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Núcleos intrarradiculares - NMF e PFV, Resumos de Odontologia

Esse resumo define o que são os retentores intrarradiculares, destaca os mais utilizados no mercado, bem como as técnicas utilizadas para suas confecções.

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 02/05/2021

Pamelalolis
Pamelalolis 🇧🇷

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Núcleos intrarradiculares
Indicado para dentes com coroas parciais ou totalmente destruídas que irão receber prótese
Após o preparo da cavidade do dente afetado, deve-se relacionar a quantidade de remanescente dental
com o método restaurador proposto.
Após esse preparo inicial, e de acordo com a quantidade de estrutura coronal remanescente, torna -se
mais fácil decidir pela realização ou não do tratamento endodôntico.
Existindo aproximadamente a metade da estrutura coronal, de preferência envolvendo todo o terço
cervical do dente (região de retenção friccional e auxiliadora na neutralização das forças incididas sobre
o dente), o restante da coroa pode ser restaurado com material de preenchimento, usando meios
adicionais de retenção fornecidos por pinos rosqueáveis em dentina.
A estrutura dentaria remanescente e o material de preenchimento (mais usados, resinas compostas)
atuam um aumentando a força de resistência do outro.
Quando o remanescente dentário não for suficiente para suportar forças mastigatórias, podendo ocorrer
fraturas do material de preenchimento, opta-se pela realização de tratamento endodôntico.
Quando dentes com tratamento endodôntico, com perda parcial ou total de estrutura dentária, estão indicados
como pilares de prótese parcial fixa (PPF), CD fica em duvida quanto ao melhor tipo de pino intrarradicular para
essa finalidade, se fundido ou pré -fabricado, metálico ou de fibra de vidro.
A raiz/cimento/pino devem ser uma estrutura semelhante à de um monobloco ou uma única unidade.
Cimento deve ter a capacidade de aderir ao pino e à dentina. Assim, a interface dentina/cimento/pino
poderá resistir ao estresse provocado pela ação das forças mastigatórias e permanecer estável ao
longo do tempo para manter o pino em posição.
1-Nucleos Fundidos: Quando há grande destruição coronal, em que o remanescente não é suficiente para
prover resistência estrutural ao material de preenchimento, indica -se o uso de núcleos metálicos fundidos.
-Preparo do remanescente coronal
O preparo segue as características do tipo de prótese indicado;
Preservar o máximo de estrutura dentária, para manter a resistência do dente e
aumentar a retenção da prótese.
As paredes da coroa preparada devem apresentar uma base de sustentação para o
núcleo com espessura mínima de 1 mm. Essa base dirige as forças para a raiz do
dente.
Quando não existe estrutura coronal suficiente, preparar uma pequena caixa no
interior da raiz com aproximadamente 2 mm de profundidade para criar uma base
de sustentação para o núcleo e assim direcionar as forças predominantemente no
sentido vertical. Pois, no sentido obliquo pode causar fratura a raiz.
-Preparo dos condutos e remoção do material obturador
4 fatores influenciam: comprimento, diâmetro, inclinação das paredes e característica superficial.
1-Comprimento:
O comprimento ideal do núcleo equivale a dois terços do remanescente dentário ou à metade do
suporte ósseo que envolve a raiz.
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Núcleos intrarradiculares  Indicado para dentes com coroas parciais ou totalmente destruídas que irão receber prótese  Após o preparo da cavidade do dente afetado, deve-se relacionar a quantidade de remanescente dental com o método restaurador proposto.  Após esse preparo inicial, e de acordo com a quantidade de estrutura coronal remanescente, torna -se mais fácil decidir pela realização ou não do tratamento endodôntico.  Existindo aproximadamente a metade da estrutura coronal, de preferência envolvendo todo o terço cervical do dente (região de retenção friccional e auxiliadora na neutralização das forças incididas sobre o dente), o restante da coroa pode ser restaurado com material de preenchimento, usando meios adicionais de retenção fornecidos por pinos rosqueáveis em dentina.  A estrutura dentaria remanescente e o material de preenchimento (mais usados, resinas compostas) atuam um aumentando a força de resistência do outro.  Quando o remanescente dentário não for suficiente para suportar forças mastigatórias, podendo ocorrer fraturas do material de preenchimento, opta-se pela realização de tratamento endodôntico. Quando dentes com tratamento endodôntico, com perda parcial ou total de estrutura dentária, estão indicados como pilares de prótese parcial fixa (PPF), CD fica em duvida quanto ao melhor tipo de pino intrarradicular para essa finalidade, se fundido ou pré -fabricado, metálico ou de fibra de vidro.  A raiz/cimento/pino devem ser uma estrutura semelhante à de um monobloco ou uma única unidade.  Cimento deve ter a capacidade de aderir ao pino e à dentina. Assim, a interface dentina/cimento/pino poderá resistir ao estresse provocado pela ação das forças mastigatórias e permanecer estável ao longo do tempo para manter o pino em posição. 1-Nucleos Fundidos: Quando há grande destruição coronal, em que o remanescente não é suficiente para prover resistência estrutural ao material de preenchimento, indica -se o uso de núcleos metálicos fundidos. -Preparo do remanescente coronal  O preparo segue as características do tipo de prótese indicado;  Preservar o máximo de estrutura dentária, para manter a resistência do dente e aumentar a retenção da prótese.  As paredes da coroa preparada devem apresentar uma base de sustentação para o núcleo com espessura mínima de 1 mm. Essa base dirige as forças para a raiz do dente.  Quando não existe estrutura coronal suficiente, preparar uma pequena caixa no interior da raiz com aproximadamente 2 mm de profundidade para criar uma base de sustentação para o núcleo e assim direcionar as forças predominantemente no sentido vertical. Pois, no sentido obliquo pode causar fratura a raiz.

