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Este documento discute a relevância do conceito de centro de gravidade (cg) no planejamento militar atual. Apesar de ser considerado o foco do planejamento militar, os estudantes militares e planejadores continuam a enfrentar dificuldades com sua identificação e utilização correta. O documento propõe uma nova abordagem para identificar o cg e discute suas aplicações práticas em operações militares. Além disso, são discutidos os argumentos contra a relevância do cg e as críticas a sua teoria.
O que você vai aprender
Tipologia: Esquemas
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conceito de centro de gravidade (CG) con- tinua sendo relevante nos ambientes ope- racionais (Ambi Op) da atualidade? Todos os profissionais militares deveriam responder a essa pergunta na afirmativa, mas esse não é o caso infe- lizmente. Acadêmicos, planejadores e comandantes militares continuam a debater essa questão trinta anos
após a introdução do conceito na doutrina do Exército dos Estados Unidos da América (EUA)1. Embora a identificação do CG seja considerada o foco do pla- nejamento militar, os estudantes militares ainda têm dificuldades com ele; os planejadores ainda o utilizam incorretamente; e os comandantes continuam a procu- rá-lo em vão2. Na melhor das hipóteses, isso indica que
Comandante da 1ª Brigada, 1ª Divisão Blindada, seu estado-maior e seus comandantes de batalhão escutam um briefing de Inteligência durante o Programa de Treinamento de Líderes no National Training Center, 22 Jan 15. (Foto do Exército dos EUA, Cap Sean Williams)
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o conceito de CG ainda não é uma teoria comprova- da; na pior das hipóteses, ele não apenas é irrelevante, como uma distração prejudicial3. Uma outra maneira de ponderar se o CG é relevan- te ao planejamento militar é perguntar se ele passa no “Teste de Cancian”, ou seja, se ele funciona no mundo real4? A resposta rápida é que sim: o CG é relevante porque tem utilidade. A utilidade é o único critério ne- cessário para a relevância. Neste artigo, entende-se por utilidade a capacidade de contribuir para o processo de planejamento melhorando o entendimento, proporcio- nando foco e aumentando a eficiência. Contestar a relevância de um conceito de 200 anos nos atuais Ambi Op é uma questão pertinente que me- rece ser explorada em detalhe. O fato de existirem crí- ticas indica que a doutrina tem algumas arestas a serem aparadas. São apresentados a seguir dois exemplos que servem de base para a crítica e ilustram a importância de elucidar o conceito de modo que sua utilidade seja compreendida, e não ofuscada. Durante as Operações Desert Shield e Desert Storm , a inexistência de definições comuns e bem formuladas para o CG resultaram em uma fraca unidade de esforço e sincronização. Em vez de se concentrar em apenas um centro de gravidade, o Gen Ex Norman Schwarzkopf selecionou três: centros de liderança e comando e controle; armas de destruição em massa; e as Forças da Guarda Republicana5. O centro de gravidade “liderança e comando e controle” condizia com a preferência da Força Aérea pelo emprego do poder aéreo, e ela o acei- tou de bom grado. As Forças da Guarda Republicana se encaixavam com o entendimento do Exército sobre o CG, constituindo, assim, seu foco. Ambas as Forças Singulares consideravam o CG “armas de destruição em massa” necessário, ainda que fosse uma distração. O resultado foram combates de Forças/domínios separa- dos, que se concentraram, de maneira independente, em diferentes centros de gravidade, produzindo uma fricção desnecessária. Mais recentemente, no Iraque, em 2005, a fal- ta de um processo prático de identificação levou o Gen Ex George Casey a errar na determinação do ver- dadeiro CG. Os planejadores lhe apresentaram dois centros de gravidade: o governo iraquiano e a popula- ção. Um planejador, usando um método doutrinário vigente na época, recomendou o governo iraquiano. Eu propus a população como CG. Empregando um
método “fora da doutrina” para a análise de fins, modos e meios, concluí que era a população que ia determinar o resultado da insurgência; ela consistia no “ator” e no CG. Casey selecionou o governo iraquiano como CG. Meses depois, em 2006, a insurgência atingiu novos níveis de violência. Em 2007, o Gen Ex David Petraeus assumiu o comando e implementou uma estratégia de contrainsurgência centrada na população. Sua estra- tégia fez com que uma quantidade significativa de elementos da população se virasse contra os insurgen- tes, capacitando as forças de segurança do Iraque e da coalizão a reduzirem a insurgência6. A existência de um método prático para a identificação do CG pode fazer uma grande diferença.
