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Título Original: THE DA VINCI CODE (c) 2003 Dan Brown. Acabou de imprimir-se em Abril de 2004. Formatação, conversão em PDF e Montagem de Arte da Capa: Edu.
Tipologia: Resumos
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A Bertrand edita O Código da Vinci, um impressionante êxito mundial em que Dan Brown se revela um gênio criativo não só a nível do suspense mas também da própria complexidade do enredo. O Código Da Vinci é uma obra simultaneamente vertiginosa, inte- ligente e intricadamente recheada de elementos científicos e de pormenores inesperados. Das primeiras páginas à imprevisível e surpreendente conclusão, Dan Brown, autor de outros best-sellers, prova ser um exímio contador de histórias. Harvard Robert Langdon, conceituado simbologista, está em Paris para fazer uma palestra quando recebe uma notícia inespera- da: o velho curador do Louvre foi encontrado morto no museu, e um código indecifrável encontrado junto do cadáver. Na tentativa de decifrar o estranho código, Langdon e uma do- tada criptologista francesa, Sophie Neveu, descobrem, estupefatos, uma série de pistas inscritas nas obras de Leonardo da Vinci, que o pintor engenhosamente disfarçou. Tudo se complica quando Langdon descobre uma surpreendente ligação: o falecido curador estava envolvido com o Priorado de Si- ão, uma sociedade secreta a que tinham pertencido Sir Isaac New- ton, Botticelli, Victor Hugo e Da Vinci, entre outros.
2.a Edição Tradução de MÁRIO DIAS CORREIA BERTRAND EDITORA Chiado 2004 Título Original: THE DA VINCI CODE (c) 2003 Dan Brown Acabou de imprimir-se em Abril de 2004 Formatação, conversão em PDF e Montagem de Arte da Capa: Edu Lopes Julho de 2004 Software: Open Office – Source Free
Margie Watchel, André Vernet, Ken Kelleher da Anchorball Web Media, Cara Sottak, Karyn Popham, Esther Sung, Míriam Abra- mowitz, William Tunstall-Pedoe e Griffin Wooden Brown. E finalmente, num romance tão intimamente ligado ao sagrado feminino, seria imperdoável não referir as duas mulheres extraor- dinárias que tocaram a minha vida. A minha mãe, Connie Brown – colega de escrita, educadora, música e figura modelar –, e a minha mulher, Blythe – historiadora de arte, pintora, editora de primeira linha e, sem a mínima dúvida, a mulher mais espantosamente talen- tosa que alguma vez conheci.
O Priorado de Sião.
Sociedade secreta europeia fundada em 1099, é uma organiza- ção real. Em 1975, a Bibliothèque National de Paris descobriu um conjunto de pergaminhos, conhecidos como Les Dossiers Secrets, que identificam numerosos membros do Priorado de Sião, incluin- do Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo e Leonardo da Vinci. A prelatura do Vaticano conhecida como Opus Dei é uma seita católica profundamente devota que tem sido objeto de controvér- sias recentes devido a acusações de lavagem ao cérebro, coerção e práticas perigosas conhecidas como "mortificação corporal". A Opus Dei acaba de construir em Nova Iorque, no nº 243 da Lexing- ton Avenue, uma Sede Nacional que custou 47 milhões de dólares. Todas as descrições de obras de arte, edifícios, documentos e ri- tuais secretos que aparecem neste romance são exatas.
Museu do Louvre, Paris - 22:
Jacques Saunière, o conceituado conservador, atravessou a cambalear o arco abobadado da Grande Galeria. Estendeu as mãos para o quadro mais próximo, um Caravaggio. Agarrando a moldura de madeira dourada, puxou-a para si até arrancá-la da parede, e en- tão caiu de Costas, enrodilhado debaixo da grande tela. Como sabia que aconteceria, uma pesada grade de ferro desceu com estrépito ali perto, selando a entrada da galeria. O soalho de madeira estremeceu. Muito ao longe, um alarme começou a tocar. Saunière, um homem de setenta anos, deixou-se ficar estendido por um instante, a tentar recuperar o fôlego, a avaliar a situação. Ainda estou vivo, pensou. Saiu a rastejar de baixo da tela e olhou em redor, procurando no cavernoso espaço um lugar onde escon- der-se.
