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Nutrição Parenteral, Esquemas de Nutrição

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Tipologia: Esquemas

2021

Compartilhado em 19/09/2021

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rafaella-souza-34 🇧🇷

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Aula 03 Gisele
Nutrição Parenteral
Conceito: Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas, estéril e
apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes
desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção de tecidos,
órgãos ou sistemas.
Objetivo: Nutrir adequadamente aqueles indivíduos que não podem receber alimentos por via oral e sondas.
Indicação Principais: - Quando o TGI não funciona, está obstruído ou inacessível principalmente quando associados com
DPC;
- Quando o TGI não pode ser utilizado principalmente quando associados com DPC;
- Quando a duração de nutrição parenteral é prevista por pelo menos sete dias.
Outras Indicações: -Impacto negativo da doença de base na digestão ou absorção de alimentos;
-Fístulas intestinais de alto débito;
-Íleo paralítico;
-Pós-trauma: lesões múltiplas, queimaduras graves;
-Desordens gastrointestinais: vômitos crônicos e incontroláveis, doença intestinal infecciosa;
-Doença inflamatória intestinal: Doença de Crohn e Colite ulcerativa possibilidade de utilização;
-Pancreatite, em alguns casos;
-Condições pediátricas: prematuros, má formação congênita do TGI, diarréia intensa e crônica e
outras;
-Sepse;
-desnutrição com perda de massa corporal >20%.
Contra Indicações: -Pacientes hemodinamicamente instáveis (Hipovolemia, Choque cardiogênico e séptico, edema
agudo de pulmão) pois é contra-indicada qualquer forma de alimentação;
- Graves distúrbios metabólicos e eletrolíticos;
- Anúria sem diálise;
-Pacientes terminais, exceto se indicada para melhora de vida e sofrimento.
OBS: Quando o intestino estiver funcionante deve ser utilizado mesmo que o paciente esteja com nutrição parenteral,
pois assim há a preservação da integridade da mucosa intestinal evitando translocação bacteriana, há a manutenção da
homeostase e competência imunológica, há atenuação da resposta inflamatória, melhora do balanço nitrogenado,
redução de complicações e do tempo de internação hospitalar. Ou seja, se possível devemos administrar dieta enteral
ou até mesmo uma dieta líquida via oral associadas a parenteral para preservar as funções do intestino.
Vias de Acesso
Periférico
- Tolera solução de glicose (5-10%) associada a aminoácidos e eventualmente lipídios administrada a uma veia
periférica de baixo calibre (geralmente braços);
-Tolera baixo volume e osmolaridade devido ao calibre dos vasos utilizados;
-Usado somente para manutenção nutricional por curto prazo ( 7 a 10 dias) pois não permite atingir as necessidades
nutricionais a longo prazo ou seja, só suporta fórmulas de 1000 - 1500kcal/dia e osmolaridade <900mOsm/L, já que
soluções com osmolaridade alta irão agredir o endotélio capilar desses vasos, gerando intercorrências tais como
tromboflebites, sendo indicada, a escolha da via de acesso profundo.
OBS: -Recomenda-se a troca do local de inserção a cada 72 horas;
-Acesso deve ser exclusivo para nutrição, não sendo admitido a infusão concomitante de medicações ou outras
soluções pela mesma via.
Central
-Conhecida como Nutrição Parenteral Total (NPT);
-Solução parenteral é administrada em uma veia de grande calibre geralmente subclávia e jugular interna ou axilar
(Pediatria) e femural (taxa infecciosa superior);
- Indicada para uso superior a 7 a 10 dias pois permite melhor aporte energético e proteico;
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Aula 03 – Gisele

Nutrição Parenteral

Conceito : Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção de tecidos, órgãos ou sistemas.

Objetivo : Nutrir adequadamente aqueles indivíduos que não podem receber alimentos por via oral e sondas.

Indicação Principais : - Quando o TGI não funciona, está obstruído ou inacessível principalmente quando associados com DPC;

  • Quando o TGI não pode ser utilizado principalmente quando associados com DPC;
  • Quando a duração de nutrição parenteral é prevista por pelo menos sete dias.

Outras Indicações : - Impacto negativo da doença de base na digestão ou absorção de alimentos;

  • Fístulas intestinais de alto débito;
  • Íleo paralítico;
  • Pós-trauma: lesões múltiplas, queimaduras graves;
  • Desordens gastrointestinais: vômitos crônicos e incontroláveis, doença intestinal infecciosa;
  • Doença inflamatória intestinal: Doença de Crohn e Colite ulcerativa – possibilidade de utilização;
  • Pancreatite, em alguns casos;
  • Condições pediátricas: prematuros, má formação congênita do TGI, diarréia intensa e crônica e outras;
  • Sepse;
  • desnutrição com perda de massa corporal >20%.

