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O Ciclo Reprodutivo Humano: Uma Abordagem Detalhada da Espermatogênese e Ovogênese, Resumos de Embriologia

Uma análise abrangente do ciclo reprodutivo humano, explorando em detalhes os processos de espermatogênese e ovogênese. Aborda os hormônios envolvidos, as etapas de desenvolvimento das células sexuais, as funções dos órgãos reprodutivos e as alterações hormonais cíclicas que caracterizam o ciclo menstrual. O texto é rico em informações e ilustrações, tornando-o um recurso valioso para estudantes de biologia e áreas afins.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 14/01/2025

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Concepção
PROBLEMA 1 – APESAR DE IRMÃOS, COMO SÃO DIFERENTES!
ISADORA ROSA -T10
1
OBJETIVOS
*DESCREVER A GAMETOGÊNESE MASCULINA E FEMININA E
IDENTIFICAR AS MITOSES E MEIOSES
*DESCREVER O CICLO MENSTRUAL E RELACIONAR SEUS
EFEITOS FISIOLÓGICOS E HORMONAIS
*DESCREVER O DESENVOLVIMENTO FISIOLÓGICO COM OS
HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS
*CONCEITUAR A PUBERDADE (ESTADIAMENTO DE TANNER)
*EXPLICAR A DETERMINAÇÃO E EXPRESSÃO GONADAL NO
FETO
GAMETOGÊNESE
o ESPERMATOGÊNESE
A espermatogênese ocorre nos túbulos
seminíferos dos testículos durante a vida sexual
ativa, sendo estimulada por hormônios
gonadotróficos. Este processo se inicia na
puberdade, aproximadamente aos 13 anos, e dura
cerca de 74 dias, dividindo-se em várias etapas:
1. Proliferação das espermatogônias: as
espermatogônias migram entre as células de
Sertoli (células de suporte) em direção ao
lúmen dos túbulos seminíferos, onde sofrem
mitoses e aumentam em tamanho, tornando-
se espermatócitos primários.
2. Meiose: os espermatócitos primários
dividem-se em espermatócitos secundários,
que, por sua vez, se dividem para formar
espermátides. Durante essa fase, os 46
cromossomos das células são reduzidos a 23
em cada espermátide, garantindo que o feto
futuro receba metade de seu material genético
do pai.
3. Formação de espermatozoides: as
espermátides sofrem transformações,
alongando-se e diferenciando-se em
espermatozoides maduros, compostos pela
cabeça (contendo o núcleo e o acrossomo, que
armazena enzimas para penetrar no óvulo) e
pela cauda (flagelo), que confere mobilidade
aos espermatozoides.
4. Movimento e função: o flagelo permite a
movimentação em um meio líquido com
velocidade de até 4 mm/min, movendo o
espermatozoide pelo trato genital feminino
em direção ao óvulo. A energia para esse
movimento é fornecida pelo ATP sintetizado
nas mitocôndrias da cauda.
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PROBLEMA 1 – APESAR DE IRMÃOS, COMO SÃO DIFERENTES!

**OBJETIVOS *DESCREVER A GAMETOGÊNESE MASCULINA E FEMININA E IDENTIFICAR AS MITOSES E MEIOSES *DESCREVER O CICLO MENSTRUAL E RELACIONAR SEUS EFEITOS FISIOLÓGICOS E HORMONAIS *DESCREVER O DESENVOLVIMENTO FISIOLÓGICO COM OS HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS CONCEITUAR A PUBERDADE (ESTADIAMENTO DE TANNER) EXPLICAR A DETERMINAÇÃO E EXPRESSÃO GONADAL NO FETO

 GAMETOGÊNESE

o ESPERMATOGÊNESE

A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos durante a vida sexual ativa, sendo estimulada por hormônios gonadotróficos. Este processo se inicia na puberdade, aproximadamente aos 13 anos, e dura cerca de 74 dias, dividindo-se em várias etapas:

1. Proliferação das espermatogônias : as espermatogônias migram entre as células de Sertoli (células de suporte) em direção ao lúmen dos túbulos seminíferos , onde sofrem mitoses e aumentam em tamanho , tornando- se **espermatócitos primários.

