Instintivamente cruzam e descruzam pernas, tomam diversas posições de braços e tórax, uma praticamente imitando a outra. Isto sem dúvida é sinal de simpatia entre ambas. E tem mais, quem primeiro modificar a posição (logo a seguir imitada pela outra) é o líder momentâneo da conversa.
Então você, surpreso e entusiasmado pela facilidade inicial com que passa a perceber estes fenômenos, vai errar!
Aconteceu com o Roland, num coquetel muito concorrido de inauguração de um Salão de Belas Artes. Ei-lo plantado firme diante de um quadro (dele, "por coincidência") quando uma bonita jovem a seu lado deixou cair o catálogo. Ele chegou a esboçar um início quase imperceptível do ato de abaixar-se, mas reprimiu-o logo e, imediatamente, "descobriu" um pintor amigo do outro lado da sala. Com expressão, de ter encontrado o Filho Pródigo, disparou naquela
direção, fingindo não perceber o pequeno incidente.
Homem desinteressado naquela jovem a ponto de ser grosseiro! Egocêntrico! Mal-educado!
Bem, na verdade houve o seguinte: ele chegou a murmurar entre dentes para a jovem (que era a senhora dele) a palavra " calças", antes de agir daquela maneira. Porque estava estreando um par daquelas calças modernas apertadas; ambos já haviam percebido uns estalos em certas costuras estratégicas e simplesmente era por demais arriscado abaixar-se!
Errar é natural; é errando que se aprende. Você está em terra estranha; seu vocabulário é restrito; seus (e nossos!) conhecimentos da estrutura daquela linguagem são ainda poucos. A regra é: USE o que você sabe e não se preocupe com a perfeição impossível!
Você só não pode se arvorar em professor daquela língua ainda estranha. Mas pratique alegremente que o resultado é certo! Você já sabe, pelo menos, que não convém tentar, digamos, vender um seguro para aquela senhora enquanto ela não largar a bolsa do colo!