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O conservador sentiu uma vaga de adrenalina percorrer-lhe as veias. Como é possível que ele o saiba
Robert Langdon acordou lentamente. Algures na escuridão, to- cava a campainha de um telefone – um som fraco, inusitado. Pro- curou às apalpadelas o candeeiro da mesa-de-cabeceira e acendeu- o. Examinando de olhos piscos o ambiente que o rodeava, viu um luxuoso quarto estilo renascença, com mobiliário Luís XVI, afres- cos pintados à mão nas paredes e uma colossal cama de mogno de quatro colunas.
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terno de tweed" – e como nessa noite julgara que seria finalmente seguro voltar a usar o seu Harris de tweed e a sua Burberry de gola alta, decidiu passar à ação.
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pletamente diferente, e no entanto, algo no cenário tinha um toque desconcertantemente familiar. O polícia consultou o relógio.
A quilômetro e meio dali, Silas, o corpulento albino, atravessou a coxear o portão de uma luxuosa mansão de arenito castanho- avermelhado situada na Rua La Bruyère. O cilício que usava em torno da coxa esquerda cortava-lhe a carne, mas apesar disso a al- ma dele cantava de satisfação por servir o Senhor. Abençoada seja a dor. Os olhos avermelhados inspecionaram o vestíbulo quando en- trou na residência. Deserta. Subiu silenciosamente as escadas, para não acordar nenhum dos outros numerários. A porta do quarto es- tava aberta: as fechaduras eram proibidas naquela casa. Entrou, fe- chando-a atrás de si. O quarto era espartano: soalho de madeira, uma cômoda de pi- nho, num canto uma lona estendida que lhe servia de cama. Estava ali de visita, naquela semana, mas havia já muitos anos que, pela graça de Deus, dispunha de um santuário semelhante em Nova Ior- que. O Senhor proporcionou-me abrigo e um objetivo na vida. Naquela noite, Silas sentia que começara, por fim, a pagar a sua dívida. Dirigindo-se rapidamente à cômoda, pegou no celular que deixara escondido na última gaveta e fez uma chamada.
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Uma hora, disse para si mesmo, grato por o Professor lhe ter dado tempo para cumprir a necessária penitência antes de entrar na casa de Deus. Tenho de purgar a minha alma dos pecados de hoje. Os pecados que cometera naquele dia tinham sido santos no seu objetivo. Havia séculos que o direito sagrado sancionava a guerra contra os inimigos de Deus. O perdão estava garantido. Mesmo assim, Silas bem o sabia, a absolvição exigia sacrifício. Depois de fechar as portadas da janela, despiu-se completamente e ajoelhou no centro do quarto. Baixando os olhos, examinou o cruel cilício apertado à volta da coxa. Todos os verdadeiros seguidores do Caminho usavam aquele artefato – uma correia de couro eriçada de farpas metálicas que lhe trespassavam a pele, numa constante recordação dos sofrimentos de Cristo. Além disso, a dor que cau- sava ajudava também a dominar os desejos da carne. Apesar de ter já usado o seu cilício mais do que as duas horas exigidas, Silas sabia que aquele não era um dia como os outros. Pegou na ponta da correia e apertou a fivela mais um furo, estre- meceu quando as farpas se lhe cravaram ainda mais profundamente na carne. Deixando escapar lentamente o ar contido nos pulmões, saboreou o ritual purificador do seu próprio sofrimento. Abençoada seja a dor, murmurou, repetindo a manta sagrada do padre Josemaría Escrivá – o Professor dos Professores. Embora Escrivã tivesse morrido em 1975, a sua sabedoria perdurava, as su- as palavras continuavam a ser murmuradas por milhares de fiéis em todo o mundo enquanto ajoelhavam no chão e cumpriam a sa- grada pratica conhecida como "mortificação corporal". Silas voltou a sua atenção para a corda cheia de nós cuidadosa- mente enrolada no chão a seu lado. A Disciplina. Os nós estavam cobertos de sangue seco. Ansiando os efeitos depuradores da sua própria agonia, murmurou uma rápida oração. Então, pegando nu- ma ponta da corda, fechou os olhos e fê-la rodopiar com força por cima do ombro, sentindo os nós baterem-lhe nas costas. Continuou a flagelar-se, golpeando a pele, uma e outra vez. Castigo corpus meum. Finalmente, sentiu o sangue começar a correr.