  1. Meiose** : os espermatócitos primários dividem-se em espermatócitos secundários , que, por sua vez, se dividem para formar espermátides. Durante essa fase, os 46 cromossomos das células são reduzidos a 23 em cada espermátide, garantindo que o feto futuro receba metade de seu material genético do pai. 3. Formação de espermatozoides : as espermátides sofrem transformações, alongando-se e diferenciando-se em espermatozoides maduros , compostos pela cabeça (contendo o núcleo e o acrossomo, que armazena enzimas para penetrar no óvulo) e pela cauda (flagelo), que confere mobilidade aos espermatozoides. 4. Movimento e função : o flagelo permite a movimentação em um meio líquido com velocidade de até 4 mm/min, movendo o espermatozoide pelo trato genital feminino em direção ao óvulo. A energia para esse movimento é fornecida pelo ATP sintetizado nas mitocôndrias da cauda.

PROBLEMA 1 – APESAR DE IRMÃOS, COMO SÃO DIFERENTES!

Cromossomos sexuais: Em cada espermatogônia, um dos 23 pares de cromossomos carrega a informação genética que determina o sexo do possível concepto. Esse par é composto por um cromossomo X, chamado de cromossomo feminino, e por um cromossomo Y, o cromossomo masculino. Durante a divisão meiótica, o cromossomo Y masculino vai para uma espermátide, que então se torna um espermatozoide masculino, e o cromossomo X feminino vai para outra espermátide, que se torna um espermatozoide feminino. O sexo do concepto é determinado por qual desses dois tipos de espermatozoides fertiliza o óvulo. A espermatogênese é estimulada por uma série de hormônios essenciais: Testosterona: Secretada pelas células de Leydig nos testículos, é crucial para o crescimento e divisão das células germinativas, dando início à formação dos espermatozoides. Hormônio luteinizante (LH): Produzido pela adeno-hipófise, estimula as células de Leydig a produzirem testosterona. Hormônio foliculoestimulante (FSH): Também produzido pela adeno-hipófise, age nas células de Sertoli para promover a conversão de espermátides em espermatozoides. Estrogênios: Produzidos pelas células de Sertoli a partir da testosterona quando estimuladas pelo FSH, são importantes para a progressão da espermatogênese. Hormônio de crescimento (GH): Necessário para o controle metabólico dos testículos, ele facilita a divisão das espermatogônias. A deficiência de GH pode levar à infertilidade por reduzir drasticamente a produção de espermatozoides. Nos testículos, os espermatozoides são produzidos em alta quantidade, com até 120 milhões por dia, e armazenados principalmente no epidídimo, onde podem permanecer viáveis por até um mês em estado inativo, mantidos por substâncias inibitórias que impedem a motilidade precoce. Após a ejaculação, o espermatozoide torna-se móvel e apto a fertilizar, passando pelo processo de capacitação, auxiliado por um fluido nutritivo das células de Sertoli e do epitélio epididimário, que contém hormônios, enzimas e nutrientes essenciais. Em meio líquido, os espermatozoides móveis se deslocam a uma velocidade de 1-4 mm/min, sendo mais ativos em pH neutro ou ligeiramente alcalino, como no sêmen, enquanto ambientes ácidos reduzem sua atividade e podem ser letais. A alta temperatura aumenta sua atividade, mas reduz sua vida útil. Em estado reprimido, o espermatozoide pode viver semanas nos ductos testiculares, enquanto no trato genital feminino, sobrevive por apenas 1 a 2 dias após a ejaculação.

PROBLEMA 1 – APESAR DE IRMÃOS, COMO SÃO DIFERENTES!

 O CICLO MENSTRUAL

SISTEMA HORMONAL

O sistema hormonal feminino regula o ciclo sexual mensal por meio de uma interação em três níveis:

  1. Hormônio Liberador de Gonadotrofina (GnRH) : Produzido pelo hipotálamo, o GnRH estimula a adeno-hipófise a liberar hormônios sexuais.
  2. Hormônios da Adeno-hipófise (FSH e LH) : Em resposta ao GnRH, a adeno-hipófise secreta o FSH e o LH, que regulam o crescimento e a ovulação dos folículos ovarianos.
  3. Hormônios Ovarianos (Estrogênio e Progesterona) : Os ovários, em resposta ao FSH e LH, secretam estrogênio e progesterona, responsáveis pela preparação do útero e desenvolvimento do folículo. Durante o ciclo menstrual, as concentrações de FSH, LH, estrogênio e progesterona variam intensamente, enquanto o GnRH é liberado em pulsos constantes.

