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Nutrição na Diabetes, Esquemas de Nutrição

Esse resumo aborda sobre dos principais pontos para concursos e residência e aborda também as recomendações da BRASPEN.

Tipologia: Esquemas

2025

À venda por 18/06/2025

thiely-siqueira
thiely-siqueira 🇧🇷

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Diabetes Mellitus (DM)
Definição:
Distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na
produção de insulina ou na sua ação (resistência à insulina), ou em ambos os mecanismos, ocasionando
complicações em longo prazo.
Definição da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020. (SBD)
A hiperglicemia persistente está associada a complicações crônicas micro e macrovasculares,
aumento de morbidade, redução da qualidade de vida e elevação da taxa de mortalidade.
Classificação etiológica da DM:
TIPOS DE DM
1
DM TIPO 1A: Deficiência de insulina por destruição autoimune das células β comprovado por
exames laboratoriais.
DM TIPO 1B: Deficiência de insulina por natureza idiopática.
(ausência na produção de insulina).
2
DM TIPO 2: perda progressiva da produção de insulínica combinada com resistência a insulina.
- Defeito na ação da insulina por outras alterações metabólicas. Pâncreas fica sobre
carregado, tem cada vez mais uma demanda maior de produção aumentada de insulina.
- Pode acontecer por hereditariedade.
3
DM GESTACIONAL: Hiperglicemia de graus variados diagnosticado durante a gestação, na
ausência de critérios de DM pvio.
- O aumento da insulina é fisiológico na gestação, mas as vezes gera uma resposta anormal, há
uma grande retirada de glicemia pelo feto, o que faz a glicemia se normalizar, quando não se
normaliza é classificada com DM gestacional. Má resposta pela insulina gerada pelo organismo
materno.
- A insulina na gestação é utilizada para hiperplasia e hipertrofia do tecido do próprio bebê.
4
OUTROS TIPOS DE DM:
Monogênicos (MODY); (DM tipo 2, se manifesta em idades mais jovens).
Diabetes neonatal;
Secundário a endocrinopatias;
Secundário a doenças do pâncreas exócrino;
Secundário a infecções;
Secundário a medicamentos.
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Diabetes Mellitus (DM)

Definição:

Distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente , decorrente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação (resistência à insulina), ou em ambos os mecanismos, ocasionando complicações em longo prazo. Definição da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019 - 2020. (SBD) → A hiperglicemia persistente está associada a complicações crônicas micro e macrovasculares, aumento de morbidade, redução da qualidade de vida e elevação da taxa de mortalidade.

Classificação etiológica da DM:

TIPOS DE DM

1 DM TIPO 1A : Deficiência de insulina por destruição autoimune das células β comprovado por exames laboratoriais. DM TIPO 1B: Deficiência de insulina por natureza idiopática. (ausência na produção de insulina). 2 DM TIPO 2 : perda progressiva da produção de insulínica combinada com resistência a insulina.

  • Defeito na ação da insulina por outras alterações metabólicas. Pâncreas fica sobre carregado, tem cada vez mais uma demanda maior de produção aumentada de insulina.
  • Pode acontecer por hereditariedade. 3 DM GESTACIONAL : Hiperglicemia de graus variados diagnosticado durante a gestação, na ausência de critérios de DM prévio.
  • O aumento da insulina é fisiológico na gestação, mas as vezes gera uma resposta anormal, há uma grande retirada de glicemia pelo feto, o que faz a glicemia se normalizar, quando não se normaliza é classificada com DM gestacional. Má resposta pela insulina gerada pelo organismo materno.
  • A insulina na gestação é utilizada para hiperplasia e hipertrofia do tecido do próprio bebê. 4 OUTROS TIPOS DE DM: → Monogênicos (MODY); (DM tipo 2, se manifesta em idades mais jovens). → Diabetes neonatal; → Secundário a endocrinopatias; → Secundário a doenças do pâncreas exócrino; → Secundário a infecções; → Secundário a medicamentos.