Contra Indicações : -Pacientes hemodinamicamente instáveis (Hipovolemia, Choque cardiogênico e séptico, edema agudo de pulmão) pois é contra-indicada qualquer forma de alimentação;

  • Graves distúrbios metabólicos e eletrolíticos;
  • Anúria sem diálise; -Pacientes terminais, exceto se indicada para melhora de vida e sofrimento.

OBS : Quando o intestino estiver funcionante deve ser utilizado mesmo que o paciente esteja com nutrição parenteral, pois assim há a preservação da integridade da mucosa intestinal evitando translocação bacteriana, há a manutenção da homeostase e competência imunológica, há atenuação da resposta inflamatória, melhora do balanço nitrogenado, redução de complicações e do tempo de internação hospitalar. Ou seja, se possível devemos administrar dieta enteral ou até mesmo uma dieta líquida via oral associadas a parenteral para preservar as funções do intestino.

Vias de Acesso Periférico

  • Tolera solução de glicose (5-10%) associada a aminoácidos e eventualmente lipídios administrada a uma veia periférica de baixo calibre (geralmente braços);
  • Tolera baixo volume e osmolaridade devido ao calibre dos vasos utilizados;
  • Usado somente para manutenção nutricional por curto prazo ( 7 a 10 dias) pois não permite atingir as necessidades nutricionais a longo prazo ou seja, só suporta fórmulas de 1000 - 1500kcal/dia e osmolaridade <900mOsm/L, já que soluções com osmolaridade alta irão agredir o endotélio capilar desses vasos, gerando intercorrências tais como tromboflebites, sendo indicada, a escolha da via de acesso profundo. OBS: -Recomenda-se a troca do local de inserção a cada 72 horas; -Acesso deve ser exclusivo para nutrição, não sendo admitido a infusão concomitante de medicações ou outras soluções pela mesma via.

Central

  • Conhecida como Nutrição Parenteral Total (NPT);
  • Solução parenteral é administrada em uma veia de grande calibre geralmente subclávia e jugular interna ou axilar (Pediatria) e femural (taxa infecciosa superior);
  • Indicada para uso superior a 7 a 10 dias pois permite melhor aporte energético e proteico;
  • Tolerância a fórmulas com alta osmolaridade (>1000mOsm/L); OBS: - Acesso deve ser exclusivo para NP, não sendo admitida a infusão concomitante de medicações ou outras soluções pela mesma via.

Administração Administração contínua

  • Infusão contínua de nutrientes em 12-24h, com fluxo constante;
  • Geralmente iniciada com infusão de 30-40mL/H (aproximadamente 50% das necessidades proteico-calóricas), progredindo de acordo com a tolerância do paciente até alcance das necessidades;
  • Principais parâmetros de tolerância: níveis séricos de glicose e quadro clínico.

Administração cíclica

  • Infusão em períodos de 12-18h, geralmente durante a noite;
  • Método preferencial para pacientes domiciliares pois permite que o paciente realize suas atividades durante o dia;
  • Infusão inicia de forma escalonada com gotejamento lento, aumentando a velocidade a cada 20-30minutos, até o período em que se alcance constante velocidade de infusão;
  • É fundamental o controle glicêmico para evitar hipo ou hiperglicemia.

Tipos de Dieta Parenteral Sistema 2 em 1 (Sistema Glicídico) : É chamada de solução e contém glicose + aminoáciodos; Sistema 3 em 1 (Sistema Lipídico) : É chamada de emulsão pois contém glicose + aminoácidos + lipídeos. OBS: - Pode haver adição de vitaminas, eletrólitos e minerais.

  • As dietas com vitaminas tem cor amarelada.

Tipos de Macronutrientes da Dieta Parenteral Aminoácidos : - Solução com 20 aa, 13 aa ou 15 aa ;

  • Solução pediátrica;
  • Solução para nefropatas;
  • Solução para hepatopata.

Lipídios : - Emulsão TCL;

  • Emulsão TCL/TCM;
  • Emulsão TCL/TCM/TCC;
  • 10%, 20%, 30%;
  • Óleo de oliva;
  • Óleo de peixe;
  • Mix de gordura.

Glicose : - Solução 5%;

  • Solução 10%;
  • Solução 25%;
  • Solução 50%
  • Solução 70%.

Quando Iniciar Nutrição Parenteral

  • Quando a duração prevista for maior ou igual a 7 dias
  • Quando o paciente estiver estável hemodinamicamente.

Como Iniciar Nutrição Parenteral

  • Iniciar com 50mL/h nas primeiras 24hs e elevar gradualmente até oferta de 100-200mL/h;
  • Em pacientes hipercatabólicos deve-se iniciar com 50mL/h e ir progredindo a cada 8h.

Quando Terminar Nutrição Parenteral

  • Quando houver hossibilidade de uso do TGI;
  • Deve-se progredir de parenteral para enteral e depois para oral;
  • Pode-se também progredir de parenteral direto para oral realizando teste de via.