Muitos críticos que alegam que o CG é irrelevante o rejeitam por uma de duas razões. Alguns, que eu chamarei de “profissionais”, o rejeitam por ser uma teoria não comprovada, “tão abstrata a ponto de ser irrelevante”7. Outros, que eu chamarei de “filósofos”, o rejeitam por ser antigo demais, baseando seus argu- mentos nas diferenças táticas, tecnológicas e filosófi- cas entre o século XVIII e o século XXI. Esses críticos existem por toda a Força, englo- bando comandantes de todos os escalões, do nível tático ao estratégico. Eles se encontram nos quar- téis-generais e instituições de ensino militares, tendo, portanto, uma enorme influência sobre a apli- cação, ou mau emprego, do conceito. Responder às suas críticas é funda- mental para comunicar a utilidade do conceito, que ainda não é plenamente compreendida. Para persuadir os planejadores militares de que o conceito é relevan- te, é preciso, primeiro
O Cel Dale C. Eikmeier , da reserva remunerada do Exército dos EUA, ex-oficial de defesa antiaérea e estrategis- ta, é instrutor no Command and General Staff College, Fort Leavenworth, Kansas. Concluiu o bacharelado pela San Jose State University, o mestrado pela Webster University e o mestrado em Artes e Ciências Militares pela School of Advance Military Studies. Serviu em funções de comando e estado-maior na Europa, Pacífico, Oriente Médio e território continental dos EUA; e como planejador nas Operações Desert Shield, Desert Storm, Enduring Freedom e Iraqi Freedom.
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ponto de permitir que quase qualquer coisa fosse considerada um CG. Além de se querer uma definição mais restrita, que pudesse ser mais facilmente ligada a um objetivo ou estado final, também se decidiu limitar a interpretação do CG a algo tangível nos níveis operacional e tático18. Caso a JP 5-0 e a JP 2-03.1 aceitem as mudanças doutrinárias propostas e acabem modificando a defi- nição do CG para algo semelhante ao que foi sugerido anteriormente, ela persuadirá os profissionais que, atualmente, veem pouca utilidade no conceito. Com isso, só ficaria faltando convencer os filósofos.
Os filósofos não acreditam na utilidade do conceito, argumentando que ele próprio é prejudicial ao racio- cínio e deveria ser descartado da doutrina. O cerne de seu argumento é que um conceito militar da era pré-industrial é restritivo demais, cognitivamente, em uma era de sistemas conectados em rede em âmbito global. Afirmam que, simplesmente, não é possível transferir um conceito que era relevante na época da cavalaria a cavalo para a era da guerra híbrida. William J. Davis Jr. e Christopher R. Paparone ofe- recem um exemplo para o argumento dos filósofos: Empregamos a teoria neoinstitucional para examinar como a metáfora “Centro de Gravidade” de Carl von Clausewitz (de seu livro Da Guerra ), extraída da física, não só passou a ser uma limitação ao pensamento e ações individuais e coletivas das Forças Armadas dos EUA como organização, mas — devido à obediência servil ao seu emprego como conceito central na abordagem teórica da guerra operacional — também se tornou prejudicial ao contínuo desenvolvimento de conceitos inovadores19. [negrito do autor] Seu argumento é que o conceito de CG limita abordagens baseadas em múltiplas perspectivas, inibe a investigação crítica e obstrui o pensamento criativo necessário no século XXI20. Os que querem a exclusão do conceito alegam que, por simplificar excessivamente a complexa realidade e ter uma natureza determinista, o CG, na verdade, atra- palha o pensamento crítico, o que prejudica o verdadei- ro entendimento21. O ponto principal deste argumento