Diagnóstico de normoglicemia, pré-diabetes e DM:

Metas de Glicemia para Indivíduos com Diabetes:

Glicemia pré-prandial (mg/dL): < Glicemia pós-prandial (mg/dL): < HbA1c (%): <7, SBD

Terapia Nutricional:

→ É o tratamento de uma doença ou condição por meio da mudança da ingestão de nutrientes ou de todo um alimento (IOM). → Impacto significativo → redução da hemoglobina glicada (HbA1c) em DM1 e DM2, após 3 a 6 meses de seguimento com profissional especialista, independentemente do tempo de diagnóstico da doença. → Adoção de hábitos → perda de peso em longo prazo / manutenção, menor foco no resultado da perda de peso. → Redução sustentada de 5% do peso corporal inicial. → Perda de peso sustentada de ≥ 7% é a ideal. → Déficit energético de 500 a 750 kcal/dia. → Estudos: adequadas concentrações de carboidratos melhoram a sensibilidade à ação da insulina. → OMS: mínimo de 130 g/d → fonte de substrato energético cerebral → OMS: sacarose não ultrapasse 5% do VET

Objetivos da TN na DM

  • Alcançar e manter estado nutricional adequado;
  • Atingir metas individualizadas de glicemia, pressão arterial e lipídios;
  • Retardar ou prevenir as complicações do diabetes. → A calorimetria indireta (CI) é o método padrão ouro para a avaliação do gasto energético, devendo ser empregada sempre que disponível.

Meta calórica e proteica em pacientes DM com TN:

CONSIDERAÇÕES BRASPEN

  • Deve ser incentivado consumo de carboidratos com alta densidade de nutrientes, ricos em fibras e minimamente processados. Os planos alimentares devem incluir vegetais, frutas, grãos integrais e produtos lácteos.
  • Indivíduos com DM em esquema flexível de insulina devem utilizar a contagem de carboidratos.
  • Para os demais pacientes, um padrão consistente e adequado de ingestão de carboidratos pode melhorar o controle glicêmico.
  • Indivíduos com DM ou risco de desenvolver DM devem ser aconselhados a substituir bebidas açucaradas, incluindo sucos de frutas naturais, por água, para melhorar o controle glicêmico, para manter o controle de peso e reduzir o risco de doenças cardiovasculares e gordura no fígado.
  • Um padrão alimentar baseado na dieta do Mediterrâneo, rico em gordura monoinsaturada e poli-insaturada, pode ser considerado para melhorar o metabolismo da glicose e diminuir o risco de doenças cardiovasculares.
  • É recomendada a ingestão de alimentos ricos em ácidos graxos ω-3 para prevenir ou tratar doenças cardiovasculares.
  • Está indicada a utilização de suplemento nutricional oral (SNO) para pacientes portadores de DM com: baixo peso, risco nutricional ou consumo insuficiente, mesmo com aconselhamento dietético.
  • Deve-se dar atenção à população de idosos com DM. Os SNO podem ser indicados com o intuito de aumentar o aporte calórico, proteico e de micronutrientes. Recomenda-se o consumo de SNO especializados para o controle glicêmico, pelo menos, 2 a 3 vezes ao dia, longe das refeições, para melhorar o estado nutricional e o controle glicêmico.
  • A TNE deve ser implementada precocemente (24- 48 horas da admissão hospitalar) em pacientes com trato gastrointestinal funcionante e alimentação por via oral contraindicada ou insuficiente por 3 a 7 dias (considera-se suficiente em torno de 70% das necessidades nutricionais, mesmo com a utilização de suplemento oral).
  • Avaliar a instituição de TNE mais precocemente nos pacientes em risco nutricional (Nutritional Risk Screening 2002 - NRS ≥ 3) ou desnutrição grave.
  • A administração da NE em posição pós-pilórica deve ser recomendada apenas em pacientes com alto risco para aspiração e naqueles com intolerância à administração da dieta em posição gástrica. Em pacientes com gastroparesia diabética (GPD) refratária a agentes procinéticos e estratégias nutricionais, deve ser implementada a administração da NE pós- pilórica.
  • Evidências apontam para uma associação positiva entre o uso de fórmulas especializadas para DM e melhor controle glicêmico, bem como menor necessidade diária de insulina.