- Preparo dos condutos e remoção do material obturador 4 fatores influenciam: comprimento, diâmetro, inclinação das paredes e característica superficial. 1-Comprimento:  O comprimento ideal do núcleo equivale a dois terços do remanescente dentário ou à metade do suporte ósseo que envolve a raiz.

 O comprimento do pino deve ser analisado e determinado por uma radiografia periapical após o preparo da porção coronal, deixando a quantidade mínima de 4 mm de material obturador na região apical do conduto radicular, para garantir uma vedação efetiva nessa região.  Nos casos de tratamento endodôntico parcial nos quais o material obturador não atingiu o nível desejado, devem -se considerar dois aspectos: o tempo de tratamento e a presença de lesão periapical.  Na presença de lesão, indica -se sempre o retratamento do conduto, uma vez que sua deficiência pode estar contribuindo para a evolução da lesão.  Em sua ausência, deve -se considerar o tempo de tratamento. Se tiver sido realizado há pelo menos cinco anos, procede -se à execução do núcleo, mantendo -se o remanescente do material obturador como comentado anteriormente. Se a porção preparada do conduto não for considerada adequada para estabelecer o comprimento do núcleo, indica -se o retratamento do conduto, independentemente do tempo e da ausência de lesão. Obs: Para dentes multirradiculares com condutos paralelos, não é necessário que o preparo dos condutos apresente o mesmo comprimento. Somente o de maior diâmetro é levado à sua extensão máxima, por exemplo, dois terços, e o outro apenas até a metade do comprimento total da coroa e da raiz remanescente. Dentes multirradiculares superiores com raízes divergentes, prepara-se conduto palatino ate dois terços da sua extensão e o conduto vestibular mais volumoso ate metade, o outro canal prepara-se apenas a embocadura. 2-Diâmetro do pino:  É importante para a retenção da restauração e para sua habilidade para resistir aos esforços.  Tem sido sugerido que o diâmetro do pino deve apresentar até um terço do diâmetro total da raiz.  Clinicamente, o diâmetro do pino deve ser determinado pela comparação do diâmetro da broca com o do conduto, por meio de uma radiografia. Obs: terço apical da raiz é mais fino no sentido mesio distal: Para que o metal utilizado apresente resistência satisfatória, é indispensável que tenha pelo menos 1 mm de diâmetro em sua extremidade apical. 3-Inclinação das paredes do conduto:  Busca -se seguir a própria inclinação do conduto, que foi alargada pelo tratamento endodôntico e terá seu desgaste aumentado principalmente na porção apical para a colocação do núcleo intrarradicular, até que se tenha comprimento e diâmetro adequados. 4-Característica superficial do pino:  As superfícies devem ser rugosas e irregulares para retenção do pino. Caso a superfície esteja lisa, indica-se jateamento com oxido de alumínio. -Confecção do núcleo: Duas técnicas:  A direta, na qual o conduto é moldado e a parte coronal esculpida diretamente na boca.  A indireta, que exige moldagem dos condutos e das porções coronais remanescentes com elastômero, obtendo -se um modelo sobre o qual os núcleos são esculpidos no laboratório.