O CICLO

O ciclo reprodutivo feminino é caracterizado por mudanças hormonais cíclicas e alterações estruturais nos ovários e útero, conhecidas como ciclo sexual feminino ou ciclo menstrual, que dura em média 28 dias. O ciclo tem dois principais objetivos: a liberação de um óvulo por mês, visando um único feto por gestação, e a preparação do endométrio para implantação, caso haja fertilização. Regulação Hormonal: FSH e LH A função dos ovários no ciclo sexual depende dos hormônios FSH (hormônio folículo-estimulante) e LH (hormônio luteinizante), liberados pela hipófise. Esses hormônios iniciam a puberdade ao estimular o crescimento dos folículos ovarianos, culminando na menarca, o primeiro ciclo menstrual. A cada ciclo, variações nos níveis de FSH e LH promovem o desenvolvimento de alguns folículos ovarianos, embora geralmente apenas um amadureça completamente. Fase Folicular O ciclo inicia com a fase folicular, onde o FSH estimula o crescimento dos folículos ovarianos. Cada folículo é composto por células da granulosa que secretam hormônios sexuais e nutrem o óvulo em desenvolvimento. O estrogênio, produzido pelos folículos em crescimento, cria um ciclo de retroalimentação, aumentando ainda mais a sensibilidade das células ao FSH e preparando os receptores para o LH, que será essencial para a ovulação. Ovulação A ovulação ocorre aproximadamente no 14º dia de um ciclo regular, quando um pico de LH causa a liberação do óvulo maduro. Esse processo envolve o rompimento do folículo e liberação do óvulo com células protetoras, conhecidas como coroa radiada.

PROBLEMA 1 – APESAR DE IRMÃOS, COMO SÃO DIFERENTES!

Fase Lútea Após a ovulação, o folículo vazio se transforma em corpo-lúteo, uma estrutura que secreta progesterona e estrogênio. Estes hormônios preparam o útero para uma possível gravidez, inibindo, ao mesmo tempo, a liberação de FSH e LH pela hipófise. Caso não ocorra fertilização, o corpo-lúteo involui após cerca de 12 dias, reduzindo drasticamente os níveis hormonais e provocando o início da menstruação. Esse sistema de regulação hormonal permite um ciclo reprodutivo eficiente e contínuo, onde os hormônios hipofisários e ovarianos se alternam para garantir a liberação de óvulos e a preparação uterina cíclica, essenciais para a fertilidade feminina. FUNÇÕES DOS HORMÔNIOS OVARIANOS Os hormônios sexuais ovarianos principais são os estrogênios e os progestágenos. O estrogênio mais relevante é o estradiol (E2), e o principal progestágeno é a progesterona. Estrogênios estimulam o desenvolvimento de características sexuais secundárias femininas, enquanto progestágenos preparam o útero para a gravidez e as mamas para a lactação. Química e síntese: Os estrogênios incluem estradiol, estrona e estriol, com o estradiol sendo o mais potente. Eles são sintetizados nos ovários, a partir do colesterol, com a aromatase convertendo androgênios em estrogênios durante a fase folicular. A progesterona é sintetizada em maiores quantidades na fase lútea e também é secretada pela placenta durante a gravidez. Transporte e degradação: Estrogênios e progesterona viajam no sangue ligados a proteínas plasmáticas. No fígado, os estrogênios são conjugados e eliminados pela urina ou bile, enquanto a progesterona é rapidamente metabolizada. O fígado também

PROBLEMA 1 – APESAR DE IRMÃOS, COMO SÃO DIFERENTES!