é que o conceito de CG é simples demais, reducionista demais, linear demais e determinista demais para ajudar na compreensão de um Ambi Op. Isso se deve ao fato de que os sistemas sociais modernos são extrema- mente complexos e mutáveis e se portam de maneiras imprevisíveis com efeitos de segunda e terceira ordem. Assim, nunca podemos entender plenamente ou prever o comportamento nesses sistemas sociais. Portanto, o CG não tem utilidade na era moderna; em sua pior forma, é um elemento prejudicial, que cria um falso sentido de entendimento e certeza. Esses pensadores alegam, ainda, que o CG de Clausewitz representava um sistema simples, em que a captura da capital ou derrota do exército de um adversário terminava o conflito. Para eles, o CG de Clausewitz subestimava ou ignorava os sistemas sociais, econômicos ou políticos que constituem elementos críticos dos atuais e futuros Ambi Op. Sustentam que o CG predispõe os planejadores a adotar noções exces- sivamente simplistas de derrotar uma força e capturar a capital ou principais líderes, ao mesmo tempo que os cega para a complexidade de um Ambi Op. Outro argumento deles é de que as bases conceituais do CG são obsoletas e culturalmente tendenciosas. Sugerem que um conceito da era do Iluminismo, basea- do na física newtoniana, lógica reducionista e determi- nismo é simples demais para contribuir para o entendi- mento de sistemas adaptativos complexos em uma era pós-moderna. Paparone e Davis explicam: Muitas das atuais interpretações da lingua- gem figurativa de Clausewitz na obra Da Guerra são influenciadas pela criação dos teóri- cos (e sua subsequente predisposição) dentro de uma visão de mundo ocidental e modernista , que inclui métodos de seleção de alvos, téc- nica de armas, esclarecimento de ambigui- dades, prioridades da busca de Inteligência e logística ligados a premissas de determinações positivas de uma causalidade linear entre variáveis “operacionalizadas” claramente definidas. Os linguistas cognitivos George Lakoff e Mark Johnson se referem a esse paradigma subjacente como “ filosofia analítica anglo-americana”22. [negrito do autor] Alguns filósofos utilizam populares teorias mo- dernas como a física quântica, complexidade, desloca- mento de objetivos e o mais recente “ismo” das ciências
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sociais para reforçar o discurso de que as bases teóricas do CG — lógica reducionista, determinismo, funcio- nalismo econômico e causalidade linear — são obsole- tas23. Alguns afirmam que essas ideias não podem levar em consideração a complexidade de um Ambi Op — que o pensamento linear e as relações causais utilizadas no planejamento são simplistas demais, além de serem fracas descrições ou indicadores do comportamento em um Ambi Op. Essa simplificação excessiva leva a buscas inúteis por “fórmulas mágicas” que não existem. Como afirma Paparone: Minha reclamação sobre o planejamento (isto é, teoria de gestão de projetos): costuma- mos empregar metáforas que significam um início e um fim, implicando, também, causa e efeito. Temos fases (linhas de fase) e linhas de esforço e de operação — ambas represen- tando, literalmente, o pensamento linear. São remanescentes da ciência newtoniana. Tudo isso representa uma tentativa institucional de eliminar a ambiguidade do caos e simplificar o que é complexo 24. [negrito do autor] À primeira vista, esses argumentos suscitam inte- resse por serem inovadores e modernos. Entretanto, baseiam-se na premissa de que a relevância está relacio- nada, de algum modo, a uma época específica. Devemos desprezar a sabedoria de Tucídides, Sun Tzu, Nicolau Maquiavel, Carl von Clausewitz, Alfred Mahan, e Mikhail Tukhachevsky só porque suas ideias buscaram “eliminar a ambiguidade” do caótico e complexo? É cla- ro que não. O argumento de que a linguagem utilizada vem de uma época passada e não está mais alinhada com os atuais avanços científicos passa ao largo da ver- dadeira questão: o CG é uma ferramenta útil nos Ambi Op atuais? Enquanto algo tiver utilidade, será relevante independentemente de sua linhagem filosófica. As mudanças em táticas, tecnologias e teorias não tornam o conceito de CG irrelevante necessa- riamente, já que ele se concentra na arte do plane- jamento. Os planejadores ainda precisam “eliminar a ambiguidade” do caos e simplificar o complexo. Reformulando uma conhecida citação de Winston Churchill sobre a democracia: “Planejar é a pior forma de realizar algo, com exceção de todas as demais”25. Assim, até que haja um modo melhor, que torne o planejamento obsoleto, ele continua sendo tão valioso e desafiador hoje em dia quanto era há
200 anos. Portanto, é preciso que a atual teoria e prática alcancem, plenamente, a utilidade do concei- to para o planejamento, em vez de descartá-lo pelos motivos errados.