Técnica indireta  os núcleos são feitos em um modelo de trabalho, está indicada quando é necessário confeccionar núcleos em vários dentes, unirradiculares ou multirradiculares. Essa técnica é menos previsível devido distorção dos materiais de moldagem, da resina acrílica e do metal.  O preparo da coroa remanescente e dos condutos segue os mesmos princípios anteriormente descritos.  Visando à obtenção de um molde preciso e fiel, adapta -se em cada conduto um fio ortodôntico ou clipe de papel com comprimento um pouco maior que o do conduto e uma ligeira folga em toda a sua volta.  Fios devem apresentar em sua extremidade voltada para a face oclusal ou incisal um sistema de retenção.  O material de moldagem deve ser proporcionado e manipulado de acordo com a orientação do fabricante;  Para levar aos condutos, utiliza –se uma broca Lentulo de forma manual ou acoplada em contra - ângulo, girando o motor em baixa rotação.  Os fios metálicos são envolvidos também com o material e colocados nos seus respectivos condutos. A seguir, com uma seringa apropriada, faz -se a moldagem da parte coronal, envolvendo totalmente os fios metálicos que estão em posição.  Qualquer elastômero pode ser empregado para a moldagem dos condutos, desde que forneça ao técnico de laboratório um modelo preciso e confiável para a obtenção de núcleos divididos ou múltiplos, reduzindo o tempo clínico necessário para sua confecção. 2- Pino de fibra de vidro:  Pino pré fabricado que possibilita o preparo e a moldagem na mesma sessão por não necessitar de laboratório, consequentemente seu custo é reduzido.  Utiliza-se geralmente quando há maior quantidade de remanescente dental (altura e espessura), canais circulares e poucos expulsivos, raízes com canais divergentes, como retentor para elemento unitário.  O PFV possui modulo de elasticidade semelhante ao da dentina, o que permite a obtenção de uma unidade mecanicamente homogênea que minimiza o estresse na interface dentina/cimento/pino.  Coloração favorável, especialmente para as coroas cerâmicas que apresentam alta translucidez.  Biomecânica favorável, diminuindo de risco de fraturas, especialmente as verticais ou oblíquas em direção aos terços médio e apical da raiz.  Resistente a corrosão.  Cimentação adesiva. Técnica:  Prepara conduto como descrito anteriormente.

 Hibridização do dente (ácido e adesivo -polimeriza)  Limpar pino pré selecionado com álcool, clorexidina ou ácido.  Silanização no pino – 60seg para secar  Preparação do cimento resinoso e inserção com centrix ou lentullo.  Inserção do pino, fotoativação.  Preenchimento da porção coronária com resina, seguida de preparo.  Radiografia pós cimentação. Obs: Quando o conduto apresenta -se muito alargado ou ovalado, especialmente nos terços médio e cervical, as superfícies do pino não se adaptam a suas paredes. Para evitar espessuras exageradas de cimento em algumas áreas e o consequente aumento da contração volumétrica de polimerização, do estresse na interface cimento/dentina e da presença de bolhas com diminuição da resistência do cimento, faz -se o reembasamento do pino com resina composta no conduto. Essa técnica é conhecida como pino anatômico.  Isola paredes do conduto com vaselina.  Com o pino silanizado e com adesivo, faz-se a camada de resina.  Introduz pino, fotopolimeriza.  Remove pino obtendo-se a reprodução da anatomia interna da raiz e fotopolimeriza por mais 40seg.  Procede-se com a cimentação. Referências: Pegoraro, Luiz Fernando. Protese fixa: bases para o planejamento em reabilitação oral , 2013.