REGULAÇÃO DO CICLO MENSTRUAL

O mecanismo rítmico do ciclo sexual feminino envolve a secreção pulsátil de LHRH (hormônio liberador de hormônio luteinizante) pelo hipotálamo, que estimula a adeno-hipófise a liberar LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo-estimulante). A secreção de LHRH ocorre em pulsos a cada 1 a 2 horas, e é essencial que não seja contínua, pois isso inibe a liberação de LH e FSH. Os hormônios estrogênio e progesterona atuam em feedback negativo, reduzindo a produção de LH e FSH. A inibina, secretada pelo corpo-lúteo, também desempenha um papel inibidor, principalmente na secreção de FSH. Antes da ovulação, um aumento nos níveis de estrogênio resulta em um feedback positivo, provocando um pico de LH 24 a 48 horas antes da ovulação. Isso ocorre devido à liberação de progesterona pelas células da granulosa, que pode estimular ainda mais a secreção de LH. O ciclo pode ser descrito em três fases principais:

  1. Secreção pós-ovulatória: O corpo-lúteo secreta grandes quantidades de progesterona e estrogênio, resultando em feedback negativo sobre a adeno-hipófise, que reduz a produção de FSH e LH.
  2. Fase de crescimento folicular: Com a regressão do corpo-lúteo, a diminuição dos hormônios ovarianos remove o feedback negativo, permitindo o aumento da secreção de FSH e LH, promovendo o crescimento folicular e o aumento da secreção de estrogênio.
  3. Pico pré-ovulatório: Aumento abrupto de LH e FSH, causado por feedback positivo do estrogênio, leva à ovulação e ao desenvolvimento do corpo-lúteo, reiniciando o ciclo hormonal. A PUBERDADE E A MENARCA A puberdade é o período que marca o início da vida sexual adulta, enquanto a menarca refere-se ao primeiro ciclo menstrual. Esse processo é iniciado por um aumento gradual na secreção de hormônios gonadotróficos pela hipófise, começando em torno do oitavo ano de vida e culminando na puberdade e na menstruação entre 10 e 14 anos, com a média aos 12 anos. Durante a infância, tanto a hipófise quanto os ovários são funcionais, mas o hipotálamo não secreta quantidades significativas de LHRH (hormônio liberador de hormônio luteinizante), o que é crucial para o funcionamento do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal. Isso ocorre por razões ainda não completamente compreendidas, mas acredita-se que a ausência de um sinal de maturação de outras áreas do cérebro, possivelmente no sistema límbico, impede a liberação desse hormônio. Quando esse processo de maturação ocorre, a secreção de LHRH aumenta, desencadeando a puberdade.

PROBLEMA 1 – APESAR DE IRMÃOS, COMO SÃO DIFERENTES!

  1. Níveis Crescentes de Estrogênio na Puberdade: Durante a puberdade, os níveis de estrogênio começam a aumentar, sinalizando o desenvolvimento das características sexuais secundárias.
  2. Variação Cíclica durante o Ciclo Sexual Mensal: Os níveis de estrogênio exibem uma variação cíclica ao longo do ciclo menstrual.
  3. Aumento Adicional da Secreção de Estrogênio: Nos primeiros anos da vida reprodutiva, há um aumento adicional na secreção de estrogênio.
  4. Diminuição Progressiva na Secreção de Estrogênio: À medida que a mulher se aproxima do fim da vida reprodutiva, a secreção de estrogênio começa a diminuir.
  5. Após a Menopausa: Após a menopausa, a secreção de estrogênio e progesterona se torna quase inexistente.

 HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS

Os hormônios sexuais masculinos, principalmente a testosterona, desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção das características masculinas e da função reprodutiva. Estes hormônios, conhecidos como androgênios, incluem a testosterona, a di- hidrotestosterona (DHT) e a androstenediona , sendo a testosterona a mais abundante. A testosterona é produzida pelas células de Leydig, localizadas nos testículos, em resposta ao hormônio luteinizante (LH) , que é liberado pela adeno-hipófise, estimulada pelo GnRH do hipotálamo. Esse processo hormonal é regulado por feedback negativo, no qual altos níveis de testosterona inibem a secreção de LH e GnRH para evitar uma produção excessiva. A testosterona é um hormônio esteroide derivado do colesterol. Nas células-alvo, a testosterona pode ser convertida em DHT pela enzima 5α- redutase, sendo a DHT mais potente e atuando em tecidos como a próstata e a pele. Durante o desenvolvimento fetal, a testosterona é responsável pela formação dos órgãos genitais masculinos e pela descida dos testículos. Na puberdade, ela promove o aumento do pênis, testículos e desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, como a distribuição de pelos, aprofundamento da voz, aumento da musculatura e espessamento ósseo. Na idade adulta, a testosterona continua a influenciar o metabolismo basal, a produção de hemácias e a retenção de cálcio nos ossos, além de desempenhar um papel no controle da espermatogênese com o FSH. A testosterona atua principalmente ao se ligar a receptores celulares, promovendo a transcrição de genes responsáveis pela síntese de proteínas específicas, o que resulta em alterações estruturais e funcionais dos tecidos.