Para muitos críticos, especialmente os filósofos, a busca pelo CG é um empreendimento quixotesco, à procura de algo que, a seu ver, não existe. Concordo que os Ambi Op são extremamente complexos e mu- táveis, e que nunca os entenderemos completamente. Também concordo que os Ambi Op se comportam de maneira imprevisível. Entretanto, a complexidade e a mudança não são razões para se recusar a tentar entender. Enquanto os críticos enxergam a simplifica- ção do complexo como um esforço inútil, eu vejo isso como uma das principais vantagens do conceito. Não é possível chegar a um entendimento perfeito, mas não é esse o objetivo. Um entendimento suficiente- mente bom é aceitável para o planejamento. É impos- sível obter a certeza na previsão dos resultados, mas os planejadores não precisam dela. Algo que seja “mais provável do que improvável” já é adequado. O que os planejadores necessitam são ferramen- tas que os ajudem a dar sentido a um Ambi Op complexo e desenvolver um nível aceitável de enten- dimento. Precisam compreender o suficiente para separar o relevante do irrelevante e o importante do secundário. No contexto do papel desempenha- do pelo conceito de CG no planejamento militar, a utilidade se baseia em quatro critérios: ele melhora o entendimento, dá foco ao planejamento, aumenta a eficiência e não é uma distração. O conceito de CG, junto com seus fatores crí- ticos, é uma ferramenta que promove esse tipo de entendimento. Contribui ao dar sentido a sistemas complexos e chegar a algumas conclusões razoáveis sobre possíveis condutas. Isso nos confere um enten- dimento adequado e um razoável grau de previsibili- dade, que possibilita o planejamento contínuo. Como funciona, então? Se alguém estudar e diagramar os sistemas rele- vantes das forças adversárias ou aliadas utilizando o esquema RAFT (relações, atores, função e tensões) ou o método de “nós e ligações”, mais tradicional, ele tal- vez acabe com um confuso e complexo “diagrama de espaguete”. Sua extrema complexidade pode deixar os
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pequena importância e irrelevantes. Os planejadores concentram, então, seus limitados recursos naqueles atores ou nós que afetem diretamente o objetivo, ao mesmo tempo que evitam desperdiçar esforços. Metodologias adequadas. Os profissionais e filósofos concordam que o conceito de CG é um fator de distração, embora por diferentes razões, conforme descrito anteriormente. A doutrina obteve avanços na redução do aspecto de distração do CG. O primeiro passo foi a introdução da ideia dos fatores de capaci- dades críticas, requisitos críticos e vulnerabilidades críticas por Joe Strange, Ph.D., em 199626. Seu modelo de fatores críticos proporcionou um modo de analisar um CG e aplicar essa análise ao planejamento. Entretanto, não melhorou as metodologias de identificação do CG. A introdução do “Método de Fins, Modos e Meios” ou “Método Eikmeier”, em 2007, sanou essa deficiência. O método é um modo lógico e sistemático de reduzir a adivinhação, subje- tividade e incerteza extrínseca27. Embora não tenha sido incluído na doutrina, esse método encontrou aceitação na comunidade de planejamento, como pode ser constatado nas listas de materiais de leitura dos cursos do Army War College, Navy War College, School of Advanced Warfighting e Expeditionary Warfare School28. Juntas, as ideias de Strange e Eikmeier reduziram, significativamente, mas não eliminaram, o fator de distração do conceito. Falta “limpar” definições imprecisas, baseadas em metáforas, e incluir um método prático de identificação do CG na doutrina. As definições e descrições doutrinárias atualmente
em processo de validação para a JP 5-0, aliadas ao Método Eikmeier de identificação a ser incluído na JP 2-03.1, possibilitarão que o CG deixe de ser um fator de distração. Isso vai satisfazer os filósofos? Não. Eles conti- nuarão a ver o conceito como um pensamento do século XVIII que limita o pensamento inovador. Contudo, eles não são o público-alvo. O público-alvo é formado pelos verdadeiros planejadores, que bus- cam ferramentas práticas que eles possam utilizar. Eles querem ferramentas que os ajudem a entender, concentrar os esforços e ser eficientes. Se ficarem convencidos de que o conceito de CG atende a seus critérios, podemos declarar vitória.
O conceito de CG continua sendo relevante por ter utilidade para os planejadores. Ele os ajuda a entender Ambi Op cada vez mais complexos ao mostrar relações dentro dos vários sistemas e o que é importante ou não. Essa capacidade de distinguir entre o que é importante e o que é secundário permite que os planejadores concentrem as ações. Um entendimento melhor e esforços concentrados ajudam a aumentar a eficiência. Embora as defini- ções imprecisas e baseadas em metáforas, aliadas à inexistência de uma metodologia clara de identifica- ção, façam do CG um fator de distração, há ações em curso para corrigir essas falhas. Caso sejam corrigi- das, o conceito finalmente alcançará o objetivo da doutrina, de ser o “eixo do esforço de planejamen- to”29. Os eixos são sempre relevantes.
a Myth”, Proceedings 124/9/1, no. 147 (Sept. 1998), acesso em 9 fev. 2016, http://www.usni.org/magazines/procee- dings/1998-09/centers-gravity-are-myth; Christopher R. Pa- parone e William J. Davis Jr., “Exploring Outside the Tropics of Clausewitz: Our Slavish Anchoring to an Archaic Metaphor”, p. 65-80, in Addressing the Fog of COG Perspectives on the Center of Gravity in US Military Doctrine, ed. Celestino Perez Jr. (Fort Leavenworth, KS: Combat Studies Institute Press, December 2012), acesso em 9 fev. 2017, http://usacac.army.mil/cac2/cgsc/ carl/download/csipubs/COG.pdf.
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Survey Summary Report”, U.S. Govt. Printing Office, Washing- ton DC, 1993, p. 40.