PROBLEMA 1 – APESAR DE IRMÃOS, COMO SÃO DIFERENTES!

  • Estágio II : Idade: Aproximadamente entre 8 e 10 anos. Características: Início do desenvolvimento mamário (botão mamário); pelos pubianos finos e escassos.
  • Estágio III : Idade: Aproximadamente entre 10 e 12 anos. Características: Aumento do volume mamário; pelos pubianos mais espessos e encaracolados.
  • Estágio IV : Idade: Aproximadamente entre 11 e 14 anos. Características: Mamas mais desenvolvidas, com aréolas elevadas; pelos pubianos mais escuros e densos, mas ainda não se estendendo até a coxa.
  • Estágio V (Adulto) : Idade: Geralmente após os 15 anos. Características: Desenvolvimento completo das mamas; pelos pubianos em padrão adulto, estendendo-se até a parte interna das coxas. *A identificação dos estágios de Tanner é realizada por meio de exame físico, onde o médico observa e avalia o desenvolvimento dos órgãos genitais, mamas e pelos pubianos. É importante considerar a idade cronológica do paciente, pois a puberdade pode ocorrer em diferentes idades para cada indivíduo.

PROBLEMA 1 – APESAR DE IRMÃOS, COMO SÃO DIFERENTES!

 DETERMINAÇÃO E EXPRESSÃO

GONADAL NO FETO

A determinação gonadal refere-se ao processo pelo qual as células precursoras se diferenciam em gônadas masculinas ou femininas. Este processo é influenciado principalmente por fatores genéticos. Fatores Genéticos: Cromossomos Sexuais : A determinação do sexo começa com a fertilização, onde o zigoto recebe um par de cromossomos sexuais (XX para fêmeas e XY para machos). Gene SRY (Sex-determining Region Y) : Localizado no cromossomo Y, o gene SRY é crucial para a determinação do sexo masculino. Sua expressão ativa a diferenciação das gônadas em testículos. *O produto do gene SRY, a proteína SRY, atua como um fator de transcrição que inicia a cascata de eventos que levam à formação dos testículos. Desenvolvimento das Gônadas: Gônadas Indiferenciadas : No início do desenvolvimento fetal, as gônadas são indiferenciadas e podem se desenvolver em testículos ou ovários. Formação dos Testículos : Se o gene SRY estiver presente e ativo, as células da crista gonadal se diferenciam em células de Sertoli e células de Leydig, levando à formação dos testículos. Formação dos Ovários : Na ausência do gene SRY (cromossomos XX), as gônadas se desenvolvem em ovários, com a ativação de genes como WNT e RSPO1, que promovem a diferenciação das células foliculares. Após a determinação gonadal, a expressão gonadal refere-se à produção de hormônios pelas gônadas em desenvolvimento, que influenciam a formação dos órgãos sexuais internos e externos. Hormônios Produzidos:

  • Testículos : Testosterona : Produzida pelas células de Leydig, é responsável pela masculinização dos órgãos sexuais internos (como a próstata e os ductos deferentes) e externos (pênis e escroto). Hormônio Anti-Mülleriano (AMH) : Secretado pelas células de Sertoli, inibe o desenvolvimento dos ductos de Müller, que se tornariam estruturas femininas (útero e trompas de falópio).
  • Ovários : Os ovários não produzem hormônios significativos durante as primeiras fases do desenvolvimento fetal. No entanto, após a formação dos ovários, eles começarão a produzir estrogênios, especialmente durante a puberdade. ✓ Desenvolvimento dos Órgãos Sexuais Masculinização : A presença de testosterona e AMH leva à formação dos órgãos sexuais masculinos e à regressão dos ductos de Müller. Feminização : Na ausência de testosterona e AMH, os ductos de Müller se desenvolvem em estruturas femininas, enquanto os ductos de Wolff regridem. *O ambiente hormonal durante a gestação é crucial para a correta determinação e expressão gonadal. Exposições a hormônios exógenos ou disruptores endócrinos podem interferir nesse processo, resultando em anomalias no desenvolvimento sexual.